Você está na página 1de 3

Universidade do Estado do Amazonas

Pós-graduação em Gestão e Produção de Mídias Digitais


Educacionais
Disciplina: Design Instrucional
Profa.: Amanda Cristina Oliveira Mota Flores
Aluno (a): Cleide Daiane Amorim de Souza

Avaliação 1
Atividade de produção

O que é Design Instrucional? O que é possível fazer tendo domínio dessa


área? Como a Educação pode se beneficiar dessa área, com foco no processo
de ensino e aprendizagem?

O Design Instrucional, ou DI, é “o processo sistemático e reflexivo de traduzir


princípios de cognição e aprendizagem para o planejamento de materiais
didáticos, atividades, fontes de informação e processos de avaliação” (Smith e
Ragan, 1999).

Essa metodologia se distingue de outras formas de criação de materiais e


projetos educacionais pelo seu caráter metódico e cuidadoso aplicado aos
processos de análise, planejamento, desenvolvimento e avaliação. Sua prática
orienta-se por resultados de pesquisas principalmente nas áreas de Educação,
Psicologia e Comunicação. Trata-se de uma abordagem sistêmica, que pondera
múltiplos fatores que influenciam a implementação de uma iniciativa de
educação ou de treinamento. Mais adiante serão analisados alguns desses
fatores.

É possível fazer vários projetos quem tem domínio dessa área como criar
processos e materiais didáticos eficazes, isto é, que atinjam seus objetivos
pedagógicos. Estes materiais e processos devem ser eficientes, consumindo o
menor tempo possível. Devem ser agradáveis para os aprendizes e precisam ser
viáveis em seu custo-benefício.

Existem muitas definições para o que seja aprendizagem, conforme a filosofia


educacional ou a teoria adotada. No design instrucional a aprendizagem
costuma ser definida como “o processo pelo qual um organismo muda seu
comportamento em função de suas experiências”, ou ainda “o processo da
experiência sendo transformada em conhecimento”. São exemplos de
aprendizagem: uma criança que toma um choque na tomada e nunca mais
coloca seu dedo lá; ou um jovem que viaja pelo mundo, adquire novos
conhecimentos e muda sua forma de pensar e agir perante povos de outras
culturas. No quadro a seguir, Romiszowski (1999) situa a instrução entre outras
formas de aprendizagem:
Por educação entendem-se todas as experiências criadas para que as
pessoas aprendam. Isso inclui a instrução, e as formas de aprendizagem em que
não há objetivos claros e predefinidos.
Quando existem objetivos predefinidos e um método para alcançá-los,
chamamos isso de instrução, que toma a forma de cursos e materiais didáticos
em geral. O termo instrução não é sinônimo de treinamento. A instrução pode ter
finalidades acadêmicas ou de capacitação profissional e adotar abordagens
didáticas as mais diversas.
As outras formas de aprendizagem também têm valor: estágios ou visitas
a ambientes educativos ampliam a cultura e favorecem a aprendizagem
diversificada, que dificilmente poderia se dar em contextos estruturados. A
aprendizagem incidental (ou “informal” como tem sido chamada atualmente), por
sua vez, representa o modo pelo qual desenvolvemos novos conhecimentos em
boa parte da vida, isto é, sem qualquer planejamento ou intenção educativa, fora
de contextos especiais e sem materiais didáticos.
Todos os tipos de aprendizagem são importantes e precisam estar
presentes na vida de uma pessoa. Instrução é apenas uma categoria voltada a
iniciativas focalizadas em objetivos bem definidos, que seriam alcançados de
modo mais difícil ou mais lento por meios não formais.

Você também pode gostar