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Psicologia do Desporto
(Teórica)
Psicologia do Desporto
CONTEÚDOS
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Objectivos
Compreender o conceito de motivação
Descrever as principais teorias e dominar os seus princípios e conceitos
Aplicar os princípios e conceitos teóricos em contextos reais
Conteúdos
- Dos equívocos sobre a motivação à sua definição
- Da dimensão do estudo da motivação às teorias propostas para a sua compreensão
- Teoria das expectativas auto-eficácia
- Teoria dos objectivos de realização
- Teoria da competência percebida
- Teoria da auto-determinação (avaliação cognitiva)
Bibliografia
Cruz, J. (1996). Motivação para a prática e competição desportiva. In J. Cruz (Ed.) Manual de Psicologia do Desporto (pp. 305-332).
Braga:SHO.
Fonseca, A.M. (Ed.) (2001). A FCDEF-UP e a Psicologia do Desporto: Estudos sobre motivação. Porto: FCDEF, Universidade do Porto.
Roberts, G. (Ed.). (2001). Advances in motivation in sport and exercise. Champaign, IL: Human Kinetics.
e a mentalidade mamba…
https://www.youtube.com/watch?v=cPrc0EOqbFI&t=374s
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Climas Motivação
motivacionais intrínseca
Teorias
(cerca de 32!)
Avaliação Orientações
da motivação motivacionais
Atribuições Expectativas
Conjunto de variáveis que determinam a razão pela qual os indivíduos escolhem uma determinada
actividade, porque se mantêm nessa actividade ao longo do tempo e porque desenvolvem um
determinado nível de empenhamento.
Procura intencional, ou atracção Refere-se à quantidade de esforço Razões que levam certos atletas a
individual para determinadas que uma pessoa coloca numa persistir na prática de uma
actividades determinada situação/tarefa modalidade
(ex: recreação, competição)... enquanto outros a abandonam...
Características quantitativa:
Característica qualitativa: intensidade com que realiza a tarefa
escolha da actividade “Porque é que alguns atletas de
“Porque é que alguns atletas de ginástica se mantêm a praticar
“Porque é que alguns escolhem futebol se esforçam mais ou com e outros acabam por abandonar?”
praticar natação?” maior intensidade que outros?”
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“Está relacionada não com as capacidades que cada um tem mas sim com
os julgamentos que ele faz sobre o que é possível fazer com as
capacidades que possui”
(Bandura, 1986)
Expectativas de resultados
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Experiências vicariantes,
observação de modelos
Avaliação e regulação da
activação emocional e das Pensamentos:
reacções fisiológicas Objectivos, preocupação,
atribuições causais
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https://www.youtube.com/watch?v=p4XjiCjeAdQ
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Tarefa Ego
(mestria ou aprendizagem) (resultado ou performance)
Procura da demonstração de
competência relativamente a si Procura da demonstração da sua
mesmos (quer aumentando os seus competência relativamente aos pares
conhecimentos, quer resolvendo
tarefas com sucesso) Sucesso definido de um modo
normativo ou socialmente
Sucesso definido de um modo comparativo procurando evidenciar a
auto-referenciado, preocupando-se sua capacidade perante os outros
em melhorar as suas execuções ou (vitória, realização melhor do que a
aprender novas execuções dos outros)
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https://www.youtube.com/watch?v=aMt5mGuXDDk
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• Desenvolvimento cognitivo
A diferenciação entre os conceitos de habilidade e esforço e suas relações
com os resultados observados é concluída por volta dos 12/13 anos de idade.
Até essa idade os jovens orientam-se sobretudo para a tarefa pois consideram
que têm sucesso quando são competentes e se esforçaram.
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Clima Clima
motivacional motivacional
promovido percebido
pelo treinador pelos atletas
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Em 1959, Robert White propôs um novo conceito no quadro das teorias da motivação então
existentes… a competência
“…para dar um nome ao conceito escolhi a palavra competência, entendida num senso biológico
alargado e não no limitado sentido do dia a dia. Tal como usada aqui, competência referir-se-á à
capacidade de um organismo interagir eficientemente com o seu envolvimento” (White, 1959,
p.297)
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Contudo…
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Por estes factores… Susan Harter (1978) propôs um novo modelo teórico que:
- salienta o papel desempenhado nas percepções que os indivíduos estruturam acerca de si
mesmos pelos insucessos obtidos;
- clarifica a definição de sucesso e postula que a motivação intrínseca atinge os seus níveis
mais elevados aquando da realização bem sucedida de tarefas de dificuldade moderada, ou
adequada às capacidades dos seus executantes;
- sublinha a necessidade de se considerarem as influências dos outros significativos;
- relembra a importância da história do reforço no desenvolvimento de sistemas de
autoreforço e de internalização de objectivos de realização;
- enfatiza a importância das diferenças individuais e de desenvolvimento ao nível do conceito
da motivação para a competência
- explica não só a motivação para a participação… mas também ajuda a explicar o
abandono…
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Imaginemos quatro atletas que se preparam para disputar uma competição. Imaginemos, ainda
que conversando com cada um deles lhes perguntamos a razão pela qual ali estão, no clube a
praticar râguebi. As respostas poderiam ser as seguintes:
“Venho jogar porque me dá um enorme prazer entrar em campo, colaborar com a minha
equipa... E, depois, também é a sensação de bem-estar que o esforço físico proporciona...”
“Adoro râguebi porque sinto que estou sempre a evoluir. Vou estabelecendo objectivos e
sinto um prazer indescritível cada vez que os atinjo e posso colocar outras metas mais
avançadas. É como se estivesse a caminho da perfeição.”
“Eu cá não sou propriamente um apaixonado pelo râguebi. O que eu gosto muito é de estar
com os meus amigos!
E como eles gostam de vir para o clube eu também venho com eles.”
“Para falar francamente venho porque percebi a certa altura que os meus colegas da escola e os
meus amigos lá de fora começaram a ter mais respeito por mim desde que souberam que jogo
râguebi e que até ganhei já algumas competições. Parece que me convidam mais para as festas.
Sobretudo entre as minhas amigas passei a ter muito mais prestígio”
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MOTIVAÇÃO INTRÍNSECA
“Venho jogar porque me dá um enorme prazer entrar em campo, colaborar com a minha
equipa... E, depois, também é a sensação de bem-estar que o esforço físico proporciona…”
“Adoro râguebi porque sinto que estou sempre a evoluir. Vou estabelecendo objectivos e
sinto um prazer indescritível cada vez que os atinjo e posso colocar outras metas mais
avançadas.
É como se estivesse a caminho da perfeição.”
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MOTIVAÇÃO EXTRÍNSECA
“Eu cá não sou propriamente um apaixonado pelo râguebi. O que eu gosto muito é de estar
com os meus amigos! E como eles gostam de vir para o clube eu também venho com eles.”
“Para falar francamente venho porque percebi a certa altura que os meus colegas da escola e os
meus amigos lá de fora começaram a ter mais respeito por mim desde que souberam que jogo
râguebi e que até ganhei já algumas competições. Parece que me convidam mais para as
festas...”
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AMOTIVAÇÃO
Sentimentos de incompetência
Associada ao abandono
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Tipos Motivação
Amotivação Motivação extrínseca
de motivação intrínseca
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https://www.youtube.com/watch?v=BUr42fXDbTY
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