O documento discute os dois tipos de controle de constitucionalidade no Brasil: o controle difuso, exercido por juízes em processos individuais, e o controle concentrado, exercido diretamente pelo Supremo Tribunal Federal por meio de ações específicas. O texto usa um exemplo hipotético envolvendo um mandado de segurança para ilustrar como o controle difuso pode eventualmente levar a um julgamento do Supremo no controle concentrado.
O documento discute os dois tipos de controle de constitucionalidade no Brasil: o controle difuso, exercido por juízes em processos individuais, e o controle concentrado, exercido diretamente pelo Supremo Tribunal Federal por meio de ações específicas. O texto usa um exemplo hipotético envolvendo um mandado de segurança para ilustrar como o controle difuso pode eventualmente levar a um julgamento do Supremo no controle concentrado.
O documento discute os dois tipos de controle de constitucionalidade no Brasil: o controle difuso, exercido por juízes em processos individuais, e o controle concentrado, exercido diretamente pelo Supremo Tribunal Federal por meio de ações específicas. O texto usa um exemplo hipotético envolvendo um mandado de segurança para ilustrar como o controle difuso pode eventualmente levar a um julgamento do Supremo no controle concentrado.
Hoje iremos trazer a abordagem referente ao penúltimo tópico do nosso programa
concernente as ações que provocam o controle concentrado de constitucionalidade do
Supremo Tribunal Federal de acordo com o que estabelece a Constituição federal em vigor a Constituição promulgada em 1988 a lista de introdução queremos lembrar porque de acordo com o sistema adotado pelo estado brasileiro existe a jurisdição constitucional exercida pelo poder judiciário em tal sorte que de acordo com o sistema adotado no Brasil como assim também o é o sistema inglês e o sistema norte-americano teve outros estados soberanos que adotam para o sistema é possível ao poder judiciário observado o devido processo legal expungir do ordenamento jurídico determinada norma declarando a inconstitucional alma digressão jusfilosófica vamos assim dizer quanto há um caráter antidemocrático da jurisdição constitucional é muito interessante isso há uma corrente jusfilosófica que aponta sim o caráter antidemocrático da jurisdição constitucional esposando o que eu tenho uma norma vamos assim assinalar que eu tinha uma lei votada e aprovada pelo parlamento parlamento que me adianta eleição no estado democrático de direito representa a própria sociedade o próprio corpo social do estado como se poderia admitir na ambiência da democracia porque eu poder judiciário que juízes e não representam por mandato mais 2 sistemas em geral não se investem por eleição popular no mandato de juiz como poderiam então juízes dizer que é uma lei votada e aprovada pelo parlamento que representa o povo não vale ora se existe um sistema em que apesar de a lei ter sido votada e aprovada pelo parlamento um juiz em relação às partes litigantes ou mesmo um tribunal em relação a todos os jurisdicionados pode dizer que aquela lei aprovada eu pelo parlamento não vale sistema decisões é sistema que ferem a democracia está aí porque existem determinados estados soberanos que não adotam ao sistema neles não há no âmbito do poder judiciário a jurisdição constitucional neles o judiciário não pode negar aplicação à lei considerando a vale considerando-a inconstitucional como é o caso da Espanha na Espanha as medição constitucional não é atribuída ao judiciário exatamente porque lá se adota a corrente de que jurisdição constitucional atribuída ao judiciário é jurisdição antidemocrática como seria então um sistema em que a jurisdição constitucional não fosse atribuída ao judiciário seria um sistema em que o próprio legislativo quer por um órgão especial ou mesmo o próprio legislativo pelo parlamento em seu plenário recebe e julga as representa ações alusivas ao controle de constitucionalidade das normas então é perante o próprio legislativo esse provoca o controle de constitucionalidade e em sistemas bem apurados cabe a legislação posterior o julgamento ter arguições de inconstitucionalidade de normas evitadas pela legislação anterior então o próprio parlamento em paz sistemas por órgãos especiais ou pelo próprio plenário processam as arguições de inconstitucionalidade e julgam nas é essa é uma concepção de uma jurisdição constitucional sem máculas de anti democracia uma jurisdição constitucional imersa na realidade democrática na realidade do estado democrático de direito bem é é dada essa notícia nós precisamos devolver ao nosso sistema objeto do nosso estudo indiretamente então o sistema brasileiro como disse no início tal como o sistema inglês como o sistema norte-americano dentre tantos outros atribuição condicional ao judiciário não obstante não se possa contestar essa essencialmente porque se trata de um atribuição antidemocrática muito bem é então sistema