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Marcos Alencar Abaide Balbinotti

Marcus Levi Lopes Barbosa


Luciano Juchem
 Importância da Motivação: Amplamente
aceita.

◦ Treinadores: Como proceder para manter atletas


motivados?
◦ Dirigentes: “Sugerem” que os atletas não estão
sendo suficientemente motivados pelos
treinadores;

◦ Apresentar um conceito de motivação; os fatores


que afetam a motivação e as estratégias para
manter e aumentar a motivação.
 Motivação: Variável chave para a prática de
esportes (aprendizado, lazer, treinamento e
desempenho);

◦ Variedade de definições e contextos onde ela se


aplica, faz com que seja entendida com diferentes e
significados (MARTINEZ; CHIRIVELLA, 1995);

◦ Dificulta a comunicação (psicólogos, treinadores e


desportistas); prejudicando a compreensão do seu
significado e de como se inter-relacionam as
técnicas e estratégias de motivação.
 Assunto de “Mesa de Bar”:

◦ Atleta determinado e motivado é decorrente de


fatores extrínsecos (incentivo de treinadores,
prêmios das competições, etc.);

 Fatores importantes, mas não são os únicos a


exercer influência na motivação.
 Teoria da Autodeterminação (DECI; RYAN,1985;
2007)

◦ Estar motivado significa estar disposto a agir;

 Intensidade do interesse pela atividade;


 Curiosidade para explorar as diferentes possibilidades
de atuação na atividade;
 Disposição para aprender novas formas de ação;
 Capacidade de adaptação à estas novas formas de
ação;
 A motivação não é mais o resultado de uma
única característica interna relacionada à
personalidade (Variável Unidimensional).

 “Integração dinâmica de intensidade diversa,


e por vezes nula entre um e outro aspecto de
um conjunto de variáveis internas e externas
ao indivíduo”.

◦ Disposição à ação comportamental: Aspectos


intrínsecos, extrínsecos, amotivação.
 Ações Intrinsecamente motivadas: Satisfação
das necessidades psicológicas inatas

◦ Competência

◦ Relacionamento com os pares

◦ Autonomia

(RYAN; DECI, 2000a)


 Pessoas têm diferentes formas, tipos e
intensidades de motivações que podem afetar
o desenvolvimento e o funcionamento de
suas personalidades.

 Teoria da Autodeterminação: Motivação Intrínseca;


Motivação Extrínseca e Amotivação.
 Indivíduo Intrinsecamente Motivado: Ingressa
na atividade por vontade própria (prazer e
satisfação);
◦ Comportamentos associados ao bem estar
psicológico, o interesse, a alegria e/ou disposição
em relação à tarefa.

 Motivação Intrínseca:
◦ Para aprender;
◦ Para realizar;
◦ Para experienciar;
(RYAN: DECI, 2000)
 Indivíduo Extrinsecamente Motivado: Ingressa
na atividade por expectativa de resultados
favoráveis ou por contingências não
necessariamente inerentes a essa atividade;

◦ Comportamentos EM variam em relação ao grau de


autonomia do sujeito e da sua capacidade de
processamento da informação recebida.
 Construto Motivação é composto por diversas
dimensões. (Saúde, Controle de Estresse;
Sociabilidade; Competitividade; Prazer;
Saúde)

 Prazer (motivação intrínseca)


 Competitividade (motivação extrínseca)

◦ Existe dicotomia entre essas duas dimensões?


◦ Essas dimensões são incompatíveis?
 Existe uma correlação entre estas duas
dimensões da motivação (p <0,01) (JUCHEM,
2006; BALLAGUER; ATIENZA, 1994);

 Atletas profissionais também são motivados


fundamentalmente pelo Prazer (UNIERZYSKI,
2003);
 O Prazer está intimamente ligado à MI e é
considerado um pressuposto para que ela
ocorra;

 Para sentir Prazer:

◦ Necessidades Psicológicas Inatas;


◦ MI para saber; para realizar; para experienciar;

 Esporte de Lazer
Manutenção da Prática
Esportiva

Aumento da Motivação
Intrínseca

PRAZER
Autonomia Prática Esportiva

Relações
Sociais Local da
Percepção de Prática
Competência
 Competição:
◦ Pressões; Ansiedades; Medos; Cobranças e
Frustrações;
◦ Produz muitos derrotados e poucos vencedores;
◦ Tenistas experimentam a derrota com freqüência;

 Pode alguém se manter motivado ou ter


Prazer mesmo perdendo?
 Tenistas competidores são motivados pelo
Prazer. Como isso se explica???
 Olhar menos cuidadoso:

◦ Prazer do atleta de competição está na vitória.


 Não há prazer na derrota;
 Após a derrota não existe motivação;

 Entendimento baseado na ênfase exagerada


no resultado, baseada na idéia de que o que
motiva um atleta de competição é a vitória.
 Perdedores podem continuar motivados
(VASTENKISTE; DECI, 2003).

 A motivação de atletas que sofrem derrotas


depende basicamente de três fatores:

◦ Personalidade do Atleta;
◦ Ambiente de Treino;
◦ Ambiente de Competição;
◦ Especificidades da situação que se formou com a
derrota;
 O meu filho vem sofrendo derrotas em
competições há algum tempo. Isso não vai
fazer ele com que ele se acostume com as
derrotas?

 Ele não vai se tornar um derrotado na vida?


 Pressão por resultados.
◦ Papel do treinador: Ser um filtro.

◦ Evitar a valorização excessiva dos resultados; evitar


a especialização precoce e os treinos baseados em
um modelo adulto.

◦ Atleta deve participar das decisões.


Abandono da Prática
Esportiva

Diminuição da
Motivação
Intrínseca

Diminuição
Excessiva
Falta de do Prazer
valorização
Autonomia das
competições

Ambientes de Treinos muito


Poucas
Treino com intensos
Oportunidades
de Relações muita cobrança
Sociais
 “A competitividade é uma característica
complexa que sofre influências em três
níveis: geral (personalidade do atleta);
contextual (ambiente de treino e tipo de
competição) e de situação (fases e momentos
do desenvolvimento) (VALLEHAND, 1977).

 Um traço de personalidade (WEINBERG, GOLD,


2001);
 A participação em competições é um modo
de fomentar esta motivação em atletas.....

 COMO DAR UM FOCO ADEQUADO PARA A


COMPETITIVIDADE ?????
 Ser um foco de feedback (RYAN; DECI, 2007);

 Seleção adequada das competições;

 Autonomia : Atleta é o centro do processo;

 Relacionamentos com os pares;


Motivação
do
Esportista

Contextuais Interação dos Situacionais


Ambiente de treino Fatores Pessoais, Competição
Tipo de Contextuais e Adversários
Competição Situacionais Estilo do Técnico

Pessoais
Personalidade
Necessidades
Desejos
 Usar a TAD com cuidado, não cair na tríade
simplista de divisão MI; ME; Am.
 ME não é necessariamente ruim, quando bem
utilizada pode gerar comportamentos
autônomos;
 O prazer não é exclusividade do esporte de
lazer; ele deve ser fomentado no esporte de
competição;
 O treinador deve ser um filtro, um porto
seguro;
 Desconsiderar valores, interesses e
necessidades das crianças pode levar a
amotivação e ao abandono do tênis;
 As motivações mudam ao longo do processo
de desenvolvimento;
 O tenista deve ser o foco, não o resultado;
 ME são positivas quando respeitam a
autonomia, podendo aumentar a MI;
 ME que não satisfazem as necessidades
psicológicas inatas levam à amotivação;

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