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Matrizes do Pensamento em

Psicologia Existencial Humanista


Sumário

oJacob Levy Moreno

• Psicodrama
• Projeto Socionômico
• Teoria dos Papéis Moreniana
• Espontaneidade
Jacob Levy Moreno
❖ Nasceu em Bucareste, Romênia, em 20 maio
1892,
❖ O mais velho de seis irmãos, mudou-se com
a família para outras cidades, fixando-se em
Viena, Áustria, onde estudou Medicina.
❖ Seus estilo de vida quando jovem levou-o a
promover brincadeiras onde a criatividade e
a espontaneidade se tornaram dois dos seus
principais conceitos.
❖ Além de médico, era teatrólogo, atividade
que serviu para o surgimento do
psicodrama.

1889-1974 ❖ Faleceu em Beacon, Nova Iorque – EUA.


Jacob Levy Moreno
❖ O resgate do SER

❖ O acting-out

❖ O sentimento vem para a ação

❖ Novos papéis, ressignificando sua vida e suas


vivências

1889-1974
❖1921 – cria o
Teatro da
espontaneidade

❖Objetivo:
Desenvolver a
capacidade criadora
e a espontaneidade
do ser humano
1924 – cria o Teatro terapêutico

❖ Originado no Teatro Espontâneo que consistia na


interação de Moreno com a plateia para discussão de
uma temática específica.

❖ A iniciativa espontânea no desenvolvimento da peça


estimulava a criatividade e atraia o público, mas
também gerou críticas com acusações de
inautenticidade.

❖ Por causa disso passou a encenar com pequenos grupos


e, a partir de um fato surgido no grupo que foi
solucionado pela medida adotada em cena, Moreno
passou a considerar o teatro como ferramenta
terapêutica.

❖ É uma técnica psicoterápica originada no teatro, na


psicologia e na sociologia.

❖ O núcleo fundamental é a ação dramática,


diferenciando-se das meramente verbais.
❖ 1925 – foi morar nos EUA e cria a
terapia em grupo e a sociometria e o
psicodrama público

❖ 1942 funda o Instituto Moreno e a


Sociedade Americana de Psicologia
em Grupo e Psicodrama

❖ Então cria o Projeto Socionômico


O que é Psicodrama?

“Historicamente o Psicodrama
representa o ponto decisivo na
passagem do tratamento do indivíduo
isolado para o tratamento do indivíduo
em grupos; do tratamento do indivíduo
com métodos verbais para o tratamento
com métodos de ação” (J. L. Moreno).
O Psicodrama

❖ A ação psicoterápica eficiente e profunda se dá pela interação manifestada


de corpos com outros corpo.

❖ Fala, postura corporal, expressão e tom de voz compõem a cena que é o


interface para o trabalho do terapeuta e seu cliente.

❖ Moreno considera como a ciência que explora a verdade, tomando como


interface de investigação e intervenção a ação dramática.

❖ O cliente recebe um espaço para desempenhar o próprio papel e também os


demais atores envolvidos na narrativa para favorecer a emergência da
condição espontânea e permitir o alívio de tensões psíquicas que tornem o
comportamento e a experiência vivencial obsoleta.
O Psicodrama

❖ Podemos entender o Psicodrama como um método de ação profunda,


promotor de transformações significativas que trabalha em dimensões
particulares e grupais associadas às regras, crenças, valores, ideologias que
sustentam modos de operar existenciais e disfuncionais.

❖ Pode ser utilizado em ambientes educacionais, saúde, projetos sociais,


consultórios particulares e em outros cenários.

❖ O fundamento básico é o afeto e pelo ato de co-criação.

❖ Busca promover a espontaneidade pela catarse e insights através de elementos


verbais e não verbais.

