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08/11/2

1º Ciclo Desporto e Educação Física - 3º ano

Psicologia do Desporto
(Teórica)

Maria João Almeida


António Fonseca
André Barreiros
Rui Sofia

Psicologia do Desporto

CONTEÚDOS

1. História, evolução e estado actual da Psicologia do Desporto

2. O Treinador e o Psicólogo do Desporto

3. Avaliação psicológica em contextos desportivos

4. Motivação para a prática desportiva

5. Abandono da prática desportiva

6. Atribuições causais em contextos desportivos

7. Ativação, arousal, ansiedade e stress no desporto

8. Coesão de grupos desportivos

9. Liderança em contextos desportivos

10. Treino de competências psicológicas

11. Efeitos psicológicos do desporto e da atividade física

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Motivação para a prática desportiva

Objectivos
Compreender o conceito de motivação
Descrever as principais teorias e dominar os seus princípios e conceitos
Aplicar os princípios e conceitos teóricos em contextos reais

Conteúdos
- Dos equívocos sobre a motivação à sua definição
- Da dimensão do estudo da motivação às teorias propostas para a sua compreensão
- Teoria das expectativas auto-eficácia
- Teoria dos objectivos de realização
- Teoria da competência percebida
- Teoria da auto-determinação (avaliação cognitiva)

Bibliografia

Cruz, J. (1996). Motivação para a prática e competição desportiva. In J. Cruz (Ed.) Manual de Psicologia do Desporto (pp. 305-332).
Braga:SHO.

Fonseca, A.M. (Ed.) (2001). A FCDEF-UP e a Psicologia do Desporto: Estudos sobre motivação. Porto: FCDEF, Universidade do Porto.

Roberts, G. (Ed.). (2001). Advances in motivation in sport and exercise. Champaign, IL: Human Kinetics.

Sobre Kobe Bryan…

e a mentalidade mamba…

https://www.youtube.com/watch?v=cPrc0EOqbFI&t=374s

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Motivação para a prática desportiva

Climas Motivação
motivacionais intrínseca
Teorias
(cerca de 32!)

Avaliação Orientações
da motivação motivacionais

Atribuições Expectativas

Motivação para a prática desportiva

Motivação pode ser definida…

Conjunto de variáveis que determinam a razão pela qual os indivíduos escolhem uma determinada
actividade, porque se mantêm nessa actividade ao longo do tempo e porque desenvolvem um
determinado nível de empenhamento.

(Alves, Paula-Brito, & Serpa, 1996, pg. 38)

Direcção Intensidade Persistência

Procura intencional, ou atracção Refere-se à quantidade de esforço Razões que levam certos atletas a
individual para determinadas que uma pessoa coloca numa persistir na prática de uma
actividades determinada situação/tarefa modalidade
(ex: recreação, competição)... enquanto outros a abandonam...
Características quantitativa:
Característica qualitativa: intensidade com que realiza a tarefa
escolha da actividade “Porque é que alguns atletas de
“Porque é que alguns atletas de ginástica se mantêm a praticar
“Porque é que alguns escolhem futebol se esforçam mais ou com e outros acabam por abandonar?”
praticar natação?” maior intensidade que outros?”

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Motivação para a prática desportiva

“Outra característica identificativa da teoria sócio-cognitiva é o papel


que atribui às funções auto-reguladoras. As pessoas não se
comportam apenas para satisfazer as preferências dos outros. Muitos
dos seus comportamentos são motivados e regulados por padrões
internos e reacções auto-avaliadoras das suas próprias acções.”
(Bandura, 1986, p. 20)

Motivação para a prática desportiva

Abordagens sócio-cognitivas mais utilizadas no contexto do


desporto e da actividade física

- Teorias das expectativas de auto-eficácia (Self-eficacy theory)


