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CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA

PSICOLOGIA

IGOR ZIMMARO, LETÍCIA MENEZES, LETÍCIA FAJIN, MILLENA PEREIRA,


RAFAELA MELO, THIAGO RODRIGUES

VISITA TÉCNICA À INSTITUIÇÃO RIO-ABRACE


Grupoterapias

RIO DE JANEIRO
2019
IGOR ZIMMARO, LETÍCIA MENEZES, LETÍCIA FAJIN, MILLENA PEREIRA,
RAFAELA MELO, THIAGO RODRIGUES

VISITA TÉCNICA À INSTITUIÇÃO RIO-ABRACE


Grupoterapias

Trabalho sobre a visita técnica realizada na


instituição RIO-ABRACE apresentado à disciplina
de Grupoterapias do curso de Psicologia do Centro
Universitário Augusto Motta sob a orientação da
professora Rita Flores.

RIO DE JANEIRO
2019
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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 04

2. DESENVOLVIMENTO 04

3. AS IMPRESSÕES 00

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 00

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 00
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1. INTRODUÇÃO

A Associação Beneficente de Combate ao Câncer (RIO-ABRACE), que se encontra


no bairro de Olaria na Zona Norte do Rio de Janeiro, é uma instituição com o intuito de
oferecer benefícios gratuitos para pessoas com câncer de baixa condição financeira e seus
familiares. O local conta com uma Assistente Social, uma Psicóloga, uma Advogada, uma
Fisioterapeuta, uma Nutricionista e Professoras de Artesanato e Alfabetização. A Instituição é
mantida apenas com doações, sem receber nenhum auxílio do governo, ou seja, se trata de
uma ONG, organização não governamental.
A instituição foi visitada no dia 14 de novembro de 2019 para o acompanhamento do
tratamento na área psicológica e pôde ser percebido que além de tratamentos terapêuticos
individuais para os atendidos que se enquadrem no perfil de necessidade desse atendimento, a
Associação possui grupos e oficinas ministradas pela psicóloga Aparecida Coelho, além da
oferta de passeios que visam trazer novas e positivas experiências para os sujeitos atendidos.

2. DESENVOLVIMENTO

O diagnóstico de câncer muitas vezes, pelo estigma que carrega, é tido como uma
sentença de morte (SILVA, 2008). Além dos prejuízos ao organismo, a doença pode provocar
desequilíbrios emocionais, como baixa autoestima, medo, angústia, dificuldades nos
relacionamentos sociais, incertezas quanto ao futuro, etc. O diagnóstico de câncer, pelos
sentimentos de impotência e desesperança gerados, pode ser acompanhado de depressão, que
precisa ser tratada para não interferir no processo de tratamento e, consequentemente,
contribuir para um possível agravamento no quadro (SCANNAVINO, 2013; SILVA, 2008).
Esse sofrimento emocional, se não for tratado, pode acarretar diminuição da qualidade de vida
das pessoas acometidas pela doença (SCANNAVINO, 2013).
O profissional de psicologia atenta, então, para a saúde mental desses indivíduos,
trabalhando com eles o enfrentamento e a aceitação da nova realidade, a identificação dos
medos, dúvidas e expectativas, e também sobre como lidar com perdas decorrentes da doença,
com o intuito de fortalecê-los em diversas esferas da vida (MANTOVANI, 2008;
SCANNAVINO, 2013). Na RIO-ABRACE, esse trabalho é feito tanto de forma individual,
quanto de forma grupal.
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O ser humano em sua essência só existe em função de seus inter-relacionamentos


