FRE1 9247

Aventura Oficial

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E

por Ed Greenwood

TSR, Inc.
PRODUCTS OF YOUR IMAGINATION
TABELA DE CAOS MÁGICO
Use a tabela abaixo sempre que magias forem lançadas ou itens mágicos e artefatos forem ativados nos
Reinos, em qualquer ponto após a tempestade (consulte o Capítulo 1 da aventura).
O Mestre deveria decidir caso a caso se as magias dos avatares, de Elminster e Meia-Noite são afetadas (faça
o que melhor se adequar ao jogo conforme ele se desenrola, mas não revele isso aos jogadores).
O Mestre deve modificar as jogadas de dados percentuais como segue: para cada nível de experiência do
lançador de magia (itens mágicos = 6º nível, artefatos = 12º nível), +1; se a magia ou efeito contribuir para
o caos ou para uma mudança drástica de uma localidade qualquer (por exemplo, magias de Bola de fogo ou
Metamorfose), +12; +2 se a magia for de Alteração; -5 se a magia for de Invocação; e +4 se a magia (itens e
artefatos não podem receber este bônus) for pequena e simples, como uma magia de primeiro ou segundo
círculo ou um Truque. Quando o valor modificado for determinado, consulte a tabela abaixo:

Valor
Percentual Resultado
01-19 A magia rebate no lançador, com efeitos completos (se impossível devido à natureza da
magia, jogue novamente).
20-23 Um buraco se abre instantaneamente sob o lançador (a profundidade varia conforme a
opção do Mestre); não há nenhum outro efeito de magia.
24-27 Alvo da magia (ou lançador, se a magia não tiver alvo) é atingido instantaneamente por
flores vermelhas de fogo que se materializam e desaparecem novamente uma rodada
depois. As flores não causam danos, mas impedem a pontaria precisa de varinhas ou
armas de projéteis e impede a leitura de livros, pergaminhos, inscrições e coisas do
tipo.
28-31 A magia afeta uma criatura ou área aleatória (opção do Mestre) ao invés da área alvo
pretendida.
32-35 A magia funciona normalmente, mas todos os componentes materiais não são
consumidos e a memorização da magia é retida pelo lançador ou a carga é retida pelo
item.
36-39 A magia funciona normalmente, mas a energia mágica é liberada ao redor do lançador,
curando quaisquer lesões de qualquer criatura a 10 m do lançador (inclui fadiga,
intelecto enfraquecido, etc.).
40-43 Escuridão total e silêncio ocorrem em um raio de 30 m em torno do lançador, e dura
2-8 rodadas
44-47 Um efeito de Inverter Gravidade (igual à magia) ocorre em uma esfera de 90 cm de raio
ao redor do lançador, durando uma rodada; o lançador incluído no efeito.
48-51 Cores cintilantes dançam e brincam em uma nuvem ao redor do lançador, o ofuscando
e a todas criaturas dentro de 20 m por 1-4 rodadas.
52-59 Nada acontece; nenhum efeito de magia ocorre.
60-71 Nada ocorre; nenhum efeito de magia, mas a memorização ou a carga da magia não é
perdida.
72-98 A magia funciona normalmente.
99-00 + A magia funciona com os efeitos máximos possíveis, dano total, duração máxima.

Subtabela de Efeitos Especiais

Com qualquer resultado na tabela acima, o Mestre pode adicionar emoção ao jogo adicionando um ou mais
dos seguintes “efeitos especiais”: (jogue 1d12)
01: Tremor de terra sob os pés (fraco, com ecos ondulantes).
02: O sol escurece e então brilha novamente ou uma estrela cai.
03: Rugido violento ou som de grito.
04: Onda de calor intensa (sem danos) sentida nas proximidades.
05: Forma-se um lodo verde oleoso e não prejudicial em tudo dentro de 120 m.
06: Ouve-se uma gargalhada maníaca e ecoante. Flores caem do céu.
07: Ossos velhos e quebradiços (3-60) chovem por duas rodadas, em um raio de 20 m.
08: O lançador e todos dentro de 60 m perdem todo o cabelo; crescem cabelo nas plantas.
09: Uma fumaça inofensiva verde-amarelada e roxa sobe do solo.
10: Pedregulhos sobem, girando no ar como folhas (2-24 de dano por impacto).
11: Uma árvore próxima é arrancada (dentro de uma construção, pedras ou móveis se movem
sozinhos).
12: Uma voz sussurrante é ouvida, murmurando o nome de um personagem aleatório — e — uma
previsão sobre o futuro desse personagem (o Mestre pode torná-la tão específica quanto quiser;
dadas as circunstâncias dos PJs, presságios de perigo e desgraça provavelmente não estariam muito
distantes...)
 Como essa aventura tem mais de 30 anos de
publicada, haverá muitos que não tem co-
nhecimento do momento em que ela surgiu.
Sendo assim, segue abaixo texto publicando
na Wikipédia para que alguns jogadores se
situem.
Shadowdale é um módulo de aventura publicado pela
TSR em 1989 para o RPG de fantasia Advanced Dungeons
& Dragons. É a primeira das três partes da série “Avatar”,
sendo a segunda Tantras e a terceira Águas Profundas. A
trilogia de aventuras foi escrita e lançada ao mesmo tempo
que uma trilogia de romances com o mesmo título.
Resumo da trama
Shadowdale é um cenário de Forgotten Realms projetado,
juntamente com as outras duas aventuras da trilogia, para
mover os jogadores de AD&D da 1ª edição do jogo para a
2ª edição. Nos Reinos Esquecidos, os personagens dos jo-
gadores encontram-se presos no Tempo das Perturbações,
quando os deuses foram expulsos dos céus e caminham
pelos Reinos como mortais. No meio disso, os personagens
dos jogadores deixam Shadowdale em uma missão para a
cidade de Waterdeep.
História da publicação
Em 1989, a TSR tomou a decisão de publicar uma segun-
da edição do AD&D. A fim de mover os jogadores da edição
antiga para a nova, a TSR lançou uma trilogia de aventuras
junto com uma trilogia de romances e uma trilogia de his-
tórias em quadrinhos com o mesmo título. FRE1 Shadow-
dale foi escrito por Ed Greenwood, com capa de Jeff Easley,
e foi publicado pela TSR em 1989 como um livreto de 32
páginas com uma pasta externa de três painéis com um
mapa desdobrável colorido. A aventura foi escrita enquanto
as regras da segunda edição estavam sendo finalizadas e
enquanto o romance correspondente Shadowdale também
estava sendo escrito por Scott Ciencin. Como observou o
crítico Daniel Bart, algumas das regras da 2ª edição usadas
na aventura não correspondem às regras finais da segunda
edição, e o autor Ed Greenwood foi obrigado a reescrever
parte da aventura para não revelar informações que forne-
ceriam spoilers para o romance.
 Tradução:

Diogo Nunes
Dedico essa tradução a todos meus queridos amigos que se juntaram nessa jornada do RPG desde a
adolescência até hoje: Victor Rosalen, Fernando Pinhati, Vanessa Mageski, Thiago Mageski. Vivemos aventuras
memoráveis e divertidas! Obrigado por me aturarem todos esses anos! E não posso deixar de mencionar
aqueles que não estão mais jogando, mas não esquecidos: Analton Loxe e Felipe Vargas.

Diagramação:
Paulo César

Para mais material, visite

https://cemiteriodosdragoes.blogspot.com/

Criticas, sugestões, comentários, etc...

rpgerros@hotmail.com

Sintam-se à vontade pra distribuir esse arquivo. Coloque no seu blog, site para armazenamento, grupo de
whatsapp, telegram... Distribua!
A única coisa que peço é que não retire a página de dedicatória e que não cobre pelo material.

Obrigado a todos que mantêm o RPG vivo.

Trabalho feito de fã para fã, sem fins lucrativos.

NÃO VENDA! Apoie o RPG nacional. Compre livros, incentive o mercado.

Versão desta Edição:

AD&D 2E Forgotten Realms - Shadowdale (Aventura) V 1.0
 Shadowdale
Table of Contentes

Prólogo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Capítulo 1: A Chegada dos Deuses. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Capítulo 2: Uma Missão de Resgate. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Capítulo 3: O Castelo da Escuridão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
Capítulo 4: Destino de Mystra. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
Capítulo 5: A Busca pelas Tábuas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
Capítulo 6: Tempestade no Vale das Sombras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30

Personagens do Mestre. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
Avatares dos Deuses. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
Novos Itens Mágicos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
Novos Monstros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43

Tabela do Caos Mágico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . capa frontal interna

Tabela do Caos Físico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . capa traseira interna
Tabela Resumida dos Monstros.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . dentro do portal
Créditos

Design: Ed Greenwood
Edição: Chris Mortika, Scott Haring, Karen S. Boomgarden
Coordenador da Trilogia do Avatar: Jim Lowder
Arte da capa: Jeff Easley
Arte Interior: Ned Dameron
Tipografia: Betty Elmore
Bordas: Paul Hanchette

TSR, Inc.
PRODUCTS OF YOUR IMAGINATION

TSR, Inc. TSR Ltd.

POB 756 120 Church End, Cherry Hinton
Lake Geneva, Cambridge CB1 3LB
WI 53147 EUA Reino Unido

Aquele Que Está Oculto lançará
com ira os deuses nos Reinos.
Os deuses caminharão entre os homens,
em meio ao caos da
Arte e da natureza, e haverá
conflito em Faerûn.
— Das Profecias
de Alaundo, o Vidente,
chamado de “o Sábio”.
Notas para os
Mestres
Vale das Sombras é o primeiro de uma
trilogia de módulos que descrevem o conflito
chamado por alguns de “Guerra de Deuses”,
nos Reinos Esquecidos.
Esses módulos livremente se assemelham à
ação descrita na Trilogia do Avatar, publicada
pela TSR, Inc. Não é necessário que você ou
seus jogadores leiam os romances antes de
jogar, nem as aventuras descritas nos mó-
dulos são idênticas à ação nos romances.
Os jogadores deveriam usar seus próprios
personagens, embora vários PdMs provarão
ser bastante valiosos. (A PdM Meia-Noite
é uma exceção — ela deve acompanhar o
grupo para que a aventura seja concluída.)
Se os PJs estiverem fracos, ou entrarem em
apuros no início, o Mestre poderia muito
bem fornecer ajuda usando outros PdMs
descritos aqui como reforços para o grupo.
As aventuras em Vale das Sombras são
perigosas; um grupo de menor poder pode
não sobreviver por muito tempo. Mantenha
o grupo em um tamanho com que você se
sinta confortável. Se os encontros forem
muito perigosos, permita que os PJs escapem
ou os evitem; os PJs devem ser desafiados,
mas não destruídos casualmente.
Como o Módulo é
Organizado
As aventuras em Vale das Sombras estão
descritas em capítulos. Cada capítulo começa
com vários eventos que ocorrem indepen-
dentemente do que os PJs façam. Depois dos
Eventos vêm os Encontros, representando
áreas que os PJs podem visitar ou situações
em que os PJs podem entrar.
Tanto para os eventos quanto os encontros,
as porções de texto em caixas destinam-se a
serem lidas em voz alta para os jogadores.
As informações restantes são para o Mestre
e só devem ser reveladas em resposta às
ações do PJ.
PRÓLOGO
Os capítulos descrevem o pretendido
fluxo da história. Os PJs têm muita liberda-
de quanto ao que eles realmente fazem no
caos em torno da Guerra de Deuses. Sinta-
-se à vontade para improvisar para fazer a
aventura emocionante e agradável. Se você
ler todo o módulo antes de jogar para ver o
que vai acontecer, será fácil visualizar onde
há espaço suficiente para as suas próprias
aventuras paralelas, e onde e como a aven-
tura aqui pode ser adaptada dentro de uma
campanha existente estabelecida nos Reinos
Esquecidos.
Cada capítulo também contém eventos e
encontros. Você deveria adaptar cada nota
usada para melhor se adequar às situações
atuais dos PJs. Eventos “aleatórios” podem ser
introduzidos deliberadamente no jogo para
desafiar PJs cautelosos, ou para avisá-los ou
direcioná-los. É uma época de augúrios pie-
dosos, confusão e terríveis presságios; sinta-se
à vontade para “esticar a coincidência” para
responder a dúvidas ou perguntas dos PJs.
Rumores e lendas também são fornecidas
nesta aventura. PJs podem aprendê-las por
espionagem, questionando PdMs ou inves-
tigando registros escritos. Você pode querer
desenvolver algumas destas dicas para novas
aventuras para os PJs.
Testes de
Habilidade
De vez em quando nesta aventura um
Teste de Habilidade é necessária. O Mestre
deve jogar 1d20 e comparar o resultado com
o valor de habilidade apropriado (Força,
Destreza, etc.) do personagem em questão.
Se a jogada for igual ou menor do que a
pontuação de habilidade do personagem, a
ação é bem-sucedida. Se a jogada for maior
do que o valor da habilidade, a ação falha.
O Cenário
Esta aventura se passa no continente de
Faerûn nos Reinos Esquecidos, especifica-
mente nas terras da Orla do Dragão: Cormyr,
As Terras dos Vales, e as cidades e terras
selvagens do Mar da Lua. Estas áreas são
descritas na caixa Cenário de Campanha
de FORGOTTEN REALMS. Mestres que co-
loquem esta aventura em outros cenários
terão que modificar a geografia, os “grupos
de poder” de PdMs e deuses usados, mas
ainda deve ser capaz de usar este módulo.
2
Uma Nota Sobre
as Regras da 2ª
Edição de AD&D
Este módulo foi escrito para o novo sis-
tema de regras. A mais notável mudança é
a referência a “magos” em vez de “usuários
de magia”. A classe é basicamente a mesma,
assim como as magias da classe. Quando as
estatísticas de um personagem são listadas
no texto, a letra “M” significa “mago”, bem
como “UM” é usado para significar “usuário
de magia”.
A outra mudança perceptível é a apresen-
tação das estatísticas do monstro. O layout
usado aqui é aquele desenvolvido para a nova
série de Livro dos Monstros. As informações
são organizadas um pouco diferente, mas
nada foi deixado de fora. Tudo o que os
Mestres estão acostumados a ver está aqui.
Conduzindo Esta
Aventura
Esta seção explica as etapas que um Mestre
deve seguir para melhor conduzir Vale das
Sombras. Muita coisa está acontecendo nos
Reinos durante esta aventura. Ler todo o mó-
dulo antes de jogar permite que um Mestre
mude a ordem e a natureza dos encontros
em resposta às ações do PJ.
Este módulo foi projetado não apenas como
a primeira parte de uma trilogia, mas como
a fundação de uma campanha iniciante.
Muitos dos PdMs introduzidos podem ser
usados em todos os tipos de aventuras, não
simplesmente na ação descrita nestas pági-
nas. O Mestre deve estar familiarizado com
os objetivos gerais, conhecimento geral e
“segredos picantes” (se houverem) de todos
os PdMs introduzidos em um capítulo, an-
tes de começar o jogo real. Se acompanhar
tais coisas se tornarem enormes, liste fatos
chave do PdM em uma folha de papel ou
em conjuntos de cartões de arquivo para
uso contínuo. Quando alguém souber o que
impulsiona um determinado PdM, interpre-
tar as reações dessa pessoa às consultas e
atividades do PJ é relativamente fácil.
Eventos: Observe que os Eventos ocorrem
na sequência dada e no tempo descrito não
importa onde os PJs estejam ou o que eles
estejam fazendo. Estes eventos movem a aven-
tura adiante e dão as informações aos PJs,
bem como fazem os Reinos “ganharem vida”,
ao invés de servir apenas como um fundo
estático para os PJs aventureiros andarem

