Objetivos do Planejamento de
Projeto de Software
PLANEJAMENTO DE
PROJETO DE SOFTWARE
Métricas de Tamanho de Sistemas
Prática e Gerenciamento de Projetos
Material compartilhado com o Prof. Jair Tavares de Araujo Filho
Atividades do Planejamento
Define o alcance do software.
Pesquisa
Combinam
2 Tarefas
Estimativa
PLANO DE PROJETO DE SOFTWARE
Plano de Projeto de Software
I. Introdução
1. Propósito do documento
2. Escopo do Projeto
II. Cronograma
1. Estrutura Analítica do Projeto (EAP)
2. Lista de Atividades
3. Seqüenciamento das Atividades
4. Cronograma do projeto
III. Estimativas de Projeto
1. Estimativa de Duração das Atividades
2. Bases para Estimativas
IV. Riscos do Projeto
1. Identificação dos riscos
2. Análise dos riscos
V. Custos

determinar o alcance do trabalho a ser realizado (escopo do projeto)

determinar a viabilidade do projeto
Parte 1

definir recursos necessários ao desenvolvimento do software:
recursos humanos, de hardware e de software

identificar atividades a serem efetuadas

elaborar cronogramas

estimar esforço e custo despendidos
Profª Cássia Alves Perego

realizar a análise de riscos
2
Plano de Projeto de Software
I. Introdução VI. Recursos do Projeto
1. Propósito do documento 1. Necessidades de Recursos
2. Escopo do Projeto
VII. Aquisições
II. Cronograma
VIII. Organização do Pessoal
1. Estrutura Analítica do Projeto (EAP)
2. Lista de Atividades
1. Alocação de pessoal do projeto
2. Atribuição de Funções e
3. Seqüenciamento das Atividades
Utiliza a especificação do 4. Cronograma do projeto
Responsabilidades
sistema como guia. IX. Comunicação
III. Estimativas de Projeto X. Qualidade
1. Estimativa de Duração das Atividades
XI. Mecanismos de Controle
2. Bases para Estimativas
1. Plano de Gestão de Escopo
Incerteza 2. Plano de Gestão de Riscos
3. Plano de Gestão de Pessoal
IV. Riscos do Projeto
4. Plano de Gestão do Cronograma
1. Identificação dos riscos
2. Análise dos riscos XII. Apêndices
3 4
V. Custos
VI. Recursos do Projeto
1. Necessidades de Recursos Plano de Projeto - Estimativas
VII. Aquisições
III. ESTIMATIVAS DE PROJETO
VIII. Organização do Pessoal
1. Alocação de pessoal do projeto
2. Atribuição de Funções e
MÉTRICAS
Responsabilidades
IX. Comunicação
X. Qualidade
XI. Mecanismos de Controle
1. Plano de Gestão de Escopo
2. Plano de Gestão de Riscos TÉCNICAS DE 1 2 3 4 5
3. Plano de Gestão de Pessoal ESTIMATIVAS
4. Plano de Gestão do Cronograma
XII. Apêndices
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Métricas de Projeto

São usadas por um gerente de projeto e por uma equipe
de software para adaptar o fluxo de trabalho e as
atividades técnicas do projeto.

A primeira aplicação das métricas de projeto, na maioria
dos projetos de software, ocorre durante a estimativa.