❖ É no aqui e agora que as cenas e os enredos acontecem. A experiência


originária não será acessada como ocorreu na história de vida do cliente.
Moreno e o Psicodrama

❖ O terapeuta deve ter uma postura genuína e empática diante do cliente ou do


grupo.
❖ Quadro ilustrativo com principais conceitos relacionados ao psicodrama:

Conceitos-Chave

Empatia Tele Co-inconsciente Espontaneidade

Capacidade de aproximar-se da
experiência vivenciada pelo outro, Capacidade de se perceber de forma Vivências, sentimentos, desejos e até Fenômeno primário e positivo,
admitindo sua realidade como objetiva, o que ocorre nas situações e o fantasias comuns a duas ou mais dissociado de qualquer outro impulso
verdadeira e legítima; tornar-se mais que se passa entre as pessoas pessoas, e que se dão em estado humano, funciona como catalisador para
aberto ao outro e menos autocentrado; inconsciente o ato criador (criatividade)
deixar de lado seus aprioris
Empatia

Empatia – empatia é a captação, pela sensibilidade, dos sentimentos e


emoções de alguém ou de algum objeto.

Tele e Empatia: tele pode significar também percepção interna mútua


entre dois indivíduos. Tele é a empatia ocorrendo em duas direções e,
em condições favoráveis, permite a experiência subjetiva profunda
entre duas pessoas e pode ser observado por um terceiro – é concreta
e real.
Tele

O Fator Tele: capacidade de se perceber, de forma objetiva, o que


ocorre nas situações e o que se passa entre as pessoas

- capacidade de percepção objetiva, percebida também por terceiros,


isto é, ocorre de fato
- assemelha-se a uma percepção e a seu poder de desencadear
respostas
- Influi sobre a comunicação, pois, toda ação pressupõe relação,
factual ou simbólica e pressupõe formas de comunicação
Tele

Tele e transferência: Na percepção e na comunicação pode haver


distorções e equívocos, quando experiências marcantes do passado
influem sobre uma situação nova, como se ela fosse idêntica ou
semelhante à situação vivida anteriormente

Para Moreno a transferência equivale ao embotamento ou a ausência


do fator tele, uma vez que o seu sentido seria o de apego desfavorável
a situações do passado
Tele

A medida do fator Tele: o “perceptual”, verifica a capacidade de cada


elemento de um grupo captar os sentimentos e expectativas dos outros
em relação a ele

Trata-se de uma situação observável, registrada, mas não mensurável,


exceto no que tange às escolhas mútuas, as quais permitem uma
contagem e uma proporção em relação ao grupo, bem como uma
representação gráfica – o sociograma
Tele

Tele e Encontro: ENCONTRO definido como inversão de papéis

O objetivo é aprimorar meios que favorecem as relações télicas;


A medida que as distorções de encontros diminuem e a comunicação flui,
criam-se condições para recuperação da criatividade e da espontaneidade

Pessoas com condições de relações télicas poderão viver relacionamentos


marcantes e transformadores – experiência privilegiada de plena
compreensão mútua

Encontro: experiência essencial da relação télica


Tele

O Encontro: convite formatado numa espécie de convocação e apelo para


a sensibilidade do outro

O convite para a vivência simultânea e “bi- empática” – télica -, para a


espontaneidade

A valorização da espontaneidade e das possibilidades de aprimoramento


perceptivo entre as partes e da mútua disponibilidade de duas pessoas
capazes de se colocarem uma no lugar da outra
Tele

Moreno escreveu um poema denominado “Convite ao encontro”[2] em


1914, que retrata de maneira muito apropriada o conceito de tele:

“Um encontro de dois: olhos no olhos, face a face.


E quando estiveres perto, eu arrancarei seus olhos
e os colocarei no lugar dos meus
e você arrancará meus olhos
E os colocará em lugar dos teus,
Então, eu olharei para você com os teus olhos
e você me olhará com os meus (…)”
(Moreno, 1959, p. 22)
Co-inconsciente

Estados
Co-consciente: são aqueles que os participantes têm experimentado e
produzido conjuntamente.

