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ESPERA FELIZ-MG.
2022
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FAVENI
FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE
ESPERA FELIZ-MG
2022
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Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também
que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido
copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte
além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do
trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim
realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis,
penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o
crime de plágio ou violação aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do
Contrato de Prestação de Serviços)
RESUMO
O presente trabalho busca debater sobre a forma de promover a inclusão de um discente portador de
Hiperatividade e Défice de Atenção. Almeja-se definir transtorno de Hiperatividade e Déficit de
Atenção e descrever as situações e realidades da sala de aula mediante esta problemática que cada
vez mais está presente no cotidiano das instituições de ensino. Este transtorno afeta cada vez mais
crianças em idade escolar, e diante deste grande índice de casos fica necessário que se entenda a
fundo sua manifestação para que possamos lidar com este tipo de desordem de forma coesa e eficaz.
Assim, ao nos depararmos com o grande conflito que entre pais mestres e alunos fica evidente que a
formação continuada e aperfeiçoamento do professor é o inicio da paz declarada na zona de conflito,
nesse caso o ambiente escolar. Tais crianças foram ao longo do tempo discriminado e expulso do
ambiente escolar de forma literal, uma vez que não se adaptavam as normas da instituição, nesse
trabalho buscaremos unir a afetividade e a atividade física como forma de amenizar e controlar os
problemas causados por este distúrbio que além de causar incomodo e irritabilidade por parte dos
educadores causa sofrimento e traumas ao aluno. A metodologia utilizada para a pesquisa é a
bibliográfica.
simoneamaralvilete@gmail.com
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INTRODUÇÃO
A presente pesquisa bibliográfica baseou-se nas obras SILVA (2003), Lopes (2004)
e BENCZIK (2000), E pretende melhorar o desempenho dos profissionais da
educação pública trabalhem em prol da educação especial e inclusiva. Dessa forma,
no uso da pesquisa bibliográfica concordamos com LE GOFF quando este diz que:
Por sua vez, o segundo capítulo retrata o olhar da atualidade frente aos desafios
para incluir os portadores de TDAH, por ser um estudo de grande aprofundamento e
especificidade, devido a muitas técnicas e recursos necessários na sociedade atual
para enfrentar tal problemática, a fim de não haver comprometimento no processo
de ensino e aprendizagem.
Por fim, o terceiro capítulo aborda a inclusão e o ensino dos alunos portadores de
TDAH, visto que são muitos os obstáculos que o indivíduo precisa enfrentar para se
sentir incluído, uma vez que o referido transtorno no que tange o processo escolar,
devido a uma forma errônea de realizar as tarefas propostas, e coma elaboração de
certos conceitos que comprometam a personalidade, haja vista que é necessário
que os docentes tenham conhecimento deste problema, afim de não serem meros
criadores de barreiras que comprometam o processo de ensino e aprendizagem.
São recursos que tornam fundamentais para os indivíduos na fase infantil, que estão
no período da pré-escola e no ensino fundamental, visto que nestas fases existe
uma grande falta de atenção e impulsividade que podem comprometer muito além
do processo de aprendizagem, bem como os envolvimentos de pessoas e a
autoestima.
No que tange o TDAH, este não é uma doença atual e em toda a sua história já foi
conceituada por mais de 25 qualificações (Fernandes, 2001). Os indivíduos com
problemas de desatenção, hiperatividade e impulsividade são encontrados nos
relatos da Renascença, quando Shakespeare fez a menção do que ele chamou de
“défice de atenção” em uma personagem em Henrique VIII (Moreira, 2009).
Assim, Cordinhã e Boavida (2008) testam que em 1902, George Still ressaltou um
conjunto de crianças que evidenciavam um procedimento hostil e desproporcional, e
uma excessiva velocidade motora e inquietação, bem como dificuldades em dominar
os seus impulsos e obedecer a ordens de autoridades constituídas.
Corroborando, Still mencionou que estas condutas tinham uma origem orgânica e
identificou atributos físicos comuns às crianças hiperativas, segundo ele todos
tinham uma cabeça demasiadamente grande e desproporcional ao seu tamanho,
malformações no palato e vulnerabilidade às infeções. Os mesmos autores referem
ainda que em 1947, Strauss e Lehtinen apresentaram a primeira descrição clínica e
criaram o conceito de “Lesão Cerebral Mínima” que persistiu até à década de 1960.
Estas características físicas não continuariam a ser vista como indicador de
dificuldades TDAH posteriormente sendo descartado o exame físico como fonte de
diagnostico. Mas este incluía as dificuldades de procedimento com avarias obrais no
sistema nervoso central.
Dessa forma, as perdas cerebrais aludidas nunca foram confirmadas, pelo que se
passou a utilizar o conceito “Disfunção Cerebral Mínima”, ou seja, considerava-se
que as construções cerebrais, apesar de estarem estruturalmente preservados,
demonstravam défices de funcionamento.
Contudo, durante os anos 60, Chess fez referência ao excesso de atividade como
um sintoma central da doença, ratificou a importância de construção de instrumentos
objetivos de julgamento, extinguiu aos pais a culpa pelas dificuldades dos filhos e
separou os conceitos de “Síndrome de Hiperatividade” e “Síndrome de Lesão
Cerebral”.