por aí. Uma sinopse dos principais eventos
de Vale das Sombras é fornecida abaixo.
Tempo: É importante que o Mestre acom-
panhe os dias que passarem e quando as
ações e encontros do PJ ocorrerem. A menos
que o texto forneça um tempo específico do
dia para um evento, você pode organizar a
hora para melhor atender às necessidades
da sua aventura. Altere a ordem dos encon-
tros se desejar melhor adequar ao ritmo de
sua aventura conforme o jogo se desenrola.
Sinopse da
História
As principais etapas da aventura são da-
das abaixo. Se os PJs se afastarem muito do
curso pretendido da aventura, o Mestre deve
conduzir os PJs na direção certa, introdu-
zindo eventos e fornecendo dicas de PdM e
avisos. Observe que os eventos podem muito
bem ocorrer “fora do palco”, especialmente
se os PJs forem militarmente fracos. Não é
necessário conduzir os PJs “pelo nariz” para
arrastá-los através de todos os encontros
neste módulo.
1) A aventura começa com a “Queda” dos
deuses, e o Caos físico e Mágico que isso
traz para Faerûn. Dicas e notícias sobre
essas inquietantes ocorrências podem ser
trabalhadas em outras aventuras enquanto
o Mestre traz os PJs juntos para a cidade-ca-
ravana de Arabel, no nordeste de Cormyr.
2) Caitlan Canção da Lua se aproxima dos
PJs com um apelo para realizar o resgate de
sua senhora de “um poder maligno” que a
aprisionou no Castelo Kilgrave. O Mestre deve
apresentar o apelo de Caitlan de tal forma
PRÓLOGO
que seja muito difícil para os PJs recusarem;
talvez um tutor de um PJ poderia exigir
isso como um serviço de pagamento para
treinamento, ou Caitlan poderia abordar os
PJs em uma taverna ou outro local público
enquanto os PJs estão tentando impressionar
o público com sua bravura ou habilidades.
Meia-Noite junta-se ao grupo — ela não é
somente a única arcana que resta em Arabel
(ou Cormyr, aliás), sua presença é necessária
para que os eventos se desdobrem como
deveriam. Caitlan fica doente e não pode
acompanhar o grupo.
3) Os PJs viajam para o Castelo Kilgrave,
talvez encontrando aventuras ao longo do
caminho, e lutam contra seus perigos para
resgatar Mystra. Se eles falharem, outros
(PdM) aventureiros terão sucesso, e os PJs
testemunharão a próxima etapa através do
pingente de Meia-Noite.
4) Mystra pede e recebe o pingente que ela
deu a Meia-Noite. O poder e a importância
do pingente, se não pela sua natureza ou
utilidade, estará facilmente aparente para
avatares e magos poderosos. Mystra traz à
existência um portal para o plano Etéreo,
onde ela confronta Helm. Helm despacha
Mystra, revelando a importância das Tábuas
do Destino, e desafiando-os a se tornarem
heróis nessa busca. O Mestre deve usar
quaisquer diretrizes sacerdotais, vozes in-
teriores, presságios e reações de PdM que
achar necessárias para fazer os PJs relutantes
realizarem a busca pelas Tábuas. A ideia de
Elminster, o Sábio, como fonte de informação
crucial para esta busca também deveria ser
introduzida.
5) A jornada dos PJs para o Vale das Som-
bras, ou em busca de Elminster ou por causa
3
dos rumores sobre o paradeiro das Tábuas.
Aventuras ocorrem ao longo do caminho, e
os PJs chamam a atenção do avatar de Bane,
dos Zhentarim, e dos Harpistas (e quaisquer
outros avatares e grupos de poder que o
Mestre desejar usar em jogos futuros).
6) Os PJs encontram Elminster e aprendem
muito com ele sobre Helm, o que se abateu
sobre os deuses e a importância da liderança
mortal e a recuperação das Tábuas. O Mes-
tre deveria dar dicas do poder misterioso
próprio de Elminster e da importância dos
planos de Aquele Que Está Oculto. Os PJs
exploram o vale (seus PdMs importantes
deveriam ser apresentados para dar aos
eventos posteriores impacto emocional), e as
forças lideradas pelos Zhentarim atacam o
Vale das Sombras. O Mestre deveria envolver
os PJs na batalha.
7) O templo de Lathander no Vale das
Sombras é atacado por Bane, que é resistido
por Elminster, que inadvertidamente convoca
Mystra para ajudá-lo na luta contra Bane
— e todos os três seres são aparentemente
destruídos nessa batalha, demolindo a maior
parte do templo.
Todos os personagens dos jogadores ar-
canos deveriam estar envolvidos nesta ba-
talha, junto com quaisquer outros PJs que
desejem lutar.
8) A aventura chega a um final temporário
terminando com a captura dos PJs pelos
habitantes furiosos do Vale das Sombras.
O Mestre deve direcionar o jogo subse-
quente dependendo se os eventos de Vale
das Sombras serão independentes, ou se
os PJs seguirão para as aventuras descritas
no segundo módulo desta trilogia, Tantras.
 Capítulo 1: A Chegada dos Deuses
Pois se houver tempestade no alto, deve haver
certamente caos embaixo.
— Dizer dos
sacerdotes de Helm
A aventura pode começar em qualquer
lugar em Cormyr ou nas áreas a oeste ou
ao sul dele (Portão Ocidental, por exemplo,
ou tão distante a oeste como Iriaebor); onde
quer que melhor se adapte a uma campanha
em andamento. Os PJs devem terminar na
cidade-caravana de Arabel a nordeste de
Cormyr.
Arabel é detalhado no Cenário de Cam-
panhas de FORGOTTEN REALMS. Se os PJs
já estiverem em Arabel, execute o Evento 1
durante o curso de outras aventuras. Se os
PJs estiverem em outros lugares nos Reinos,
o Evento 1 pode ocorrer antes de chegarem
a Arabel. Várias mini-aventuras ambientadas
em Arabel estão incluídas neste capítulo
como eventos de “aquecimento” para grupos
iniciantes.
Observe que uma carta real é necessária
para portar armas em Cormyr; PJs vivendo
em Cormyr saberão disso. (O Mestre pode
anexar condições de comportamento à
concessão de tal carta; Cormyr é um reino
geralmente cumpridor da lei.)
Para obter detalhes sobre a polícia e sol-
dados em Arabel, veja o Encontro 1 neste
capítulo.
É uma época de grandes mudanças,
uma época de presságios, guerra e grande
aventura. Os desafios nesta aventura são
pretendidos para testar um grupo de seis
a oito personagens, incluindo pelo menos
dois conjuradores de magia, variando do
nível 1º ao 3º. Se o grupo for mais forte, ou
se tornar muito mais fraco, o Mestre deve
se sentir livre para combinar a aventura
com as habilidades atuais dos personagens,
por exemplo: fornecer ajuda de um PdM,
alguns eventos ocorrem “fora do palco” e
enfraquecer um pouco os oponentes dos
PJs. É uma chata aventura quando todos
os heróis caem na primeira meia hora de
jogo. O velho ditado do halfling Brandyjack
Dois-Tonéis, no entanto, é particularmente
apto quando aplicado aos eventos descritos
nesta aventura:
“Vai para o combate de forma irônica?
Fuja! Fuja! Deserte!
Eles não envelhecem e morrem repenti-
namente
E nunca mais se aventurarão outro dia.”
Evento 1: “A
Tempestade para
Agitar os Tronos
dos Deuses”
Numa manhã, o nascer do sol não surge.
Só há escuridão e um frio gelado. A poeira
sopra no vento, que cresce rapidamente
para um vendaval. Não é uma tempestade
normal, mas uma batalha de ventos ui-
vantes e açoites que vêm de cada canto,
e se batem juntos, lutando sobre a terra.
Galhos, pássaros, plantas e tudo mais
estão girando desamparadamente no ar.
A chuva começa, e granizo, e neve,
tudo caindo impossivelmente junto, ao
mesmo tempo que um raio estrondeia e
tornados se formam e rasgam a terra. O
chão treme e as pedras são carregadas
4
para o alto e caem como uma chuva
mortal da escuridão. Pessoas ao ar livre
são esmagadas contra rochas ou edifícios;
telhados caem ou são talhados. Cavalos
estão caídos desamparadamente ao longo
do chão. Árvores tombam.
Durante todo o dia a fúria da tempesta-
de continua inabalável, até o anoitecer. A
noite cai neste dia — como uma grande
queda que sacode a terra, jogando todas
criaturas desamparadas de joelhos. Há
uma súbita calma silenciosa depois disso,
enquanto, no alto, as estrelas aparecem.
Se os PJs estiverem no meio de uma aven-
tura quando a grande tempestade chegar, o
Mestre pode desejar aplicar danos relevantes
aos riscos naturais que eles encontrarem.
Relâmpagos, granizo, tornados; todas as
cidades e campos estão devastados igual-
mente. Criaturas de todos os tamanhos estão
mortas ou gravemente feridas. Debaixo da
terra, desmoronamentos ocorrem; nas mon-
tanhas, deslizamentos de terra são comuns.
No mar, navios naufragam — e na maioria
das cidades com um grande templo, um
grande meteoro ou “estrela, deixando um
rastro de fogo enquanto cai” atinge o templo
ao anoitecer, destruindo em uma explosão
que mata a maioria do clero dentro e arruína
a riqueza do templo. Não há tais templos
proeminentes em Arabel; PJs já na cidade
podem não descobrir sobre a destruição do
templo por um tempo.
É sugerido que nenhum PJ seja muito
ferido na tempestade. Montarias e bens, ou
PdMs tutores ou aliados sobre os quais os PJs
se tornaram excessivamente dependentes,
no entanto, poderiam muito bem serem
destruídos. Os danos inesperados a criptas,
muralhas da cidade e muitos edifícios leva-
rão à ilegalidade: Pilhagens e lutas de rua
sangrentas à medida que as pessoas veem
uma chance de resolver velhos rancores
(ou, tendo perdido tudo, estão dispostos
a arriscar qualquer coisa). Esta violência
repentina pode muito bem levar a outras
aventuras de PJ.
Durante a tempestade, a PdM Meia-Noite
será compelida a sair e encontrar um jardim
ou bosque isolado, onde ela conhecerá um
avatar de Mystra. O Evento 2A abaixo des-
creve seu encontro e seus resultados, o qual
é crucial para o resto da aventura. Mesmo
que nenhum dos PJs esteja lá, está incluído
aqui como pano de fundo para o Mestre.
Além disso, pode haver um momento em
 Capítulo 1: A Chegada dos Deuses
que Meia-Noite conte aos aventureiros sobre
esta reunião...
Depois de ler o Evento 2A, vá para o Even-
to 2B.
Evento 2A:
Um Encontro
Misterioso
Há um silêncio repentino na escuridão ao
redor de Meia-Noite. Sombras mais escuras
— troncos de árvores — parecem balançar
e se mover suavemente, mas não há som.
Adiante, ela vê uma forma brilhante co-
meçar a brilhar; um brilho branco-azulado,
crescendo mais forte entre as árvores, se
aproximando. O brilho fica mais brilhante
e próximo.
Um sussurro suave, mas poderoso, soa na
cabeça de Meia-Noite: “Eu disse que voltaria
quando você estivesse pronta, pequenina.
Me conheça agora, irmã.” Uma figura escura
sai das árvores, rodeada por um nimbo de
luz branco-azulada. É Mystra, Mãe de Toda
Magia. Seu rosto está escondido na sombra
de seu contorno.
“Por anos você tem me adorado, embora
à sua maneira. Agora, Meia-Noite, você pode
me fazer uma grande adoração. Eu devo te
recompensar, agora e no futuro. Você me
servirá?”
Meia-Noite, é claro, aceita. Mystra conti-
nua: “Ótimo. Eu confiarei a você algo meu.
Guarde-o bem. Você não pode fazer uso dele,
mas por sua vez, ele não pode te machucar.”
Mystra levanta as mãos para sua garganta,
e uma luz branco-azulada é acesa ali, entre
as palmas das mãos. O brilho ilumina seu
rosto, o de uma bela e obstinada jovem, o que
sugere uma dor de longa data. Então seus
olhos se levantam para encontrar Meia-Noite
e ela sorri.
“Pegue isso de mim, Meia-Noite. Eu devo
buscá-lo de volta, a tempo.” Ela a segura suas
mãos, e nelas está o brilho branco-azulado,
cintilando com uma beleza sobrenatural.
É o poder, o poder da Arte, preso em uma
estrela branco-azulada de algum cristal
transparente ou gema. Está esculpido em
um colar de um metal azul e branco; Mystra
o estende para ela.
Quando Meia-Noite tocar no pingente,
ela descobrirá que o cristal e sua corrente
suave são como seda e quentes ao toque.
Ambos podem ser considerados inquebráveis,
mesmo por ataques de artefatos e avatares
(devido às vontades combinadas de Mystra e
de Aquele Que Está Oculto). O toque inicial
no colar causará um formigamento indolor e
emocionante no corpo de Meia-Noite. Mystra
incitará que Meia-Noite pegue o pingente.
Depois que Meia-Noite o pegar, Mystra diz:
“Por este serviço, irmã na Arte, eu irei
recompensá-la no tempo que virá, e agora.
Escolha uma magia daquelas que você já co-
manda. Sempre que você a lançar, você será
capaz de recuperá-la e lançá-la novamente
três vezes mais, quatro vezes ao todo, pela
minha graça. Escolha agora; outros assuntos
me pressionam.”
O Mestre deve escolher uma única magia
daquelas já conhecidas por Meia-Noite.
Dardos Místicos é uma boa escolha, porque
além das magias extras, os dardos criados
sempre farão o máximo de dano — um
benefício extra de Mystra.
Depois de escolher, Mystra diz: “Meu
obrigado, Irmã. Receba agora a benção de
Mystra.” A forma brilhante de Mystra dá
uns passos à frente. Não mais escondida na
escuridão, ela parece estar vestida apenas
com um brilho branco-azulado. Ela abraça
Meia-Noite, e a jovem pode sintir o poder e o
êxtase da Arte correndo através dela.
A próxima coisa que Meia-Noite percebe,
é que ela está sozinha com o pingente. O
beijo de Mystra conferiu a ela os poderes
prometidos, e também curou qualquer
ponto de vida perdido e quaisquer doenças
que Meia-Noite possa sofrer ou carregar. A
pele de Meia-Noite brilhará com um brilho
branco-azulado da cabeça à ponta do pé, e
o pingente ficará em torno de seu pescoço,
enxertado em sua pele. Ele não pode ser re-
movido por qualquer pessoa, exceto Mystra,
e não pode ser quebrado.
O pingente tem cinco poderes adicionais,
não mencionados por Mystra. Estes operam
automaticamente quando o pingente for
usado ou tocado. Eles são: o pingente confere
as habilidades de Queda Suave e Passos sem
Pegadas (como as magias) sobre seu portador.
Qualquer um que tenha tocado no pingente
saberá a presença e a localização dele depois
disso, sempre que ele estiver dentro de 15
centímetros, mesmo disfarçado ou escon-
dido. Pingentes substitutos ou falsos serão
instantaneamente conhecidos pelo que são.
À vontade, qualquer um que toque no
pingente pode fazer com que um brilho
branco-azulado passe a existir no pendente,
durando o quanto for desejado, e variando (ou
pulsando) em brilho de um incandescência
fraca até uma exibição espetacularmente
brilhante (iluminando semelhante a um
efeito de luz contínua), mas não quando o
5
usuário for imobilizado ou afetado por sono
mágico ou sugestões mentais ou comandos.
O Evento 2B deveria ser conduzido em
uma estalagem, taverna (ou outro refúgio)
onde os PJs — ou a maioria dos PJs — se
refugiaram da tempestade tarde da noite.
Independente de quaisquer móveis, pregos,
barras e similares que tenham sido usados
para reforçar a porta contra a fúria dos
elementos, a porta será repentinamente ar-
remessada e aberta e o Evento 2B ocorrerá.
É sugerido que o cenário seja a estalagem O
Orgulho de Arabel (# 48 no mapa de Arabel
do Cenário de Campanha), propriedade de
Dunlass Tathelkom (O, hm, G6, 46 pv, genial,
justo e corpulento). Se o Mestre desejar, ela
pode ser o único lugar na cidade com quartos
para abrigarem os aventureiros.
Evento 2B:
Uma Entrada
Dramática
Na porta, está uma mulher de cabelos
negros, com ventos uivando loucamente
atrás dela. Ela usa uma capa preta e bo-
tas escuras, calças e túnicas por baixo,
tudo açoitado descontroladamente pela
tempestade. Algum poder parece impedir
a tempestade de entrar pela porta atrás
dela. Na verdade, ela parece estar vestida
em poder: Um pingente de estrela azul e
branco brilha em seu pescoço, e em seu
rosto — seus próprios olhos — brilham
com o mesmo brilho sobrenatural. O ca-
belo dela se move suavemente em ondas,
de um lado para o outro, como se estivesse
vivo; ele também brilha.
Sua pele brilha também, por toda parte
da frente exposta de sua túnica, e através
de um rasgo em uma perna de suas calças.
A luz que ela emite é dolorosamente bri-
lhante, quase cegante. Ela olha em volta da
sala com calma, até mesmo ousadamente,
mas seus olhos dão a impressão que os
pensamentos dela estão em outro lugar,
em algum lugar muito mais glorioso do
que aqui.
De repente, o brilho desaparece — a
pele da senhora, o pingente, tudo fica
escuro. Ela desaba no chão sem um som.
Atrás dela, a fúria total da tempestade
entra dentro do aposento.
Meia-Noite ficará inconsciente por 2-12
turnos e, em seguida, desperta sem nenhum
 Capítulo 1: A Chegada dos Deuses
efeito nocivo. Ela não estará machucada da
tempestade, mas o pingente causará 2d10
pontos de dano de energia, por rodada,
para qualquer um que tocá-lo durante este
tempo. Quando Meia-Noite acordar, o pin-
gente brilhará novamente e perderá este
poder causador de dano (Mystra fez com
que ele protegesse Meia-Noite absorvendo
as energias da tempestade perto dela, um
poder temporário).
NOTA IMPORTANTE: (NÃO DEVE SER
LIDA EM VOZ ALTA PARA OS JOGADO-
RES)
A partir do momento em que a tempesta-
de terminar, a magia não é confiável nos
Reinos. Use a “Tabela de Caos Mágico”
sempre que uma magia for liberada na
aventura a partir deste ponto. Todos,
incluindo os avatares dos deuses e os
magos poderosos como Elminster, são
afetados pelo caos. Itens mágicos sem
cargas (um anel de proteção, por exem-
plo) sofrem o Caos Mágico apenas uma
vez a cada semana, mas itens com cargas
ou de outra forma com usos limitados
arriscam o caos toda vez que eles forem
usados. Clérigos não podem ganhar ma-
gias de terceiro círculo ou maior através
da oração a partir do momento em que
a tempestade começar. Esses efeitos in-
cluem os Personagens dos Jogadores, e
continuam até o fim da aventura.
O Mestre pode (e deveria) passar por cima
da Tabela de Caos para beneficiar os PJs. Isto
é especialmente importante na batalha no
Templo de Lathander no final da aventura.
Evento 3: Notícias
impressionantes
Execute este evento em algum momento
durante o dia após a tempestade, sempre
que um dos PJs sair pelos destroços nas
ruas de Arabel.
Um sacerdote de manto escarlate passa
correndo por vocês, tropeçando com
pressa. O rosto dele está branco, sua
boca aberta em choque. “Pai Conselhei-
ro!”, ele grita. “Venerado!” O disco rosa
de Lathander, Deus da Manhã, balança
em seu peito.
Descendo a rua está um homem velho,
com barba grisalha e ereto. Ele usa um
manto rosa claro, denotando um status
mais alto. Ele se vira calmamente. “O
que é isso, irmão?”, ele pergunta. “Fique
calmo — Lathander ama a todos nós,
lembre-se.”
“Mas, Sacerdote! A arte dele nos deixou!
O Cônego Mieskal orou pelo poder para
remover maldições, e nenhum poder
veio! O Cônego Mieskal! Então o Antigo,
o Patriarca Gurimn, saiu de sua cabana
e chorou. Ele disse que suas orações
também não tinham sido ouvidas! Será
que o Grande Senhor da Manhã nos
abandonou?”
O velho olha para vocês e para as outras
pessoas ouvindo na rua, e passa o braço
em volta do perturbado jovem sacerdote.
“Silêncio, irmão”, diz ele suavemente, em
tons baixos de voz. “Não ajude os Sombrios
espalhando pânico e rumores tenebrosos.
Acalme-te na graça de Lathander. Nossa
fé não nos diz que sempre há um novo
começo? Procure por essa nova luz, então,
e seja alegre. É verdade, nossas maiores
orações não são respondidas. Mas não
estamos sozinhos. Os irmãos de Tymora
estavam tão chateados quanto você, mais
cedo nesta manhã. E quando vim por aqui,
passei por uma das amantes do chicote
de Loviatar. Ela também estava chorando
e com pressa. E para que fazer isso? Se
os deuses não nos ouvem, é porque eles
estão ocupados, observe. Venha agora e
seja mais uma vez um homem. Lathander
precisa de ti agora, mais do que nunca.”
O lama Chonszul (o velho) conduzirá
o Adepto Bronsus (o sacerdote em veste
escarlate). Ninguém os seguirá (exceto, tal-
vez, os PJs). Se questionado, Chonszul será
calmo, gentil e seguro na filosofia estoica de
renovação comum a seguidores idosos de
Lathander. Ele vai prontamente admitir que,
tanto quanto ele ouviu, nenhum sacerdote de
qualquer clero em Arabel teve as magias de
3º círculo ou maior renovadas pelos deuses.
Chonszul acabou de testemunhar uma
magia Comunhão tentada pelo visitante Sumo
Sacerdote Alosar, recém-chegado a Arabel
de Elturel, bem a oeste. Alosar perguntou a
Lathander ou seus servos (solares) por que
o deus não respondeu suas orações e não
recebeu resposta. Chonszul relatará isso
livremente e aconselhará os PJs a se apre-
sentarem em tais tempos de dificuldade para
defender o que há de bom nas terras, pois
em tal serviço reside a verdadeira glória.
Chonszul, apesar de toda sua maneira
gentil, não hesitará em usar suas magias se
atacado. Ele é um clérigo de 7º nível, Bon-
6
doso, com 50 pv, e tem entre suas outras
orações (magias) três Imobilizar Pessoas e
uma Dissipar Magia. Ele carrega uma bastão
da destruição.
Bronsus tem as magias de Comando e
um Santuário, e convocará ajuda: 20 irmão
seculares de Lathander se ele ou Chonszul
forem roubados ou atacados.
Chonszul permanecerá em Arabel para aju-
dar seu povo da melhor maneira que puder
em todo o Tempo das Perturbações, e pode
servir para guiar ou ajudar os PJs com cura
ou tutela. Ele irá relatar as descrições dos
PJs para os Dragões Púrpura locais (exército
de guarnição, ocupado limpando as ruas e
restaurando a ordem) se eles saquearem
ou vandalizarem lojas, ou matarem pessoas
desenfreadamente.
Evento 4:
Desânimo
Sombrio
Realize este evento no final do dia seguinte
à tempestade, ou no próximo dia, sempre
que os PJs estiverem nas ruas.
Vocês encontram uma mulher chorando
no chão, sentada com a cabeça enterrada
em seus joelhos e os braços apertados em
torno deles. Ela veste vestes escuras, com
as costas à mostra para revelar velhas
cicatrizes brancas de chicote na sua pele,
e em seus antebraços estão braçadeiras
blindadas incrustadas com osso branco
polido. Ela olha para cima à medida que
vocês se aproximam, revelando um rosto
desolado, manchado de lágrimas, e depois
afunda para baixo para chorar novamente,
balançando suavemente enquanto seus
ombros tremem.
A mulher é Sespetralee, Moça do Chicote
(Cônega) de Loviatar. Uma clériga de 6º nível,
Vil, com 36 pv, Sespetralee está arrasada com a
notícia de que um grande templo de Loviatar,
bem ao sul, em Turmish (ao longo do Mar
das Estrelas Cadentes) foi destruído durante
a noite da tempestade. Nenhuma sacerdotisa
de Loviatar recebeu magias de orações, ou
foi capaz de contatar, a deusa desde então.
Os Reinos devem estar chegando ao fim!
Sespetralee está armada com um chicote
de frio, fogo e medo (detalhado no apêndice
Novas Magias, p. 42), um chicote farpado
de nove-caudas-de-gato não mágico (2-8
de dano, alcance de 1,2 metro), com uma
maça envenenada com sono (seu primeiro
 Capítulo 1: A Chegada dos Deuses
ataque libera veneno de uma cavidade do
cabo para a bola da maça, de modo que
quaisquer golpes subsequentes liberam um
veneno de contato com a pele com efeito
em 1-2 rodadas, deve-se fazer um teste de
resistência contra veneno ou cai em um sono
profundo (tapas, etc., não vai despertar) por
1d8+3 turnos), e uma variedade de magias
nocivas. Ela só vai atacar se os PJs a atacarem
com vontade. Perplexa e desamparada, ela
vai permitir ser confortada ou ajudada sem
reagir com ódio, traição, ou grosseria. Suas
cicatrizes de chicote são devidas à adoração
ritual; ela era inabalavelmente leal à Donzela
da Dor até agora.
Evento 5:
Anarquia na Arte
Execute este evento imediatamente após
qualquer PJ descobrir que sua magia às
vezes dá errado ao lançar, ou logo após o
