Você está na página 1de 7

CASO PRÁTICO 1.

1
1. A Deliberação da CML
a) Saber se a CM tem competência?
Artigo 33 n1 alínea ss) da Lei 75/2013: não indica o nome alameda, pode ser- pode ser
feita uma interpretação declarativa (o conceito de alameda é abrangido por rua? Se sim,
interpretação declarativa. Se não, podemos através do espírito da lei fazer uma
interpretação extensiva – professor acha que está sem dúvida incluída). A lei indica que
é necessário um parecer da junta de freguesia. Se não há parecer da freguesia- Quando
falta uma formalidade de forma que falta no procedimento- fala-se num vicio de forma
(ilegalidade formal). Câmara era competente.
Desvalor regra- é a anulabilidade. A partir de um certo momento os atos administrativos
convalidam-se (permite a convalidação do ato jurídico)
Ar. 64º/1 da Lei 169/99 de 18 de setembro: “Fazem parte do domínio público
autárquico de circulação, as ruas e os passeios de uma cidade, tal como o espaço aéreo e
o subsolo correspondente”
b) Saber se há quórum?
Quórum da CML: Lei 75/2013 art. 54º, 57º/2 da Lei 169/99, norma geral do CPA art. 29
que da nulidade no art. 161º/2 h) do CPA.
Faltam de quórum
c) há maioria absoluta?
Norma especial (no cpa é maioria absoluta)
Maioria relativa lei 75/2013 art. 54º- art. 32º do CPA
Maioria relativa foi atingida porque houve mais votos a favor do que contra.

d) Saber se as juntas de freguesia deviam participar na deliberação?


Art. 16º/1 q) lei 75/2013 – 3. Compete à junta de freguesia no âmbito do ordenamento
do território e urbanismo: a) Participar, nos termos a acordar com a câmara municipal,
no processo de elaboração dos planos municipais de ordenamento do território;
Art. 1º da Regulamento Municipal de Lisboa: Na CML, a denominação de novos
arruamentos ou praças ou alteração dos atuais compete à camara municipal ouvidas as
juntas de freguesia da respetiva área.
Art. 33º/1 ss) lei 75/2013- se n tiver parecer há vicio de forma- anulabilidade 163º cpa
e) Saber se o nome podia ser alterado?
Art. 1º regulamento de toponímia de lisboa
Art. 4º /1 b) e 2
2. Impugnação judicial pelo reitor
a) O reitor tem legitimidade para apresentar o caso judicialmente perante o
tribunal? 55º/1 CPTA)
art. 4º l) - atribuições da universidade de lisboa + art. 26º/1 r)- competências do reitor

b) Saber se o Tribunal da Relação de Lisboa tem competência?


CRP 212º/3; ETAF art. 4º/1 b)
c) A Câmara é competente para mudar o nome de Alamedas?
É art. 1º regulamento de toponímia de lisboa Art. 4º /1 b) e 2 e art 31º ss
d) O Tribunal tem poderes para mudar o nome da rua por razões de
Conveniência?
Não é matéria para tribunais, so julgam o respeito ou desrespeito da lei art. 3º/1 CPTA

3. Diretiva do Secretário de Estado


a) Saber se se trata de uma diretiva ou de uma recomendação? º
É vinculativo- diretiva
b) Saber se o SE é competente para aprovar as diretivas?
Diretivas da relação de superintendência
242º CRP e 2º da lei27/96??
Não podia ser aprovada a diretiva.
Diretiva que estabelece um aspeto do mérito.
SE é identidade de soberania do governo para exercer os poderes de tutela- SE
incompetente, o ministro competente para exercer a tutela sobre as autarquias locais é o
Ministro das finanças e o ministro da coesão territorial (art. 18º/4), há um organismo da
admin. Direta desde ministros (inspeção geral de finanças). Noa podia aprovar nenhuma
direta sobre as diretivas locais. Noa houve delegação de poderes. Vamos a lei orgânica
da inspeção geral das finanças ou das finanças para ver se tinha competência.

