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EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO ANDRÉ MENDONÇA, RELATOR DA

AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA Nº 3470, EM TRÂMITE NO SUPREMO TRIBUNAL


FEDERAL

SUMÁRIO EXECUTIVO: 1. SÍNTESE FÁTICA 2.


FUNDAMENTOS JURÍDICOS. Probabilidade do Direito. Perigo
de Dano ou Risco ao Resultado Útil do Processo. 3. PEDIDOS.

O ESTADO DE GOIÁS, já qualificado nos autos, presentado, neste ato, pelos


procuradores signatários (ex vi do art. 132, caput, da Constituição Federal e art. 75, II, do Código
de Processo Civil), vem, à presença de Vossa Excelência, com fundamento no art. 300 do
Código de Processo Civil, requerer, em caráter incidental, a concessão de tutela provisória de
urgência de natureza cautelar, com o fito de suspender recente reajuste de tarifas do transporte
interestadual semiurbano de passageiros da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito
Federal e Entorno (RIDE), em atenção aos fatos e fundamentos jurídicos aduzidos a seguir.

I – BREVE SÍNTESE FÁTICA.

A presente demanda, proposta pelo Estado de Goiás, em desfavor da Agência


Nacional de Transportes Terrestres – ANTT e do Distrito Federal, objetiva a declaração de
nulidade de convênio de delegação firmado entre os integrantes do polo passivo.

Como consta da inicial, por intermédio do ajuste impugnado, a ANTT transferiu ao


Distrito Federal a gestão, regulação e fiscalização da prestação dos Serviços de Transporte
Público coletivo rodoviário semiurbano na Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito
Federal e entorno.

Foi pleiteada, in limine, a concessão de tutela de urgência destinada à suspensão da

Procuradoria-Geral do Estado de Goiás


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eficácia do convênio objeto dos autos, como medida tendente a impedir “a realização de
qualquer ato que importe violação da autonomia do Estado de Goiás” – relacionada à gestão
do serviço em comento.

Sem embargo do indeferimento inicial do pleito liminar, a medida ora pleiteada, a


par de ser distinta – e mais restrita – do que o pedido aviado na inicial, decorre da superveniência
de novos elementos que justificam o seu acolhimento, a resultar em juízo diverso daquele
exarado in limine.

A Secretaria de Estado de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal autorizou,


por meio da Portaria nº 176 de 1º de dezembro de 20221, o reajuste de 25,126% (vinte e cinco
inteiros e cento e vinte e seis milésimos por cento) sobre o coeficiente tarifário vigente do serviço
de transporte rodoviário semiurbano interestadual de passageiros. Em decorrência do novo
coeficiente tarifário erigido, ter-se-á considerável aumento incidente sobre o preço único da
tarifa pago pelos usuários do referido serviço, conforme relação de tarifas acostadas à presente
peça. Em caráter exemplificativo, as viagens para o plano piloto de Luziânia (GO) e de
Planaltina (GO) passarão a custar, respectivamente, R$ 9,25 (nove reais e vinte e cinco centavos)
e R$ 9,80 (nove reais e oitenta centavos) – em detrimento dos valores atualmente cobrados para
os mesmos trechos: R$ 7,40 (sete reais e quarenta centavos) e R$ 7,85 (sete reais e oitenta e

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cinco centavos).

Esse drástico reajuste – cujos reflexos não estão adstritos ao DF – não contou com
a participação do Estado de Goiás, tendo em vista a delegação objeto do convênio ora
impugnado – que, como discorrido na inicial (e reiterado nas linhas subsequentes), viola a
autonomia federativa do Estado de Goiás, a necessitar do provimento jurisdicional ora
pleiteado.

Pertinente assinalar, nesse ponto, que o Estado de Goiás vinha envidando esforços
destinados à obtenção de uma solução autocompositiva – o que, culminou, inclusive, na recente
suspensão desta ACO. A despeito disso, a autorização de reajuste foi realizada sem qualquer
consulta ao Governo do Estado de Goiás, a demonstrar, ainda mais, ser imprescindível a
concessão do pleito cautelar.

II – FUNDAMENTOS JURÍDICOS – Inexistência de Preclusão. Probabilidade do Direito e


Perigo de Dano ou Risco ao Resultado Útil do Processo.