grupais. Desde a infância o indivíduo participa de diversos grupos, e conforme segue seu
desenvolvimento ele vai participando de novos, onde busca sua identidade individual e
também a necessidade de uma identidade grupal e social. A importância do conhecimento e
da utilização da psicologia grupal é justamente pelo fato de o indivíduo interagir e participar
de diferentes grupos durante toda a sua vida (ZIMERMAN, 1999). A grupoterapia, portanto,
possibilita um espaço de escuta, acolhimento e identificação entre os participantes.
Durante a entrevista, a psicóloga Aparecida, da RIO-ABRACE, conta que seu
percurso com grupos se inicia com o interesse pela área da psico-oncologia. Ela conta que
caminha seu trabalho pelas diretrizes da psico-oncologia, e que essa área deu uma base forte
para que ela trabalhasse com esse público específico. Anos atrás, com o surgimento do
interesse pela temática, ela encontra um livro da Maria Margarida, que posteriormente vem a
conhecer, junto com Jimmie Holland, em um Congresso. Aparecida também conta da sua
especialização em psico-oncologia, onde conhece Glória Gimenes. Esses três nomes
marcaram intensamente sua caminhada profissional nessa área que ela atua há bastante tempo.
Na RIO-ABRACE, ela trabalha de terça-feira à sexta-feira, e conta que fora da instituição
“vai e volta” com atendimentos individuais.
Se tratando do trabalho com grupos na RIO-ABRACE, Aparecida conta que antes de a
pessoa entrar para os grupos propriamente ditos, ela faz um primeiro atendimento individual,
com o intuito de conhecer e sentir aquela pessoa que chega ali. De uma forma geral, os
indivíduos chegam com uma queixa inicial do adoecimento do câncer e todas as perdas
subjacentes ao processo de adoecer: a perda do corpo saudável, a perda dos grupos (de
trabalho, de estudo, de balada, etc.). A psicóloga compartilha que a experiência do
adoecimento transforma radicalmente a vida desses sujeitos, pois são muitas perdas, o que ela
define como “avalanche”.
Nesse primeiro momento de atendimento individual, Aparecida relata que,
essencialmente, escuta a pessoa (sempre atentando para a realidade que vem junto com esta),
sua dor e acolhe seu choro. Ela só faz o encaminhamento para os grupos quando a pessoa sai
desse lugar, onde ela ainda está muito mobilizada e fragilizada, porque senão a dinâmica do
grupo é modificada. A psicóloga conta que os grupos estão, de certa forma, “prontos”, isto é,
já estão caminhando de uma forma mais consistente, mais segura, mais positiva, então ela
precisa ter o cuidado de saber quando inserir as pessoas na terapia de grupo, porque caso elas
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estejam muito sensíveis e requerendo uma maior atenção individual, isso desestabilizará o
funcionamento do grupo.
Uma situação que pode ocorrer é de uma pessoa estar no grupo e também necessitar de
um atendimento individual, e isso é realizado. Entretanto, Aparecida também conta de uma
pessoa que é assistida pela instituição e não consegue ter um bom convívio grupal, portanto,
ela só faz o trabalho de forma individual. Para os “passeios” pela cidade que a ONG oferece,
ela convida essa determinada pessoa, mas, segundo a psicóloga, ela não consegue estar junto
do grupo, sempre se afasta, se distrai com os elementos do ambiente e não consegue
permanecer com o grupo. Nos atendimentos individuais, a pessoa reconhece que não lida bem
com a dinâmica grupal, mas certa vez pediu para fazer parte de um dos grupos e Aparecida
conta que a experiência foi “horrível”, pois desestabilizou o grupo, e isso foi trabalhado com a
pessoa posteriormente, de forma individual.
Ao contar sobre o funcionamento dos grupos, a psicóloga relata que programa um
propósito do que quer alcançar no grupo de trabalho, e dá o exemplo do tema “mágoa”. Ela,
então, trabalha a partir desse tema, com alguma atividade reflexiva, desenvolvendo o trabalho
com o que surgir no grupo, pois, segunda ela, nada está pronto. A estrutura do trabalho é
definida a priori, entretanto, ela conta que como lida com pessoas e com o “mistério”, não
saberá o que poderá ser revelado no grupo, portanto, certa “sagacidade”, “jogo de cintura” e
“controle” são necessários para intervir de outras formas com o inesperado que se apresentou
no momento, o que ela caracteriza como o “chegar na hora e não ser nada daquilo” planejado