adotado pelo Brasil os termos da sua própria Constituição nós temos dos vieses de controle o professor me estou falando em relação agora e o controle concentrado de continuidade sim alguém deseja falar e foi uma voz feminina que se levantou fui eu professor vai dar oi eu sou um aí eu disse vou lá perguntar que estou perdendo aquele obrigada liga não é pra saber qual é a ação que está falando nós estamos falando nós estamos fazendo uma introdução às ações das quais nós faremos a abordagem e são as ações que provocam o controle concentrado de constitucionalidade do Supremo Tribunal Federal ok ainda não começamos a falar propriamente das ações estamos fazendo uma introdução ao tempo certo OK é podemos seguir então então nós queremos aqui dizer que no sistema brasileiro encontrou ele condicionalidade de jurisdição constitucional atribuído ao judiciário nós temos 2 viés de controle o controle difuso e o controle concentrado ou direto de constitucionalidade o controle difuso é aquele que se difunde em meio aos litígios individualizados aos diversos litígios instaurados dos Dissídios individuais vamos assim dizer ou até mesmo em Dissídios de cunho coletivo mas instaurados em processos sob a jurisdição espraiada tu judiciário nas suas unidades locais singulares ou ainda que pretorianas mas locais envolvendo portanto partes ele então vamos imaginar que o nosso colega Denilson delgado Correia por exemplo em petri um mandado de segurança contra ato por exemplo do secretário de finanças do município de Olinda arguing do que esse ato impugnado por ele no mandado de segurança fere o direito líquido e certo porque está lá tu estaria baseado numa norma um constitucional uma norma que referia por exemplo um determinado dispositivo da Constituição da República hora considerando que o secretário de finanças do município de Olinda apontado como autoridade coatora no mandado de segurança impetrado por denúncia não tem foro privilegiado esse mandado de segurança foi distribuído para a primeira Vara da fazenda pública da comarca de Olinda hora o juiz de direito da primeira Vara da fazenda pública da comarca de Olinda ao apreciar ao julgar o mandado de segurança impetrado por Denilson terá que se pronunciar sobre se o ato praticado pelo secretário de finanças do município ainda está ou não baseado em uma norma inconstitucional ou seja o juiz de direito da primeira Vara da fazenda pública do quartel linda Hein tá o mandado de segurança envolvendo Denilson i a autoridade pública vinculada ao município de Olinda eligio caraca quer dizer na fundamentação do seu julgado se a norma que baseou o ato quatorze é ou não inconstitucional então esse juiz de direito em determinado litígio observando pq sem piso naquele mandado de segurança específica irá exercer o controle de constitucionalidade daquela norma que terá baseado ato quarto apontado como um é um controle difuso se difundiu a olimpismo específico exercido pelo órgão jurisdicional que está presidindo e julgando um determinado processo que contempla um litígio especi ora tem uma vida sentença desse juiz de direito um mandado de segurança impetrado por Denílson é um dado Gouveia contra ato do secretário de finanças do município de Olinda pena que desta sentença em que houve o exercício do controle de constitucionalidade controle difuso e fundindo para determinado limite diante dessa sentença imaginemos que Demilson tenha recebido tal sentença como denegatória da segurança a sentença negou provimento ao seu mandato de segurança considerando que o ato apontado como para todos se baseou uma norma constitucional e portanto era um ato legal que não fere o direito líquido e certo período que poderá interpor apelação e vai fazê-lo é Nilson então interpõe a apelação dizendo que a sentença deve ser reformada por quê porque aquela norma que baseou o ato apontado pelo Equador é lateralmente incondicional então Denilson interpõe apelação o município como pessoa jurídica de direito público à qual está vinculada a autoridade coatora e portanto interessada no mandado de segurança vai apresentar as suas contrarrazões à apelação e o processo então vai ser levado ao tribunal de justiça de Pernambuco distribuído para uma das suas câmaras de direito público e evidentemente para um determinado desembargador relator distribuição mediante sorteio sorteio eletrônico nos tempos de hoje em tão imaginemos que essa apelação foi distribuída para a primeira Câmara de direito público do tribunal de justiça de Pernambuco tendo sendo sorteado o relator desembargador relator integrante de tal Câmara hora do julgamento da apelação um relator se decide monocraticamente ou o relator e seus pares ponto a primeira Câmara de direito público do tribunal de justiça do Pernambuco em julgamento colegiado e não também exerceu o controle de constitucionalidade porque para julgar nem apelação espera o que dizer se Demilson está certo ou não tá argumentam que ele fez da inconstitucionalidade