Em proêmio, pertinente asseverar, desde já, que o anterior indeferimento da tutela


provisória incialmente pleiteada não obsta a análise do pedido ora aviado. Em suma, a par de a
decisão proferida in limine não ter aptidão para definitividade – e, portanto, para formar coisa
julgada –, a tutela provisória atende à lógica “rebus sic standibus”, i.e., tem sua aquilatação
pautada no cenário fático e jurídico do momento de sua análise, sendo possível, nesse contexto
o novo pronunciamento ora pleiteado2. Não fosse isso, a medida objeto desta peça é distinta
daquela inicialmente vindicada, porquanto se limita à imediata suspensão de apenas um ato

2
Nesse sentido: “[...] as medidas de urgência seguem a lógica rebus sic stantibus, ou seja, são avaliadas conforme o panorama
fático-jurídico no momento do pedido. No caso concreto, embora eu tenha indeferido o pedido de tutela de urgência, no início
da Ação Rescisória, o Mandado de Imissão de Posse não foi cumprido até a presente data. Demais, a autora reside no imóvel
há anos. Assim, tendo em conta sua especial situação de saúde, notadamente em razão da COVID-19, até mesmo por questões
sanitárias é adequada a suspensão do cumprimento do Mandado de Imissão de Posse, até o julgamento no Colegiado, o qual
será realizado com brevidade. Desta feita, prestigia-se o Poder Geral de Cautela do Juiz. Diante do exposto, DEFIRO medida
cautelar para determinar a suspensão do cumprimento de qualquer Mandado de Imissão de Posse contra a autora, referente
ao imóvel em discussão nesta Ação Rescisória, até o julgamento colegiado”. (TJ-DF 07302085620208070000, Relator:
EUSTÁQUIO DE CASTRO, 2a Câmara Cível, Data de Publicação: 07/02/2022)

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praticado em violação à autonomia federativa do Estado de Goiás – ao passo em que o pleito
limitar objetivava a integral suspensão do convênio impugnado.

Dito isso, o caput do art. 300 do Código de Processo Civil exige que, de sorte a se
conceder uma tutela de urgência, os elementos constantes da exordial evidenciem a
probabilidade do direito e o perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo, de modo a
justificar, no plano da cognição sumária, a inversão do ônus da espera processual. Exige-se,
ainda, a reversibilidade da decisão, consoante intelecção “a contrario sensu” extraível do art.
300, §3º, do CPC.

Na espécie, mediante o cotejo dos elementos de prova que instruem a presente peça,
é possível observar, de plano, o atendimento aos pressupostos necessários à concessão da tutela
provisória ora pleiteada.

Passa-se a minuciar cada um desses requisitos.

II.1) Probabilidade do Direito.

Os elementos fáticos que permeiam o presente pedido foram devidamente relatados


no tópico I deste petitório: a decisão pertinente ao reajuste tarifário – já autorizado pela
SEMOB/DF e com vigência prevista para 0h (meia-noite) do dia 05/12/2022 – passou ao largo
da atuação do Estado de Goiás, que sequer foi consultado a respeito do tema, malgrado o serviço
público prestado lhe seja de interesse (repete-se: serviço, esse, que não se limita às lindes do
Distrito Federal).

No que diz respeito aos fundamentos jurídicos, ao passo em que (de sorte a evitar
redundâncias) nos reportamos à petição inicial – que, per se, são suficientes à demonstração da
probabilidade do direito –, sumarizamos os argumentos que militam em benefício da concessão
da tutela de urgência:

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(i) as competências atribuídas pelo convênio impugnado são exclusivas da União
– sendo delegadas por lei à ANTT –, razão pela qual não poderiam ser transferidas ao DF por
meio de simples ajuste interfederativo;

(ii) nesse contexto, o convênio está em desconformidade à ratio fixada na ADI


4338/DF – que declarou a inconstitucionalidade da Lei Distrital 4.112/2008 –, no sentido da
inconstitucionalidade de norma distrital que invade competência federal ao reger serviço público
cujo interesse extravasa os limites do DF;