para o encontro. Com isso, a prática e as vivências vão habilitando-a para manejar
adequadamente os grupos, sem deixar que a própria ansiedade atrapalhe o trabalho.
Aparecida conta sobre a dualidade teoria x prática: a teoria é importantíssima, mas é a
partir das vivências, da prática e das experimentações cotidianas nesse lugar que o
profissional vai amadurecendo e desenvolvendo conhecimentos que permitem que os encaixes
entre teoria e ação sejam feitos. Ela relata gostar muito de trabalhar com grupos, pois vê “um
resultado belíssimo numa velocidade encantadora em comparação ao atendimento
individual”, já que, para ela, no grupo ocorrem vários processos: as pessoas veem que não
estão sozinhas vivendo aquele drama do adoecimento, percebem tantos outros problemas
desafiadores na vida de outras pessoas que vão refletindo de uma forma muito mais leve e
tranquila os problemas pessoais, porque começam a ter como referência essas outras pessoas,
então isso fortalece.
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Se tratando de pessoas que começam no grupo sem falar nada, com timidez, a
psicóloga diz que não há problema algum, que não é necessário falar se elas não quiserem
falar, o que é preciso é respeitá-las. Porém, para ela, só de a pessoa estar presente e
acompanhar todo aquele fenômeno, ela vai se encorajando e organizando internamente, e
quando menos se espera ela levanta a mão para poder pontuar, para se colocar. Aparecida
conta que esse momento vai chegar e que não precisa ter ansiedade, pressionar ou se frustrar,
porque “aquela pessoa fica quietinha corporalmente, mas internamente está cheia de vozes,
com vários processos acontecendo”. Por essas razões mencionadas acima e por tantos outros
fenômenos que acontecem no grupo, é que, para Aparecida, a pessoa se alinha mais rápido na
terapia grupal.
Quanto às normas estabelecidas no setting grupal, a psicóloga cita o respeito com o
outro membro quando ele está falando. Nesses momentos, é necessário que o grupo se
silencie para dar voz a um integrante, além de respeitar os momentos de choro, de grito, já
que aquele é um espaço que permite que a pessoa estabeleça contato consigo mesma e deixe
extravasar o que tiver que vir, configurando um espaço psicoterapêutico. Também cita a
questão de acordar o horário, ela diz enfatizar muito essa norma no grupo, mas que, por lidar
com esse público específico, nem todos chegam no horário. Diante disso, a postura assumida
por ela é de deixar a pessoa entrar após o início do trabalho, mas ela faz com que o grupo
reflita sobre isso, pois se um membro não inicia a atividade com o grupo, ele está perdendo
certas partes do processo, chegando numa lacuna em que é possível que surja o sentimento de
desintegração do grupo. Outra conduta de “alinhamento”, como ela chama, é sobre o
sentimento de bem estar no grupo. Ela acorda com os membros que se as situações que
surgem no contexto grupal estão deixando alguém mais angustiado, mais aflito, mais inquieto
é melhor que o sujeito não participe do grupo, ficando apenas no atendimento individual.
Aparecida admite que nem todas as pessoas se identificam com a psicoterapia de grupo, então
sua postura é deixar a pessoa à vontade em relação a sua permanência no grupo.
Com relação aos desafios do trabalho com grupos, Aparecida conta sobre um dos
maiores: lidar com situações inesperadas de conflito. Como exemplo, ela relata uma
experiência onde uma integrante do grupo mandou as outras calarem a boca. Para ela, o
profissional precisa ter força, autoridade e colocar limites porque senão o grupo o “engole”.
Diz não ter sido fácil lidar com essa situação, precisando impor limites e mostrar autoridade
para alinhar os ânimos do grupo no momento do conflito, para então, depois, provocar a
reflexão, porque “de nada adianta refletir quando se está inflamado”.
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Ao definir o público atendido pela instituição, que são homens e mulheres acometidos
pelo câncer, Aparecida conta que são, em sua maioria, provedores que ficaram doentes e não
tem mais condições de trabalhar. Essa dinâmica aumenta os problemas, pois as pessoas
passam a não ter mais como pagar aluguel, manter os filhos, e começam a depender de
amigos, parentes e da ONG. Isso tudo aliado ao processo de adoecimento, que, pelo estigma
que a doença carrega, é imediatamente associado à morte. Para ela, todo esse contexto “é uma
