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O comportamento de pedir doces para a avó pode ser reforçado porque tem uma
resposta hedônica (prazer) maior.
Comportamentos apetitivos
De forma resumida ele afirmou que os comportamentos seguidos de consequências satisfatórias tendem a
se repetir (reforço) e aqueles que produzem consequências desagradáveis tendem a não se repetir
(punição).
Comportamentos apetitivos
No condicionamento operante ou instrumental, o comportamento é controlado por estímulos externos e
pode ser modificado por reforço ou punição.
Por exemplo, uma criança pode aprender a abrir uma caixa para colocar os doces dentro ou aprender a
evitar tocar em um fogão quente; em termos operantes, a caixa e o fogão são estímulos discriminativos.
O comportamento operante é considerado voluntário, pois as respostas estão sob o controle do organismo.
Por exemplo, a criança pode ter que escolher entre abrir a caixa e acariciar um filhote.
Posteriormente, Skinner avançou nos estudos sobre condicionamento operante com o uso de caixas (caixas
de Skinner) onde apresentava estímulos cuidadosamente controlados para animais como ratos ou pombos.
Comportamentos apetitivos
Esses experimentos, entre outros, mostram que há pouca dúvida de que a liberação de
dopamina no encéfalo reforçará o comportamento que a causou. Esses experimentos
sugerem um mecanismo pelo qual recompensas naturais (alimento, água, sexo) reforçam
determinados comportamentos.
Mas era necessário coloca-la na boca dos animais, pois eles não apresentavam um
comportamento para obtê-la.
Comportamentos apetitivos
Entretanto, animais com lesão ou bloqueio no sistema dopaminérgico mesolímbico,
continuavam apresentando resposta hedônica para comida (por exemplo, lamber os lábios
para alimentos, principalmente os adocicados).
Mas era necessário coloca-la na boca destes animais, pois eles não apresentavam um
comportamento para obtê-la.
Comportamentos apetitivos
Durante muitos anos, acreditou-se que a projeção dopaminérgica da área tegmentar ventral para o
prosencéfalo (tálamo, hipotálamo e hemisférios cerebrais) estava a serviço da sensação de prazer (ou
recompensa hedônica).
No caso do comportamento alimentar, acreditava-se que a dopamina era liberada em resposta a alimentos
saborosos, tornando a sensação prazerosa.
Os animais eram motivados a procurar alimentos saborosos devido à recompensa hedônica, que ocorre
devido a grande quantidade de dopamina nas áreas do tálamo, hipotálamo e hemisférios cerebrais.
Ação da nicotina:
Todas as drogas que promovem adicção (dependência) resultam direta ou indiretamente na
liberação de dopamina no núcleo accumbens.
A esquizofrenia é caracterizada por uma perda de contato com a realidade e por perturbações
de pensamento, percepção, humor e movimento.
Muitos pacientes diagnosticados oscilam entre estado normal e estados anormais neste
transtorno. Mas há manifestações da esquizofrenia que mostram um curso contínuo de
deterioração.
Algumas observações que sustentam esta hipótese vem da ação estimulante da anfetamina
(ex: ecstasy). Doses excessivas desta droga podem levar a um episódio psicótico (alucinações)
indistinguíveis da esquizofrenia.
Isso sugere que a esquizofrenia de alguma maneira está relacionada ao excesso de dopamina
no encéfalo.
Dopamina e esquizofrenia
Outra observação que associa a dopamina à esquizofrenia relaciona-se aos efeitos de fármacos
que atuam reduzindo os sintomas positivos desse transtorno. A clorpromazina e outras
substâncias antipsicóticas relacionadas, denominadas de neurolépticos, são bloqueadores
potentes de receptores D2 para dopamina. Em oposição, a administração de agonistas da
dopamina piora os sintomas.
Os neurônios contendo serotonina estão na maior parte agrupados dentro dos nove núcleos da rafe, que
alinham-se em ambos os lados da linha medial do tronco encefálico. Estes neurônios projetam seus
axônios amplamente pelo encéfalo.
As células dos núcleos da rafe disparam seus impulsos mais rapidamente durante a vigília e são os
neurônios menos ativos durante o sono, sugerindo que os neurônios da rafe estão envolvidos, junto com
sistemas de outros neurotransmissores, no controle dos ciclos de sono-vigília, assim como em diferentes
estágios do sono.
Sistema serotoninérgico
A via serotonérgica está envolvida na função sensório-motora, com vias que se projetam nas
áreas cortical, subcortical e espinhal envolvidas na atividade motora.
A serotonina também é produzida por outras células presentes no corpo, por exemplo nas do
estômago, intestino, língua, et.
Sistema serotoninérgico
Em uma dieta rica em carboidratos (açucares) que também contenha alguma proteína com tiptofano, a
absorção desse aminoácido no encéfalo é mais eficiente. Consequentemente, mais neurotransmissor
serotonina será produzido.
Níveis inadequados de triptofano podem explicar o fenômeno de avidez por carboidratos, pois o aumento
nos níveis de triptofano no encéfalo correlaciona-se com elevação do humor, diminuição da ansiedade
e aumento da sonolência devido ao aumento de serotonina.
Os fármacos que aumentam os níveis de serotonina no encéfalo são poderosos supressores do apetite.