c) Saber se na relação com a CML c as Autarquias Locais se pode aprovar uma


diretiva com este conteúdo?
Na relação c a CML não pode haber diretiva, relação de tutela e não de superintendência
e não pode haver aspeto de mérito.
4. A nova deliberação da CML
a) Saber se a CML é competente?
33º/1 ss
b) Saber se o quórum foi observado?
Quórum da CML: Lei 75/2013 art. 54º, 57º/2 da Lei 169/99, norma geral do CPA art. 29
que da nulidade no art. 161º/2 h) do CPA.
Faltam de quórum
c) Saber se a maioria foi atingida?
Maioria relativa art. 54º/2 da lei 75/2013 (5 membros a favor)
d) Saber se a diretiva podia ser desrespeitada?
Art 242º da CRP, está se a ir para lá dos poderes de tutela, não é assunto de legalidade,
mas sim de mérito, não há grandes dúvidas que o secretário de estado poderia fazer
aquilo, temos que saber se no entretanto a autarquia tinha que obedecer àquilo. Isto é se
a diretora da FDUL disser ao prof que tem de dar 3 aulas por semana de aulas praticas,
provavelmente contrário ao regulamento … de conhecimentos da faculdade, assumindo
que é ilegal o prof. Tem de obedecer a ordem, ate que o tribunal se pronuncie pela
legalidade da ordem estes atos tem de ser obedecidos. SO n tenho obrigatoriedade de
obedecer a uma ordem de autoridade quando essa corresponder a um crime ou não
respeitar DF e Garantias.
Instintivamente a diretiva tem de ser obedecida?
Incompetência absoluta
Incompetência relativa- regra da anulabilidade do art. 163º ex: A assembleia municipal
aprovar a mudança de nome de rua. O órgão que não é competente exerce funções de
outro órgão da mesma pessoa coletiva pública.
Qual é o desvalor do ato? Nulidade da incompetência absoluta- 161º/2 b) CPA- atos
estranhos
A nulidade não tem um prazo, n chega a produzir efeitos, pode ser requerida por qq
pessoa
A anulabilidade tem prazo, produz efeitos ate que seja anulada e so pode ser requerida
por algumas pessoas.

e) Saber se pode haver uma nova deliberação sobre a mesma matéria?


Revogação por posterioridade? No caso, como o primeiro não produziu efeitos nenhuns,
então a nova deliberação é como se fosse a primeira.
Temos então, uma anulação

5. Decreto Regulamentar do Conselho de Ministros


a) Saber se o Conselho de Ministros era competente para aprovar decretos
regulamentares?
Um decreto regulamentar é um regulamento administrativo
Tem competência pelo art. 199º c) da CRP- promulgação pelo PR. Só promulha atos
aprovados eplo Conselho de Ministros. Por maioria da razão, daqui resulta que foi
aprovado pelo CM…
112.º/6 CRP
b) Saber se a forma de DR era adequada?
Não, pois havia reserva da lei-165º/1 q)
Competências das autarquias- lei 75/2013 art. 33º ss)1
112º CRP
c) Saber se na Relação com as autarquias locais podia ser aprovado um DR com este
conteúdo?
Não, pois, a relação do Governo com as autarquias locais é de tutela inspetiva, tutela
esta de mera legalidade apenas, não pode por isso apreciar o mérito
d) Saber se pode ser atribuído saber sancionatório ao PM nestas matérias?
Art. 2º da Lei 27º

e) Saber se este DR pode ter efeitos retroativos?


Tendo em conta que estamos perante um decreto regulamentar de matéria sancionatória,
nos termos do artigo 141.º/1 CPA, não pode ser atribuída eficácia retroativa

6. A Lei da Assembleia da República


a) Apurar a competência
A AR é competente pelo art. 165º/1 q) (estatuto das autarquias locais).
b) Saber se podia conferir poder deste tipo ao governo (poderes de revogar atos das
AL)?
c) Saber se podia conferir estes poderes ao MAI (ministro da administração interna)?
d) Saber se podia conferir poderes

CASO PRÁTICO 1.2


1. A lei da AR

a) Competência da AR para legislar nesta matéria- 161º c) CRP


b) Competência do Ministro da Administração Interna para a expulsão de
estrangeiros com autorização de residência em Portugal- 33º/2 da CRP e 161º a)
CPA; nulo por usurpação de poder, alem disso a partida a lei não pode dizer qual
é o ministro competente art. 198º/2 CRP. Se houver um ato administrativo desta
matéria o vicio é usurpação de poder. Usurpação do poder é quando um órgão do
estado exerce a função de outro órgão do estado. Na incompetência tudo de passa
dentro da função administrativa.
Incompetência absoluta- um órgão de uma PC publica ou ministério pratica um
ato de outra PC publica
Incompetência relativa- um órgão de uma PC publica pratica uma to de outro
órgão da mm PC publica.