crise, um turbilhão” para essas pessoas.
Na RIO-ABRACE, há um grupo para mulheres que tiveram câncer de mama, que
inicialmente tinha outro formato, mas há três meses foi transformado em uma “oficina
integrativa”. Essas mulheres, por não serem inseridas no mercado (trabalhavam por conta
própria, adoeceram e não tem condições de voltar a trabalhar), acabam por se sentirem
excluídas da lógica capitalista, perdendo o principal sustento que conheciam. A partir disso, o
projeto resgata o potencial, o conhecimento e a ajuda mútua entre as mulheres da ONG: elas
pesquisam artigos e elas mesmas trabalham em cima deles, fazem coisas para vender, ou seja,
produzem e aprendem. Com isso, há um acréscimo de renda, escoamento de estresse por
estarem ocupadas com algo, e uma estima elevada, pois resgatam o potencial que elas
achavam ter perdido com a saída do trabalho. As mulheres desse projeto já passaram pelo
tratamento e estão de "alta", o que Aparecida qualifica como “estando em outro momento da
vida e convivendo com sequelas (mutilações, outros problemas de saúde, perdas sociais,
etc.)”. Com isso, a explicação de Aparecida é de que ela foi percebendo através dos encontros
da psicoterapia de grupo, que essas mulheres não poderiam ser excluídas, então teve um
insight e idealizou a proposta da oficina, porque, para a psicóloga, esse “outro momento” em
que as mulheres se encontram é um momento de criação, de produção, de trilhar um caminho
com as próprias pernas, de resgatar a ideia de que elas são capazes, e Aparecida conta que o
grupo está fluindo.
Além do grupo de mulheres, a instituição também possui um grupo misto (homens e
mulheres) de idosos ostomizados, que tiverem câncer no intestino e fazem uso da bolsa de
colostomia. Entretanto, esse grupo, por sua característica (pacientes idosos de difícil
locomação), acontece apenas de dois em dois meses, onde Aparecida marca o encontro junto
ao recebimento da cesta básica. Para ela, não só nesse grupo, mas em todos, é interessante
“confrontar” os membros com outros que estão lidando com problemas similares. Em relação
a esse grupo específico, ela conta de uma experiência onde uma integrante acabou sendo seu
“ego auxiliar”, mostrando como ela se relacionava com o marido com a bolsa de colostomia e
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dando dicas aos demais participantes. Nesse momento, uma pessoa do grupo lidera o próprio
grupo, sendo uma referência aos demais e fazendo com que a psicóloga saia de cena por um
momento.
Desta forma, o trabalho da Psicologia na instituição é feito através do grupo de
mulheres, do grupo misto e de forma mais individual com os homens, pois Aparecida relata
que os mesmos são mais resistentes, pois têm dificuldades e não se permitem falar. A
psicoterapia de grupo acontece toda semana, tendo no máximo 12 pessoas, embora a
psicóloga acredite que o ideal seria de 8 pessoas, mas a demanda impede. A oficina
integrativa tem entre 20 e 30 mulheres. O cine RIO-ABRACE acontece duas vezes por mês, e
nele são apresentados filmes de superação para os membros, e nas outras duas vezes (total de
quatro semanas) ocorrem outras oficinas, sendo os dois trabalhos feitos com 20 a 30 pessoas.
Os passeios que a instituição promove têm o objetivo de fazem com que as pessoas “saiam da
rotina”, façam coisas diferentes, conheçam lugares e pessoas novas. Aparecida conta que a
vida não é só o tratamento e o hospital, e com os passeios a instituição mostra caminhos,
mostra que há alegria, mostra vivências que não faziam parte do cenário das pessoas e agrega
novas experiências positivas. Já realizaram a ida ao Cristo Redentor, ao Pão de Açúcar, ao
Parque Lage, à Quinta da Boa Vista, assim como museus e praias.
Aparecida termina a entrevista contando sobre as transformações de vida que
acontecem no decorrer do tempo, sendo impossível de mensurá-las. Para ela, são os relatos
das experiências e dessas transformações que vão dando degraus para que nós, profissionais,
possamos cada vez mais fundamentar o nosso trabalho. Ao iniciar a entrevista, ela traz a ideia
de que "a gente nunca está pronto, é sempre um processo de construção", mas achamos
interessante deixar esse pensamento para o fim desse relato, já que o processo de construção
se dá através do encontro com os sujeitos e de trocas de experiências como a que tivemos com
ela.