Lopes (2009), citando Lopes (2004) refere que dos anos 70 até aos anos 80, muitas
pesquisas foram concretizadas sobre as propriedades da, pelo que esta se tornou
um dos maiores alvos dos estudos psiquiátricos na infância. Tendo em estima as
inquirições executadas, a APA (Associação Americana de Psiquiatria), proporciona
em 1980 novos discernimentos de diagnóstico (DSM-III) e cria subtipos de
“Perturbação de Défice de Atenção” (PDA): PDA com Hiperatividade; PDA sem
Hiperatividade e PDA residual (subtipo com contornos pouco definidos). Em 1994, o
DSM-IV vem revelar o valor do despiste realizado em espaços estruturados, como a
classe da escola, e aprecia os professores como sendo os observantes
excepcionais.
Nos anos 60, Chess referiu o excesso de atividade como um sintoma central da
doença, evidenciou a importância de construção de instrumentos objetivos de
avaliação, suprimiu aos pais a culpa pelos problemas dos filhos e separou os
conceitos de “Síndrome de Hiperatividade” e “Síndrome de Lesão Cerebral”.
Lopes (2009), citando Lopes (2004) refere que dos anos 70 até aos anos 80, muitas
pesquisas foram realizadas sobre as características da, pelo que esta se tornou um
dos maiores alvos dos estudos psiquiátricos na infância.
Atualmente, existem três grandes perspectivas, a este transtorno e das suas formas
de diagnóstico, sendo elas: a Americana, a Francesa e a da Organização Mundial de
Saúde. Mas é a Associação Americana de Psiquiatria que mais se tem avançado na
investigação do transtorno de hiperatividade e déficit de atenção.
Tais sintomas despontam antes dos sete anos de idade, e ocorrem em mais do que
um ambiente de convívio social, como, por exemplo, a casa e a escola, e consiste
em prejuízos significativos na vida da criança como o convívio social, académico ou
familiar (Alfaiate, 2009).
Esta diferença pode estar associada a fatores culturais, físicos e até à utilização de
critérios de diagnósticos diferenciados. Uma das causas deste índice elevado de
meninos que apresentam tais diagnósticos pode ser associados ao fato de que o
processo de maturação nos rapazes é mais vagaroso, isso os tornará vulneráveis a
comportamentos hiperativos (Garcia, 2001).
Fernandes e António (2004) nos contam que, as moças são mais propicias a
apresentar o défice de atenção. Salgueiro (1983) cita que os rapazes com TDAH,
demonstram agitação motora e as moças sintomas de série depressiva, o que leva a
recorrerem menos às consultas de psiquiatria, dado que a inibição é mais tolerável
do que a inquietude. No que se refere à idade, estima-se que 75% dos casos se
revelem aproximadamente a cinco anos (Vaquerizo-Madrid, 2004, citado por
Ramalho, 2009).
Após a revisão de literatura de diversos autores, entre eles Parker (2011), Selikowitz
(2010), Sosin e Sosin (2006), conclui-se que os professores sentem repetidamente
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dificuldade em identificar a criança hiperativa, mas esta tarefa pode tornar-se mais
simples quando ao observar o aluno o professor perceba que, o aluno não tem o
rendimento esperado para sua idade; o aluno não presta atenção devida a aula, em
comparação aos da sua mesma faixa etária; o aluno não segui instruções e/ou
regras, aparentando não ouvir o que lhe é dito; o aluno demora na realização de
testes, por se distrair facilmente; o aluno perde frequentemente objetos ;o aluno é
impulsivo, sempre faz o que deseja; o aluno tem dificuldades em planeamento,
estratégias de resolução de problemas e método de organização no trabalho ;o
aluno tem dificuldade na realização de tarefas prolongadas; o aluno tem dificuldade
em prever o que vai acontecer ou em antecipar acontecimentos; o aluno parece não
aprender com os erros; o aluno tem baixa tolerância à frustração; o aluno não
consegue ficar sossegado; o aluno responde fora do contexto, interrompe os outros
quando deveria estar calado, fala demais e sem conseguir manter o fio do discurso;
o aluno tem dificuldade em esperar pela sua vez; o aluno muda frequentemente de
uma atividade para outra, não terminando as tarefas; o aluno atribui a culpa aos
outros; o aluno tem dificuldades em adaptar-se às mudanças; o aluno apresenta
dificuldades nas relações familiares.
Assim, a avaliação da criança com TDAH deve ser embasada em várias etapas
sendo elas: avaliação médica clássica, avaliação comportamental e avaliação
cognitiva e académica. O diagnóstico resulta do produto de um conjunto de
informações recolhidas junto da família, escola/trabalho e do próprio indivíduo, de
entrevistas, questionários e de uma observação direta da criança.
CONCLUSÃO
Por vezes nos deparamos com profissionais da educação despreparados para lidar
com essa situação, e não são poucas às vezes que estes referidos profissionais da
saúde acovardam-se no momento de fechar um diagnóstico, bem como assim
promovem um impedimento nessas crianças de receber um atendimento
especializado cujo qual tem o pleno direito, sendo lesadas neste âmbito, com o
impedimento de ter um direito que é garantido por lei.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMEN, DANIEL G., Transforme seu Cérebro, Transforme sua Vida, São Paulo,
Ed. Mercúrio Ltda., 2000.
JANN UZZI, G. A luta pela educação do deficiente mental no Brasil. São Paulo:
Cortez: Autores Associados, 1985.