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Carla Raquel da Silva Carvalho

C
Delegação Regional do Norte

Reflexão Centro de Emprego e Formação


Profissional do Porto
Modalidade de Formação EFA – NS PRO
Local SF - Porto
Área de Educação e Formação 343 - Finanças, Banca e Seguros
Saída Profissional 343031 - Técnico/a Comercial Bancário/a
Ação nº 10
UFCD 8599 – COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E TÉCNICAS DE PROCURA DE EMPREGO
Carga Horária 25h
Formador(a) Andreia Cardoso

A forma como me expresso pode criar impacto positivo ou negativo na pessoa com quem
comunico, mas é preciso ter especial cuidado quando essa interação é em meio laboral, ou até
mesmo numa entrevista de emprego.
Devo ter uma interação mais assertiva quando comunico, embora a minha personalidade seja
ter uma comunicação mais agressiva e isso é algo que se consegue trabalhar ao longo do tempo,
de forma a tornar o ambiente mais favorável. Todos os estilos de comunicação têm um timing
para serem utilizados, existindo ainda o passivo.
A assertividade tem um diálogo mais formal, usando um discurso em que prevalece a primeira
pessoa, dizendo o que penso, fazendo o pedido de algo e até mesmo a opinião da outra pessoa em
relação ao tema de conversa, sendo objetiva e direta. Usa uma postura corporal direta com gestos
afáveis, com um bom contacto visual, tom de voz audível e bem colocado e ainda expressões
faciais vivas. Resumindo, tenho que saber o que dizer e como dizer sem desrespeitar o outro.
Tive contacto com vários exemplos de comunicação, em que às vezes a entoação muda a
interpretação por parte da outra pessoa, o simples facto de falar mais rápido ou estarmos alterados
pode dar a entender alguma agressividade no pedido.

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Carla Raquel da Silva Carvalho

Em contexto socioprofissional, este comportamento assertivo transparece a nossa


competência, trazendo genuinidade e credibilidade na interação com os outros. Porque serei clara,
construtiva e objetiva na comunicação, sendo desta forma cooperativa e responsável. Mas entendi
que tenho que trabalhar mais este estilo de vida, para estar à vontade frente-a-frente, adotando
uma postura mais verdadeira, negociando numa base de interesses mútuos e estabelecendo uma
relação com base na confiança e parceria. Assim reduzo as tensões interpessoais que possam vir a
existir, por ter uma inclinação maior a ser agressiva.
Conheci assim a técnica de auto-afirmação, em que descreveria a situação a resolver,
expressaria o sentimento inerente à mesma, especificaria o comportamento a ser modificado e por
último, a consequência benéfica da alteração.
Desta forma devo usar discursos básicos para fazer um pedido como sair mais cedo para algo,
em que não sou obrigada a justificar-me, devo usar diálogo empático quando preciso de ajuda
para algo como um trabalho em comum, devo expressar os meus sentimentos negativos como ter
que dar horas extras pedidas em cima do momento, explicar consequências quando existem
normas a cumprir ou até mesmo pedidos de esclarecimento.
Tudo isto porque quero aprender a evitar conflitos futuros no trabalho que por norma são
levados para o contexto pessoal, como cheguei a reconhecer quando trabalhei como operadora
fabril. Estes conflitos são originados pela má comunicação originados pela diferença de
personalidade, quando os antigos empregados se sentem ameaçados pelas pessoas que se adaptam
melhor ao trabalho por terem metas diferentes, por escassez de recursos quando ambos precisam
do mesmo recurso compartilhado e, até mesmo pelas atividades interdependentes no trabalho.
Assim, além de uma boa comunicação, uma mais valia será a inteligência emocional. Nem
sempre consigo controlar as minhas emoções, e neste contexto devo reconhecê-las e regulá-las
para a situação. Não adianta ter um bom quociente de inteligência, se não souber controlar a
minha ansiedade e stress perante uma situação que não me agrada ou, até mesmo separar dois
momentos emocionais sendo assim tudo uma questão de autocontrolo.
Concluo que me devo auto-motivar para melhorar estes conhecimentos, porque uma boa
relação, seja pessoal ou laboral, partirá de mim e do meu trabalho.

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