3. AS IMPRESSÕES

Uma das principais impressões que foi bem notável ao chegar na RIO-ABRACE é a
hospitalidade de todos, principalmente da psicóloga que nos atendeu. Ela foi muito simpática
e agradável, respondendo a todas as nossas questões, e além delas, ela fazia questão de
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explicar alguns vocabulários que são muito utilizados na parte da psicologia oncológica e que
não tínhamos muito conhecimento, sendo assim, a entrevista foi feita de maneira bem fluida.
Achei bastante interessante o método utilizado pela psicóloga da instituição, sendo
totalmente flexível e adaptado para a demanda que o grupo em questão traz toda a semana,
tanto a oficina integrativa como o cinema se tornam métodos terapêuticos muito eficazes, de
acordo com o relato da mesma. A estrutura do lugar mostrou-se bastante confortável para os
usuários do serviço. A equipe da RIO-ABRACE se mostrou bastante interessada na nossa
entrevista, a psicóloga nos explicou toda a história do projeto e de sua experiência
profissional, nos tratando com muita simpatia, tentando ao máximo nos dar as mais completas
informações.
Ao realizar a visita fui capaz de ter uma percepção imediata do ambiente da qual o
grupo se propôs a ir, notando uma instituição bem estruturada e apresentando as condições
necessárias para o serviço ali oferecido, assim como uma boa recepção durante o tempo de
espera. Logo após avistar a psicóloga a qual seria entrevistada sobre o funcionamento de
terapia grupal da RIO-ABRACE, fomos calorosamente recebidos e encaminhados para a sala
de atendimento, onde foi dado início a entrevista. Durou aproximadamente 50 minutos, num
clima bastante informativo, porém descontraído, ao compartilhar experiências e exemplificar
conceitos desconhecidos por nós como a abordagem da psico-oncologia e da existência de
oficinas integrativas para mulheres com câncer de mama. Foi uma vivência bastante
enriquecedora, podendo conhecer um pouco mais sobre os métodos de tratamento de câncer e
como é feito o trabalho grupal com pessoas afetadas por essa condição, os desafios envolvidos
e reconhecer o quão valioso é a existência de um serviço como este.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A identificação entre os membros constitui-se como um importante fator nas terapias


grupais, pois é a partir dela que as pessoas acometidas pelo câncer encontram força e apoio
para lidarem com a doença e seguirem rumo a uma melhor qualidade de vida.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MANTOVANI, Alexandre; MANTOVANI, Carina Cella Panaia. Psico-oncologia e grupos:


trabalhando vínculos em uma casa de apoio a pacientes com câncer. Rev. SPAGESP,
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Ribeirão Preto, v. 9, n. 1, p. 11-17, jun.  2008. Disponível em


<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-
29702008000100003&lng=pt&nrm=iso> Acesso em: 14  nov. 2019

RIO-ABRACE – Associação Beneficente de Combate ao Câncer. Quem somos. 2018.


Disponível em <http://www.juntoscontraocancer.org.br/quem-somos/> Acesso em: 14 nov.
2019
SCANNAVINO, Camila Saliba Soubhia et al. Psico-Oncologia: atuação do psicólogo no
Hospital de Câncer de Barretos. Psicol. USP, São Paulo, v. 24, n. 1, p. 35-53, abr. 2013.
Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
65642013000100003&lng=en&nrm=iso> Acesso em: 14 nov. 2019
SILVA, Shirley de Souza; AQUINO, Thiago Antonio Avellar de; SANTOS, Roberta
Montenegro dos. O paciente com câncer: cognições e emoções a partir do diagnóstico.
Rev. bras. ter. cogn., Rio de Janeiro, v. 4, n. 2, p. 73-89, dez. 2008.   Disponível em
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-
56872008000200006&lng=pt&nrm=iso> Acesso em: 14 nov. 2019

ZIMERMAN, David Epelbaum. Importância e conceituação de grupo. In: Fundamentos


Básicos das Grupoterapias. Artmed, Porto Alegre, 1999. Disponível em
<https://drive.google.com/drive/u/0/folders/1FsvjusLZecXoVsmIGLBRSpysTr4rt0ag>
Acesso em: 14 nov. 2019

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