Métricas coletadas de projetos anteriores são usadas
como base, a partir da qual estimativas de esforço e
tempo são feitas para o trabalho atual de software.
 Conforme o projeto prossegue, medidas de esforço e de
tempo despendidos são comparadas com as estimativas
originais (e o cronograma do projeto).
 O gerente de projeto usa esses dados para monitorar e
controlar o progresso.
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Outras Métricas
MÉTRICAS ORIENTADAS A OBJETOS
Exemplos:
Número de scripts de cenário:
• um script de cenário é uma seqüência de passos detalhados que
descreve a interação entre o usuário e a aplicação
• o nº de scripts de cenário é diretamente proporcional ao tamanho
da aplicação
Número de classes-chave:
• classes-chave são “componentes altamente independentes” que
são definidos na análise orientada a objetos
• como as classes-chave são centrais ao domínio do problema, o
número de tais classes é uma indicação da quantidade de esforço
requerido para desenvolver o software e da quantidade potencial de9
reuso a ser aplicada durante o desenvolvimento
Outras Métricas
MÉTRICAS DE PROJETO DE ENGENHARIA WEB
O objetivo de todos os projetos de eng. Web é construir uma aplicação de
Web (WebApp) que entregue uma combinação de conteúdo e
funcionalidade ao usuário final.
Exemplos:
Número de páginas estáticas da WEB
• são aquelas as quais o usuário final não tem controle sobre o conteúdo
exibido na página
• complexidade relativamente baixa
• fornece uma indicação do tamanho global da aplicação e do esforço
necessário para desenvolvê-la
Número de páginas dinâmicas da WEB
• são aquelas cujas ações do usuário final resultam em exibição de
conteúdo personalizado na página 11
• complexidade relativamente alta
Métricas
MÉTRICAS ORIENTADAS AO TAMANHO
São derivadas de medidas diretas do software e
do processo através do qual ele é desenvolvido
Exemplos: LOC - Lines of Code
KLOC - Thousand Lines of Code
MÉTRICAS ORIENTADAS À FUNÇÃO
São derivadas de medidas indiretas do software e
do processo através do qual ele é desenvolvido
Exemplo: PF - Pontos de Função
Outras Métricas
MÉTRICAS ORIENTADAS A CASOS DE USO
Casos de Uso descrevem as funções e características
visíveis ao usuário que são requisitos básicos do sistema
• São independentes da linguagem de programação
• Como casos de uso podem ser criados em vários níveis
de abstração, não há padronização quanto ao tamanho
de um caso de uso
• Sem uma medida padrão do que um caso de uso é, sua
aplicação como uma medida de normalização (como
esforço gasto por caso de uso) é suspeita
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Outras Métricas
MÉTRICAS DE PROJETO DE ENGENHARIA WEB
Exemplos: (cont.)
Número de links internos da página
• links internos da página são ponteiros que fornecem um hiperlink
para alguma outra página da Web dentro da WebApp
• fornece uma indicação do grau de acoplamento arquitetural na
WebApp. À medida que o nº de links de páginas aumenta, o esforço
gasto no projeto e na construção navegacional também aumenta
Número de funções executáveis
• uma função executável (por ex, um script ou applet) fornece algum
serviço computacional ao usuário final
• conforme o nº de funções executáveis aumenta, o esforço de 12
modelagem e construção também aumenta
 Plano de Projeto - Estimativas Estimativas

III. ESTIMATIVAS DE PROJETO TÉCNICAS DE ESTIMATIVA

MÉTRICAS 1. TÉCNICAS DE DECOMPOSIÇÃO

Subdividem o problema em problemas

menores e administráveis.
TÉCNICAS DE 1 2 3 4 5
ESTIMATIVAS
Decomposição do Problema Decomposição do Processo

13 14

Estimativas Estimativas

Atividade que se situa no núcleo da análise de

requisitosTÉCNICAS
de software. DE ESTIMATIVA TÉCNICAS DE ESTIMATIVA

As funções do software, identificadas na descrição do A decomposição do processo começa quando o gerente

de projeto questiona como serão realizadas as
1.são
escopo, TÉCNICAS
avaliadas e DE DECOMPOSIÇÃO
refinadas para fornecer mais 1. TÉCNICAS DE DECOMPOSIÇÃO
atividades (quais as tarefas) do modelo de processo de
detalhes antes do início da estimativa.
software selecionado.
Subdividem
À medida o problema
que a declaração emevolui,
do escopo problemas
um Subdividem o problema em problemas
primeiro nívelmenores
de particionamento ocorre naturalmente.
e administráveis menores e administráveis

Decomposição do Problema Decomposição do Processo Decomposição do Problema Decomposição do Processo

15 16

Estimativas Estimativas
FERRAMENTAS AUTOMATIZADAS
TÉCNICAS DE ESTIMATIVA
As Técnicas de Decomposição e os Modelos Empíricos
2. MODELOS EMPÍRICOS de estimativas podem ser implementados em software.
Esses softwares exigem os seguintes tipos de dados:

Usam fórmulas derivadas
estimativas quantitativas do tamanho ou

empiricamente. funcionalidade do software (LOC ou PF)

características qualitativas do projeto
(complexidade, confiabilidade exigida, etc.)
COCOMO
descrição do pessoal de desenvolvimento e/ou
ambiente de trabalho (experiência, motivação,
etc.)
17 18
 Estimativas Estimativas