(iii) o convênio firmado entre a ANTT e o DF também abalroa o arts. 21, IX, 43 e
48, VI, da Constituição Federal e a Lei Complementar nº 94/98, que criou a RIDE/DF. Conforme
se depreende do Decreto nº 7.469/2001, responsável por regulamentar a Lei Complementar nº
94/98, a atuação na RIDE-DF deve ser diligenciada de forma coordenada e harmônica pelos
entes federativos envolvidos (DF, GO e MG), inclusive no que diz respeito aos serviços públicos
comuns – incluindo, portanto, o transporte interestadual –;

(iv) resta violada a autonomia federativa do Estado de Goiás, por deixá-lo alheio à
gestão de serviço público que lhe é de interesse, em violação à ratio fixada na ADI 1842/RJ;

(v) como apontado nos memoriais coligidos ao caderno processual (evento nº 89),
as requeridas, em suas contestações, confessaram o completo esvaziamento das competências
do Estado de Goiás, cingindo-se a controvérsia “à forma distorcida como interpretam os
dispositivos da Constituição e das leis de regência”.

Ao ensejo, pertinente destacar – e reiterar – a violação à autonomia federativa do


ente peticionante: o reajuste foi aviado independente de qualquer participação do Estado de
Goiás – que sequer fora consultado a respeito da alteração. Evidente, nesse flanco, o
desatendimento a diretrizes básicas relativas à gestão compartilhada de serviços públicos de
interesse interfederativo – como na hipótese vertente –, bem fixadas na ADI 1842/RJ.

Ao abono da verdade – e como não poderia deixar de ser –, fato é que o próprio
caso narrado, responsável por subsidiar o presente pedido, é exemplo cabal do esvaziamento da

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atuação do Estado de Goiás em serviço público que lhe é de interesse: caso sua autonomia fosse
respeitada nos termos do convênio objeto desta ACO, não seria possível um considerável
aumento tarifário sem que qualquer possibilidade de atuação lhe fosse dispensada.

Acresça-se a isso que, sem prejuízo do interesse sobre o serviço de transporte


interestadual, o Estado de Goiás ainda tem legitimidade para atuar na tutela dos usuários do
serviço – ante a sua qualificação como relação consumerista –, forte no art. 82, II, do CDC. E,
como se sabe, a configuração de uma relação consumerista atrai diversas regras protetivas em
prol dos consumidores – que se somam a outras normas específicas relacionadas à tutela dos
serviços públicos. É o caso da Lei nº 8.987/1995, que, a par de definir o que se entende por
serviço adequado3, fixa direitos e obrigações dos usuários; do Código de Defesa do Usuário do
Serviço Público (Lei 13.460/2017) – in casu, aplicado de forma subsidiária, ante o serviço
público ser prestado de forma indireta (por particulares)4 – e das normas específicas de
regulação, haja vista que a distribuição de energia elétrica está sujeita à regulação estatal5. Assim
sendo, cabia ao Estado de Goiás, também, aquilatar o reajuste objeto da Portaria nº 176
de 1º de dezembro de 2022 sob a ótica do princípio da modicidade das tarifas. Até nesse
mister sua participação fora elidida.

II.2) Perigo de Dano ou Risco ao Resultado Útil do Processo.

Em relação ao “perigo da demora” (periculum in mora), o Código de Processo Civil

3
“§1o Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade,
generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas”.
4
§ 3º Aplica-se subsidiariamente o disposto nesta Lei aos serviços públicos prestados por particular.
5
Nesse sentido, leciona a doutrina; “[...] em outra vertente, é de ver que a aplicação da Lei nº 13.460/17 não afasta a
necessidade de cumprimento da Lei nº 8.078/1990, conhecida como Código de Defesa do Consumidor, quando caracterizada
relação de consumo (art. 1º, §2º, II), nem de normas regulamentadoras específicas, quando se tratar de serviço ou atividade
sujeitos a regulação ou supervisão (art. 1º, §2º, I). Essa supervisão frequentemente envolve as agências reguladoras e serviços
prestados indiretamente pelo Estado, como o fornecimento de energia elétrica e serviços de telecomunicações (art. 1º, §2º, I)”
(Código de Defesa do Usuário do Serviço Público: apontamentos sobre a lei 13.460/2017 e normas regulamentadoras /Anjuli
Tostes Faria Melho – Recife: FB. Da Silva Livros, 2018)..