Bandura, 1977 | Bandura, 1986 | Feltz, 1992 | Morris, 1995

- Teoria dos objectivos de realização (Achievement goal


theory)
Dweck & Elliot, 1983 | Nichols, 1984 | Roberts, 1984 | Dweck, 1986 | Ames,
1987 | Duda, 1992

- Teoria da autodeterminação (Self-determination theory)


Deci, 1975 | Deci & Ryan, 1985 | Vallerand, 1997

- Teoria da competência percebida (Perceived competence


theory)
White, 1959 | Harter, 1978 | Weiss, 1986

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Motivação para a prática desportiva

Teoria das expectativas de auto-eficácia (Self-efficacy theory)

Motivação para a prática desportiva

Teoria das expectativas de auto-eficácia (Self-efficacy theory)

“Julgamentos dos indivíduos acerca das suas capacidades para


organizarem e executarem os planos de acção requeridos para a
obtenção de determinados tipos de rendimento.

“Está relacionada não com as capacidades que cada um tem mas sim com
os julgamentos que ele faz sobre o que é possível fazer com as
capacidades que possui”
(Bandura, 1986)

Confiança subjectiva do indivíduo em ser capaz de atingir


determinados níveis de rendimento
(i.e., auto-confiança)
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Motivação para a prática desportiva

Teoria das expectativas de auto-eficácia (Self-efficacy theory)

Expectativas de resultados

-Crenças dos indivíduos relativamente ao que um determinado


resultado poderá originar

Expectativas de eficácia pessoal

- Crenças dos indivíduos relativas às suas capacidades pessoais


necessárias para organizar e colocar em acção os comportamentos
específicos para alcançar um determinado nível de rendimento ou
resultados

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Motivação para a prática desportiva

Teoria das expectativas de auto-eficácia (Self-efficacy theory)

Experiências pessoais de Comportamentos:


realização e sucesso Escolha, esforço, persistência

Experiências vicariantes,
observação de modelos

Expectativas de Rendimento Desportivo


auto-eficácia
Persuasão verbal

Avaliação e regulação da
activação emocional e das Pensamentos:
reacções fisiológicas Objectivos, preocupação,
atribuições causais

(Bandura, 1977; 1986; Feltz, 1984, 1988)

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Motivação para a prática desportiva

Teoria das expectativas de auto-eficácia (Self-efficacy theory)

As expectativas de auto-eficácia assumem um papel fundamental uma vez que se


constituem como mediadoras das reacções dos indivíduos face aos acontecimentos
que se lhes deparam…

Ao julgarem as suas capacidades em função das exigências das tarefas, os indivíduos


tornam-se capazes de…
• … discernir as suas capacidades relativamente às diferenças entre os
objectivos estabelecidos e os resultados alcançados e,
• … de estruturar as suas expectativas no que diz respeito às suas
possibilidades para alcançar os objectivos

Do ponto de vista da investigação em desporto e actividades física tem valorizado


sobretudo:
• Métodos utilizados para aumentar as expectativas de auto-eficácia
• Relação existente entre as expectativas de auto-eficácia e o rendimento obtido

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Motivação para a prática desportiva

Teoria das expectativas de auto-eficácia (Self-efficacy theory)

https://www.youtube.com/watch?v=p4XjiCjeAdQ

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Motivação para a prática desportiva

Teoria dos objectivos de realização (Achievement goal theory)

Defende que as variações nos comportamentos dos indivíduos podem


resultar não de diferentes níveis de motivação mas serem o reflexo de
diferentes percepções acerca dos objectivos a perseguir…

Tarefa Ego
(mestria ou aprendizagem) (resultado ou performance)

Procura da demonstração de
competência relativamente a si Procura da demonstração da sua
mesmos (quer aumentando os seus competência relativamente aos pares
conhecimentos, quer resolvendo
tarefas com sucesso) Sucesso definido de um modo
normativo ou socialmente
Sucesso definido de um modo comparativo procurando evidenciar a
auto-referenciado, preocupando-se sua capacidade perante os outros
em melhorar as suas execuções ou (vitória, realização melhor do que a
aprender novas execuções dos outros)