Co-inconsciente: refere-se a vivências, sentimentos, desejos e


fantasias comuns a duas ou mais pessoas, que se dão de forma
inconsciente
Espontaneidade

❖ É um dos principais conceitos da obra de Moreno.


❖ É fenômeno primário e positivo. Não deriva de nenhum outro impulso.
❖ É uma resposta dada a uma nova situação ou uma nova resposta a
uma situação já vivenciada.
❖ A partir de uma ação mais espontânea, o indivíduo amplia,
gradativamente, a possibilidade de integração a um estado co-
consciente grupal.
❖ Conduz o ser humano a uma existência criadora.
❖ É central no entendimento sobre relações humanas e sobre o ser-no-
mundo. E, quando fluida, libera a dimensão criativa do indivíduo,
tornando-o apto às adaptações e integrações necessárias ao mundo
dinâmico.
Espontaneidade

❖ Dramatização – movimento através do qual ocorre a ressubjetivação ou


a reintegração psicodinâmica.
❖ Pela ação dramática o indivíduo expressa componentes subjetivos que
estavam confinados em seu mundo intrapsíquico.
❖ O impulso espontâneo é mediado pela vontade. É produzido por um ato
de vontade.
❖ A espontaneidade surge no nascimento e se desenvolverá em função
da formação da matriz de identidade e dos papéis performados pelo
sujeito.
Moreno e o Projeto
Socionômico
Moreno e o Projeto Socionômico

❖ O projeto socionômico representa a obra de Moreno mais que o psicodrama.

❖ A socionomia é um sistema teórico-prático cujo objetivo é compreender as leis


do desenvolvimento e das relações sociais, resolvendo questões associadas à
dinâmica, aos vínculos e ao desenvolvimento dos processo sociais entre
indivíduos e grupos.

❖ É a ciência que estuda os grupos, as relações intergrupais e a articulação entre


o individual e o coletivo.

❖ O objetivo era identificar como se dava a relação entre indivíduo e grupo,


encontrando processos de cristalizações e transformações nas interconexões
concretizadas.
A visão moreniana de
homem
A visão moreniana de homem
O Homem como agente espontâneo

❖ Possui recursos inatos => espontaneidade, criatividade e a sensibilidade

❖ São fatores favoráveis ao desenvolvimento


❖ Não vêm acompanhados por tendências destrutivas
❖ Podem ser perturbadas por ambientes ou sistemas sociais repressivos
❖ Existe a possibilidade de recuperação dos fatores vitais pela renovação das
relações afetivas e da ação transformadora do meio
Espontaneidade, o Fator E

• O nascimento e o Fator E: questionamento quanto


aos efeitos da experiência de nascer – não seria
um evento traumático, pelo qual o bebê perderia o
conforto da vida intra-uterina para o desconforto
do excesso de estímulos da vida extra-uterina

• O nascimento é visto como uma atuação ativa na


cena da vida social

• Espontaneidade ou fator E – capacidade, em


maior ou menor grau, de responder
adequadamente às situações do cotidiano
A visão moreniana de homem

Revolução Criadora: proposta de recuperação da espontaneidade e


da criatividade do homem, perdidas ao longo do seu processo de
socialização, estabelecido no ambiente afetivo-emocional e no
sistema social em que estão inseridos a criança e sua família

Esta recuperação se daria através do rompimento com padrões de


comportamento estereotipados e com valores e formas de vida social
que provocam a automatização (alienação) do homem
A visão moreniana de homem

Espontaneidade e Criatividade: elementos necessários para a existência


reconhecimento do homem como agente do seu próprio destino

Privação da espontaneidade: falta do reconhecimento de vontade


própria e de impedimento de iniciativa pessoal: alienação do fator E

Espontaneidade: capacidade de agir de modo adequado diante de


situações novas, com respostas inéditas, renovadoras ou
transformadoras de situações estabelecidas.
A visão moreniana de homem

Criatividade X Conserva Cultural

Conservas culturais : objetos materiais, comportamentos, usos e


costumes, que se mantêm idênticos em uma dada cultura; resultados de
processos de criação cristalizados