da norma que baseou o ato por favor exercido também aí pela instância recursal no caso a primeira Câmara de direito público do tribunal de justiça de Pernambuco vem então o decisum que julga apelação abordando arguição de inconstitucionalidade feita por Denilson imaginemos por exemplo que a primeira Câmara de direito público do tribunal de justiça de Pernambuco por unanimidade negou provimento à apelação de Denilson confirmando a sentença dizendo que aquela norma que baseou o ato com ator é uma norma constitucional ora Denilson então depois de fazer o devido prequestionamento poderá interpor um recurso extraordinário demonstrando a repercussão geral da matéria evidentemente para cumprir requisitos de admissibilidade do recurso shop e esse recurso extraordinário chegando ao Supremo Tribunal Federal trará a decisão do Supremo Tribunal Federal pondo fim ao exercício do controle difuso de constitucionalidade daquela norma daquela norma em que se baseará um ato apontado como um ator então esse viés é o viés do controle difuso que terminará em havendo admissibilidade do recurso extraordinário no Supremo Tribunal Federal o controle difuso dizendo respeito como assim diz a um determinado litígio a princípio ele produz efeitos Inter partes ou seja a questão da eficácia da norma trazendo dar controle difuso de constitucionalidade produzirá efeitos Inter partes apenas para as partes daquele processo a princípio salvantes e evidentemente o Supremo Tribunal Federal no julgamento do tal recurso extraordinário alçá-lo à condição de um julgamento sobre o regime da repercussão geral editando aí uma súmula vinculante e trazendo aí então efeitos para todos os dicionários mas como resultante de um controle difuso o controle que nasceu num litígio específico espraiando se por vários órgãos jurisdicionais ou pelos vários órgãos jurisdicionais que atuaram naquele processo a objeto tendo por objeto aquele que específico ok mas o nosso sistema como todos sabemos ele também tem o viés do controle concentrado de constitucionalidade ou seja o controle direto de constitucionalidade que é aquele controle que é exercido no bojo de uma ação específica em para para arguição do confronto entre a norma e à Constituição não há um indício especial não é um sujeito de direitos e obriga ações litigando com outros sujeitos de direitos e obrigações não é na ação que provoca o controle concentrado ou direto de constitucionalidade não há política entre sujeito de direitos obrigações autor sujeito de direitos obrigações réu não a a provocação eminente e exclusiva do controle de validade da norma diante da Constituição não há réu não há litígio concreto o que há é a provocação da jurisdição exclusiva e específica e exclusiva em dia me mente portanto sobre o ordenamento jurídico pátrio em salvaguarda da higidez da Constituição aí é o controle direto do controle concentrado existe um controle concentrado e direto de constitucionalidade em relação às constituições estaduais exercido pelos tribunais de justiça dos estados conforme previsão das respectivas constituições estaduais e legislação correlata acerca da organização tão direta de inconstitucionalidade tarde que durante muito tempo foi conhecida pela sigla adin mas que depois da informatização do judiciário passou a ser é conhecida pela sigla Ade a ação direta de inconstitucionalidade temos também a ação teclara tória de constitucionalidade a descer e temos também a ação e a UI ção de descumprimento de preceito fundamental ADPF olhe ao longo da minha experiência eu nunca vi eu nunca concurso público na área jurídica cujo programa traga o tema direito constitucional ou mesmo processo civil que não tenha Aparecido um quesito pelo menos um quesito e há vários que aparecem mais de um quesito sobre controle concentrado de condicionalidade eu nunca vi eu já participei já atuei já fins vários concursos área de limite nunca vi nenhum concurso ou prova seletiva na área jurídica inclusive exame da OAB em que o programa traga direito constitucional o processo civil até mesmo cujas provas não tragam quesitos sobre o controle concentrado de construir idade eu nunca vi então também por isso do ponto de vista bem pragmático também por isso mas é Claro que mais importante do que isso é a formação de produtos é decisivo que dominem essas 3 ações que provocam controle concentrado de condicionalidade no Supremo Tribunal Federal pois nem poderemos dizer a vocês que de acordo com o que estabelece com o que prevê o artigo 102 inciso primeiro alínea a da Constituição federal a ação direta de inconstitucional cidade a ação direta de inconstitucionalidade é a ação por meio da qual a autoridade ou um órgão ou A Entidade legitimados pede prestação jurisdicional que declare a inconstitucionalidade de lei estadual ou ato normativo estadual um de lei federal o ato normativo federal diante de dispositivo da Constituição da República observado que a norma questionada que teve