Evento 4, enquanto a cidade de Arabel ainda
está cheia de destroços espalhados (o que
ocorrer primeiro).
Vocês ouvem um estrondo terrível de vi-
dro e em seguida gritos próximos. Gritos
de raiva. “Bom ouro que te dei, arcano!
Você se chama a si mesmo de ‘Criador
de Maravilha’, de fato! Olhe para isso —
arruinado! Você não pode cuidar de uma
simples levitação?” A pessoa que fala é um
oleiro furioso. Ele esta de pé com sangue
escorrendo de uma testa cortada, em
meio a um monte de cacos de cerâmica.
Louça quebrada está ao seu redor. Atrás
dele está uma grande caixa virada, com
a parte superior aberta em uma série de
tábuas quebradas, com o empacotamento
de palha derramando-se. Atrás está uma
janela quebrada, e atrás dela um porão
virado de cabeça para baixo. Você viu
muitos assim no rescaldo da tempestade.
O que vocês não tinham visto antes
é um mago totalmente surpreso. Alto,
barbudo e distinto em mantos cinza e
roxo com um colarinho arqueado, muitos
anéis brilhando em seus dedos — e total
perplexidade em seu rosto.
“Mãe Mystra!”, ele engasga. “Eu irei
devolver seu dinheiro, bom senhor. Isso
é ... nunca aconteceu antes ...eu juro.”
O mago é Antharn, um arcano de 12º nível,
Ordeiro, com 40 pv. Por 50 peças de ouro, ele
concordou em levitar uma caixa de louças
que a tempestade havia jogado através de
uma janela de um porão próximo, para cima
e por uma rua movimentada até o quintal
de seu dono, o oleiro Gulthagh Murr. Ele é
o que está com raiva.
A caixa contém vasos delicados e ornamen-
tados de Calimshan, e Gulthagh esperava que
cerca de metade deles estivessem quebrados,
mas ele concordou em mudá-los rapidamente
para evitar problemas com o proprietário do
porão, um negociante de esculturas finas.
Antharn aceitou o pagamento, lançou a
magia — corretamente, ele jura (e ele está
certo) — e a caixa tinha voado bruscamente
para fora da janela, mudou para um cor
azul brilhante, surgiram raízes amarelas ao
redor dela, voltou à sua original aparência,
e abriu com um estouro (ainda no ar). Em
seguida, jorraram pequenos pedaços de louça
em uma série de explosões violentas que se
espalharam pela rua, cortaram a testa de
Gulthagh e assustaram o arcano.
Ele está abalado. “Mas eu não fiz nada
errado, diz ele. Foi outra magia em fun-
cionamento?”
PJs deveriam em breve ouvir outras notícias
de magias dando errado na cidade. Lembre
que a Tabela de Caos Mágico deveria ser
usada para todos os lançamentos de magias.
Evento 6:
Contenda Clerical
Realize este evento alguns dias após a tem-
pestade, especialmente se os PJs pretendem
deixar Arabel para buscar aventuras em outro
lugar. Pode ocorrer a qualquer momento
quando um ou mais dos PJs estiverem nas
ruas de Arabel.
Vocês são repentinamente confrontados
por um homem alto e magro com uma
capa de chuva escura. Sua maneira é im-
periosa e destemida enquanto ele gesticula
para vocês pararem. Vocês percebem que
a outra mão, até agora escondida, pega
uma varinha. Ela está apontada para vocês.
“Pare!”, Ele diz friamente. “Vocês pa-
recem ser portadores de espada ilegais
e algo do tipo. Vocês adoram o Único
Deus Verdadeiro? Ou vocês serão varridos
para fora como todos os adoradores de
falsos deuses estão fadados, nestes dias
de ajuste de contas?”
O homem é Ulgon, um arcano Zhentarim
de 7º nível. (Os Zhentarim são uma rede ma-
7
ligna de arcanos, clérigos de Bane, guerreiros
e beholders com base em Forte Zhentil. O
Cenário de Campanha dos Reinos dá alguns
detalhes desta organização.)
Ulgon é Vil, tem 22 pv e está armado com
uma varinha de dardos místicos (com 12
cargas) e um anel de piscar (detalhado no
apêndice Novas Magias, p. 42). Ele também
tem um conjunto completo de magias, in-
cluindo Metamorfose, dois Relâmpagos, e
três Dardos Místicos.
O “Único Deus Verdadeiro” a que Ulgon se
refere é Bane, o Lorde Negro (deus da conten-
da e da tirania). Ulgon não ameaçará os PJs;
ele não quer uma luta aberta com eles. Em vez
disso, ele se comportará como um fanático
clérigo, triunfante com a queda de “falsos
deuses”. Ulgon irá reivindicar que apenas os
verdadeiros deuses — Bane, Myrkul, Talos
e Tempus, Bane sendo o verdadeiramente
poderoso dos quatro — sobreviverão.
Ulgon incitará os PJs e gostará que pes-
soas de ação e ousadia se juntassem “A Mão
Purificadora” (do clero e adoradores leigos
dos quatro deuses mencionados). A Mão,
afirma Ulgon, ganhará glória e recompensa
divina para seus membros na preparação
para a nova sociedade por vir. Seu trabalho
agora é matar e derrubar o “falso clero”,
confiscando sua riqueza e propriedades e
resistindo a todas as outras autoridades.
Outros aventureiros e salteadores, os sol-
dados do reino corrupto e condenado de
Cormyr — todos devem ser postos de lado
para permitir que os Verdadeiros Deuses
ascendam a seu lugar de direito.
Ulgon tentará convencer os PJs a juntar-se
a ele. Se o fizerem, ele os encarregará de
procurar e matar um encrenqueiro conhe-
cido como Garthim “o Negro” (na verdade
um Harpista, um guerreiro Honrado de
9º nível) na cidade. (Os Harpistas são uma
organização de tendência boa descrita no
Cenário de Campanha dos Reinos.) Se eles
se recusarem, ele perguntará onde eles estão
hospedados, e prometerá mostrar a eles
sinais da verdade de sua crença mais tarde.
Ele irá na verdade enviar dezessete ban-
didos de nível 0 para atacar e roubar os
adormecidos PJs, pegando primeiro suas
montarias, depois suas roupas e armas,
buscando manter os PJs em Arabel.
Encontros
1. Os Dragões Púrpura
Execute este encontro se os PJs procura-
rem as patrulhas da Vigília ou soldados em
 Capítulo 1: A Chegada dos Deuses
Arabel para perguntar sobre o repentino
desempenho estranho e errático de magia,
os rumores de problemas entre os deuses
ou cleros, ou por qualquer outra razão. Os
PJs serão escoltados para um escritório
onde este encontro irá ocorrer. Este encon-
tro também ocorre se os PJs entrarem em
conflito com a lei em Arabel ou atrairem
suspeitas de oficiais como um resultado de
suas atividades de aventura.
Vocês estão encarando um homem forte
e de rosto duro. Ele está sentado em uma
mesa que contém apenas um elmo de
guerra surrado e uma montante exposta
e maltratada. Anéis de latão brilham em
seus dedos peludos. Ele usa corselete
de couro sob um sobretudo portando o
Dragão Púrpura de Cormyr.
“Eu sou Dutharr,” ele diz simplesmente,
“oficial de sua majestade Azoun. Eu lido
com aventureiros como vocês. Estes são
dias de luta e, portanto, de vigilância,
exigindo ações especiais de nossa parte.
Como vocês sabem, as armas podem ser
carregadas por particulares em Cormyr
apenas com uma carta real. Pela autori-
dade do Rei, eu posso — e irei — emitir
ou revogar quaisquer cartas pertencentes
a vocês de acordo com a aceitabilidade
de seu próprio comportamento. Está
entendido?”
Dutharr é um veterano forte e experiente,
um guerreiro Justo de 11º nível que deseja
que os PJs se abstenham de matar ou pilhar
nestes tempos em que a tropa de Cormyr
está espalhada lidando com clérigos e magos
meio loucos e suas magias fora de controle.
Ele avisa que eles serão mortos no ato se
forem pegos comportando-se criminalmente.
O que Dutharr realmente gostaria que
os PJs façam é ajudar a manter a paz onde
quer que eles forem em Cormyr, relatando
atos suspeitos que eles observarem aos
Dragões Púrpura e ajudando os soldados
com uma espada habilidosa ou um ataque
ameaçador de vez em quando. Ele sugere
que recompensas — talvez até um título de
cavaleiro ou dois — estão reservadas para
tal serviço quando o conflito atual acabar.
Se os PJs reportarem seus movimentos
e descobertas para Dutharr (ele os terá
observado) e forem ajudar os soldados em
qualquer briga ou cenas de multidão, Du-
tharr pode ajudá-los em troca se eles tiverem
problemas. O Mestre pode fornecer esse
resgate se PJs exauridos ou gravemente
feridos estiverem involuntariamente indo
para um grande problema.
Em Arabel, a Vigília da cidade (polícia) pa-
trulha as ruas; a tropa da cidade de Dragões
Púrpura (soldados profissionais de Cormyr)
patrulha até um dia de cavalgada lá fora das
muralhas da cidade. Os Dragões Púrpura
são sempre contatados pela Vigília em casos
de assassinato dentro da cidade. Nesses
tempos de conflito nas Terras Rochosas e de
problemas com espiões Zhentarim, Dutharr
reforçou todas as patrulhas da Guarda com
soldados dos Dragões Púrpura.
Os espiões de Dutharr serão guerreiros de
5º e 6º nível, Justos, veteranos dos Dragões
Púrpura. Eles estarão sempre disfarçados
e em equipes de dois. Enquanto dentro da
cidade, os PJs terão muita dificuldade de
localizá-los. O Mestre deve fazer dois Testes
secretos de Inteligência para cada PJ por
turno. Somente se ambos os testes forem
bem-sucedidos algum PJ notará alguma
coisa suspeita — e apenas se o PJ estiver em
posição de fazê-lo. (Não há nada suspeito, por
exemplo, sobre um comerciante andando
por uma rua cheia de comerciantes, a menos
que os PJs tenham virado uma esquina ou
entrado em uma loja para revelar indivíduos
que os seguem.) Se os jogadores afirmarem
que seus personagens estão procurando por
espiões, permita Testes com mais frequência,
talvez um a cada três rodadas. É recomen-
dado que o Mestre mantenha o sistema de
“teste duplo em segredo”. Do lado de fora das
muralhas da cidade, o Mestre deve ajustar
as chances de perceber espiões de acordo
com o terreno, a luz e as atividades do PJ.
2. Uma Harpista Ousada
Este encontro pode ser realizado em
qualquer taverna, ruína, clareira isolada ou
caverna que os PJs se aventurem, a qualquer
momento antes do Capítulo 3 começar. Se
os PJs são muito fracos, o PdM encontrado
aqui poderia ajudar o grupo por um tempo.
Vocês veem uma jovem sentada sozinha,
seu cabelo caindo em cascata em torno
dela como uma cachoeira de prata. Ela
está inclinada sobre uma harpa e suas
cordas de prata tocam levemente sob
seus dedos como o som tênue e distante
de água escorrendo despreocupadamente
nas pedras. Ela olha para vocês de repen-
te e acena em saudação, sem surpresa.
“Prazer”, ela diz, e para de tocar. A harpa
toca fracamente sozinha por um ou dois
instantes antes de parar.
8
A garota é Salreen Shamarsair, uma Har-
pista. Ela é uma ranger de 6º nível (FOR
17, DES 17, 41 pv), Honrada, que tem uma
espada longa +1 com lâmina prateada e 6
facas no seu equipamento (duas na cintura,
uma em cada bota, uma amarrada no ante-
braço e uma embainhada na parte de trás
do pescoço, debaixo do cabelo), nas quais
ela é hábil em arremessar.
A harpa de Salreen não é mágica (embora
um leve fogo das fadas azul lançado sobre
ela a faz irradiar uma aura mágica). Ela
está vigiando os aventureiros nesta área em
nome dos Harpistas, procurando por sinais
da obra dos deuses ou dos vários poderes
do mal (particularmente os Zhentarim). Ela
se juntará aos PJs para ficar de olho neles
melhor — e se eles parecerem bons ou pelo
menos trabalharem contra o mal, ela dará sua
lealdade aos PJs (até a morte, se necessário).
O Mestre deveria interpretar Salreen como
uma “juíza de caráter” dos PJs totalmente ho-
nesta e astuta nas cenas finais deste módulo,
acompanhando o que ela testemunhar das
ações, debates e intenções dos PJs. Se ela
não entrar no grupo, ela seguirá os PJs para
espioná-los (e pode resgatar os PJs em uma
situação difícil como opção para o Mestre).
Para as chances dos PJs perceberem Salreen
ou outros espiões, consulte o encontro acima.
Se os PJs a atacarem, Salreen chamará
ajuda. Ela virá na forma de uma patrulha
de doze soldados Dragão Púrpura, cinco
guerreiros de 1º e sete de 2º nível, vestidos
em cota de malha e armados com espadas
longas, lanças, machadinhas e adagas.
3. Irmãos de sangue
Este encontro pode ocorrer a qualquer
momento quando os PJs estiverem nas ruas,
tavernas ou lojas de Arabel, principalmente
à noite.
Vocês veem dois homens em ricos mantos
de cor roxa, cada um carregando uma mão
negra delineada em chamas vermelhas
sobre o peito. Eles se vangloriam sem
medo, olhando a todos com desprezo.
Vendo vocês, um deles para e pergunta
com altivez: “Suponho que vocês tenham
uma carta permitindo que carreguem
armas nesta terra?”
Ele estende a mão imperiosamente. O
outro sacerdote tira um bastão de seu
cinto e olha friamente para vocês.
Os dois homens são Halaze e Retheel,
dois sacerdotes de Bane. Eles são de 4º e
2º nível, respectivamente, e não carregam
 Capítulo 1: A Chegada dos Deuses
armas mágicas (o “bastão” é apenas isso:
uma barra de metal preto, igual em dano a
uma clava). Os dois são valentões estúpidos
e intrometidos, tão detestáveis e corruptos
que seus próprios companheiros os coloca-
ram em uma tarefa perigosa em Arabel na
esperança de estarem livre deles.
Halaze e Retheel vão “atrair” os aventurei-
ros, exigindo ver suas cartas. Se recusarem,
eles vão fazer bravatas e ameaçarão denun-
ciar os PJs (e em breve farão isso, alegando
terem sido roubados por esses “bandidos
perigosos” de qualquer coisa de valor que
notarem os PJs usando ou carregando). Se
a carta for mostrada, eles farão um grande
show ao examiná-la. Eles também tentarão
substituir um falso documento pelo real
(para que eles possam mais tarde relatar os
PJs como bandidos usando uma falsa carta),
mas eles não são muito bons em tal chicana.
Qualquer Personagem do Jogador que
diga especificamente estar observando os
dois sacerdotes de perto enquanto eles
seguram a carta verão automaticamente o
par tentando escorregá-la em uma manga e
substituir por outra carta, (Todas as “Cartas
de Companhia” para aventureiros emitidas
por Cormyr são escritas em pergaminho de
um tipo e tamanho particular; a falsificação
dos sacerdotes é, à distância, idêntica a uma
carta real.)
Todos os outros PJs deveriam fazer Tes-
tes de Inteligência em segredo pelo Mestre
(quaisquer ladrões recebem um bônus de
1 ponto) para ver se eles pegam Halaze e
Retheel.
Se atacados, os dois clérigos fugirão como
coelhos assustados, gritando comicamente
por ajuda, e chamando os PJs em voz alta
de demônios, bandidos, assassinos e coisas
piores. (Se eles forem mortos pelos PJs, não
haverá resposta do sacerdócio de Bane.) É
muito provável (86%) que todo o barulho
atraía a atenção de uma patrulha da Guarda
próxima — geralmente cinco policiais, justos,
de nível 0 em corselete de couro, armados
com bastões (clavas), espadas curtas e ada-
gas, liderados por um ou dois Soldados dos
Dragões Púrpura em cota de malha, com
espadas longas, machadinhas e redes. Os
líderes da patrulha são geralmente guerreiros
justos de 2º nível, mas podem ser melhores
até o 4º nível (e têm 20% de probabilidade
de serem guerreiros/magos).
4. Problemas de Fé
Execute este encontro imediatamente após
o Encontro 3. Se houverem alguns clérigos
ou paladinos com o grupo, o sacerdote en-
contrado aqui será da mesma fé de um deles.
Se não, ele é um clérigo de Torm.
Um sacerdote de olhos arregalados corre
em sua direção, com mantos rasgados e
desalinhados, e cabelo despenteado. Ele
está com o rosto branco e ofegante de
terror, e dificilmente parece ver para onde
ele está indo, escorregando e tropeçando
na pressa assustada. “Desgraça!,” ele grita.
“Fujam, todos! A desgraça chegou — os
deuses nos abandonaram! Nós estamos
perdidos, perdidos na escuridão, entre
as feras e os selvagens!”
O clérigo, um devoto de 3º nível chamado
Flindurl, está totalmente apavorado. Ele vai
apelar aos PJs por ajuda e orientação, e acon-
selhar qualquer pessoa de sua própria fé que
o deus (ou deusa) abandonou os mortais e
não responde mais às suas orações. Ladrões
e rufiões (ladrões particulares e alguns ban-
didos contratados por Ossel Bharauk, um
agente Zhentarim) estão espancando clérigos
e roubando bens dos templos, esmagando
o que eles não podem pegar e incendiando.
A magia não funciona mais corretamente! A
desgraça está chegando! Flindurl está muito
chateado e fisicamente fraco para lutar ou
viajar com os PJs, mas ele pode dizer-lhes
como chegar a vários templos locais e outros
estabelecimentos.
5. Uma Mão Amiga
Execute este encontro sempre que os PJs
estiverem reunidos em uma taverna, estala-
gem ou restaurante em Arabel.
Uma mulher de aparência rude vestida
de corselete de couro se senta por perto,
com uma caneca na sua mão. Uma espada
larga balança na cintura dela; suas botas
e armadura parecem velhos e bem gastos.
Ela captura seu olhar, e diz agradavel-
mente: “Vocês parecem ser aventurei-
ros, e meu negócio é guiar aventureiros.
Em qualquer lugar que vocês queiram
ir por aqui, vocês me informam, e por
uma moeda de ouro por dia, Jhannath,
a Caçadora”, ela aponta preguiçosamente
para ela mesma, “mostrará o caminho”.
Jhannath é uma ladra de 4º nível, Egoísta.
Embora ela realmente conheça a área muito
bem ela vai guiar o grupo direto para uma
emboscada com bandidos. Os bandidos são
seus camaradas (ver Encontro 6 no Capítulo
2, p. 17), e Jhannath os ajudará contra os PJs
9
usando seu único item mágico, uma lança de
fumaça (ela é detalhada no Apêndice Novos
Itens Mágicos, p. 17.) Jhannath é simpática,
brincalhona, calma, e é capaz de liderar os
PJs sem serem observados em torno das
patrulhas de Dragão Púrpura e da maioria
do que ela chama de “observadores em es-
pera ”(Agentes Zhentarim procurando por
viajantes incomuns).
6. Notícias Loucas
Realize este encontro em qualquer lugar e
em a qualquer momento antes do Capítulo 3.
Um velho está sentado em um banquinho
frágil, murmurando e cantando de forma
ininteligível para si mesmo. De vez em
quando uma de suas mãos se mexe e
agarra o ar. Em seguida, ele a traz para
sua boca e estala os lábios com voz de
satisfação alta. Ele está comendo moscas.
Ele olha para vocês de repente, com os
olhos rolando. Em seguida, um olhar de
selvagem de reconhecimento — e astúcia
contente — passa pelo rosto dele, e ele
fala com vocês.
“Sim, ah-hah-ha! Vocês são aqueles,
com muita certeza! Vi vocês claramente,
eu vi, e o Velho Nolbi nunca sonha erra-
do...não, não irei dizer a vocês! Não seria
justo; não seria divertido!” Ele explode
em gargalhadas selvagens, e então sibila:
“Prestem atenção! Vocês têm um grande
destino, vocês, se o agarrarem! O Velho
Nolbi nunca mente! Bem, nem todos as
vezes, pelo menos...grandes heróis, vocês
podem ser, grandes mesmo! Ah, sim!”
Nolbi é um louco total e será de nenhum
uso para o grupo. Ele é bastante ágil e o Mes-
tre pode usá-lo como um PdM “incômodo”
ao longo da aventura se desejar, aparecendo
de repente dando cambalhotas, rindo e co-
mentando descontroladamente sobre o que
está acontecendo no momento. O Mestre
também pode dar dicas criptográficas para
os PJs (cutuque, cutuque e assim por diante)
no meio das resposta balbuciantes de Nolbi.
Aventuras em
Arabel
Algumas “mini-aventuras” são descritas
aqui para o uso do Mestre quando os PJs
chegarem pela primeira vez ou quando se
reunirem em Arabel. Isto pode ocorrer antes
do início do Capítulo 1, ou durante o Capítulo
1. Nomes e detalhes deveriam ser alterados
para se adequar a campanhas específicas (e
 Capítulo 1: A Chegada dos Deuses
para frustrar jogadores que espiarem essas
páginas). As forças dos oponentes dos PJs (e
o tesouro correspondente a ser ganho) tam-
bém deveriam ser ajustadas para o desafio
dos PJs específicos que participarem dessas
aventuras — mas não para morrerem de cara.
1. Muitas Bolas Ilícitas
Um comerciante é encontrado morto,
horrivelmente queimado e contorcido. Es-
camas em suas mãos e uma cauda como
de um escorpião com ferrão parecem ter
crescido após a morte. O comerciante, Uir-
boar Thendel, foi encontrado em um quarto
de estalagem em frente a uma mesa cheia
de cacos de cristal, evidentemente de uma
bola de cristal quebrada em algum tipo de
explosão. Sussurros dizem que má sorte
acompanhou o uso de itens polidos (cristais
de adivinhação) na área de Orla do Dragão
antes.
Um vendedor de cristais, Luorn Kabarr,
aborda os PJs para contratá-los para desco-
brir a fonte da magia caída, ou do infortúnio,
ou da falha da Arte ou o que quer que seja
que possa ter causado a morte de Thendel.
Os negócios de Luorn estão indo muito
mal; ele oferecerá aos PJs 3000 moedas de
ouro e uma pérola do poder, pagas quando
os PJs mostrarem a ele que acabaram com
o problema. Luorn é honesto e vai pagar.
Os PJs, no entanto, podem descobrir que
será difícil receber. Os cristais são o trabalho
de um mago louco de alguma habilidade,
Norphym, que está tentando destruir ou
prejudicar tanto a competição local quanto
possível. Por sua vez, Norphym vende cada
espéculo para Guzundul, um vendedor de
componentes de magia e aparelhos (um
humano I de nível 0). Ele atualmente tem
três para venda. Guzundul tem uma vari-
nha de dardos místicos, um cão de guerra
treinado, Syritim, com 13 pv, e uma corda
de enlaçamento para defender a si mesmo e
sua loja. Ele é muito desconfiado, e a menos
que os PJs deem o máximo para acalmar
seus medos, ele irá tomá-los por ladrões e
vândalos, e tomar medidas rápidas. A Vigília
e os Dragões Púrpura reagirão de acordo.
Norphym é um mago egoísta de 7º nível
com 23 pv que se defenderá com um colar
dos projéteis, uma varinha do relâmpago e
anéis de refletir magias e de voo. Ele é um
covarde e usará um pergaminho de Telepor-
tação (se possível) para escapar, apenas para
persegui-los para se “vingar” quando eles
estiverem fracos, dispersos ou desatentos
mais tarde.
Os cristais de Norphym explodirão quando
uma magia for lançado neles, ou quando
eles forem lançados como armas de arre-
messo. Eles causam 1d4 de dano de explosão
(fragmentos de vidro) e liberam esporos
que infectam qualquer pessoa dentro de 0,6
metro que falhar em um teste de resistência
contra Veneno (faça um Teste de Destreza
bem-sucedido para sair do raio de ação antes
de entrar em contato com os esporos) com
mofo marrom (30%), ou (70%) libera uma
magia de Metamorfose que a transforma em
um monstro “cruzamento de homem-lagarto/
escorpião” (faça um Teste de Inteligência para
reter o uso da própria inteligência enquanto
nesta forma).
Norphym tem 16 especulares em seu
santuário e mais nove cristais escondidos
em uma caverna nas Terras Rochosas (para
onde ele vai se teleportar se puder, se as
coisas forem mal para ele).
2. Caçada Extrema
Cadáveres são encontrados nas ruas de
Arabel, mortos por estarem perfurados por
uma lança ou outra arma grande de perfura-
ção, por trás e por cima. Os Dragões Púrpura
estão perplexos; certamente, nenhum guer-
reiro com lança foi ouvido fazendo barulho
sobre as pedras em um cavalo de batalha nas
primeiras horas da madrugada.
Ou um PJ será atacado (se estiver nas ruas
à noite), ou os Dragões Púrpura irão pedir aos
PJs para ajudá-los, reforçando as patrulhas
de rua. O caçador é um peryton usando um
anel de invisibilidade e uma especialmente
encantada lança +2 que pode absorver o
que ela atinge (neste caso, os corações das
vítimas) para liberação posterior em uma
torneira em sua extremidade. O peryton vai
abater de 2 a 5 humanos por noite, tão furti-
vamente e silenciosamente quanto possível.
A peryton habita com seu companheiro
nas cristas rochosas ao norte de Arabel, na
borda das Terras Rochosas. Ela é bastante