2. O DR

a) Será que esta matéria pode estar sujeita a um DR? 165º/1 b); 165º/1 q)
b) Este regulamento podia transferir as competências à CM?
c) Estes princípios da desconcentração administrativa e subsidiariedade justificam
esta medida?
d) O conteúdo do regulamento é conforme a lei? Está a contrariar a lei.
e) Saber se há violação do princípio de igualdade- discriminação dos estrangeiros
residentes fora de lisboa

3. Ato da CML

a) Saber se há quórum:
Nos termos do artigo 57.º/2, alínea a) da Lei 169/99, a CML é composta por 17
membros, desta forma, para o quórum disposto no artigo 54.º da Lei 75/2013
estar cumprido, seria necessário estarem presentes 9 membros. Neste caso
apenas estão presentes 8, logo a deliberação, nos termos do artigo 161.º/1, alínea
h) é nula, devido a um vício de forma.

b) Maioria: A regra da maioria é a pluralidade de votos, ou seja, mais votos a favor


que contra, o que resulta do artigo 54.º/2 da Lei 75/2013.
Neste caso quanto à maioria está tudo bem, verifica-se que existem mais votos a
favor do que contra.
c) Competência da CML
Como já vimos, o decreto regulamentar que confere a competência à CML é
ilegal, logo só por aqui a CML não seria competente.
Mas, para além disso, esta matéria, nos termos do artigo 33.º/2 só pode ser
determinada por autoridade judicial, logo esta ato seria nulo por estar ferido de
usurpação de poderes, artigo 161.º/1, alínea a).
d) Saber se o princípio da igualdade justifica a competência da CML
e) Saber se a CML pode expulsar Abel
4. Revogação do Ministro da Administração Interna

a) Avaliar a inconstitucionalidade do ato de expulsão- há violação da separação de


poderes?
b) Há recurso tutelar de atos das autarquias locais para o Governo?
c) Poderá MAI revogar o ato da CML? - incompetência absoluta

5. Deliberação da CMPorto

a) Competência da CMP
b) A Lei nº x/2008 é inconstitucional? Viola o art. 33º/2?
c) Saber se a CMP podia recusar a aplicação do DR

6. Ordem da MAI (a CMP a cumprir a lei sob pena de dissolução dos seus órgãos)

a) Saber se o MAI pode dar ordens a CMP


b) Saber se a MAI pode dissolver os órgãos da CMP

7. Recomendação do Provedor de Justiça à AR

a) Saber se a CMP podia apresentar queixa ao provedor de justiça~


b) Saber se o PJ pode dirigir recomendações à assembleia
c) Saber se a recomendação pode ter este conteúdo

8. Recusa da AR a dar execução da recomendação do PJ- reserva constitucional do


Governo

a) Saber se a AR tinha razão nos seus argumentos?


b) Saber se Ar pode recusar a recomendação?
c) Pode ser causa de recusa de cumprimento?

Indireta- instituto publico- estabelecimento publico

Autónoma-

232º/4 crp

Relação de substituição- titular de poderes esta incapacitado e não pode praticar atos
próprios, quem os pratica é o substituto legal.

Principio da vicnulacao administração a normas invalidas

Tem de se aplicar a lei mesmo que achemos que e invalido- casos limites, 271/3- crime ou
interpretacaoe xtensiva de uma liberdade, direito ou garantia
Tutela inspetiva para as autarquias locais- lei 27/96- art. 3º

Entre municípios e freguesias é contrato de delegação de poderes- 116º + 120 LAL 75/2013

Art. 11º e 9º GOVERNO

Você também pode gostar