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exige que se configure o “perigo de dano” ou o “risco ao resultado útil do processo” (art. 300).
Na espécie, os dois se verificam – e se somam –, a demonstrar a cabal necessidade de concessão
do provimento jurisdicional pleiteado.

Em primeiro lugar, o perigo de dano reside no imediato e drástico aumento do


preço único das tarifas custeadas pelos usuários do serviço público objeto destes autos,
com potencial violação ao princípio da modicidade das tarifas – e, portanto, de um direito
consumerista e de um standard qualitativo exigido das concessionárias do serviço público.

Não sobreleva ressaltar, nesse ponto, que os reflexos desse reajuste incidem sobre
os usuários desse serviço, majoritariamente residentes no Estado de Goiás, o que inclui pessoas
em situação de vulnerabilidade e situadas em regiões periféricas – sob a perspectiva das regiões
mais centrais do DF. É dizer: o ônus do aumento da tarifa recaíra, em regra, sobre parcela da
população dependente do transporte público que, em regra – e mais ainda sob a égide de
conhecida intempérie econômica –, sentirá gravemente tal declínio patrimonial.

Não por outra razão, a tutela provisória aqui pleiteada visa, a um só tempo, garantir
a participação do Estado de Goiás na gestão de um serviço público que lhe é de interesse e zelar
pelos seus standards qualitativos, sobretudo a modicidade das tarifas.

Em segundo lugar, caso a suspensão do reajuste se efetive apenas quando do


deslinde de mérito, ter-se-á a inutilidade da tutela jurisdicional, porquanto “o estrago já estaria
feito” – i.e., os efeitos do ato praticado em detrimento à autonomia do Estado de Goiás já teriam
sido suportados pelos usuários do serviço público, a evidenciar o patente risco ao resultado útil
do processo.

Há, portanto, a configuração da dupla faceta do perigo da demora: o perigo de


dano – consistente no drástico e imediato aumento tarifário – e o risco ao resultado útil do
processo decorrente da impossibilidade de retorno ao “status quo ante”, ante a inviabilidade de
devolução de devolução de eventuais valores pagos em desconformidade com o princípio da
modicidade das tarifas aos usuários.

Em tempo, uma ponderação se mostra evidente: o ônus da espera processual é


consideravelmente maior à parte autora – em relação à parte ré –, impondo a sua inversão.
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É que, caso a medida seja concedida de plano, prejuízo algum haverá às requeridas, haja vista a
limitação do pleito a apenas um ato específico, que, em caso de ulterior improcedência da ação
– o que não se espera –, terá sua vigência reavida6.

Por fim, ressalva-se: não se está, aqui, a contestar o direito das concessionárias
a pleitear – e, se for o caso, de obter – o reajuste tarifário como medida destinada ao
reequilíbrio econômico-financeiro da concessão – o que lhe é de direito. Ao revés: apenas
pleiteia-se a participação do Estado de Goiás nesse mister, ante a sua vinculação à gestão do
serviço.

III – PEDIDOS

Na confluência do exposto, ante o atendimento aos requisitos ínsitos ao art. 300,


caput do CPC, o Estado de Goiás, incidentalmente, requer a concessão de tutela provisória de
urgência de natureza cautelar que determine a imediata suspensão do reajuste de tarifas do
transporte interestadual semiurbano de passageiros da Região Integrada de Desenvolvimento do
Distrito Federal e Entorno (RIDE) autorizado pela Portaria nº 176 de 1º de dezembro de 2022,
de lavra da Secretaria de Estado de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal.

A presente peça segue instruída pela cópia da publicação da Portaria nº 176 de 1º de


dezembro de 2022 no Diário Oficial do Distrito Federal e por tabela que veicula a relação dos
ajustes de tarifas.

Nesses termos, pede deferimento.

Goiânia, data do protocolo digital.

6
A propósito, também com supedâneo nesse argumento, resta devidamente configurada a reversibilidade dos efeitos da decisão
concessiva da tutela de urgência; pressuposto negativo ao deferimento da medida, ex vi do art. 300, § 3º, do CPC.

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Túlio Roberto Ribeiro Leandro Eduardo da Silva
Procurador do Estado Procurador do Estado
OAB/GO nº 64.977 OAB/GO nº 26.974

Juliana Pereira Diniz Prudente

Procuradora-Geral do Estado
OAB/GO nº 18.587

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