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Motivação para a prática desportiva

Teoria dos objectivos de realização (Achievement goal theory)

https://www.youtube.com/watch?v=aMt5mGuXDDk

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Motivação para a prática desportiva

Teoria dos objectivos de realização (Achievement goal theory)

O modo como os indivíduos se orientam para objectivos relacionados com o


ego ou com a tarefa num determinado momento é influenciado por diversos
factores:

• Desenvolvimento cognitivo
A diferenciação entre os conceitos de habilidade e esforço e suas relações
com os resultados observados é concluída por volta dos 12/13 anos de idade.
Até essa idade os jovens orientam-se sobretudo para a tarefa pois consideram
que têm sucesso quando são competentes e se esforçaram.

A partir da adolescência o seu desenvolvimento cognitivo permite-lhes


accionar um mecanismo normativo ou comparativo de avaliação da sua
habilidade (avaliação do seu rendimento, do rendimento do adversário, do
resultado obtido e do modo como ambos se esforçaram)

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Motivação para a prática desportiva

Teoria dos objectivos de realização (Achievement goal theory)

• Características disposicionais (i.e., propensão que cada um tem para se


orientar para a tarefa e para o ego)

Estas orientações relacionam-se de forma ortogonal…


… os indivíduos podem evidenciar ambas as orientações de um modo
simultaneamente intenso

Assim, algumas consequências habitualmente associadas a uma elevada orientação


para o ego (i.e., menor persistência e satisfação) e que se podem considerar
negativas apenas ocorrerão quando a esta orientação se associar uma reduzida
orientação para a tarefa.

Quatro perfis em função da intensidade (orientação elevada vs reduzida, OE vs OR):


1)OE/Ego - OE/Tarefa
2)OE/Ego - OR/Tarefa
3)OR/Ego - OE/Tarefa
4)OR/Ego - OR/Tarefa

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Motivação para a prática desportiva

Teoria dos objectivos de realização (Achievement goal theory)

Tarefa e/ou Ego?

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Motivação para a prática desportiva

Teoria dos objectivos de realização (Achievement goal theory)

- Características dos contextos - o tipo de objectivos perseguidos não


decorrem apenas das suas próprias orientações, mas dos climas
motivacionais em que estão envolvidos (e.g., influência decisiva de outros
significativos como professores, treinadores e pais)

Clima Clima
motivacional motivacional
promovido percebido
pelo treinador pelos atletas

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Motivação para a prática desportiva

Teoria dos objectivos de realização (Achievement goal theory)

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Motivação para a prática desportiva

Teoria dos objectivos de realização (Achievement goal theory)

- Características dos contextos - o tipo de objectivos perseguidos não


decorrem apenas das suas próprias orientações, mas dos climas
motivacionais em que estão envolvidos (e.g., influência decisiva de outros
significativos como professores, treinadores e pais)

Clima motivacional Clima motivacional Clima motivacional


promovido percebido promovido
pelo treinador pelos atletas pelo pais

A investigação relacionada com os objectivos de realização evoluiu em dois sentidos


que, no entanto, são convergentes:
1) o estudo das diferenças individuais
2) o estudo das influências situacionais

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Motivação para a prática desportiva

Teoria dos objectivos de realização (Achievement goal theory)

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Motivação para a prática desportiva

Teoria dos objectivos de realização (Achievement goal theory)

A orientação motivacional dos atletas está associada às suas consequências


psicológicas, tais como:

• percepção da competência pessoal


• percepção das causas do sucesso/insucesso
• abordagem psicológica das tarefas de treino e competição
• nível de prazer e interesse na actividade
• ansiedade no contexto do desempenho desportivo
• procura ou evitação de objectivos com impacto na imagem pessoal