inteligente e arranjou “trilhas” de tesouro
para atrair qualquer um que se aproxime de
seu covil para uma armadilha de queda de
rochas e de fosso com espinhos. O compa-
nheiro do peryton também tem uma lança do
relâmpago (funciona como uma varinha do
relâmpago, ativada pressionando um botão
em vez de um comando verbal, com 26 cargas
sobrando) que usará para defender o covil.
3. A Cobra Sagrada
Uma das montarias ou animais de carga de
um PJ é picada por uma cobra venenosa, e
10
morre quase imediatamente, estremecendo
em convulsões. Qualquer ataque do PJ na
cobra será impedido (ou respondido) por um
clérigo zangado do deus-serpente Vaerae.
Este obscuro sacerdócio é mais popular
no norte (rural) de Calimshan e na Orla de
Vilhon, tendo vindo de tribos nômades que
geralmente são encontradas nas Planícies
Reluzentes.
O clérigo é Hondrul Meirshin, um clérigo
Inconstante de 6º nível com um bastão da
serpente e um anel de invisibilidade; ele é
sincero e inflexível: o credo de seu sacerdócio
exige que nenhuma cobra seja ferida, e que
qualquer um que machuque uma cobra seja
mutilado, e qualquer um que matar uma
cobra seja morto. Se os PJs escaparem de
sua justiça e o clérigo sobreviver, Hondrul
e dois companheiros sacerdotes de Vaerae
na área da Orla do Dragão irão perseguir
os PJs, atacando furtivamente à noite com
magias de bastões em cobras.
4. A Dança dos
Dopplegangers
Vários clientes de estalagem em Arabel
simplesmente desaparecem de seus quartos
(incluindo, se o Mestre desejar, conhecidos
ou contatos de negócios dos PJs). Diz-se
que que alguns dos viajantes desaparecidos
se divertiram com dançarinas de taverna
na noite em que eles desapareceram, mas
ninguém acredita que as pequenas e belas
dançarinas pudessem acabar com homens
grandes, muitas vezes gordos e levar seus
corpos para outro lugar sem ajuda, e sem
serem vistas.
Na verdade, várias dançarinas de taverna
foram mortas e comidas há muito tempo
atrás por dopplegangers, que desde então
tem constantemente matado e comido clien-
tes amorosos, roubando deles a riqueza e
armamentos. O Mestre deve ajustar a força
(incluindo o tesouro mágico ofensivo) e os
números de dopplegangers para desafiar
PJs investigando.
Em forma humana (mas não de dançarina),
os dopplegangers contratarão bandidos e
falsamente relatarão crimes de um PJ para
a Vigília uma vez que eles percebam que
estão sendo investigados.
5. A Loja de Chá Mal-
Assombrada
Um conhecido vendedor de especiarias e
chás (das longínquas Tashalar, Tharsult e Ca-
limsham) desaparece de sua loja. A conversa
 Capítulo 1: A Chegada dos Deuses
de rua diz que Mousomyn Bhuir, sua família
e funcionários estão todos desaparecidos.
A loja estava trancada e barrada — por
dentro — durante a noite. Um caixote aberto
no porão e roupas de cama desarrumadas
eram os únicos sinais de atividade. A loja tem
um porão com fossa para dentro dos esgotos,
mas é muito pequeno para humanos saírem
por aí. Objetos de valor de Mousomyn e as
mercadorias estão todas intactas. Os Dragões
Púrpura estão perplexos.
O principal credor de Mousomyn, o agiota
Khossont Nairel, reivindicará a loja, pagando
aos funcionários da cidade seu valor em
moeda acima do que era devido, e se mudará
para o negócio. Ele e um assistente então irão
desaparecer, tão misteriosamente quanto a
família Bhuir desapareceu antes, deixando
para trás várias armas preparadas entre
todos os objetos de valor e as mercadorias
da família.
Os sobrecarregados Dragões Púrpura
irão contratar aventureiros para proteger
a casa e investigar. Se os PJs aceitarem a
tarefa proposta, eles receberão alojamento e
alimentação grátis em um quartel da Guarda
durante o dia, e pagarão 1 po por pessoa por
noite passada na loja, guardando-a. (De dia
a loja é trancada e vigiada pelos oficiais de
justiça da cidade.)
O caixote foi enviado por algum inimigo de
Mousomyn. Continha três espreitadores em
cima, que silenciosamente mataram todos
na loja quando liberados. Os restos foram
despejados nos esgotos, e os espreitadores
— na verdade, astutos ladrões, capangas do
inimigo de Mousomyn que mantiveram suas
personalidades e intelectos após uma magia
de Metamorfose — se esconderam no alto
contra o teto das salas maiores quando a loja
estava sendo vasculhada. Os espreitadores (62,
45, e 31 pv) irão atacar apenas PJs isolados,
tentando não serem descobertos.
6. Guarda-Costas
Generosos
Um rico comerciante da longíqua Calim-
port, a beleza de pele negra Alestra Thrun
Maer, chega a Arabel para retirar-se da intriga
e dos sórdidos assuntos de negócios diários.
Seu marido, um fabricante de perfumes re-
quintados, morreu recentemente, e sem ele,
ela não pode mais suportar as crueldades
e o chauvinismo de Calimshan. Ela faz um
anúncio buscando guarda-costas e compra
uma grande e imponente mansão na cidade.
Os guarda-costas desaparecem misteriosa-
mente, e trabalhadores começam a expandir
a mansão em um palácio de prazer verda-
deiramente opulento. Alestra coloca ofertas
para mais guarda-costas, a 12 peças de ouro
por dia, incluindo feriados remunerados;
dois dias de descanso a cada dez de serviço!
Se os PJs não se juntarem à competição
acirrada para aceitar o serviço de Alestra,
outros irão e novamente desaparecerão
silenciosamente. Alestra provará ser uma
patroa graciosa, desfrutando das artes, co-
lecionando roupas finas e joias, e festas. Ela
também, se os PJs tiverem muito a ver com
ela, se revelará ser uma mulher-tigre cujo
alinhamento está oculto pelo uso de itens
mágicos, e que pretende fazer de Arabel seu
covil por trás dos bastidores. Alestra pretende
governar Arabel em tudo, exceto no nome, e
usará seus encantos para manipular seu povo
contra qualquer um que ficar em seu cami-
nho ou descobrir sua verdadeira natureza.
No processo, ela terá muitos guarda-costas,
à medida que ela mata qualquer um que
aprende o que ela é.
PJs fracos poderiam muito bem descobrir
a identidade de Alestra através de um PdM
aventureiro moribundo que tentou destruí-
-la, e/ou ganhar itens mágicos necessários
de uma fonte similar ou de simples roubo,
Mestres podem fazer disso uma aventura
“de fundo” de longo prazo para campanhas
ambientadas em Arabel.
Rumores em
Arabel
O Mestre deve permitir que os PJs ouçam
os seguintes rumores enquanto eles estão em
Arabel (depois da tempestade). Os primeiros
quatro deveriam ser ouvidos pelos PJs in-
dependentemente de eventos; recompense
personagens deliberadamente inquisitivos
com os restantes.
1. O templo de Bane em Forte Zhentil en-
contra-se em ruínas fumegantes, e todos os
clérigos do deus foram mortos; Bane apa-
receu lá para seus seguidores no rescaldo
da destruição. Isso aconteceu na noite da
grande tempestade.
2. Os deuses estão privados de seu poder;
clérigos podem ganhar apenas magias mais
simples através da oração.
3. A magia não funciona mais corretamente.
Todos as magias dos Reinos estão dando
errado; muitos arcanos foram feridos ou
mortos por suas próprias magias.
4. O templo de Mystra em Saerloon, Sembia,
foi destruído na noite da grande tempestade,
11
em grandes incêndios e relâmpagos visíveis
por quilômetros. Não havia sinal da própria
Senhora da Magia. Cadellin Mãos de Fogo
estava visitando Suzail e sobreviveu.
5. Uma caravana esperada do leste não che-
gou; nenhuma palavra chegou de qualquer
infortúnio. Seu patrocinador, o carpinteiro
Jathul Quelnor, pediu aos Dragões Púrpura
para contatar o Castelo Crag por notícias de
suas carroças. Um mensageiro enviado pelo
Comandante Dutharr dos Dragões ainda não
voltou. (Falso rumor)
6. Os deuses chegaram aos Reinos para
destruir adoradores infiéis diretamente, e
para recompensar os leais e verdadeiros
com gemas, ouro, honras e poderosas no-
vas magias.
7. Uma praga está se espalhando do leste,
através das terras do Mar Interno. Os feiti-
ceiros frenéticos de Thay e outras terras que
buscam acabar com isso estão causando o
caos nos elementos e na Arte em Faerûn.
Muitos orientais viajando na Orla do Dragão
agora estão carregando a doença. Seus sin-
tomas incluem alucinações, e a exsudação
de um cheiro, indetectável por humanos e
semi-humanos, que atrai feras predadoras.
(Falso rumor)
8. Golkont, o Mago-Falcão, um solitário arca-
no que uma vez matou uma horda inteira de
orcs sozinho com sua Arte, foi visto nas Terras
Rochosas. Ele estava cavalgando uma lamia
em direção a Cormyr e estava rodeado por
um círculo de fogos-fátuos que se moviam
com ele enquanto ele cavalgava. Golkont é
conhecido por buscar continuamente novas
pedras ioun.
9. Gammeir Caolho, sacerdote homem de
armas de Tempus, está reunindo adoradores
fiéis e guerreiros bravos em Selgaunt, para
“uma grande batalha em breve.”
10. Juldoon de Marsember, famoso joalheiro,
pagou recentemente 6.000 peças de ouro em
um novo tipo de gema — um tipo que nunca
foi visto nos Reinos antes; uma gema com
poderes mágicos.
11. A lendária lâmina Sorcryst, “A Língua dos
Elfos”, roubada de Myth Drannor há muito
tempo (antes de sua queda) foi encontrada
novamente! Um aventureiro a carregou
em triunfo em Colinas Distante, onde foi
identificada pelo sábio Thannaster. O aven-
tureiro, um homem de armas da afastada
Neverwinter chamado Huln Darkblade, não
foi visto desde então.
 Capítulo 2: Uma Missão de Resgate
Este capítulo começa em Arabel após os
eventos descritos no Capítulo 1, em pelo
menos uma semana (e preferencialmente
duas semanas) após a grande tempestade.
Evento 1: Apelo de
Caitlan
O Mestre deveria executar este evento sem-
pre que os PJs estiverem todos reunidos em
um lugar na cidade, provavelmente em uma
taverna ou no bar de uma estalagem. Deve-
ria haver público (espectadores) presentes.
Uma jovem esguia se aproxima de vocês.
Ela tem cabelo loiro curto, movimentos
graciosos, e grandes e escuros olhos sérios.
Ela está descalça e usa mantos escuros
que vão até o tornozelo. Ela parece de-
terminada e esperançosa.
“Eu tenho caminhado muito e muito
para encontrar vocês, senhores. Eu ouvi
que vocês são aventureiros — e eu preciso
de aventureiros. Eu sou Caitlan Canção
da Lua e eu preciso que vocês resgatem
minha senhora de um cativeiro cruel.”
Ela olha para vocês, com a voz trêmula.
“Eu não tenho ouro para oferecer a
vocês, mas eu posso te prometer que sua
recompensa será ótima, uma vez que
minha senhora é generosa. Vocês têm a
palavra dela sobre isso e ela não mente.
Nem eu. O que vocês dizem, senhores? “
O silêncio caiu ao redor enquanto a
jovem falou. Todos os olhos estão sobre
vocês.
“Agora veremos que grandes aventu-
reiros eles são,” alguém sussurra alto.
Caitlan Canção da Lua é o avatar planejado
da deusa Mystra, a “senhora” a que ela se
refere. A enfraquecida Senhora da Magia
foi capturada pelo avatar mais mundano
e forte de Bane logo depois da chegada
aos Reinos. Mystra está presa no Castelo
Kilgrave, guardada por criaturas de Bane.
Caitlan age como se estivesse sob os efeitos
de uma Tarefa.
Se questionada sobre sua senhora, Caitlan
irá dizer:
“Ela é uma grande trabalhadora da magia,
que fez muito bem em seu tempo. Ela caiu
cativa para um ser maligno com alguns
truques malignos da Arte, que teme e
cobiça o poder dela.”
Caitlan revelará que sua senhora está em
“correntes, em uma torre alta do Castelo
Kilgrave, perto do Castelo Crag no norte de
Cormyr” e que ela não fez nada errado e não
é prisioneira das autoridades de Cormyr.
Caitlan vai apenas revelar o nome de sua
senhora se pressionada; ela a chamará como
Imrue Mirrorstar. Alguns sábios (mas não
os PJs ou qualquer um PdM ouvindo) sabe
disso como o nome de um avatar de Mystra
que caminhou pelos Reinos há muito tempo,
instruindo as mentes mais brilhantes de elfos
e humanos nos limites da Arte (nos dias em
que Myth Drannor permanecia orgulhosa).
Caitlan descreverá sua senhora parecendo
com a própria Caitlan, apenas “mais alta e
mais — ah, linda”, e revelará que elas não
são parentes; Caitlan é uma órfã.
É imperativo que o Mestre manipule os
PJs para aceitarem a missão de resgate. O
público de PdMs espectadores podem fazer
12
comentários para envergonhar os PJs para
concordar em libertar a senhora de Caitlan,
tais como:
“Sabia que eles só falavam alto e acenavam
as espadas ao redor e ficavam seguros.
Eu posso prever a espécie deles. A única
verdadeira “aventura” que eles sempre
conheceram está em chegar no fundo
de uma caneca!”
Se oficiais da Vigília, soldados dos Dragões
Púrpura e conhecidos ou tutores de um PJ
estiverem entre os observadores, melhor
ainda.
Caitlan suplicará a eles, em lágrimas e
além disso ajoelhando, se os PJs estiverem
relutantes. Ela não tem nada a oferecer eles
além de sua servidão.
As palavras de Caitlan soarão verdadeiras
para testes mágicos. (Sua mente está inacessí-
vel, e a tendência dela parecerá ser Bondosa.)
Quaisquer Harpistas que os PJs possam
ter encontrado antes (como Salreen Sha-
marsair), e quaisquer soldados e oficiais da
Guarda com quem os PJs possam ter lidado,
ouvirão o apelo de Caitlan. Mesmo se os PJs
recusarem, esses PdMs deveriam encontrar
os PJs com comentários como:
“Ouvi dizer que vocês vão ajudar aquela
jovem com esse resgate. Boa sorte para
vocês; é um trabalho assim que torna
todo o nosso coração um pouco mais
brilhante, apesar de toda essa perturbação
e ilegalidade.”
Caitlan prometerá encontrar os PJs em um
certo lugar e hora, para conduzi-los para fora
de Arabel até sua senhora. Ela então camba-
leará para os banheiros (lavatórios) feminino
e não reaparecerá. Se os PJs perguntarem,
alguma cliente mulher dirá:
“Ela estava machucada, coitadinha.
Sangue caia para todo o lado. Ela saiu
com um clérigo de Lathander, eu acho...
ou foi uma senhora de Ilmater? Eu nunca
posso lembrar daqueles tipos de santos e
mulheres-sacerdotes direito, eu receio.”
Naquela noite, todos os PJs têm pesadelos
com um riso cruel na escuridão enquanto
olhos invisíveis os observam, à medida que
eles assistem um par de pulsos femininos
indefesos acorrentados. Se algum PJ desper-
tar, eles encontrarão morcegos (morcegos
normais não mágicos e inofensivos) voando
 Capítulo 2: Uma Missão de Resgate
em torno de seu quarto de dormir, mesmo
que o quarto esteja lacrado ou sem janelas.
O Mestre deveria descrever o sonho com-
partilhado à medida que se desenrola; o
riso — e uma sensação de frio arrepiante
— aproximando-se ameaçadoramente en-
quanto os PJs parecem “se aproximar” das
mãos acorrentadas. Uma voz risonha cruel
diz: “Alguns truques malignos da Arte, hein?
Veremos...veremos!”
Neste ponto, faça um Teste de Inteligência
para cada PJ; aqueles que forem bem-suce-
didos acordarão de repente, suando frio.
PJs que falharem verão chamas vermelhas
furiosas delineando uma mão tão negra que
eles não podem vê-la, uma mão que alcança
suas gargantas, mas não podem ser agarra-
das ou empurradas para longe, uma mão
que não é sólida. O “toque” da mão causará
uma sensação de queimação extremamente
dolorosa, e então uma sensação de asfixia.
Os PJs irão então despertar, ilesos, com as
risadas cruéis soando em seus ouvidos. (A
risada será brevemente audível para todas
as criaturas no quarto, não apenas para os
sonhadores acordados.)
Quaisquer Harpistas ou Dragões Púrpura
que encontrem os PJs também os avisarão
que eles sem dúvida precisarão de magia na
qual eles possam confiar. A própria Caitlan
(no Evento 2) exortará os PJs a reunir “toda a
Arte que vocês puderem” antes de partirem.
O Mestre deve usar tutores, sábios e qual-
quer outros PdMs necessários para dizer
repetidamente aos PJs que eles precisam
de um arcano confiável.
Se os PJs perguntarem em Arabel, eles
descobrirão que os arcanos notáveis de
Arabel — a bela meia-elfa Sindyl Sormagh,
por exemplo, ou Rithindel das Sete Estrelas
— se isolaram nos últimos dias. Outras in-
vestigações revelarão que mesmo os arcanos
inferiores, tais como Ormthel, o Vendedor
de Magia, e Ghorn, o Milagre Mascarado,
silenciosamente se esconderam, fugindo
para refletir sobre a crise. Apenas novatos
deslumbrados e aprendizes desajeitados
(e ansiosos) e uns poucos arcanos tutores
muito velhos e fracos para viajar ficaram.
Há apenas uma exceção, apenas uma
arcana confiável em Arabel. O nome dela é
Meia-Noite; ela é a mulher misteriosa que os
PJs viram brilhar na tempestade. Misteriosa
e tímida, ela prontamente concordará em
se juntar aos PJs.
Se eles não quiserem ou não puderem pa-
gá-la, Meia-Noite irá oferecer seus serviços,
“pela diversão — e toda a riqueza que possa
surgir em meu caminho.”
Meia-Noite se divertirá e parecerá serena
e sem medo ao longo da aventura e, até o
Capítulo 4, sempre usará e guardará o pin-
gente de estrela branco-azulado.
Se os PJs não procurarem reforços má-
gicos, Meia-Noite aparecerá com ousadia
onde quer que estejam reunidos, montada
em um firme pônei da colina negro com
crina vermelha, e diz:
“Bom vê-los, todos vocês. Eu sou Meia-
-Noite. Eu uso magia, e estou disposta a
mostrar para todos os Reinos que eu sou
boa nisso. Vocês precisa de mim e estão
com sorte: Eu estou disponível. Alguma
objeção se eu cavalgar com vocês?”
A lista de magias da Meia-Noite depende
do Mestre; sugere-se que seja variada, subs-
tancial e útil na batalha.
Evento 2: Más
Notícias
Este evento deve ser executado quando os
PJs se reunirem para deixar Arabel. Caitlan
vai aparecer incontestavelmente doente.
Caitlan está com a pele terrivelmente
branca; seus olhos estão fundos, e veias
roxas destacam-se em seu queixo e braços
e ao redor de seus olhos. Suor escorre de
suas sobrancelhas; ela treme ligeiramente,
e parece mais magro do que nunca.
“M-meus amigos”, diz ela, batendo os
dentes, “Eu tive febre; eu não estou bem
o suficiente para ir com vocês. Por favor,
por favor resgatem minha senhora; Vou
seguir vocês assim que que eu puder. Isso,
eu juro. Procure por ela em uma torre
no Castelo Kilgrave. Ela deve estar fraca,
agora. Por favor, vá a ela com toda a pressa,
e a liberte. Cuidado com a mão negra.”
Caitlan olha para todos vocês, com
olhos arregalados, e seu rosto se con-
torce em um soluço. Então, ela repete:
“Eu vou seguir vocês”, a voz tremendo
de determinação, enquanto ela se vira e
cambaleia para longe, os braços envoltos
em si mesma, tremendo. Ela alcança um
sacerdote de Ilmater, que a acompanhou
até vocês, e desmaia em seu pés. Ele se
ajoelha ao lado dela.
“Vão”, ele implora. “O que quer que seja
que vocês prometeram a esta criança,
vão e cumpram. E se ela ouvir que vocês
foram, ela vai se recuperar; isso não é
grande coisa. Se não...,” sua voz some e
13
ele olha desolado. “Vá, com as bênçãos
de Ilmater para facilitar o seu caminho”,
ele diz, e saúda vocês. “Vão, heróis — mas
voltem sãos e salvos para o lar e para casa.
As terras precisam muito de vocês, agora.”
A doença de Caitlan é catalisada pela
necessidade desesperada de socorro por
Mystra, transmitida através da Tarefa. Como
a doença é não natural, Curar Doenças e o
toque curativo de um paladino será ineficaz.
Depois que os PJs forem para o Castelo
Kilgrave, Caitlan recuperará o suficiente de
força para segui-los. Ela cavalgará um cavalo
de guerra leve (doado por um preocupado
clérigo de Lathander) e chegará ao Castelo
Kilgrave logo após os PJs entrarem. (Consulte
o Capítulo 3 para obter mais detalhes.)
Evento 3: A
Emboscada
Inevitável
Execute este evento após os PJs estarem
longe da vista de Arabel, em campo aberto.
Tudo o que os PJs saberão é que a estrada a
nordeste de Arabel leva ao Castelo Kilgrave,
com o Castelo Crag apenas a um curto passeio
mais adiante, e então para a Fenda de Tilver
(onde Cormyr recentemente guarneceu a vila
até então independente de Tilverton) antes de
ir para as Terras dos Vales. Qual rota que os
PJs fazem, depende deles; se eles entrarem
nas Terras Rochosas, dobre as chances de
encontros aleatórios com monstros. Este
evento pode acontecer em qualquer lugar,
independentemente da rota dos PJs.
De repente, há escuridão por toda parte
ao redor de vocês — escuridão absoluta
e impenetrável, onde momentos antes
vocês tinham estado observando o campo
ao redor rigorosamente sem ver qualquer
ameaça ou inimigo. Trevas mágicas!
Então alguma coisa sussurra e atrai
metal contra metal à frente...e vocês estão
lutando por suas vidas.
Doze zumbis (todos com 12 pv) e 16 esque-
letos (todos com 7 pv) se erguerão de onde
eles estavam caídos imóveis na grama alta
para atacar os PJs, na escuridão. A embosca-
da é liderada por dois clérigos menores de
Bane, colocados aqui com os mortos-vivos
para atacar qualquer um passando.
Os clérigos permanecerão indiferentes à
batalha, sentados escondidos atrás de pedras
e renovando suas magias de Escuridão Contí-
 Capítulo 2: Uma Missão de Resgate
nua se os PJs as dissiparem. Os mortos-vivos
são totalmente silenciosos e atacarão todas
as criaturas vivas dentro da escuridão.
Na escuridão, os PJs têm -4 para na jogada
de ataque, ou -2 se até 10 metros de algum
tipo de iluminação. As Classes de Armadura
do PJ sofrem uma penalidade de +4 e os
testes de resistência e as jogadas de dano
têm -4 (jogadas de dano nunca vão abaixo
de 1 ponto).
Além disso, a destreza dos personagens na
escuridão é reduzida em 2 para a finalidade
de Testes de Destreza. A Taxa de Escalada é
penalizada em 10% e ataques especiais rela-
cionados à visão (como o ataque pelas costas
do ladrão) não pode ser bem-sucedidos.
Se uma jogada de ataque for 0 ou menos
após tais modificadores, o atacante atingiu
qualquer objeto ou aliado dentro de duas
armas de distância (se tiver mais de um,
escolha aleatoriamente) que não estava
sendo alvejado!
Os mortos-vivos não sofrem tais penali-
dades; nem PJs empregando infravisão ou
armas mágicas (brilhantes).
A perícia “Lutar no Escuro” reduz todas as
penalidades à metade, e remove a penalidade
da Classe de Armadura e da falha automática
de ataques especiais relacionados à visão.
Os mortos-vivos irão ignorar as montarias
dos PJs, puxando os personagens abaixo
para fora de suas selas. Trate isso como um
tentativa de imobilizar, sem modificadores.
Os clérigos fugirão se algum dos PJs so-
breviverem a uma dúzia de rodadas e ainda
estiverem lutando. Eles são Ilsig (V, 6º nível,
33 pv, maça e mangual, 1 poção de cura em
um cinto num frasco de metal) e Mhael (V,
5º nível, 39 pv, maça & martelo de batalha,
For 18/51: +2 na jogada de ataque e +3 no
dano, sem itens mágicos).
Seu superior é o Vigilante (clérigo de 7º
nível) Ensebel Riotharr, com base em um
acampamento Zhentarim próximo da des-
truída Ruínas de Tesh. Sua missão é derrotar
ou enfraquecer quaisquer aventureiros que
entrarem na vizinhança do Castelo Kilgra-
ve, exceto aqueles exibindo abertamente o
emblema de Bane (e conhecendo uma frase
secreta: Desafio: “Quem se levantará, como é
de direito?” /Resposta: “O Senhor Ardente”).
Evento 4:
Esperança e
Renovação
Este evento pode ocorrer onde quer que
os PJs possam estar, a qualquer momento
após o Evento anterior. Ele pode ser usado
para ajudar PJs enfraquecidos que entra-
ram em conflitos em encontros aleatórios,
ou para resgatar PJs que se saíram mal do
Evento 3, acima.
À distância vocês veem uma fila de homens
e mulheres se aproximando, caminhando
