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2. Refletir e validar
Confirme as tentativas comunicativas oferecidas por meio de gestos, expressões faciais,
linguagem corporal, vocalizações, verbalizações e CAA, mesmo quando a mensagem não for
clara ou a “resposta” não for precisa. Atribua significado à tentativa. Isso ensina o indivíduo que
suas tentativas comunicativas são visíveis e significativas, e valida o esforço. Isso pode ajudar a
evitar comportamentos difíceis para alguns. Para outros, pode favorecer autonomia e senso de
identidade. Por exemplo, se uma criança está vocalizando alto, você pode dizer "Vejo que você
está tentando chamar minha atenção.” Se uma expressão parece não estar relacionada ao
tópico do momento, use afirmações como "Será que você está pensando em (tópico relacionado
ao que a criança disse / fez)”.
5. Dê um “escape”
"NÃO!" é uma resposta válida. Dê aos alunos a oportunidade de indicar "Eu não sei, eu não
quero, não gosto de ir embora ou quero algo diferente”. Recusa e negação são funções
comunicativas poderosas. Elas permitem que os indivíduos exerçam controle sobre seu mundo,
um componente importante da autoatualização (**). Indivíduos requerem apoio para aprender
a comunicar seus próprios pensamentos, ideias e preferências, que podem diferir do que é
pretendido ou oferecido por um parceiro de comunicação. “NÃO” é essencial para promover
interações autênticas.
(**) Autoatualização ou tendência para a autoatualização designa, em diferentes teorias psicológicas, geralmente
de maneiras diferentes, a tendência de um organismo de desenvolver todas as suas possibilidades de crescimento