- desportivismo/“fair-play”, lealdade e decisão de seguir ou não as normas


desportivas (atletas muito orientados para o ego/resultado, tendem a evidenciar
menor fair-play)

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Motivação para a prática desportiva

Teoria da competência percebida (Perceived competence theory)

Em 1959, Robert White propôs um novo conceito no quadro das teorias da motivação então
existentes… a competência

“…para dar um nome ao conceito escolhi a palavra competência, entendida num senso biológico
alargado e não no limitado sentido do dia a dia. Tal como usada aqui, competência referir-se-á à
capacidade de um organismo interagir eficientemente com o seu envolvimento” (White, 1959,
p.297)

Ou seja, segunda esta teoria…

… os indivíduos motivam-se devido à sua procura de se sentirem


competentes, através de uma interacção com o seu envolvimento, sendo essa
percepção de competência resultante da acção dos seus sentimentos de eficácia, que os levará a
manter ou aumentar a intensidade da sua interacção/empenhamento.

“Sentimo-nos bem a fazer aquilo em que achamos que fazemos bem…”

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Motivação para a prática desportiva

Teoria da competência percebida (Perceived competence theory)

Devido à possibilidade de não se ter sucesso e não se desenvolver a


percepção de competência… muitas vezes os indivíduos:

1) sentem-se ansiosos, reduzindo a sua motivação para a competência


em situações similares posteriores;

2) sentem-se incompetentes ou sem controlo sobre as tarefas em


questão, reduzindo igualmente a sua motivação

Contudo…

3) apesar do insucesso, podem não reduzir a sua motivação para a


competência se sentirem condições suficientes para realizarem as tarefas
com êxito em situações seguintes

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Motivação para a prática desportiva

Teoria da competência percebida (Perceived competence theory)


O modelo de White não explica algumas questões centrais relativamente à motivação para a
competência, por exemplo…

Insucesso Factores externos Desenvolvimento

Por estes factores… Susan Harter (1978) propôs um novo modelo teórico que:
- salienta o papel desempenhado nas percepções que os indivíduos estruturam acerca de si
mesmos pelos insucessos obtidos;
- clarifica a definição de sucesso e postula que a motivação intrínseca atinge os seus níveis
mais elevados aquando da realização bem sucedida de tarefas de dificuldade moderada, ou
adequada às capacidades dos seus executantes;
- sublinha a necessidade de se considerarem as influências dos outros significativos;
- relembra a importância da história do reforço no desenvolvimento de sistemas de
autoreforço e de internalização de objectivos de realização;
- enfatiza a importância das diferenças individuais e de desenvolvimento ao nível do conceito
da motivação para a competência
- explica não só a motivação para a participação… mas também ajuda a explicar o
abandono…

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Motivação para a prática desportiva

Teoria da competência percebida (Perceived competence theory)

Comportamento diferencial em função dos níveis de


percepção de competência

Elevada percepção de competência Baixa percepção de competência

Maiores percepções de sucesso Orientação motivacional extrínseca

Atribuições causais adequadas Baixos níveis de comportamentos


para o sucesso e para o fracasso de procura de actividades e tarefas
desafiadoras
Orientação motivacional intrínseca
Reacções afectivas negativas
Reacções afectivas positivas à
participação desportiva (ansiedade competitiva, atribuições
causais inadequadas, fracas
Maior prazer expectativas de rendimento futuro)

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Motivação para a prática desportiva

Teoria de auto-determinação (Self-determination theory)

Imaginemos quatro atletas que se preparam para disputar uma competição. Imaginemos, ainda
que conversando com cada um deles lhes perguntamos a razão pela qual ali estão, no clube a
praticar râguebi. As respostas poderiam ser as seguintes:

“Venho jogar porque me dá um enorme prazer entrar em campo, colaborar com a minha
equipa... E, depois, também é a sensação de bem-estar que o esforço físico proporciona...”