constantemente pelo terreno. Na frente
vem homens de armas de olhos duros,
armas prontas, cota de malha bem lu-
brificadas e trajando mantos lisos de
cor vermelho-arroseado. Atrás estão
mais “espadas de guerra”; duas dúzias ao
todo. Entre eles caminham uma dúzia de
homens e mulheres em mantos marrons
e castanhos-avermelhado, à frente deles
um velho e magistral humano em um
manto do mais pálido rosa. Ele é careca
e tem uma aparência gentil, mas severa.
Em suas mãos está um cajado robusto.
Ele vê vocês, e chama em uma voz pro-
funda: “Salve, heróis! Vocês falarão com
os curiosos, ou devem sempre cavalgar
com pressa?”
Se os PJs o ignorarem, o homem não fará
nada mais, e a coluna irá seguir. Se os PJs
atacarem ou oferecerem insultos, os homens
de armas instantaneamente ameaçarão
os PJs, à medida que aqueles vestidos de
mantos formam um círculo defensivo ao
redor do velho. Ele então os chamará para
se dissiparem (“Já há contenda suficiente
nesses dias — não derramem sangue com
tanta pressa”).
Se os PJs falarem com o velho, eles apren-
derão que ele é Ansultath, um clérigo Bon-
doso de 8º nível de Lathander, Senhor da
Manhã. Ele tem 62 pv, com todas as magias
de 1º e 2º círculo, e carrega três pergaminhos
em bainhas nas pernas sob suas vestes. Um
é de Coluna de Chamas, outro de Barreira de
Lâminas, e um de Restauração. Seu cajado é
um cajado da ressurreição. Ansultath vingará
instantaneamente qualquer ataque à sua
comitiva, mas preferiria não lutar contra
ninguém.
O Patriarca Errante é um homem gentil,
entristecido com o aumento da violência e
do caos nos Reinos. Ele vagueia pelas terras
do Mar Interno trabalhando para promover
os objetivos de Lathander: crescimento,
renovação e novos começos. Ele vai curar
PJs em troca de doações para a igreja (ou
seja, para ele, para promover seu trabalho).
Ansultath renunciará de seus honorá-
rios por quaisquer magias lançadas sobre
colegas clérigos de Lathander (incluindo
14
PJs) e cobrará apenas metade da taxa para
adoradores não clericais de Lathander. Ele
irá ressuscitar criaturas de qualquer credo,
raça ou tendência “com crédito” (porque isso
cumpre um princípio básico de sua fé, o
“novo começo”), mas de outra forma não dará
crédito por quaisquer cobranças de magia.
Se os PJs estão dispostos a falar com Ansul-
tath, ele acenará com a mão, e os homens de
armas e os clérigos inferiores de Lathander
formarão um círculo ao redor dos PJs e (os
doze são: dois 4º nível; quatro de 3º nível;
e seis de 2º nível) enquanto Ansultath se
senta para um bate-papo. Ele vai oferecer
aos PJs comida (comida simples, mas um
bom queijo, pão de nozes, azeitonas, frutas
e vinho), e perguntar de uma maneira edu-
cada e indireta sobre seus empreendimentos
atuais. Ele não vai sondar. Ele irá, no entanto,
oferecer a última mensagem que ele recebeu
de Lathander antes do caos presente, em
um sonho depois de uma noite de oração.
Lathander falou de “um tempo vindouro
de grande turbulência”, quando “a renovação
virá de novos heróis”, que devem prevalecer
para trazer “um novo começo”. E se eles
prevalecerem, Lathander sugeriu, huma-
nos e semi-humanos ganhariam uma nova
importância, mesmo que os “deuses caíam.”
Ansultath observará os PJs com atenção
e sugerirá que, se eles tiverem problemas,
que eles busquem o clero de Lathander para
obter ajuda. (Ele vai acampar com os PJs por
uma noite se os PJs desejarem, mas caso
contrário, caminhará para o sul de Cormyr
na manhã seguinte. O Mestre pode usá-lo
ou seus seguidores a qualquer momento
depois na aventura, para guiar ou resgatar
PJs cercados.)
Evento 5: Um
Aviso Terrível
Execute este evento quando os PJs estive-
rem a céu aberto, viajando em direção ao
Castelo Kilgrave. Ele pode ocorrer a qualquer
hora ou lugar. Abutres ou corvos podem
conduzir os PJs ao local.
À frente, vocês veem manchas escuras nas
rochas e manchas pisoteadas na relva.
Junto delas está um monte de pedaços de
armamento e roupas ensanguentadas: a
destruição de uma batalha. A escuridão
é de sangue, generosamente derramado
aqui em um terrível abate com ossos
sangrentos, lâminas quebradas e caos
silencioso.
 Capítulo 2: Uma Missão de Resgate
Mas algo está faltando. As armas boas e
objetos de valor se foram, sim — obra de
saqueadores, talvez. Algo mais; cadáveres.
Existem ossos rachados e emaranhados,
mas eles são os ossos longos e pontiagudos
de crânios de cavalos. Nenhum corpo está
aqui — nem existem as marcas dos caídos
sendo arrastados para qualquer lugar, ou
o enterro ou queima de qualquer coisa.
Existe algo mais. Uma grande mancha
de sangue em forma de homem fica ao
lado de uma rocha grande e plana — e na
rocha estão palavras escritas com sangue:
“Cuidado com a Mão de Bane.”
Não há tesouro aqui, nem há quaisquer
cadáveres a serem encontrados. O avatar
de Bane e os clérigos usaram os corpos dos
homens que eles mataram aqui para fazer
Guardiões de Bane (uma nova forma de
morto-vivo descrita neste módulo) e outros
mortos-vivos, que servem ao Lorde da Ti-
rania sem pensar melhor do que qualquer
criatura viva poderia.
A Jornada
Os aventureiros podem seguir qualquer
caminho que eles desejarem depois de dei-
xar Arabel. O Mestre deve usar os encontros
fornecidos a seguir para tornar as viagens
dos PJs empolgantes e perigosas, usando a
aleatória Tabela de Caos Físico pelo menos
uma vez a cada seis turnos.
O nordeste de Cormyr é uma terra de
colinas ondulantes, usada como pasto. Os
campos são grandes cercados, os muros são
altas muralhas de pedras caídas e recortadas
que surgiram na aração anterior, muitas vezes
cobertas por amoreiras, árvores e arbustos
silvestres. Mais ao norte, além do Desfiladeiro
do Gnoll — a terra se eleva em penhascos,
rocha nua, encostas de cascalho e um alto
platô quebrado por muitos desfiladeiros e
ravinas: as Terras Rochosas.
O Castelo Kilgrave é comumente conhecido
como estando abandonado há muito tempo,
escolhido por grupos de aventureiros do
século passado ou mais, até que todos esti-
vessem certos de que a riqueza de Kilgrave
havia se exaurido. Os rebanhos de ovelhas
pastando nos campos com paredes de pedra
perto do Castelo Kilgrave não são cuidados;
eles podem ser prontamente mortos por
comida. Dentro de uma milha ou mais das
paredes externas do Castelo de Kilgrave tal
comida fácil já foi extraída por predadores
errantes (veja Capítulo 3); todas as ovelhas
se foram.
Se os PJs seguirem a estrada para o Cas-
telo Kilgrave, eles não conseguem se perder.
Viagens noturnas fora da estrada provavel-
mente resultarão no grupo ficando perdido.
O Mestre deve consultar os livros de regras
para formas de conduzir tais riscos aos PJs.
Encontros
O Mestre deve verificar se há encontros
pelo menos uma vez a cada dois turnos (uma
chance em 6 na estrada ou em campo aberto
ao sul; uma chance de 2 em 6 nas Terras
Rochosas ou nas Fendas das Sombras, onde
os PJs se dirigirão eventualmente), usando
as tabelas aleatórias de encontro e as de
encontros “especiais” conforme desejado. A
aventura será mais memorável se estes encon-
tros especiais forem usados para promover
a interpretação por parte dos jogadores,
ao invés de simplesmente dificultar os PJs
com um desafio de monstro após monstro.
Muitos desses PdMs podem ser usados em
aventuras posteriores se o Mestre desejar.
1. Phandurn
Um homem robusto e ofegante vestido de
seda e peles aparece de repente sobre um
cume à frente, montado em uma mula.
Ele se senta desconfortavelmente, com as
pernas caindo instáveis em cada lado da
sela. Atrás dele suas mulas puxam duas
carroças pequenas e altas que rangem e
gemem alto com cada virada de suas rodas
maciças, rachadas e remendadas. Dois
homens parecendo cansados usando cor-
selete de couro batido andam em pôneis
cinzas com bestas pesadas carregadas e
preparadas. Eles olham para vocês com
firmeza, bestas apontadas.
O homem robusto acena com uma
mão com muitos anéis para vocês e diz:
“Salve, viajantes! Interessados em comprar
aromas finos ou tônicos? Essência de
Borboleta? Vinho de mirtilo? A propósito,
alguma notícia da estrada?”
O alegre e agitado comerciante é Phandurn,
o Fenomenal, um viajante negociante que
vem de Procampur e cobre muito da Orla
do Dragão em seus negócios. Ele é um mago
de 3º nível, Bondoso, com 11 pv que usa um
anel de regeneração (forma normal) e tem
312 po, 44 pp, e 12 pc. Seus vagões (cheios
de mercadorias) são guardados por seus
dois homens de armas de nível 0, Orlin e
15
Fentesh, que são inabalavelmente leais ao
comerciante loquaz.
Phandurn acampará alegremente, comerá
e conversará com os PJs. A menos que ataca-
do, ele vai dar a notícia de que os Zhentarim
parecem estar movendo exércitos ao sul das
Terras dos Vales; Sembia e Cormyr também
estão se mexendo; e que nenhum clero em
qualquer lugar parece capaz de recuperar
as magias maiores que o 2° círculo através
da oração: Os deuses não respondem.
Phandurn também ouviu rumores de
monstros horríveis vagando pelas terras,
invadindo Tilverton e aldeias vizinhas. No en-
tanto, ele mesmo viu pouco fora do comum,
enquanto vinha de Lua Alta pelo caminho de
velhas trilhas e passagens agrícolas por terra.
Tempos instáveis estão à frente, ele teme, mas
ele não está muito preocupado; Elminster
do Vale das Sombras, o sábio, saberá o que
fazer se algum homem souber, ou se houver
algo que deva ser feito.
Phandurn está se dirigindo para Arabel,
Marsember e Suzail com suas mercadorias;
ele vai alegremente dar adeus aos PJs após
mencionar Elminster.
2. Tanlathyn
Um cavalo cinza surge de repente de uma
ravina à frente. Em suas costas está um
homem magro e de aparência castigada
pelo tempo vestindo um corselete de
couro. Ele parece sombrio e viaja leve,
com apenas um alforje. Uma espada
longa e adaga estão em seu cinto, e um
arco longo está pendurado nas costas. Ele
não diz nada à medida que sua montaria
trota em sua direção, mas põe sua mão
em sua espada.
O homem passará silenciosamente pelos
PJs se não for desafiado ou atacado. E se
falarem com ele, ele se revelará como Tan-
lathyn, um ranger, e perguntará ao grupo
seus negócios. Ele vai avisar ao grupo dos
perigos das terras ao redor.
“Existem muitas feras na terra lá fora...
alguns que montam cavalos e cantam
canções de taverna entre eles. Fiquem
próximos e cuidadosos, com lâminas
prontas. Se agora vocês deixarem sua
guarda baixa por aqui, será um túmulo
que vocês logo encontrarão.”
Tanlathyn é um ranger de 6º nível, Honra-
do, com 42 pv (For 16: +1 de dano; Con 17).
 Capítulo 2: Uma Missão de Resgate
Ele é um Harpista, mantendo um olho nos
salteadores, agentes Zhentarim e outros seres
malignos. Ele está armado com um espada
+4, defensora e 20 flechas com pontas de
prata, bem como uma flecha matadora de
usuários de magia e uma flecha matadora de
dragão. Ele também tem uma aljava com 22
flechas normais e pode disparar sem pena-
lidade de cima do cavalo em pleno galope.
Tanlathyn seguirá os PJs por uma hora para
aprender seus objetivos (perseguindo-os es-
condido), e os ajudará se eles lutarem contra
bandidos, Zhentarim ou agentes de Bane e
parecer que precisam de sua ajuda. Ele não
se juntará ao grupo a menos que, por opção
do Mestre, sua presença seja necessária para
habilitar PJs fracos ou inexperientes para
sobreviver à aventura.
3. Veltar
Um grande corvo preto voa acima, com
um bastão fino e estreito em suas garras.
Ele circunda sobre vocês e então desce
atrás de árvores próximas, liberando um
raio em vocês enquanto ele desaparece!
A varinha do relâmpago do corvo tem 22
cargas; seu portador, um arcano Vil dos
Zhentarim chamado Veltar, vai usá-la uma
vez por rodada para produzir relâmpagos
bifurcados enquanto ele se esquiva para
dentro e para fora das árvores em forma
de corvo. A varinha do relâmpago não tem
palavra de comando; em vez disso, ela os-
tenta três faixas de cobre, e é acionada pelo
usuário tocando a primeira e a terceira
faixa, mas não a segunda. Veltar tem ordens
para destruir, separar ou afastar quaisquer
bandos de humanos ou elfos não-Zhentarim
movendo-se para o nordeste de Cormyr.
Se Veltar (que está no 7º nível e tem 22 pv e
uma lista completa de magias ofensivas e de
fuga) encontrar adversários fortes, ele voará
para o nordeste para o Vale da Adaga, para
relatá-los a Xantilan (um beholder). Seus
superiores enviarão um bando de orcs para
lidar com os PJs.
Veltar é um covarde, e preferirá atacar
repetidamente de emboscada e então voar
para se esconder, ao invés de tomar uma
posição para lutar cara a cara contra os
PJs reunidos.
4. Dorn Martelo Negro
Um leve assobio ecoando é repentinamen-
te ouvido, saindo da terra abaixo de vocês!
Ele fica mais alto e então se transforma
em um áspero grunhido masculino e no
som de toque de metal na rocha. Três
golpes grandes de martelo são ouvidos, e
então a relva à frente sobe bruscamente
e é jogada para o lado, enquanto uma
grande rocha plana é empurrada para
cima e jogada para o lado.
Um rosto barbudo coberto de areia
se ergue acidamente à vista, olha para
vocês com desconfiança, e então desce
novamente com uma fungada audível.
Quando sobe novamente um instante
depois, está coberto com uma aparência
sinistra, com um elmo de muitos chifres.
Um martelo de batalha enorme de duas
mãos surge, e então todo a criatura sobe
à vista: um peludo homem de armas anão
com manoplas.
“Bem”, uma voz rouca emite oca de
dentro do elmo, “Vamos acabar com isso,
então. Ataque-me, se vocês são capazes.
Estou com um pouco de pressa, então vai
ser mais rápido se todos vocês atacarem
de uma vez, se vocês não se importarem.
Então?”
Dorn Martelo Negro, o anão, é um guer-
reiro de 9º nível com 70 pv, For 18/78 (+2
na jogada de ataque, +4 no dano) e Con 17.
Ele carrega um martelo +3, arremessador
anão e uma machadinha (normal) que ele
pode arremessar habilmente, se necessá-
rio. Dorn é rude e cínico, possuidor de um
senso de humor e uma intrepidez teimosa.
Ele acaba de investigar uma antiga caverna
anã, procurando algum sinal ou mensagem
dos deuses — pois os deuses anões também
não foram ouvidos recentemente, e o “Povo
das Profundezas” está preocupado.
Dorn não se retirará de uma luta; se o
grupo o atacar, tudo bem — ele vai derru-
bá-los todos no chão e seguir seu caminho.
Se for amigo, Dorn aconselhará o grupo
da configuração geral da terra (embora ele
seja melhor familiarizado com os caminhos
e características subterrâneos do que os
detalhes de superfície), sugerirá que eles
perguntam a um sábio o que está acontecen-
do — talvez Elminster; ele não é um jovem
tão arrogante como a maioria deles — e
seguirá seu caminho. Se o Mestre desejar,
Dorn pode encontrar os PJs mais tarde,
talvez aparecendo do subsolo quando eles
estão no meio de uma dura luta para com
calma livrar os PJs dos inimigos.
16
5. Warthendel, o
Observador
De longe, os PJs serão capazes de ver um
pináculo ou pico de rocha nua, e de pé sobre
ele um ser humano solitário (ou pelo menos
uma figura humana). A figura não se moverá,
exceto para virar para observá-los. Se eles
se aproximarem, leia o seguinte encontro.
No topo do pico está uma figura solitária
de manto: um homem barbudo com um
chapéu alto, que apoia-se em um bastão.
Ele olha silenciosamente para vocês em-
baixo, mas não diz nada. Ele está sozinho,
sem montaria ou equipamento. Uma trilha
íngreme leva até o pico onde ele está.
O homem não responderá aos gritos de
perguntas ou desafios. Se algum PJ subir
para o topo do pico para questioná-lo, no
entanto, ele responderá educadamente e
sem hesitar. Ele é Warthendel, o Observador.
Warthendel é um sábio que tenta aprender
o máximo que puder sobre a natureza da
vida nos Reinos, observando a passagem
infinita de eventos nas terras sobre o pico.
Um ex-arcano, ele traz consigo um anel de
calor, uma garrafa da água infinita e uma
frigideira mágica que é preenchida com uma
nova torta de porco quente, omelete ou peixe
frito uma vez a cada 30 turnos.
Warthendel é um pacifista, que não se de-
fende se for atacado ou lançado qualquer ata-
que contra ele. Ele ainda tem duas magias em
sua memória, com a qual ele pode escapar:
Invisibilidade e Voo. Warthendel é um mago
de 6º nível, Justo, com 18 pv. Ele gosta de agir
misteriosamente e poderosamente — e esta
maneira no passado assustou vários orcs e
salteadores deixando ele sozinho. O cajado
de Warthendel é uma arma não-mágica, mas
foi o objeto focal de muitas magias de Luz no
passado (uma prática de lançamento de um
aprendiz, antes de ser dado a Warthendel), e
ainda irradia uma débil emanação.
Warthendel conhece a localização de vários
assentamentos próximos e as características
da terra, e de PdMs importantes, templos,
e aproximadamente quais produtos estão
disponíveis e em que lugares (bons armeiros
em Colina Distante, Ordulin e Suzail, por
exemplo). Ele viu um clima estranho recen-
temente, mas não ouviu falar de problemas
entre o clero ou deuses.
 Capítulo 2: Uma Missão de Resgate
6. Os Irmãos da Noite
“Socorro!”, surge um grito áspero de
adiante. “Ajuda! Um resgate!”
Se os PJs investigarem, eles verão um
homem segurando a perna, deitado contra
uma rocha. Ele vai dizer a eles que ela está
quebrada. Na realidade, ele está apto e capaz,
e deitado sobre sua espada. Ele é Zelbert,
um membro dos “Os Irmãos da Noite”, um
bando de bandidos. São quatorze ao todo,
guerreiros Cruéis de nível 0 com 7 pv cada.
Uma vez que os PJs avancem para ajudar
Zelbert, eles terão se movido para um círculo
de bandidos, que vão atacar silenciosamente
de todos os lados. Cada um tem uma lança
(a qual ele lançará enquanto vai em carga), e
cada um tem uma adaga, uma espada curta
e uma clava ou machadinha.
Os Irmãos da Noite vão tentar matar ou
incapacitar os PJs e, em seguida, roubá-los.
Seus nomes são Belogh, Elimier, Indreth,
Yoss, e Quorl. Eles têm, coletivamente, 11
peças de prata e 32 peças de cobre.
Encontros
Aleatórios
Além dos encontros especiais anteriores,
o Mestre pode jogar um dado de porcen-
tagem e consultar a seguinte tabela. Jogue
novamente ou modifique encontros que não
são apropriados para a localização do PJ ou
para as circunstâncias. Um asterisco indica
criaturas provavelmente voando quando
encontradas.
Tabela de Encontros Terrestre
Jogada
d100 Encontro
01-25 Bandidos, bando de 5-20 (5d4); ar-
mamento variado
26-36 Soldados Cormyrianos; patrulha
de 25 guerreiros de 1º nível, todos
em cota de malha (CA 5), montados
em cavalos de guerra médios. 18
armados com lanças, e 6 armados
com bestas leves. Todos têm espadas
longas, machados de guerra e ada-
gas. A patrulha tem um “Lanceiro”
de 3º nível armado com uma maça
+1 e uma espada longa. O Lanceiro
também carrega quatro poções de
cura (em frascos de metal) e uma
trompa de guerra, audível até um
1,6 quilômetro de distância (outros
soldados Cormyrianos virão para
ajudar).
37-50 Comerciante(s), 1-12 em número,
com uma carroça de carga e mulas.
A maioria dos comerciantes terá de
3 a 6 (1d4+2) guardas/assistentes,
com armamento variado.
51-50 Aventureiros, grupo de 3-11 (1d8+2),
variando em níveis, armamento e
tendência (sugestão: desafie os PJs
com um bando maligno de aventu-
reiros de força semelhante, que vão
tornar-se inimigos de longo prazo se
os PJs os derrotarem).
56-58 *Arcanos malignos, 1-4 em número,
trabalhando em equipe. Está é uma
patrulha Zhentarim procurando
matar ou destruir aventureiros. Eles
não terão itens mágicos exceto —
25% de chance, cada — uma poção
de cura, nenhum grimoire e pouco
conhecimento da organização Zhen-
tarim. Um grupo padrão: Inthras, 6º
nível; Jorm, 4º nível; Lentyl Murr, 3º
nível; Torlin, 2º nível.
59-60 1-4 Ankhegs
61-62 Besouro Gigante (escolha do Mestre
do tipo e quantidade)
63-66 Javali Selvagem (1 javali, caça; essas
criaturas também são caçadas for-
temente nessas partes para serem
encontradas viajando em grupos de
família)
67-69 Bugbears; bando de guerra de 12 ou
menos
70-72 Touro (selvagem, defendendo o
rebanho ou escapou) + Gado
73-74 2-24 Centopeias Gigante
75-76 Cachorro Selvagem: matilha de 4-16
77-81 Morcegos da Desgraça: 3-8, caçando
fora de construções devido à pertur-
bação de Bane do Castelo Kilgrave,
seu antigo covil.
82 Águia Gigante: 1 caçando
83-84 Goblins; bando de guerra de 10-15
(1d6+9), todos armados com espada
curta e funda.
85 Grifo, 1-2 em número, caçando (tocas
apenas nas Terras Rochosas)
86-88 1-4 Leucrotta; irá imitar a fala huma-
na (bandidos gananciosos discutindo
espólio) para atrair PJs.
89 Ogros, 2 a 5 em número
90-94 Orcs, bando de invasores de 6-17
(1d12+5) armados com espadas,
manguais e machados de guerra.
95 2-8 Peryton (nota: se os PJs estiverem
sem armas mágicas, jogue novamen-
te).
17
96 Gambá Gigante (solitário)
97 Esfinge: Hieracosfinge, 1-6 nas Terras
Rochosas, 1-2 em outros lugares.
98 1-12 Aranha Imensa
99 1-12 Troll (raro na área devido à caça
intensa).
00 Escolha de monstro do Mestre (ou
jogue duas vezes; o segundo encon-
tro chegará em 1-2 rodadas após o
primeiro).
Esses encontros marcados com um “*” são
inimigos que usam magia; lembrar que eles
estarão sujeitos ao Caos Mágico, também.
Final do Capítulo:
Castelo Kilgrave
de Longe
Se os PJs se aproximarem do Castelo
Kilgrave na luz do dia, ele é um pequeno
forte murado no topo de uma grande co-
lina. A estrada percorre o flanco oriental
desta colina, abaixo dos muros externos do
Castelo Kilgrave.
Após uma inspeção mais próxima, há
algo claramente errado sobre o castelo.
Este lugar não parece uma ruína! É como
um lugar igual a uma caixa, 100 metros de
lado, com paredes de 9 metros de altura, e
feito de algum material preto azeviche bem
reparado, sem emenda, exceto pelo grande
mármore vermelho-tijolo que move-se len-
tamente sobre a superfície.
O lugar possui torres orgulhosas nos quatro
cantos, cada uma com 15 metros de altura,
cobertas de forma plana e sem características.
No centro do muro oeste está um obelisco
enorme e silencioso. Uma porta de 3 metros
de largura e o dobro disso de altura espera
pacientemente pelos visitantes.
Não há sinal de vida humana ou atividade.
Pecuária e equipamentos foram abandona-
dos. Existem, no entanto, muitas feras se
movendo. Consulte o próximo capítulo para
a tabela de encontro de monstro.
Perto do forte, há uma chance de 3 em
6 de um encontro a cada turno durante o
crepúsculo ou nas horas do dia. Sempre
que um encontro ocorrer, jogue novamente
imediatamente para ver se carniceiros ou
outros monstros são atraídos pelo barulho.
Na escuridão, as chances de encontro são
de 5 em 6 a cada turno, mas nenhum car-
niceiro virá procurando encrenca — até o
amanhecer.
Para o que se espera dentro dos muros
do Castelo Kilgrave, consulte o Capítulo 3.
 Capítulo 3: O Castelo da Escuridão
Este capítulo começa quando os PJs en-
trarem no Castelo Kilgrave. O obelisco no
muro oeste está sem armadilha, mas irradia
tanto magia (de Alteração e fracamente de
Necromancia), quanto maldade (poderosa,
perversa e totalmente confiante), mas não
vida.
Tanto o obelisco quanto os muros são feitos
de uma substância sobrenatural, imune a
danos causados por armas mais fracas do
que com encantamento +3. Eles têm 100