O excessivo respeito às produções criativas existentes pode resultar na


perda da espontaneidade

Conservas culturais devem constituir-se em ponto de partida e base de


ação para a manifestação da criatividade;
A visão moreniana de homem

O “Aqui e Agora”: a importância de se pensar as relações humanas


considerando o tempo presente

Compreender as relações entre os indivíduos no momento atual, em


contrapartida às idéias que privilegiam esclarecer o passado

Investigação dos relacionamentos tal como está ocorrendo, como


estão sendo transmitidas e captadas aqui e agora
A visão moreniana de homem

Co-inconsciente e Inversão de Papéis: a ação psicodramática


permitiria a superação de conflitos co-inconscientes

Resistência interpessoal: resistência a reconhecer certos aspectos


próprios que se atribui ao outro e que se apresenta como resistência
frente ao outro – reflexo de espelho (atitude transferencial)

Atitude transferencial avessa ao encontro: vencida essa transferência,


a ação psicodramática, através da técnica de inversão de papéis,
permitiria a superação de conflitos co-inconscientes;
Moreno – Teoria Socionômica

❖ Indivíduo visto através de suas relações interpessoais

❖ Mãe – primeiro ego-auxiliar

❖ Família – conjunto de pessoas que constitui a Matriz de Identidade

❖ Homem - indivíduo social em relação com as pessoas e o mundo, o


que constitui seu eixo fundamental

❖ Socionomia – criada para investigar o homem e seu


comportamento social e grupal
A Teoria dos Papéis Moreniana

❖ Papel social – refere-se à forma de funcionamento do indivíduo diante de uma


situação específica que envolve atores, objetos e artefatos culturais.

❖ Cultura – conjunto de papéis preestabelecidos que, de certo modo interferem no


posicionamento daquele que se comporta. O papel é uma unidade da cultura.

❖ A Teoria dos Papéis Moreniana caracteriza-se por um entendimento sociopsíquico


e cultural do sujeito e da personalidade.

❖ Personalidade é composta por dimensão biológica, espontaneidade, tele e


meio/contexto.

❖ Espontaneidade – espécie de habilidade de adaptação e flexibilidade do ego,


caracterizada por fator sociogenético que cataliza a criatividade.
A Teoria dos Papéis Moreniana

❖ Criatividade – Energia responsável para a mobilização de mudanças


adaptativas que garantem junto com a espontaneidade a sobrevivência num
mundo oscilatório, dinâmico e em constante mudaça.

❖ Afetividade – fio condutor de qualquer ação, individual ou coletiva.

❖ Sociometria – espécie de microssociologia em que é possível compreender


como os padrões afetivos dos grupos sociais se organizam.

❖ As escolhas estão associadas aos sentimentos, rejeições e atrações, afeições


espontâneas, afinidades e diferenças entre indivíduo e grupo. São ferramentas
importantes para compreensão das dinâmicas sociais.

❖ Posições afetivas = posições sociométricas – possibilitam a identificação da tele


que é a unidade de sentimento mais simples em uma interrelação.
Método
Método

Role-playing ou jogo de papéis

– permite ao indivíduo atuar dramaticamente diversos


papéis, desenvolvendo assim um papel espontâneo e
criativo;
Método

Sociatria Terapêutica das relações sociais, cujos métodos são:

❖ PSICOTERAPIA DE GRUPO – tratamento das relações


interpessoais inseridas na dinâmica grupal
❖ PSICODRAMA – tratamento do indivíduo e grupo através da
ação dramática
❖ SOCIODRAMA – tipo de terapia onde o protagonista é o grupo
numa tarefa ou objetivo comum – estudar, trabalhar ou
conviver juntos
O Sujeito é o protagonista
O Drama que nos feriu ressignificado, colocando para fora o que
nos machuca ou até trocando de lugar