a ter vigência contemporânea é AA vigência da Constituição federal para que haja a viabilidade do processamento da própria ação direta de inconstitucionalidade então minha gente eu quero detalhar esse conceito para vocês ficarem dominando bem esse assunto reparem quando eu digo que a norma questionada deva ter vigência contemporânea a vigência da Constituição da República eu quero dizer que normas que foram editadas e tiveram a sua vigência anteriormente iniciada ou seja tiveram sua vigência iniciada anteriormente a Constituição da República não podem ser alvo de ação direta de inconstitucionalidade por que por que por exemplo uma lei de 1974 se um dispositivo dessa lei for colidente com a Constituição federal de 88 tal dispositivo não é que seja inconstitucional tal dispositivo simplesmente não foram recepcionados pela Constituição de 88 é uma questão de recepção não é a questão de inconstitucionalidade porque é quando a lei e trago como exemplo a lei de 1974 começou a vigorar não existia a Constituição de 88 então ele não poderia ser inconstitucional nem pode ser considerada inconstitucional diante da Constituição de 88 que não existia quando Ela Foi publicada quando começou a sua vigência ora se porém vem a Constituição de 88 e essa norma anterior se faz incompatível se vê incompatível com a Constituição não é uma questão aí de inconstitucionalidade é uma questão de não recepção evidentemente que essa nova poder ser aplicada mas o questionamento da sua validade não se dará por ação direta de inconstitucionalidade a ação direta de inconstitucionalidade ela só se presta a marcar a atingir arguições de inconstitucionalidade de normas cuja vigência tem assim iniciado já na vivência da Constituição em vigor OK outro detalhe importantíssimo que precisamos destacar é que a ação direta de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal só cabe de norma estadual ou federal Andreza Andreza ai Ana também em todas em todos aqui presentes atenção a atenção Helena da turma da noite que vai também assistir a este vídeo e todo o pessoal também da turma da noite que vai assistir a este vídeo atenção manhã e noite noite e manhã amadas turmas não existe no Supremo Tribunal Federal ação direta de inconstitucionalidade de norma municipal olhe bem o que eu estou dizendo na imagem e ouçam escutem e guardem no áudio e assim na memória bem presente bem forte não existe nem poderá existir enquanto em vigor a Constituição eu entendi 8 ação direta de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal e normas municipais porque porque assim decidiu o legislador constituinte assim decidiu o legislador constituinte não há uma razão científica para isso foi uma decisão foi uma opção do legislador constituinte que no artigo 102 inciso primeiro alínea a da Constituição em vigor diz só cabe a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual com quanto às normas municipais veremos daqui a pouquinho haverá um controle direto no âmbito do Supremo Tribunal Federal por meio da ADPF esperemos já já mas em relação à ação direta de inconstitucionalidade repito não cabe questionamento em relação à norma municipal ação direta de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal que evidentemente que no tribunal de justiça do estado os tribunais de justiça dos estados não haverá ações diretas de inconstitucionalidade de acordo com as previsões das respectivas constituições estaduais em relação à norma municipal conflitada com a Constituição daquele estado é outro assunto aqui estamos tratando do controle concentrado do Supremo Tribunal Federal e nesse âmbito não cabe ação direta de inconstitucionalidade de norma municipal no Supremo Tribunal Federal OK não há exceção em relação a isso não há essa ação em relação a isso muito bem gente minha minha gente vista a ação direta de inconstitucionalidade a ação destinada exatamente a arguição direta no Supremo Tribunal Federal está em constitucionalidade de norma estadual ou lei estadual ou de norma federal ou lei federal diante de dispositivo da Constituição federal queremos focalizar agora ação declaratória de constitucionalidade conhecida como a DC pois bem a necessidade em determinadas situações não de se arguir a inconstitucionalidade de uma norma mas de se buscar uma declaração da corte constitucional que é o Supremo Tribunal Federal de que aquela norma é constitucional imaginemos que pelo país afora várias ações no controle difuso tem um arguido a inconstitucionalidade de uma determinada norma e é várias decisões do controle difuso tem deferido liminares por exemplo favoráveis a os autores dessas ações minando um cumprimento daquela norma e então autoridade legitimada órgão legitimado ou entidade legitimada resolvem pôr fim a essa confusão pedindo que o Supremo Tribunal Federal declare a constitucionalidade daquela nova Inter o bando todas as outras decisões porque aqui estaremos diante do controle concentrado de constitucionalidade