pontos arcanos estruturais e desfrutam de
5% de proteção à magia também.
Além disso, os muros desfrutam de certas
proteções presentes nas paredes de Kilgrave
antes de Bane chegar. Sangue de górgon
cozido nos tijolos faz o teleporte através do
muro impossível (personagens tentando
fazer isso chegarão fora das paredes, em
qualquer altitude que o destino pretendido
for), e qualquer tentativa de adivinhação
de fora dos muros é apenas 50% confiável,
mesmo depois da Proteção à Magia e dos
efeitos do Caos Mágico serem considerados.
Dentro do Castelo
Se os PJs entrarem pelo passeio no obelisco
ou fizerem seu caminho sobre os muros, leia
a seguinte descrição para eles.
O pátio interno é pavimentado com a
mesma superfície preta e vermelha que
os muros. Uma névoa espessa branca e
carregada do cheiro de sangue fresco
cobre o pátio, ocasionalmente revelando
as construções à distância antes de co-
bri-las mais uma vez. Vocês podem ouvir
brigas além da vista, e seus próprios sons
parecem muito distantes.
Imediatamente, um verme de pelo
comprido, com olhos facetados de um
amarelo brilhante e mandíbulas enor-
mes desce sobre vocês através da névoa,
errando os membros no centro de seu
grupo por centímetros!
Este é o primeiro Monstro das Sombras
que o Castelo Kilgrave manda para o grupo.
Jogue 1d20, e espere os PJs decidirem sobre
uma ação. Então continue:
A criatura vira bruscamente e desaparece
de volta nas brumas. Vocês ouvem uma
batida à esquerda de vocês, seguido por
cinco cliques rápidos. À direita, vocês
ouvem um estalo alto, e o solo muda, pu-
xando vocês para frente e para a esquerda.
Jogue 1d6 para cada Personagem do Jo-
gador. Os efeitos semi-ilusórios do Castelo
Kilgrave agiram para separar a grupo, e o
Mestre agora deve seguir o exemplo, isolando
os jogadores.
Cada personagem deve ser testado por
ilusões semi-reais, personalizadas para a
pessoa. Alguma interpretação dos jogadores
pode ter as habilidades para separar o que
sabem das observações de seus personagens,
mas muitos jogadores não têm. O Mestre é
aconselhado a separar os jogadores até que
eles superem este teste.
Entrada do Amor
Perfeito
Depois de isolar seus jogadores comece
cada teste lendo o seguinte.
18
Você pausa por um segundo, para recu-
perar seu fôlego e se orientar. Você foi
separado de seus companheiros. Seus
próprios passos parecem fracos e dis-
tantes, e nenhum outro pode ser ouvido.
Por outro lado, você parece estar per-
to de uma construção interna a alguns
metros à frente e à sua direita. Ela tem
apenas um nível acima do chão, e é feita
da mesma pedra negra como os muros
e o piso.
Se o PJ investigar, informe a ele ou a ela
que a construção tem cerca de 12 metros
em uma dimensão, metade da mesma dis-
tância na outra, com uma porta à esquerda
do centro (de 6 metros) em um dos longos
muros. Esta porta é de mármore preto liso,
com apenas um clarão ocasional de luzes
vermelho-laranja.
Se o personagem decidir esperar do lado
de fora e procurar pelo resto do grupo, a
porta se abre de repente, e uma risada ruge
para fora. O chão se inclina, derrubando o
personagem através da faminta porta, que
se fecha com um som agudo de satisfação
de seu batente.
Ao longo de tudo isso, o personagem
pode expressar um desejo de desacreditar
de muitas das experiências de Kilgrave. De
fato, a única ilusão que os personagens en-
contraram ainda é o verme de Monstro das
Sombras. Os outros efeitos, estranhos como
eles podem ser, são o produto da vontade de
Bane aqui, o covil do deus. E as coisas não
ficam muito mais reais do que isso.
Muito Bom Para Ser
Verdade
Assim que um personagem cruzar o portal
para dentro das construções, no entanto, os
limites entre o que é real e o que é ilusão se
desfaz. Bane pretende quebrar os heróis com
ilusões de seus desejos mais caros. Através
de doppelgangers, mímicos, malditos (um
novo monstro detalhado nesta aventura), e
Monstros das Sombras, ele pretende colocar
armadilhas nas quais os PJs não podem
resistir.
O primeiro passo do Mestre deve ser de-
cidir quais podem ser esses “desejos mais
profundos”.
Seria bom se todos os personagens tivessem
tais motivações claras, mas alguns jogadores
não fazem os objetivos dos seus personagens
tão óbvios, especialmente quando os perso-
 Capítulo 3: O Castelo da Escuridão
nagens ainda são de nível baixo e estão se
adequando a eles.
Nesses casos, o Mestre tem pouca escolha
além de fazer um palpite: Um ladrão pode
ser influenciado pelo pensamento de grandes
riquezas, um guerreiro com um atributo de
força não-excepcional pode desejar que ele
fosse aumentado. Um personagem de uma
raça raramente vista pode desejar alguma
companhia.
A segunda etapa é decidir a forma em que
esses desejos podem ser manifestados. Uma
xícara com o rótulo “Beba-me se Você Quer
ser Mais Forte” é uma isca menos convin-
cente do que, digamos, um bando surpreso
de orcs, um dos quais usa o que só pode ser
um cinturão da força gigante.
A terceira decisão que o Mestre deve to-
mar é a maneira que os lacaios de Bane
podem produzir melhor esta manifestação.
Os dopplegangers usariam sua PES para
determinar o que os PJs mais gostariam de
ver, e então usar seus próprios poderes, os
serviços de um ou dois mímicos, e as ma-
gias de Monstros das Sombras e de Forças
Espectrais para recriar de forma convincente
aquelas imagens.
A decisão final enfrentada pelo Mestre é o
efeito esperado. Se um PJ ceder à ilusão e for
pelo desejo do seu coração, o personagem
deve se encontrar em perigo. Por exemplo,
um “ente querido perdido” pode ser um
doppleganger, esperando uma chance de
causar uma surpresa; ou uma pilha ilusória
de ouro poderia esconder um poço aberto
deixando cair o personagem em um espaço
fechado com quatro cursts.
Quaisquer que sejam os detalhes, um PJ
que sucumbir para a isca descobrirá sua
visão clareando quando a armadilha for
acionada. Se um personagem se render a
seu desejo, aquele personagem falhou neste
teste importante e as consequências devem
ser sérias e potencialmente fatais, mas não
uma morte certa. Um personagem deve ser
capaz de lutar para sair da armadilha, mas
não deveria ser fácil.
Muito Verdadeiro
Para Ser Bom
Se um personagem tentar desacreditar as
ilusões, permita chances normais. Magias
como Detectar Ilusão e Visão da Verdade
também funcionam normalmente, após con-
siderar o Caos Mágico. Se um personagem
desacredita com sucesso, ele pode ainda
estar em perigo (dopplegangers reverterão
à sua forma normal para um ataque, e os
monstros das sombras ainda podem lutar),
mas o perigo deveria ser consideravelmente
reduzido.
Além disso, personagens que tiverem se
livrado das ilusões verão que eles estão em
uma sala muito grande e negra, iluminada
por luzes laranjas girando perto do teto, 6
metros acima. Seus companheiros serão
visíveis, ainda extasiados, a alguns metros de
distância. Assim que o PJ libertado escapar do
seu perigo, o personagem pode ajudar outros
membros do grupo a tentarem desacreditar.
A cada rodada, um personagem liberado
pode ajudar um aliado. Para o personagem
preso pela magia, o personagem liberado
aparece como uma imagem fantasmagórica,
discutindo ou agindo conforme apropriado,
no contexto da ilusão.
O personagem libertado pode expor a na-
tureza ilusória da cena. Isso permitirá que o
personagem enfeitiçado tenha uma chance
automática de desacreditar, se ele ou ela
desejar fazê-lo ou não, com um bônus de +1.
O personagem libertado se sairá melhor se
ele tentar distrair o personagem preso pela
magia, ao invés de encorajá-lo a analisar a
imagem ilusória. Por exemplo, o personagem
ajudando pode pedir ajuda para resgatar
um terceiro PJ, ou a senhora de Caitlan.
Isso permitiria um bônus de +3 na chance
de desacreditar do personagem extasiado.
No melhor cenário, mas perigoso, o PJ
ajudante pode permitir ser atacado pelas
criaturas na ilusão, entrando diretamente em
seu caminho. O PJ libertado certamente será
atacado, e isso irá liberar automaticamente
o personagem enfeitiçado.
As mecânicas desta mediação são compli-
cadas. O processo é muito mais simples se o
Mestre resolver cada uma das ilusões do PJ
uma rodada de cada vez, de modo que, se
uma personagem se libertar, ela pode ajudar
qualquer um dos outros na rodada seguinte.
Uma vez que um personagem está a salvo
da sua própria armadilha, esse jogador pode
acompanhar o Mestre até os outros até que
todas as ilusões se dissipem.
Duas rodadas após as últimas ameaças
ilusórias serem despachadas, leia o seguinte
para os jogadores.
Uma porta se abre a algumas dezenas
de metros de distância e uma explosão
de riso zombeteiro enche a sala. Caitlan
tomba pela entrada da porta, caindo de
19
mal jeito em seu ombro. A porta se fecha
novamente.
Esta é de fato Caitlan, capturada depois
de seguir o grupo. Ela está ferida (diminua
2 pontos de vida de seu máximo), mas os
efeitos maléficos da Tarefa parecem estar
reduzidos. Ela sorri fracamente para os PJs
e então olha para a parede atrás deles. Há
uma porta de electrum lá, uma porta que
não era visível antes.
“Por ali”, diz Caitlan. “Através daquela porta
espera minha senhora.”
Para Servir Mystra
Na porta foi queimada a mão negra de
Bane, derretida através do revestimento
de electrum gravado na madeira abaixo. A
mão tem 0,9 metro de altura, e dentro dela
Bane colocou seu próprio Símbolo da Morte.
O Símbolo de Bane piscará visivelmente
apenas quando a porta for tocada, e ele en-
trará em funcionamento instantaneamente.
Os efeitos do Símbolo são os seguintes:
• Qualquer personagem em um raio de
10 metros deve fazer um teste de resistên-
cia contra morte por magia ou será morto
(qualquer personagem tocando a porta,
mesmo se estiver usando uma ferramenta
para fazer isso, resiste com -2).
• Qualquer personagem em um raio de
20 metros deve fazer um teste de resistência
contra paralisação ou sofrerá um frio defi-
nhante que causa uma perda de 1-12 pv (há
30% de chance de que a perda de 1 pv será
permanente).
• Qualquer personagem em um raio de
40 metros deve fazer um teste de resistência
contra sopro de dragão ou será acometido
por fortes dores agudas por 2-20 rodadas.
Isso causará penalidades de -2 para a Classe
de Armadura e as jogadas de ataque.
Esses efeitos são cumulativos. Um PJ
tocando a porta terá que fazer um teste de
resistência contra todos os três efeitos, cada
vez que o símbolo for ativado.
A porta está trancada e deve ser aberta.
Quebrá-la (dano cumulativo total de 30 pv
necessário) ou forçá-la (total de 35 pontos de
Força requeridos em aplicação simultânea
para ter sucesso) fará com que o Símbolo
de Bane aja com cada toque, e se a porta for
quebrada para abrir antes que o símbolo
seja exaurido, ela explodirá para fora numa
explosão de energia causando 3d8 de dano a
todos dentro de 10 metros), 2d8 para todos a
 Capítulo
Capítulo
3: 4:
O Castelo
Destino da
10-20 metros de distância, 1d8 para todos a
20-30 metros de distância, e 1d4 para todos
a 30-40 metros de distância.
IMPORTANTE: O Mestre deveria tomar
quaisquer passos necessários para garan-
tir a sobrevivência de Caitlan durante esta
invasão, pois ela é vital para a continuação
da aventura.
A sala além é preenchida com uma estra-
nha névoa vermelha esfumaçada. Dentro
dela vocês podem ver alguém lutando em
vão, agitando seus braços e pernas contra
correntes sobrenaturais que a prendem.
Ela parece ser um elemental, um ser de
energia mágica pura. Coisas brancas,
do tamanho de uma mão, que parecem
aranhas esqueléticas circulam a área
enevoada. À medida que vocês olham,
elas se movem, correndo lentamente em
sua direção...
A sala está sem mobília, e totalmente pre-
enchida com um hakeashar, ou “Devorador-
-de-Aura de Magia”, que Bane magicamente
aprisionou dentro da sala. Seu corpo é a
“névoa vermelha” e sua presença impede
qualquer funcionamento de magia dentro
de Escuridão
Mystra
ou de fora para dentro da sala; todos esses
efeitos serão instantaneamente absorvidos.
O hakeashar tem 70 pv; isto é detalhado na
pág. 47. As proteções de morte especiais de
Bane o impedem de deixar a câmara.
Se for morto, uma voz masculina profunda
e oca será ouvida na câmara, desaparecendo
lentamente. “Não! Não! Meu poder!... Maldito
seja! Cuidado, ‘heróis’ — cuidado com a
Mão de Bane!”
Dentro da névoa se contorce a deusa Mys-
tra, seus pulsos e tornozelos acorrentados
com laços conjurados por Bane.
Tudo ao redor do hakeashar são mãos
humanas esqueléticas (obtidas de habitantes
mortos do Castelo), animadas pela magia de
Bane em garras rastejantes (detalhadas na
pág. 45). Todas essas garras têm 4 pv e vão
atacar e perseguir qualquer criatura viva
(exceto Caitlan, que está protegida pela Tarefa
de Mystra) dentro de 30 metros de qualquer
uma delas. Existem 20 garras no total.
Qualquer som de batalha na sala ou na
entrada trará três malditos para o aposento.
Três pássaros do submundo (outro novo
monstro, detalhado nesta aventura — veja
na pág. 48) irão atacar os PJs, exceto por um
20
pássaro, através de cujos olhos Bane (de outra
parte do castelo) observa a luta.
IMPORTANTE: Sob nenhuma circuns-
tância o grupo deveria ter permissão para
enfrentar Bane, mesmo estando presente em
outra parte do castelo. Ele está meramente
brincando com eles neste momento.
Uma vez que a poeira baixar ou durante
a batalha se a luta estiver indo mal para os
PJs, Caitlan avançará em direção a mulher na
névoa. Caitlan é o avatar desejado de Mystra
e foi chamada para completar sua apoteose.
Assim que Caitlan tocar Mystra, a deusa
se livra de suas amarras. Ela agora possui
Caitlan. Mystra sabe sobre os efeitos do
hakeashar e incentivará os PJs a matarem
a coisa. Uma vez que ela esteja livre da
contenção da sua força mágica, ela pode
empregar seus poderes.
Logo que Mystra estiver livre, Bane sabe
que não deve ficar por perto. Porque ele
respeita o poder de Mystra, ele parte, levando
com ele as mudanças do Castelo Kilgrave. No
período de um minuto, as paredes de már-
more preto, a névoa e as criaturas terríveis,
todas desaparecem, e os PJs são deixados
nas antigas ruínas de um forte abandonado
há muito tempo.
 Capítulo 4: Destino de Mystra
Este capítulo começa após os PJs resgata-
rem Mystra do Castelo Kilgrave. O Mestre deve
ter os detalhes do avatar de Mystra em mãos.
Evento 1: O
Retorno e um
Convite
Caitlan Canção da Lua se aproxima de
vocês. Ela parece de alguma forma mais
alta. Seu cabelo loiro curto se move como
se estivesse com vida própria. Ela é gra-
ciosa e suas vestes negras brilham com
minúsculas luzes piscando e brilhando
em uma mudança constante — um brilho
que se reflete em seus olhos. Ela não faz
nenhum som enquanto ela se aproxima,
e seus pés não parecem tocar o chão, mas
flutuar centímetros acima dela. Ela sorri.
“Vocês têm o meu agradecimento”, diz
ela, “E isso não é pouca coisa — pois em-
bora vocês me conheçam como Caitlan,
eu sou conhecida pela maioria como
Mystra.” Ela se aproxima de Meia-Noite,
e estende uma mão, sorrindo.
“Irmã,” ela diz suavemente, “eu devo
agora pedir o retorno daquilo que eu
confiei a você, algum tempo atrás. Posso
ter de volta agora?”
Caitlan, tendo se revelado como Mystra, a
Deusa da Magia (Ordeira), adorada por arca-
nos ao longo dos Reinos, pede à Meia-Noite
pelo retorno de seu pingente.
Quando Mystra tocar o pingente, ele bri-
lhará intensamente numa cor azul esbran-
quiçado e tanto a mão que ele toca quanto
os olhos dela brilharão em resposta. Em
triunfo, Mystra erguerá o pendente bem alto
e exercerá sua vontade em silêncio para abrir
um Portal em um lugar de névoas púrpuras
turbulentas e escuridão se movendo.
Mystra irá então sorrir e acenar para os
PJs em direção à abertura brilhante.
“Observem!”, ela diz. “Prestem atenção,
se vocês veriam beleza e grandeza igual
a essa que seus olhos nunca verão de
novo! Vejam o que vocês têm forjado, e
aprendam sobre a verdadeira natureza de
tudo o que existe! Meu poder vai mantê-los
bem seguros...contemplem!”
Evento 2: O Helm balança a cabeça. “Eu não vou
Guardião me mover, nem serei movido. Esteja
avisada, Mystra.” Ele fica imóvel, e com
um grunhido repentino de fúria, Mystra
Tudo ao redor é escuridão — um profundo
levanta suas mãos e lança um relâmpago
vazio ressoante de escuridão, iluminado
por névoas roxas levemente luminescen-
branco-azulado — não um raio crepitan-
tes, que se agitam e vagueiam sem parar,
te, mas um feixe contínuo cauterizante
e zunindo!
e por luzes piscantes e flutuantes. Para lá
Em um instante, a mão de Helm se
Mystra avança a passos largos, ficando de
levanta. O feixe a atinge e desaparece
alguma forma mais alta. Ela brilha com
nela, aparentemente absorvido. Mystra
uma aura branca-azulada e caminha
gesticula com raiva. Nove enormes bolas
com confiança adiante, pisando no nada,
de fogo surgem e rolam através do vazio
em direção a uma luz amarela brilhante
até Helm. O gigante blindado permanece
distante. Gradualmente, a luz brilhante
ileso em meio às chamas brilhantes e à
distante fica maior.
chuva de gelo, explosões, marteladas de
Vocês podem ver que o brilho dourado
punhos gigantes e lâminas místicas que
envolve uma figura semelhante a um
se seguem.
homem vestido com armadura completa.
Mystra chora de raiva e frustração.
Sua viseira está abaixada e sua armadura
Suas lágrimas brilham e queimam como
brilha com um brilho azul; o brilho ao
línguas de chama azul, mas ela não cessa
redor dele aumenta de dourado para
seu ataque. Cobras gigante aladas e man-
branco conforme ele se aproxima de
díbulas com presas sem corpo se formam
Mystra, que tem cerca de 3,6 metros de
do nada, mas à medida que elas golpeiam
altura agora, a figura em armadura talvez
Helm, para nada elas servem. Tentáculos
6 metros.
açoitam o colosso blindado e machados,
“Mystra”, diz ele de repente, sua voz
lanças e grandes martelos de força cinti-
profunda e ondulante, “Você não vem
lante atacam ele. Ele permanece firme.
sozinha. Você já tem as Tábuas?”
Por fim, Mystra salta à frente e se lança
“Não”, responde Mystra, “mas não vejo
sobre ele, cuspindo chamas de sua boca.
necessidade delas. Eu sei quem as rou-
Suas ardentes lágrimas caem sobre os dois,
bou e eu gostaria de falar com Lorde Ao.
enquanto Helm a segura calmamente,
Deixe-me passar.”
ignorando seus golpes e agarramentos,
A figura na armadura permanece imó-
e abre seu visor.
vel. “Isso não era o que foi decretado”, diz
Mystra grita enquanto seus olhares se
ele, quase gentilmente. “Sem as Tábuas,
encontram, um grito horrível que é ouvido
não posso permitir que passe. Volte e
através dos Reinos. Helm move para trás
obtenha as Tábuas. Avance, coberta de
seu punho enluvado e o esmaga através
orgulho, por sua conta e risco. Não aban-
do peito de Mystra. Com isso, o corpo do
donarei meu dever.”
que uma vez foi Caitlan explode em um
“Dever?”, Mystra pergunta, com raiva.
clarão devastador de luz, calor e energia.
“Eu não tenho nenhum dever — e você tem
As energias da partida de Mystra irrom-
uma maneira muito estranha de seguir
pem pelo portal. Mesmo blindando seus
o seu. As Tábuas por si só não são nada
olhos, vocês estão cegos pelo poder cru da
para mim. Afaste-se e deixe-me passar!”
deusa, liberado da forma humana. Então
“Não,” a figura responde. “Eu não dei-
sua visão clareia, as ruínas do castelo
xarei. Volte, pelo bem da sua segurança
Kilgrave foram niveladas, transformados
— e desses mortais que você trouxe para
em poeira fina. A terra está carbonizada e
testemunhar. Eu faria isso. Não piore a
devastada por quase 800 metros em todas
situação, Mystra, pois eu não te faria mal,
as direções, e o ar carrega um peculiar
se você me deixar uma escolha.”
odor. Vocês estão de pé, ilesos, num pedes-
“Escolha?”, responde Mystra. “Você não
tal de pedra, tudo o que restou inteiro dos
me deixa nenhuma! Se eu devo provar meu
tijolos do Castelo Kilgrave. Eles formam
valor para recuperar meu lugar de direito,
um círculo suave, com 9 metros de raio,
eu provarei! Saía daí, Helm, ou forçarei a
centralizado em Meia-Noite. O silêncio
passagem, e o agravo cairá sobre você!”
cai. O rosto de Helm não pode ser visto,
21
 Capítulo 4: Destino de Mystra
pois ele abaixa sua viseira novamente
quando ele se vira para vocês.
Mystra desapareceu completamente. Helm
não atacará os PJs, nem retaliará se eles o
atacarem. Nem magia nem ataques físicos
podem feri-lo. Helm responderá a todas as
perguntas dos PJs; se perguntado sobre o
destino de Mystra, ele não confirmará que
ela foi destruída, mas usará frases do tipo
“Ela não existe mais como vocês conhecem
a existência” ou “Nem todas as respostas são
dadas gratuitamente — ou deveriam ser.”
Independentemente do que os PJs digam
ou façam, Helm acabará contando a eles as
informações abaixo. Helm pode controlar as
reações físicas de PJs; se necessário, ele pode
literalmente forçar qualquer um a ouvi-lo
(segurando-os silenciosos e imóveis, etc.).
Evento 3: A
Mensagem de
Helm
“Aqueles que vocês conhecem como deu-
ses agora andam nos Reinos entre vocês”,
diz Helm. “As razões para isso são muitas, e
é melhor que não sejam ditas e lembradas.
Saibam disso: de certa forma, os deuses
não são maiores do que os homens. Todos
eles, grandes e pequenos, agora estão
muito reduzidos em poder, e todos eles
procuram algo que está faltando, algo
que está escondido.”
“Os homens não os esconderam, mas os
homens — ou os elfos, ou os anões, ou os
orcs, ou qualquer criatura de Faerûn —
podem encontrá-los. Elas são de grande
poder: as Tábuas do destino.
“Elas têm muitos outros nomes, pois
elas se manifestaram em muitas formas:
uma orbe dourada ondulando com fios
de fogo; uma joia com um fogo brilhante
branco preso do tamanho da cabeça de
um homem; uma pena de força nebulosa;
um par de lábios de aparência humana
que se move e fala no meio do ar, mas
que não possui nenhum rosto ou corpo
além deles...existem outras manifestações
além dessas.
“Mas agora elas aparecem como tá-
buas de pedra, do tamanho do braço de
um homem em cada lado. Nelas estão
inscritos os nomes de todos os deuses, e
seus deveres, que muitos deles parecem
22
ter esquecido. A recuperação delas é
crucial para a sobrevivência dos Reinos
como vocês os conhecem.
“Se vocês forem heróis, procurem-nas.
E se não, diga àqueles que são o que eu
digo. Grande glória aguarda, tanto na
busca quanto na descoberta. Vão agora,
em segurança. Pensem e se tornem mais
sábios do que aquela que veio com vocês.”
E com isso, o portal é fechado. E se qual-
quer um dos PJs foi ferido, mutilado, ficou
doente ou incapacitado no momento do
confronto, eles vão descobrir que agora
estão curados, bem e inteiros (licantropia,
maldições, magias de Tarefa e similares não
serão removidos).
Neste momento, Meia-Noite encontrará
o pingente de Mystra, jogado a seus pés. O
pingente não permitirá que ninguém além
de Meia-Noite o toque (consulte o Capítulo 1
para detalhes). Quando Meia-Noite o pegar, o
pingente brilha intensamente, e Meia-Noite
sabe que agora ela carrega um fragmento do
poder destruído de Mystra. E ela sabe mais
uma coisa: que ela deve procurar Elminster,
o historiador do Vale das Sombras.
 Capítulo 4: Destino de Mystra

