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Atitudes Adequadas

Carla Couto
1. Dar Afecto e Apoio
• Confortar as crianças que choram, dar-lhes
segurança, para sentirem que não estão
sozinhas.

• Reconhecer que em momentos de insegurança


as crianças podem regredir, voltar a chupar no
dedo ou chorar. È importante dar-lhes
confiança, atenção e conforto.

• Apoiá-las quando se sentem inadaptadas ao


grupo, dar-lhes afecto, incentivá-las a fazer
amigos e a integrarem-se no grupo.

Carla Couto
2. Apoiar a Autonomia
• Ajudar a criança a fazer por si própria as coisas
que já é capaz, sem no entanto esperar que elas
sejam totalmente independentes.

• Dar-lhe oportunidade para demonstrar as suas


capacidades de auto-suficiência: vestir, despir,
lavar, ir á casa de banho, etc., respeitando o seu
ritmo e não fazendo por ela aquilo que já é capaz
de fazer sozinha.

Carla Couto
3. Proporcionar Oportunidades
para Brincarem
• Deixar que a criança comece por brincar
sozinha e progressivamente se vá integrando
em pequenos grupos. Não forçar a criança a
participar em actividades de grande grupo se
ainda não é capaz.

• Aumentar lentamente o tempo de actividade


em grande grupo, estimulando as crianças a
participarem e a se concentrarem.

• Deixar a criança afirmar a sua identidade e


exprimir sentimentos na relação com o outro.
Carla Couto
4. Dar Tempo para Realizar
as Actividades
• Proporcionar espaço e tempo para as crianças
explorarem e exercitarem as diferentes
competências, permitindo que repitam as
tarefas as vezes que quiserem, sem as forçar
a continuar ou interromper.

• Nas actividades físicas, permitir que haja


possibilidade de correr, saltar, jogar à bola,
etc., respeitando o ritmo de cada criança na
realização das diferentes tarefas
Carla Couto
5. Explicar o que se Pretende
com as Actividades
• Explicar às crianças as regras de um jogo, e se
possível servir de exemplo.

• Se lhes pedirmos para limpar alguma coisa,


explicar porque.

• Se por algum motivo ficar de castigo, referir e


explicar muito bem qual o motivo.

Carla Couto
6. Incentivar o Diálogo
• Encorajar a criança a usar a linguagem, falando
com ela e dando-lhe tempo para as suas
respostas, deixá-la fazer perguntas próprias da sua
curiosidade natural, pois assim exercita as suas
competências linguísticas.

• Falar com a criança individualmente e não só


quando está em grande grupo.

• Procurar aproveitar todos os momentos


(actividades livres) para falar ao que a criança está
a fazer ou pensa fazer, de modo a complexificar a
estrutura das frases, articular melhor as palavras,
adquirir mais vocabulário, ao mesmo tempo que a
ajuda a integrar-se.
Carla Couto
7. Facilitar a Tomada de
Iniciativa
• Permitir que as crianças escolham as suas
actividades, que tomem a iniciativa, que
sugiram actividades, que dêem opiniões, que
estruturem a sua acção, que façam opções e
que tomem decisões.

• Só há espaço para que isto possa acontecer


em ambientes que o adulto não assume o
protagonismo e não desenvolve toda a acção
de forma estruturada em torno das suas
decisões.
Carla Couto
8. Incentivar o Trabalho
das Crianças
• Circular entre as crianças para ver o que
fazem, dando-lhes ideias, pondo-lhes
questões, acrescentando uma ideia ou
material para complexificar a tarefa.

• Dar-lhes oportunidade para resolver diferentes


problemas e encontrar diferentes soluções e
não considerar uma solução como a única
certa.

Carla Couto
• Não esperar que o recorte seja sempre
perfeito, a pintura sempre dentro dos limites,
mas valorizar o trabalho, estimulando a
criança a fazer sempre mais e melhor, levando
a construir uma imagem positiva de si própria
(auto-conceito).

• Não esquecer que as avaliações que os adultos


vão fazendo ao trabalho das crianças, vão
influenciar a construção da sua imagem. Se
forem positivas dão origem a sentimentos de
autoconfiança, competência e eficácia pessoal

Carla Couto
9. Proporcionar Oportunidades
de Cooperar
• Procurar que as crianças participem em
actividades conjuntas, que partilhem tarefas
tendo em vista um fim comum, desenvolvendo
capacidades sociais positivas como a
cooperação, a ajuda, a negociação, a partilha,
o trabalho cooperativo.

• É importante evitar que estejam de costas


voltadas, que não possam conversar nas
mesas, encontrando posições que tornem mais
fácil a comunicação.

Carla Couto
10. Estruturar o Tempo e
o Espaço
• Para a criança se sentir mais amparada,
precisa de conhecer o espaço, saber onde
estão as coisas.

• A criança com dificuldades deve ter uma rotina


para se sentir mais segura. Saber o que vai
fazer a seguir ao lanche ou ao recreio, isto é,
saber o que vem a seguir a quê.

Carla Couto
• A criança tem um desenvolvimento potencial
para além daquilo que apresenta, ou seja, a
criança pode fazer mais do que aquilo que
parece apta a fazer, se tiver a ajuda do adulto.
O seu nível evolutivo tem que ser medido em
relação ás tarefas que é capaz de realizar por
si só, mas também em função daquilo que é
capaz de fazer com a ajuda dos outros.

• Ex: Uma criança não salta de uma cadeira, mas já o faz se lhe
dermos a mão, depois passamos para um dedo e depois ela já
salta sozinha.

• Ex: Uma criança que diz frequentemente chicha, popó, deixa


de utilizar esse tipo de linguagem e ir mais longe se o adulto
usar correctamente a linguagem.

Carla Couto
Auxiliar de Acção Educativa
Funções
• Colaborar com os docentes no acompanhamento
dos alunos entre e durante as actividades
lectivas, zelando para que nas instalações
escolares sejam mantidas as normas de
compostura, limpeza e silêncio em respeito
permanente pelo trabalho educativo em curso.

• Preparar, fornecer e transportar e zelar pela


conservação do material didáctico, comunicando
estragos e extravios

Carla Couto
• Limpar e arrumar as instalações da escola
à sua responsabilidade, zelando pela sua
conservação.

• Zelar pela conservação e manutenção dos


jardins.

• Prestar assistência em situações de


primeiros socorros e em caso de
necessidade acompanhar o aluno a
unidades hospitalares.

Carla Couto
• Prestar informações na portaria,
encaminhar pessoas, controlar entradas
e saídas de pessoal estranho e proceder
à abertura e encerramento das portas de
acesso ás instalações.

• Abrir e fechar portas, portões e janelas,


desligar o quadro de electricidade,
entregar e receber chaves do chaveiro a
seu cargo.

Dec. Lei 22387 de 30 de Maio

Carla Couto
“O Auxiliar de Acção Educativa deve ter a
consciência que a atitude com que
desempenha as tarefas referidas
anteriormente, faz com que as suas
funções não se reduzam a tarefas
meramente rotineiras, mas que
influenciam decisivamente o processo
educativo, e portanto a formação integral
do aluno”

Dec. Lei 24/84 de 16 janeiro

Carla Couto

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