supremo tribunal e aí seria o caso de propor a ação declaratória de inconstitucionalidade quando o autor da ação aquela autoridade aquele órgão ou aquela entidade legitimados defendem que a norma é constitucional e deve ser aplicada então vamos definir ação declaratória de constitucionalidade é a ação por meio da qual o Supremo Tribunal Federal julgar uma arguição de constitucionalidade de norma ou lei federal diante da Constituição federal em vigor observado que tal norma ou lei federal devam ter a vivência contemporânea a vigência da Constituição federal então ação declaratória de constitucionalidade e ação por meio da qual a autoridade o órgão entidade legitimados pede ao Supremo Tribunal Federal que declare a constitucionalidade de uma norma federal um de uma lei federal de um ato normativo federal ou de uma lei federal observado que ao à normativo lei devam ter vigência contemporânea a vigência da Constituição da República conforme assim também acontece na ação direta de inconstitucionalidade um detalhe muito importante aqui na DC é que de acordo com o artigo 102 no mesmo inciso primeiro na mesma alínea a da Constituição federal que já comentamos em relação à ação direta de inconstitucionalidade a Constituição nos diz que em relação à ação declaratória de inconstitucionalidade ela só cabe em relação a lei ou ato normativo federal então enquanto a ação direta de inconstitucionalidade cabe em relação a normas e atos estaduais atos normativos ou leis estaduais e também atos normativos federais ou a leis federais a ADC só cabe em relação a ato normativo federal a lei federal só que antes da Constituição da República então não cabe a descer de norma estadual nem cabe a descer que norma municipal porque há uma razão científica para isso não a razão é assim optou o legislador constituinte é o que nos diz o artigo 102 inciso primeiro alínea abra Constituição ação declaratória de constitucionalidade só cabe de lei federal rodeado normativo federal OK há mais para eu provocar um controle buscando a constitucionalidade de atos outros que não sejam federais bom veremos já já isso poderá ser abarcado na DF espera aí já já vimos já já porque antes de passar para a abordagem da DPF eu quero noticiar lista de quê tanto a ação direta de inconstitucionalidade como a ação declaratória de constitucionalidade estão regidas pela lei 9868 de 1999 lei 9868-1000 999 é além que disciplinar o processo e o julgamento da ação direta de inconstitucionalidade e da ação declaratória de constitucionalidade no Supremo Tribunal Federal além das normas do regimento interno do Supremo Tribunal Federal que é evidentemente venham a integrar a regulamentar a detalhar o que já está previsto na lei 9868 de 1999 o quê na lacuna da lei encontram espaço na Seara da competência regimental muito bem é a ritualística procedimental da ação direta de inconstitucionalidade e da ação declaratória de constitucionalidade é bastante simples essa ação ela de é competência do pleno não é de tudo que uma mas sinto pleno do próprio Supremo Tribunal Federal todo o Supremo Tribunal Federal portanto é reunido em plenário para julgar a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade ela é ajuizada portanto diretamente no Supremo Tribunal Federal e ela é distribuída para um dos ministros que será o relator e presidirá o processo ele poderá deferir uma liminar dependendo da situação de urgência para é decidir pela suspensão imediata da eficácia da norma até o julgamento definitivo da ação direta de inconstitucionalidade ou mesmo para impor a observância da norma na DC até o julgamento definitivo da DC e mas essa liminar evidentemente o será objeto de confirmação pelo plenário o relator ele disse mas ele tem que submeter ao plenário para o plenário ratificar ou não o deferimento da liminar tente seguindo a ação nós teremos na ação direta de inconstitucionalidade se for uma norma federal nós estaremos é a notificação do advogado geral da reunião que tem o dever de ofício de defender a constitucionalidade da norma para estabelecer o contraditório se for uma norma estadual e não tiver sido o próprio governador o proponente da ação direta de inconstitucionalidade governador será notificado a se assim entender manifesta-se em prol está constitucionalidade da norma estadual teremos também evidentemente a coleta do parecer do Ministério público no caso do procurador-geral da República salvo se for ele próprio promovente da ação enfim o relator poderá requisitar informações a órgãos entidades ou autoridades envolvidos com aquela norma questionada e ainda poderá notificar entidades personalidades para se pronunciarem na condição de amicus curie ele ou seja amigos da corte e aí colhidos esses aparecendo essas manifest ações o relator levará o processo a julgamento pelo plenário do supremo tribunal f se se tratar de ação declaratória de condicionalidade teremos também uma ritualística similar salvante a questão da notificação