Encontros 2. Uma Oferta 3. Uma Aparição

Irrecusável
1. Enquanto o Grupo Um súbito piscar de pequenas luzes si-
Um elfo alto e magro com cabelo prateado lenciosas e cintilantes de repente surge à
Reflete sobre o Assunto frente, talvez a 20 passos de distância. As
e olhos de um profundo azul esverdeado
observam vocês à distância. Ele está ves- faíscas brilhantes se espalham lentamente
Um velho com vestes cinzas esfarrapadas em um anel. Dentro dele é visível o con-
tido com um manto cinza já gasto que o
está olhando para vocês com admiração. torno sombrio de um homem barbudo
cobre da garganta aos pés com botas. Há
Ele é careca, mas de olhos vivos, e apoia-se encapuzado em um robe. Seu rosto está
provavelmente uma espada em seu cinto,
num cajado de carvalho retorcido que é escondido; suas mãos estão se movendo.
embaixo do manto. Ele se aproxima, le-
mais alto que ele por uma cabeça. Ele dá Elas se abrem para revelar uma única
vantando uma mão aberta em saudação.
um passo à frente ansiosamente. “Tanto estrela branco-azulada.
“Que bom encontrar vocês”, diz ele em
poder! Arte que funciona de verdade! Em seguida, a aparição silenciosa, com
voz baixa, quase uma voz sussurrante.
Vocês são os heróis de que Alaundo falou, faíscas e tudo mais, desaparece. Apenas a
“Eu sou um buscador de conhecimento.
então? Vocês já encontraram as Tábuas luminescente estrela é deixada, flutuando
Vou pagar bem por notícias dos deuses
do Destino?” no ar. Ela sobe, lenta e silenciosamente,
e seus feitos. Vocês têm isso?”
para o céu, diminuindo de vista enquanto
Execute este encontro se os PJs parecerem sobe, até que se vá.
O “elfo” é realmente um mago inferior do
confusos com a mensagem de Helm, ou se
Zhentarim, Belemos Hawklyn (UM6 nível, V,
eles decidirem que as Tábuas não são da con- A estrela é imediatamente reconhecível
adaga, escolha do Mestre de desagradáveis em aparência como o símbolo de Mystra.
ta deles e que eles estariam melhor fazendo
magias ofensivas). Seu disfarce é uma ilusão O homem encapuzado é o semideus Azuth;
coisas mais lucrativas (ou mais seguras!).
lançada sobre ele por seu superior, Ilithar sua mensagem é que Mystra não pode ser
O velho é Dannath Redlorn, um druida de
Soond (UM6, armado com um colar dos encontrada; ela pode, de fato, ter sumido para
8º nível e um Harpista. Dannath não lutará
projéteis que tem apenas um globo de 2d6 e sempre. “Azuth” é silencioso e, na verdade, é
contra os PJs; se atacado ele vai mudar para
dois de 1d6 restantes). Ilithar espera fora de uma imagem projetada; ele não responderá
a forma de corvo e tentar escapar. Seu cajado
vista, mas ao alcance de um grito de socorro às perguntas dos PJs, a magias ou ataques.
não é mágico. Dannath carrega um broche
de Belemos. Se os PJs parecerem fortes, ele Ele parece muito com Elminster, o sábio do
de Harpista (uma harpa de prata dentro de
não vai ajudar Belemos, mas vai assistir o Vale das Sombras (embora os PJs não saibam
um círculo de nove estrelas; encantamen-
que ocorre (usando magias de Invisibilidade disso até que eles realmente encontrem
tos fracos evitam manchas ou quebra com
e Voo, se necessário) e seguir o grupo. Elminster).
facilidade), visco, um frasco de água e uma
Belemos abordará apenas os PJs quando
bolsa contendo 1 po, 3 pp, e um queijo re-
dondo — e nada mais de valor.
eles estiverem sozinhos. Ele dirá que seu
nome é “Aithlin Folha Noturna” e fingirá ser
Encontros
Dannath pode explicar a profecia de Alaun-
do e que as Tábuas do Destino são de pouca
um sábio de Everlund. Sem realmente dizer Aleatórios
isso, ele vai dar a entender que é amigo de
utilidade para Aquele que está Oculto, o
Alustriel, Suprema Dama de Lua Prateada,
1. Dragão Espião
Mestre dos Deuses — de modo que a busca Um pequeno dragão verde muito jovem,
e dos Harpistas em geral.
por elas deve ser um teste de caráter tanto temeroso do Caos Mágico dos Reinos, espia
Belemos não tem interesse em atacar a
para os deuses quanto para os homens. Ele os PJs. O nome do dragão é Alghazh e ele tem
grupo, por mais que esteja preparado para
também pode explicar quem são Helm, Mys- uma gema de invisibilidade (um diamante do
fazer isso. Ele realmente está atrás de infor-
tra e os outros deuses para qualquer pessoa tamanho de um punho que torna o portador
mações e nada mais. Ele vai oferecer até um
ignorante dos cartéis e poderes usuais dos invisível, por comando, uma vez por dia).
saco de 12 pedras da lua cortadas e polidas
deuses. Dannath nunca ouviu falar de Ao, Alghazh não tem outro tesouro, e não tem
(valendo 50 po cada) por informações do
mas vai franzir a testa e dizer: “Essa palavra aliados ou conhecimento especial. Ele vai ten-
grupo — começando com uma oferta de
significa ‘Um’ na língua que os dragões dou- tar aprender tudo o que os PJs sabem sobre
seis pedras da lua e permitindo-se negociar
rados usam, chamado por alguns sábios de os deuses, espionando e depois fugindo. Se
mais. Ele pagará sem traição, se não for
‘Língua Antiga’... eu imagino.” for descoberto, ele lutará até a morte e não
ameaçado pelos PJs.
O velho estará muito ansioso por notícias pode ser dominado. Alghazh é insano e não
O Mestre deve fazer Testes de Inteligência
do que aconteceu aos PJs com Mystra (ele pode ter sua mente lida, ser enfeitiçado ou
secretos para todos os PJs (com um bônus
a viu abrir o Portal, e a reconheceu), e ten- de outra forma influenciado mentalmente.
de 1 para PJs meio-elfos e um bônus de 2
tará negociar informações com os PJs se Se não for detectado, ele seguirá o grupo,
para PJs élficos). Qualquer resultado de
eles forem relutantes em falar. Ele também devorando humanos isolados por comida
sucesso significa que o PJ em questão notou
tentará persuadir quaisquer PJs duvidosos sempre que puder.
algo que não está certo sobre a aparência
da importância da busca pelos Tábuas; “A
de Aithlin. Qualquer pessoa experiente em
sobrevivência dos próprios Reinos está em
magia perceberá que a aparência do elfo é
2. Um Agente das Trevas
jogo!” Um homem bonito que se apoia em uma
devido a uma ilusão, mas não o que ou quem
ele realmente é. muleta e usa mantos roxos sem adornos se