“Adoro râguebi porque sinto que estou sempre a evoluir. Vou estabelecendo objectivos e
sinto um prazer indescritível cada vez que os atinjo e posso colocar outras metas mais
avançadas. É como se estivesse a caminho da perfeição.”

“Eu cá não sou propriamente um apaixonado pelo râguebi. O que eu gosto muito é de estar
com os meus amigos!
E como eles gostam de vir para o clube eu também venho com eles.”

“Para falar francamente venho porque percebi a certa altura que os meus colegas da escola e os
meus amigos lá de fora começaram a ter mais respeito por mim desde que souberam que jogo
râguebi e que até ganhei já algumas competições. Parece que me convidam mais para as festas.
Sobretudo entre as minhas amigas passei a ter muito mais prestígio”

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Motivação para a prática desportiva

Teoria de auto-determinação (Self-determination theory)

MOTIVAÇÃO INTRÍNSECA

“Venho jogar porque me dá um enorme prazer entrar em campo, colaborar com a minha
equipa... E, depois, também é a sensação de bem-estar que o esforço físico proporciona…”

“Adoro râguebi porque sinto que estou sempre a evoluir. Vou estabelecendo objectivos e
sinto um prazer indescritível cada vez que os atinjo e posso colocar outras metas mais
avançadas.
É como se estivesse a caminho da perfeição.”

Sentir domínio sobre si


Condição física e saúde
Descarga de energias/tensões
Excelência e realização pessoal
Autonomia e desenvolvimento pessoal

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Motivação para a prática desportiva

Teoria de auto-determinação (Self-determination theory)

MOTIVAÇÃO EXTRÍNSECA

“Eu cá não sou propriamente um apaixonado pelo râguebi. O que eu gosto muito é de estar
com os meus amigos! E como eles gostam de vir para o clube eu também venho com eles.”

“Para falar francamente venho porque percebi a certa altura que os meus colegas da escola e os
meus amigos lá de fora começaram a ter mais respeito por mim desde que souberam que jogo
râguebi e que até ganhei já algumas competições. Parece que me convidam mais para as
festas...”

Reconhecimento e aprovação social


Afiliação
Recompensas materiais
Estatuto social (prestígio)
Competição/Poder

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Motivação para a prática desportiva

Teoria de auto-determinação (Self-determination theory)

AMOTIVAÇÃO

Sentimentos de incompetência

Reduzido controlo sobre a actividade

Falta de entendimento do sistema de recompensas existente e relacionado com


as acções e os resultados

Associada ao abandono

Alguns exemplos: pouco tempo de envolvimento nas prática, insucesso, falta de


evolução, falta de divertimento, lesões

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Motivação para a prática desportiva

Teoria de auto-determinação (Self-determination theory)

Tipos Motivação
Amotivação Motivação extrínseca
de motivação intrínseca

Tipos Não regulada Regulada Regulação Regulação Regulação Regulação


de regulação Introjectada Identificada Integrada intrínseca

Tipos de fonte Um pouco Um pouco


Impessoal Externa Interna Interna
da motivação externa interna

Processos Não intencional Obrigação externa


Envolvimento p/ o Valorização
Incorporado Divertimento
ego. Auto-controlo consciente.
associados Falta de controlo Recompensas
Expectativa de Importante no “self” Satisfação
e competência Evitar castigos Prazer
auto-aprovação pessoalmente
Ausência de Motivação controlada Motivação autónoma
autodeterminação (baixa autonomia) (alta autonomia)

Necessidades AUTONOMIA COMPETÊNCIA RELACIONAMENTOS


Capacidade regular as suas Capacidade de eficácia na Capacidade de procurar e
Psicológicas próprias acções Interacção com o envolvimento desenvolver ligações e
Básicas relações interpessoais

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Motivação para a prática desportiva

Teoria de auto-determinação (Self-determination theory)

https://www.youtube.com/watch?v=BUr42fXDbTY

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