para defender a constitucionalidade da lei haja vista que aí já é uma ação declaratória de constitucionalidade a parte promovente já está pedindo a constitucionalidade a declaração de constitucionalidade da lei então essa ritualista que é bastante simples conforme aqui é anunciamos conforme que expusemos está lá na lei de 9868 1999 ou os complementos com os temperamentos os detalhamentos do próprio regimento interno do Supremo Tribunal Federal queremos aqui também assinalar que é os efeitos do acórdão do Supremo Tribunal Federal tanto na ação direta de inconstitucionalidade como na ação declaratória de inconstitucionalidade como na própria dbf são efeitos erga omnis de imediato já produzem efeitos para todos os jurisdicionados imersos na República federativa do Brasil vale para todos e para todas e para todos os poderes constituídos estatais para todas as entidades e órgãos estatais e para todos os atores do corpo social do estado enfim para todos os imersos na jurisdição da República federativa do Brasil porque aqui se trata de controle concentrado e de continuidade controle concentrado genuína mente feito pela cor que condicional da República que é o Supremo Tribunal Federal de tal modo que todos os outros processos todas as outras situações jurídicas o fato de que os jurídicas terão que receber os efeitos do acórdão do Supremo Tribunal Federal que julga a ação direta de inconstitucionalidade ou mesmo a ação declaratória de condicionalidade ou mesmo ADPF é é Claro que ao longo do evoluir da gente sendo Constituição Brasileira diante de situações fático jurídicas já consumadas sobre a égide da norma alvo do controle de passionalidade cabe ao Supremo Tribunal Federal no julgamento da ação que provoca o seu controle de constitucionalidade modo lar os efeitos erga omnis isso a decisão atinente a sua aplicação temporal em tão aí caberá o Supremo Tribunal Federal dizer se esses efeitos serão ex tunc ou seja sem limitação temporal desde o nascedouro daquela norma ou x lunch a partir de determinado termo data para exatamente é regular ou mesmo abrandar a força exterminadora do julgamento em relação a situações de fato jurídico que já consumadas atos jurídicos já praticados a direitos e obrigações já constituídos antes do julgamento ok finalmente queridos e queridas queridas e queridos da turma um das turmas amadas turmas é vamos agora focalizar arguição de descumprimento de preceito fundamental muito bem vocês observaram que a ação direta de inconstitucionalidade ela teve um espectro limitado a normas federais ou estaduais cuja vigência tenham se iniciado na vigência da vigente Constituição para serem alvo da ação direta de inconstitucionalidade viram também que a ação declaratória de constitucionalidade teve o seu espectro limitado a normas federais também divergência iniciada na vigência da vigente Constituição então ficaram de fora da abrangência da ação direta de inconstitucionalidade ou mesmo da ação declaratória de constitucionalidade ficaram de fora normas municipais ficaram de fora normas anteriores à Constituição e para preencher esse vácuo o legislador então concebeu a figura da arguição de descumprimento de preceito fundamental um tecnicamente melhor dizendo ação de arguição de descumprimento de preceito fundamental prevista no parágrafo primeiro do artigo 102 da Constituição da República com a redação que lhe conferiu a emenda constitucional número 3 e 1993 então no texto original da Constituição de 88 não havia previsão para a comissão de descumprimento de preceito fundamental mas diante do vácuo que se instalou em relação àquelas normas estão abarcadas pela DEM tem pela DC então a emenda constitucional número 3 que 1993 é veio no parágrafo primeiro do artigo 102 da Constituição trazer então a figura da arguição de descumprimento de preceito fundamental no plano infraconstitucional ela está regida pela lei 9882 de 1999 o mesmo ano da lei da DE da DC só que é outra lei é a lei 9882 de 1999 que rege o processo e o julgamento da arguição de descumprimento de preceito fundamental além das normas do próprio regimento interno do Supremo Tribunal Federal muito bem queremos dizer em tão que a ação de arguição de descumprimento de preceito fundamental é a ação por meio da qual autoridade ou órgão ou A Entidade legitimados pede qeu Supremo Tribunal Federal analise em julgue a compatibilidade ou a incompatibilidade de ato normativo ou mesmo de lei em face de preceito fundamental da Constituição da República desde que se trate de uma relevante controvérsia acerca da compatibilidade de tal norma em preceito fundamental da Constituição da República e desde que tal relevante controvérsia não seja solucionável por ação direta de inconstitucionalidade ou por ação declaratória de constitucionalidade ter esse conceito minha gente a gente vai entender que só vai caber ADPF quando não couber Adi nem ADC se para uma determinada situação ou mera ação direta de inconstitucionalidade