Aquecimento: preparação para o drama, os personagens recebem os papéis

Representação: mãe, pai, chefe, símbolos, Deus, aspectos que são


temidos …. Pode o protagonista efetuar outro papel

Compartir: o grupo age terapeuticamente fala o que percebeu, sua


visão, seu sentimento na cena vivida. Como o outro se sentiu como pai,
como chefe.
Método

① Técnica do duplo ou ego-auxiliar (criança ou paciente muito


fragilizado – ego-auxiliar fica ao lado do sujeito que lhe parece que
esse não está conseguindo transmitir)
② Técnica do espelho (“sujeito-público” - o ego-auxiliar repete o que
o paciente falou, como se fosse ele para que este se critique ou
critique a cena)
③ Técnica da inversão de papéis (a pessoa tira os olhos e coloca os
olhos dos outros e empresta seus olhos para que os outros vejam
como ela – expontâneo)
❖ Depois tudo é analisado pela pessoa e por todos (compartir) e
são feitas propostas, pelo paciente e pelo grupo. Todo o grupo se
transforma)
Elementos principais do método psicodramático

1 – O Cenário:
“o espaço do cenário é uma prolongação da vida,
mais além da vida real. A realidade e a imaginação
não se enfrentam, situam numa mesma esfera.”
Elementos principais do método psicodramático

2 – Os Personagens:
2.1 – O Protagonista: representa a si mesmo, no cenário
buscando seu próprio universo. Trata do empenho de si mesmo,
até o esquecimento do papel, indo da ficção ao real. Liberdade
de ação e espontaneidade.
Elementos principais do método psicodramático

2 – Os Personagens:
2.2 – Ego-auxiliares: representam pessoas reais ou simbólicas do meio,
encarna qualquer dos personagens da vida do sujeito. “deve despojar de
sua vida privada e identificar-se com o sujeito o mais completamente
possível ” . Se torna paciente e serve de personagem auxiliar, o que
evidencia e garante o compromisso do ego-auxiliar.
Elementos principais do método psicodramático

2 – Os Personagens:
2.3 – O Diretor: terapeuta, analista e diretor; Situa-se no inconsciente
de cada membro. Deve ser presente e receptivo, vigilante e discreto. É
ele quem inicia, interrompe o jogo de forma delicada para não frustrar
os membros.
Elementos principais do método psicodramático

2 – Os Personagens:

2.4 – O Público: pode servir de ajuda ao paciente ou


transformar-se ele mesmo em paciente, servindo também
de caixa de ressonância da opinião pública. “as reações e
observações do público durante a ação são também
espontâneas como as do paciente.”
CENA 1

O Encontro
CENA 2

A Fúria
TÉCNICAS

1 – Solilóquio: consiste num “monólogo” do paciente, em falar em voz


alta o que pensa e sente, aqui e agora, enquanto representa uma cena
de sua vida cotidiana.

2 – Apresentação Pessoal: o sujeito conta ou revive um episódio de sua


vida real ou imaginária. Ele mesmo desempenhará suas próprias
funções.

3 – Técnica do Doublé: um dos ego-auxiliares representa algum


aspecto ou tendência do sujeito. É necessário que o doublé seja um
terapeuta para mostrar ao sujeito esta parte escondida de si mesmo que
o outro vê. Sempre de forma cuidadosa e cautelosa.
TÉCNICAS

4 – Técnica do Espelho: Faz o sujeito sair de seu universo fechado


para entrar no dos outros. O papel do sujeito é desempenhado por
um personagem auxiliar que mostra como se comporta nas
diferentes situações da vida. Utiliza a mímica ou a palavra.

5 – Inversão de Papéis: Tem origem na dialética de Sócrates. Trata-se


saltar para um outro nível da realidade do outro, para perceber as
coisas como o outro as percebe. Permite sair da dimensão de “si
mesmo”, percebendo sua própria atitude em relação ao outro. “ O
intercâmbio de papeis é a crise do encontro entre o “eu” e o “tu”, é
um “encontrar-se”.
CENA 3

A Despedida
Obrigado!

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