Fatores que aumentam o risco:

 complexidade
 tamanho do projeto

Estimativas possuem Riscos inerentes  grau de estruturação
 os Riscos são medidos pelo grau de incerteza das estimativas
Grau de estrutura,
estabelecidas para recursos, prazos e custo definição
(recíproca)

 escopo mal compreendido ou requisitos sujeitos a mudanças ⇒

Riscos elevados
Domínio de
baixo Risco
 clientes e gerente devem estar cientes de que variação de
requisitos ⇒ instabilidade de custo e prazo Complexidade
baseada nos Tamanho
esforços passados do projeto

19 20

Fatores que aumentam o Risco Fatores que aumentam o Risco

das Estimativas das Estimativas
COMPLEXIDADE

A complexidade é uma medida relativa que é afetada pela TAMANHO

familiaridade que se tem com o esforço passado

À medida que o tamanho aumenta, a interdependência

Uma série de medidas quantitativas de complexidade de software
tem sido propostas - tais medidas são aplicadas em nível de
entre os vários elementos do software cresce
projeto e de código e, portanto, difíceis de serem usadas no rapidamente
planejamento

A decomposição do problema, uma importante

Outras avaliações mais subjetivas (Ex: Pontos de Função) podem abordagem para a realização de estimativas, pode ser
ser estabelecidas a partir do processo de planejamento)
difícil porque os elementos decompostos ainda
podem ser complexos

21 22

Fatores que aumentam o Risco

das Estimativas Estimativas

Fator que reduz o risco:
ESTRUTURA

A palavra estrutura refere-se à facilidade com que as

funções podem ser dispostas em compartimentos e à
DADOS
natureza hirerárquica das informações que devem ser
HISTÓRICOS • Estimativas podem ser feitas com
processadas
maior segurança.

À medida que o grau de estrutura aumenta, a • Prazos podem ser estabelecidos
capacidade de se avaliar com precisão é melhorada e para se evitar dificuldades passadas.
os riscos diminuem

23 24
Estimativas

Não é uma ciência exata

As Estimativas são afetadas por muitas variáveis:
 humanas O primeiro problema que se depara para
 técnicas elaborar estimativas é o dilema da escolha
 ambientais da métrica mais adequada para medir o
 políticas tamanho das aplicações.

25 26

Como Medir o Tamanho do

Software? Contagem por Linhas de Código

A forma familiar de se medir tamanho de software
é através da contagem de linhas de código.

• Contagem por Linhas de Código (LOC)

• Contagem por Pontos de Função (PF)

• Contagem por Linhas de Código (LOC)

27 28

Contagem por Linhas de Código Contagem por Pontos de Função

VANTAGENS:
A contagem de Pontos de Função é uma técnica

utilizada para medir o tamanho do software através
• Fáceis de serem obtidas
da quantificação da funcionalidade do processamento
• Vários modelos de estimativa baseados em LOC ou KLOC
da aplicação.

DESVANTAGENS:
• LOC depende da linguagem de programação
• Penalizam programas bem projetados, mas pequenos
• Não se adaptam às linguagens não procedimentais
• Difícil de obter em fase de planejamento
• Contagem por Pontos de Função (PF)

29 30
Contagem por Pontos de Função

Uma das principais vantagens da contagem de
pontos de função é a possibilidade de
 estimar a dimensão de projetos desde as primeiras fases de
análise e projeto de sistemas,
 quando se dispõe de poucas informações sobre o sistema.
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Bibliografia

PRESSMAN, R. S. Engenharia de Software. 6ª ed. Rio de Janeiro:
McGrawHill, 2006.

SOMERVILLE, IAN. Engenharia de Software. 6ª edição. São Paulo:
Addison Wesley, 2003.

BFPUG - Brazilian Function Point Users Group. Disponível em:
<http://www.bfpug.com.br/>. Acesso em: 22 mar 2005.

IFPUG - International Function Point Users Group. Disponível em:
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NESMA - Netherlands Software Metrics Users Association. FPA –
Function Point Analysis. Disponível em:
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SANCHES, ROSELY. Material Didático: Engenharia de Software.
ICMC-USP, 2002.
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