não vai caber ADPF como se para determinar a situação houver ação declaratória de condicionalidade a DC não vai caber a BB FADPF só caberá quando não couber a deia DC certo certo mas nem todas as vezes em que não caiba DE nem caiba a DC camera DPF não necessariamente um dos requisitos para ADPF é de que não caiba descer nem ADI mas não é em toda a situação que não caiba DNA bpf a dizer que vai acabar na DF porque há outros requisitos além do requisito do não cabimento da DE da DC existem outros requisitos quais seja que se trate de uma relevante controvérsia aonde um questionamento isolado de um questionamento qualquer e que se essa relevante controvérsia diga respeito a um preceito fundamental da Constituição não é qualquer norma ali inserta na Constituição porque nós sabemos que há normas insertas na Constituição que nem materialmente constitucionais são só são formalmente constitucionais porque estão no texto então o que é um preceito fundamental preceito fundamental dada se de norma fundante dos elementos político institucionais constitutivos do estado enunciadora de seus direitos e garantias perenes e do forma por exemplo estabelecimento dos poderes e deveres recíprocos ou seja preceitos fundamentais são normas que dizem respeito a estrutura e a essência no estado ora é amor mas por exemplo que anuncia o direito a ampla defesa é qual é um processo fundamental porque faz parte da essência do estado quando se constitui como estado democrático mas a norma que diz que o servidor público se aposentará o aposentar-se a se atingir a idade tal e o tempo de serviço tal não não é norma que é da essência do estado nem da estrutura fundante do estado não é uma norma é que diz respeito à questão periférica tá realidade no centro do Porto e dos mecanismos de garantia sua previdência é uma norma fundante do estado não é uma norma é da essência do estado não mexe com o âmago essencial ou substancial nem com a estrutura do estado tal como constituindo pela sua nova então veja para gerar uma DPF tem que se tratar e de um preceito fundamental e além isso tem que se demonstrar que está havendo uma relevante controvérsia entre a norma questionada e tal crescente fundamental para que caiba no PF então nós temos 3 requisitos para o gabinete da dvf primeiro o não cabimento dia DE nem de a descer para aquela situação segundo que se trata de uma relevante controvérsia terceiro que se trate de preceito fundamental é anunciado na Constituição da República cujo questionamento aponta uma atualizam ou uma incompatibilidade entre determinado ato normativo ou norma em tal preceito fundamental para dar-lhes um exemplo vem de é um código postal brasileiro que é uma norma da década de 70 é uma lei ordinária da década de 70 quando o postal brasileiro tem um dispositivo que estabelece um monopólio postal ou seja só quem pode exercer um serviço postal é a união federal por meio da entidade criada para isso no caso a empresa Brasileira de Correios e Telégrafos muito bem a Constituição da República em um de seus dispositivos fundantes o que aperte em mim a ordem econômica e social anuncia o princípio da livre iniciativa é um princípio fundamental faz parte da essência do democrática do direito o exercício livre das atividades lícitas evidentemente, muito bem, então nos anos 2000 nós vivenciamos que que a fatura do cartão de crédito de Tainá chega na portaria do seu edifício por um motoqueiro de uma empresa terceirizada pela operadora do cartão de crédito nós verificamos que a tarifa de energia a fatura de energia elétrica da residência de Jônatas chega à casa dele por uma moto de uma empresa contratada pela Celpe para distribuir as faturas nós constatamos que o boleto bancário é da instituição descendo onde estuda a sobrinha de ítala chega na casa dela ou chegava antes da era digital por uma moto de uma empresa contratada pelo estabelecimento escolar para distribuir seus boletos como assim inúmeros documentos inúmeras correspondências inúmeros boletos inúmeras fatores esquentam a empresa Brasileira de Correios e Telégrafos promoveu inúmeras ações judiciais por esse país afora nas seções judiciárias da justiça federal espalhadas pelo Brasil inteiro contra por exemplo as companhias de energia conta por exemplo operadora de cartão de crédito pedindo inclusive tutela antecipada no sentido de um juiz federal proibir que essas empresas promovessem A Entrega de seus documentos de suas faturas de seus boletos com qualquer outra empresa que não fosse a empresa Brasileira de Correios e Telégrafos sobre pena de astreintes e nem responsabilização inclusive na esfera criminal o que é um código postal também prevê a dignificação do crime de usurpação do serviço postal o monopólio postal tudo bem então em Pernambuco por exemplo tivemos que juiz federal conceder essa liminar dando razão aos Correios proibido por exemplo a companhia de energia de distribuir suas faturas por empresas outras terceirizadas Correios mas o tribunal regional federal da quinta região em agravo de instrumento passou essa liminar e passou a permitir que a distribuição foi suspenda por empresas que não fosse o correio mas no Rio de Janeiro o juiz federal decidiu de forma contrária e o tribunal lado civil de forma contrária proibindo a distribuição em Minas Gerais já tivemos uma decisão permitindo a distribuição livre dos documentos por empresas outros estão fazendo foram rios e aí no Brasil tombo ficaram vigorando várias decisões conflitantes entre si instalou-se assim uma relevante controvérsia vejam aí que relevam controvérsia que se tornou relevante diante da disseminação dos conflitos de desse zois e evidentemente uma mesma empresa com atuação no Brasil todo em um estado que podia fazer algo em outro não podia fazer esperando é portanto uma controvérsia relevante e essa norma do código postal do monopólio postal no bojo dessas ações civil conflitada com o preceito fundamental da livre iniciativa é anunciado na Constituição federal para resolver essa questão para o Supremo Tribunal Federal dizer se essa norma do código postal é ou não compatível com o preceito fundamental da Constituição eu poderia utilizar a ação direta de inconstitucionalidade não porque essa nova é da década de 70 anterior à Constituição de 88 e nós vimos que é para normas anteriores à Constituição em vigor não cabe ação direta de inconstitucionalidade porque aí seria uma questão da recepção ou não da norma que o mesmo diremos em relação a descer ação declaratória de continuidade eu poderia para obter uma decisão sobre a contabilidade dessa norma com a Constituição federal não é que nem que o preceito fundamental promover uma descer nessa hipótese não porque o código postal é norma anterior a Constituição ia descer também não a marca normas anteriores da Constituição então o primeiro requisito para DF está atendido o não cabimento da DE nem dá desse e o segundo requisito relevante com promessa está configurada as várias decisões conflitantes pelo país afora configurar uma relevante controvérsia e um terceiro a questão do preceito fundamental também terceiro requisito preenchido porque ele está na Constituição federal quando a gente abre os regulamentos da ordem econômica e social está lá o princípio da livre iniciativa balizando a ordem econômica a República federativa do Brasil é uma norma fundante faz parte da estrutura do estado no atendimento pessoal da econômica em tão foi promovida mesmo no Supremo Tribunal Federal um lado DF uma remissão de descumprimento de preceito fundamental sobre a recepção ou não tu dispositivo do código postal brasileiro pela Constituição da República em seu preceito fundamental da lei do iniciativa pode net é uma pólio ao estado OK então é um exemplo dia DPS promovida para esse fim no Supremo Tribunal Federal OK é eu queria dizer a vocês que tanto em relação a à DC como em relação à DPF como em relação AADE observem são esses os legitimados quem pode propor uma ação direta de inconstitucionalidade quem pode propor uma ação declaratória de constitucionalidade quem pode propor uma ação de arguição de descumprimento de preceito fundamental são os mesmos o presidente da República ou a mesa do Senado federal Câmara dos deputados ou a mesa da assembleia legislativa ou da Câmara legislativa do Distrito Federal mesa da assembleia legislativa por qualquer dos estados brasileiros ou da Câmara legislativa do Distrito Federal ou ainda o governador de qualquer dos estados ou do Distrito Federal ou ainda o conselho federal da ordem dos advogados do Brasil ou ainda partido político com representação no Congresso Nacional ou ainda é Confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional são esses os olhos de animados para tanto uma ação direta de inconstitucionalidade como a ação declaratória de constitucionalidade como diz o artigo 103 da Constituição e também para ADPF como diz a lei da DPF eu queria também aqui dizer que para mim está no Congresso Nacional ainda não foi concluindo a sua tramitação e portanto a sua votação mas tramita no Congresso Nacional uma PEC proposta de emenda constitucional para incluir dentre os legitimados AO ajuizamento da a de o da decisão da DF a Defensoria pública não é mas é ainda não é realidade isso porque a PEC ainda não foi votada não há ainda a conclusão do respeito do processo legislativo então os únicos legitimados até agora para a propositura da ação direta de inconstitucionalidade ou da ação declaratória de constitucionalidade ou dado em bf são presidente da República a mesa do cenário mesa da Câmara de deputados mesmo sistema de nativa do estado da Câmara legislativa do Distrito Federal governador do estado ou Distrito Federal procurador-geral da República conselho federal da OAB partido político uma representação nas pro Congresso Nacional e Confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional OK com isso nós concluímos a abordagem desse tema