23
 Capítulo
Capítulo5:4:
A Destino
Busca pelas
aproxima dos PJs e se oferece para mostrar a
eles uma pista deixada “pelo único deus aci-
ma de todos os deuses” quanto à verdadeira
natureza das Tábuas do Destino.
“Vocês parecem ser heróis”, diz o homem.
“Talvez vocês possam ter sucesso onde outros
falharam.” Se os PJs forem com o humano,
ele vai levá-los por um pequeno caminho
até um santuário de Lathander. Seu altar
foi estilhaçado e profanado.
O homem está bem fisicamente; sua muleta
é um cajado da serpente. Ele é Quenel, um
clérigo de 3º nível de Bane, agente júnior
do Zhentarim. Fora da proteção ao redor
do santuário virão 21 homens de armas de
nível 0, cada um carregando uma adaga, um
bordão e uma espada curta.
Esses bandidos contratados vão atacar,
procurando roubar, matar ou expulsar a
maioria dos PJs, capturando um para Que-
nel questionar. Quenel quer saber o que os
PJs aprenderam quando se encontraram
com Mystra; ele viu o portão aberto e está
ansioso para obter notícias importantes para
seus superiores.
3. Ventos de Tempestade
Uma tempestade de vento uivante rasga e
golpeia os céus acima dos PJs. Relâmpagos
cairão, derrubando árvores e destruindo
acampamentos. Junto com os ventos virá uma
bagunça de itens: retalhos de pano, pássaros
feridos, folhas e pedaços de pergaminho.
Um desses vai dar uma batida na cara dos
PJs. Se examinado antes de ser jogado fora,
será encontrado um pergaminho contendo
as magias arcanas de Dissipar Magia e Voo.
Se o Mestre desejar, os ventos poderiam
trazer outros itens de interesse ou valor, bem
como sussurros fantasmagóricos, gritos ou
cantos distantes, ou pistas misteriosas, talvez
as vozes de sábios ou avatares especulando
em voz alta sobre as palavras de Helm ou
do vidente Alaundo, morto há muito tempo,
sobre este Tempo das Perturbações. Se os
PJs estão começando a lidar com calma com
encontro após encontro como se fosse apenas
mais uma aventura, recomenda-se que eles
sintam alguns calafrios e perplexidade vindo
na direção deles.
4. Uma Voz Solitária
Uma Boca Encantada aparece perto de um
dos PJs em uma lápide, um pilar de pedra,
uma grande rocha ou um tronco de árvore.
“Eu devo falar antes de morrer”, ela suspira
roucamente. “Quem quer que ouça: Saiba
de Mystra
Tábuas
que Ao é o Único, o Absoluto, Governante
dos Deuses! Ele assiste escondido!”
A boca e a voz irão então desaparecer para
sempre, sua identidade desconhecida. Além
de Elminster, apenas os arquimagos Khelben
“Cajado Negro” Arunsun de Waterdeep e A
Simbul, governante de Aglarond, já ouviram
falar de “Ao”, como um ser ultrapoderoso
dos Planos Externos.
5. O Culto Ataca
Maerhindor, um guerreiro de 7º nível,
Egoísta, leal ao Culto do Dragão, irá con-
frontar os PJs com espada em punho. “Sua
feitiçaria suja causou esta reviravolta na
magia!”, ele diz com raiva. “Seguidores de
Mystra! Deponham suas armas ou morram!”
Maerhindor tem apenas uma espada nor-
mal e uma poção de cura, mas ele também
usa um anel dos dragões dado a ele pelo
Culto, que ele usará para invocar um dragão
maligno antes de desafiar os PJs.
Maerhindor sabe que os PJs não são culpa-
dos por qualquer feitiçaria suja ou pelo caos
afetando os Reinos. Ele está tentando incitar
os PJs a revelarem informações sobre suas
identidades e intenções. Se atacado, ele irá
se defender enquanto ele recua, esperando
pelo dragão chegar. Ele comandará o dragão
para atacar independentemente das reações
dos PJs às suas acusações.
Nestes tempos difíceis, tudo que responde
à convocação de Maerhindor é uma dra-
gonesa negra adulta de tamanho médio (6
DV), Ulhindos. A dragonesa negra é vaidosa,
ronronante e desdenhosa. Ulhindos fala, mas
não conhece nenhuma magia. Ela chegará
em 12 rodadas, mergulhando para atacar
sem hesitação.
Ulhindos se entedia facilmente e irá em-
bora se incapaz de encurralar e matar uma
criatura num período de seis rodadas. A
dragonesa também foge se receber mais de
14 pv de dano em uma rodada, ou mais de
20 pv no total.
Se alguma criatura de alinhamento neu-
tro ou bom tocar um anel dos dragões, ele
a queimará causando 2-5 pv de dano (por
contato ou rodada de contato contínuo)
conforme começa a queimar, com uma fu-
maça oleosa verde-escura. Ele continuará a
queimar, não importa o que seja feito nele,
consumindo-se totalmente em 3-12 rodadas.
Se qualquer criatura maligna colocar tal
anel sem instrução em seu uso, qualquer
tentativa de ativá-lo terá apenas um resul-
tado: um dragão maligno será convocado,
24
chegando em 11-16 rodadas, e atacará o
portador do anel.
6. Olhos Brilhantes
Uma jovem e bela donzela em vestes cinzas
se aproxima da grupo um tanto hesitante.
“Vocês são aventureiros?”, ela pergunta. E
se a resposta for sim, ela perguntará ansio-
samente, “Vocês precisa de uma aprendiz?
Eu sou — eu nunca lutei muito, mas estou
querendo aprender!”
A moça é Beluane “Olhos Brilhantes” Alka-
th, uma arcana de 1º nível, Honrada, que é
exatamente o que ela afirma ser. Ela tem
uma adaga, uma semana de rações e um
grimoire contendo seis magias de primeiro
nível em uma mochila. Ela também carre-
ga um bastão de ferro que ela por engano
acredita ser mágica. (Ela encontrou o bastão
em um porão em Colinas Distante, quando
ela estava trabalhava duro na cozinha como
cozinheira — uma boa cozinheira, também
— para seu tutor, o arcano agora morto,
Anthagar “o Cego”.)
Olhos Brilhantes é ansiosa e hábil (DES 17),
mas incrivelmente ingênua, sempre fazendo
a coisa errada ou caindo em armadilhas
óbvias. Ela fará o seu melhor, no entanto, se
os PJs permitirem. Ela ficará impressionada
com quaisquer notícias do contato do grupo
com Mystra.
Se os PJs a recusarem, Beluane aceitará
sua decisão humildemente e irá embora.
Ela deve aparecer de vez em quando, no
entanto, inteiramente inocentemente; ficando
em estalagens onde os PJs ficam, chegando
nas mesmas cidades, tomando as mesmas
estradas ou trilhas. Ela não estará seguin-
do deliberadamente os PJs, mas apenas
vagando da mesma maneira que eles, por
coincidência.
Ou será coincidência?
Embora ela não saiba disso, Olhos Bri-
lhantes está sob a proteção do semideus
Azuth — ela é uma das candidatas que um
dia poderá se tornar um Magister. Cada
vez que Olhos Brilhantes falhar num teste
de resistência, permita-lhe um segundo
teste. Uma minúscula estrela azul-branca
piscará momentaneamente acima de Olhos
Brilhantes quando isto ocorrer; o Mestre
deve secretamente fazer um Teste de Inte-
ligência para cada PJ em posição para ver
Olhos Brilhantes nessas ocasiões, para ver
se os PJs notam a estrela. (Ela é claramente
visível; personagens olhando para Olhos
Brilhantes verão a estrela automaticamente.)
Azuth observará como os PJs tratam Olhos
Brilhantes.
 Capítulo 5: A Busca pelas Tábuas
Este capítulo começa sempre que os PJs
entrarem em uma discussão ou “conselho
de guerra” sobre o que fazer após encontrar
Helm, ou quando eles começarem a viajar
para o Vale das Sombras, o que vier primeiro.
Se os PJs estiverem indecisos, ou decidi-
rem ignorar a mensagem de Helm, execute
o Evento 1. Se eles decidiram buscar as
Tábuas, pule o Evento 1 e vá diretamente
para o Evento 2.
Evento 1:
Darviathar o
Justo
Vocês ouvem um trovão de cascos à dis-
tância, aproximando rapidamente. Um
momento depois, um grande corcel bran-
co aparece a meio galope, montado por
um homem alto com armadura completa.
Ele carrega uma lança longa, e o escudo
amarrado em sua sela exibe uma manopla
de prata com escamas douradas, com uma
espada em uma balança e uma estrela
branco-prateada em outra balança, tudo
num fundo cinza escuro.
O cavalo para de repente e poderosa-
mente sem comando. O homem se inclina
para frente, levantando sua viseira, e diz
com uma voz profunda e ondulante:
“São vocês os heróis de quem o Grande
Guardião falou? Estão procurando pelas
Tábuas do Destino?”
Darviathar, o Justo, a pessoa que falou, é
um paladino de 14º nível. Ele tem 88 pv (CON
17), e está armado com uma espada vingadora
sagrada +5. Ele carrega três poções de cura
extra, e cavalga Tempest, o cavalo de guerra
do paladino com 33 pv.
Darviathar é um defensor severo da justiça
que acredita que aventureiros têm um dever
social de combater grandes males que ame-
açam os Reinos. Ele sente que os PJs devem
buscar as Tábuas do Destino porque Helm
sugeriu que eles fizessem. Para Darviathar,
uma sugestão de Helm é um comando divi-
no — e ao desobediente deve ser mostrado
o erro de seus caminhos, pela derrota em
um duelo de desafio, se necessário.
O paladino é destemido, mas não impru-
dente ou precipitado. Ele não vai atacar os
PJs até que ele esteja totalmente ciente de
seus pensamentos sobre a busca pelas Tá-
buas, se eles são contra fazer isso. Ele sabe
da mensagem de Helm como se ele estivesse
lá quando ela foi entregue (na verdade, so-
lares de Helm visitaram vários paladinos de
Faerûn , incluindo Darviathar, para relatar
as palavras de Helm e as descrições dos PJs
presentes). Darviathar também é ciente de
uma antiga profecia de Alaundo sobre heróis
lutando pelo que é justo depois da “Guerra
dos Deuses”. Ele vai falar honestamente e
educadamente com os PJs, dando a eles
quantas informações ele puder.
O conselho de Darviathar é procurar El-
minster, o Sábio, Sábio do Vale das Sombras,
para obter informações sobre a forma atual
e localização das Tábuas. Ele sugere seguir
a estrada para o Vale das Sombras, sendo
muito vigilante na Fenda das Sombras e ao
passar o Vale da Adaga, e viajando o mais
rápido possível “antes das coisas ficarem
muito piores.” Darviathar pode sugerir pos-
síveis tutores aos PJs em Colinas Distante e
Ravensbluff para todos os personagens de
alinhamento bom (se o Mestre desejar), e
avisará sobre os “servos do mal” passando
nas terras da Orla do Dragão com “lâminas
e armadilhas prontas.”
Com isso, Darviathar indica que o Culto
do Dragão (baseado em Sembia), o Zhenta-
rim (baseado em Forte Zhentil e no Vale da
Adaga) e aqueles sacerdotes de Bane sob o
controle pessoal do avatar de Bane — ao invés
do Zhentarim — estão ativos. Seguidores de
Bhaal, Myrkul, Talos e outros deuses malignos
também estão em movimento. Clérigos de
todas crenças estão assustados e confusos
com o aparente abandono — ou destruição
— de seus deuses, e estão desesperados para
reunir seguidores e poder mágico agora que
eles não podem receber magias poderosas
pela oração.
Darviathar ajudará e curará PJs tanto
quanto ele possa se eles o convencerem de
que buscarão as Tábuas; ele os enfrentará
se eles parecerem maus, desonestos ou
decididos contra seus argumentos para
assumir a busca.
Evento 2:
Aviso do Alto
Execute este evento sempre que os PJs
estiverem movendo-se através do campo.
Permita que um dos PJs note algo se apro-
ximando do grupo por trás, no alto do céu.
Uma criatura voadora solitária pode ser
vista atrás de vocês, bem alto e se aproxi-
mando rapidamente. Logo ela fica grande
o suficiente para vocês verem que é uma
mulher com armadura de couro escuro
25
montando um cavalo alado, o lendário
pégaso. A mulher não precisa de rédeas,
e tem uma espada longa, mas sem elmo
ou outro equipamento. Seus longos ca-
belos esvoaçam para trás no vento com a
sua passagem; ao ver vocês ela se inclina
para frente para impelir sua montaria
para baixo.
O pégaso desce, e a mulher grita: “An-
dem rapidamente! Para o leste! As apa-
rições dos Deuses das Trevas seguem
atrás de você! Se elas os alcançarem,
usem a luz.”
A mulher é Laerlee, uma guerreira de 7º
nível, Honrada, que é uma Harpista. Ela não
vai parar ou lutar, mas voará o mais rápido
possível para avisar outros Harpistas. Ela
tem uma espada longa +1 e 50 pv, e usa um
anel de refletir magias. Ela encontrou e lutou
com “pelo menos 30” aparições criadas pelos
avatares de Bane e Myrkul. Estas aparições
estão se movendo para o leste, perseguindo os
PJs e destruindo toda a vida em seu caminho.
Laerlee não pode ficar com os PJs; ela
espera reunir força suficiente para destruir
as aparições antes que elas alcancem os Va-
les. Se ela ficar com os PJs e eles caírem ou
forem ultrapassados por algumas aparições,
nenhum aviso chegará para os Vales antes
da chegada da morte fria.
Se os PJs demorarem ou voltarem para trás,
o Mestre deve deixá-los ver uma nuvem escu-
ra se movendo sobre a terra. Se eles olharem
fixamente para ela, os espectadores podem
ver vagamente uns guerreiros silenciosos
em armadura, avançando incansavelmente
com espadas desembainhadas e olhos cruéis
com chama branca.
Cada aparição carrega consigo uma espada
sobre a qual foi lançada Escuridão Contí-
nua. O efeito da magia é muito localizado
(mal cobrindo uma determinada aparição),
servindo para proteger os mortos-vivos ao
invés de agir como uma arma de combate.
Se essas aparições forem expostos à luz do
sol, elas recuarão por algumas rodadas, e
não poderão drenar ou esfriar com seus
ataques. Elas ainda podem fazer danos fí-
sicos com armas (as espadas), mas podem
ser atingidas por todos os tipos de armas.
Existem 32 aparições e cada uma tem 36 pv.
Evento 3: Viagem
por Terra
Os PJs podem escolher qualquer rota que
eles desejarem do Castelo Kilgrave para o Vale
 Capítulo 5: A Busca pelas Tábuas
das Sombras. O Grande Deserto, Anauroch e
as Terras Rochosas que se encontram entre
ele e Cormyr, são lugares extremamente
inóspitos. As Terras Rochosas têm tribos
fortes de goblins, bandos de trolls, bandidos
e quaisquer monstros solitários que um
Mestre desejar; o deserto tem lamias (com
leucrottas infestando a borda do Deserto) e
tempestades de areia.
O Vale da Adaga tem patrulhas de orcs (cada
uma conduzida por um único ogro) dirigido
pelo Zhentarim; há 40% de chance de que
qualquer dessa patrulha será acompanhada
por um clérigo de Bane ou um mago maligno
do 4º-6º nível, armado com varinhas e outros
itens mágicos ofensivos.
A Fenda das Sombras e o campo aberto em
torno das estradas são bem frequentados; o
Mestre deve usar os Encontros Aleatórios do
Capítulo 2 ou planejar (melhor) encontros
específicos para ocorrer em certos locais.
Na Floresta Hullack e nas montanhas, o
principal perigo é um encontro com stirges.
1d8+2 (3-10) aparecerão, atacando juntos; tal
bando é conhecido como stirges “sedentas”.
Nas florestas da Corte Élfica no Vale das
Sombras, o Mestre deve ajustar os encontros
com monstros para incluir brownies, pixies,
sátiros, duendes e até mesmo rapidinhos;
elfos não serão encontrados aleatoriamente,
mas todos os tipos de criaturas da floresta
selvagem se mudaram para a área desde que
os elfos se retiraram.
Na Floresta do Ninho da Aranha, aumente
as chances de encontros malignos na flo-
resta, e substitua todos os encontros com
humanoides por vários tipos de aranhas.
Note que as aranhas nesta área perseguirão
os PJs incansavelmente, tentando atraí-los
para armadilhas de poço e ruínas infestadas
por estranguladores, atacando quando o
grupo parar para um descanso. E se o Mestre
tem acesso ao Tomo FIEND FOLIO®, inclua
encontros com ettercaps; essas criaturas são
numerosas ao longo das bordas da Floresta.
Evento 4:
A Escuridão
Alcança Meia-
Noite
Realize este Evento entre o 6º e o 10º dia,
enquanto eles estão viajando.
À esquerda, vocês ouvem um uivo repenti-
no, seguido por um latido raivoso. O uivo
é respondido de algum ponto à direita,
e de mais longe, bem à frente de vocês.
O latido fica mais alto, e então os cães
surgem à vista: grandes, rosnando, com
coleiras de cravos, correndo até vocês
com dentes à mostra.
São 8 cães de guerra, todos com 15 pv. Eles
vão atacar todos os membros masculinos
do grupo, mas nenhuma das mulheres. 3
rodadas após o ataque dos cães de guerra,
seus mestres aparecerão de trás de uma
cobertura: 5 guerreiros vis de 2º nível, em
cota de malha, todos com 17 pv, com maças,
machados de mão e espadas curtas. Os cães
foram treinados pelo guerreiros, e não podem
ser enfeitiçados ou de alguma outra forma
compelidos a atacá-los.
As espadas curtas estão envenenadas com
uma substância pegajosa efetiva por 3 turnos
após o encontro. No contato com carne ou
tecido, ela causa paralisia, começando em
1-4 rodadas e durando 1-3 turnos.
Se o alvo tiver sucesso num TRP com
+3, os efeitos não ocorrerão (e aquele alvo
não pode mais ser afetado por tal veneno
naquele dia).
No final de cada turno após a paralisia
funcionar, permita que o alvo faça outro
TRP, desta vez com chances normais. Se
for bem sucedido, a paralisia termina (em
1-4 rodadas), e o alvo não pode ser afetado
novamente naquele dia pelo veneno.
Se um PJ vence o veneno, seu oponente
pode pensar (50%) em mudar de arma para
a maça ou a machadinha.
Os guerreiros (Belarin, Chaddath, Elferel,
Ssuntar, Yethan) são comandados por 2
clérigos de Bane. Os clérigos são Felsath (V,
5º nível, 31 pv) e Guthel (V, 4º nível, 24 pv).
Cada um usa cota de malha e carrega um
escudo, empunhando uma maça na outra
mão. Eles não têm itens mágicos, mas pos-
suem as seguintes magias:
Felsath: Causar Ferimentos Leves x2, Curar
Ferimentos Leves, Retardar Venenos x2,
Resistir ao Calor.
Guthel: Causar Medo, Comando x2, Imo-
bilizar Pessoas, Silêncio 4,5 metros.
As magias dos clérigos não são imunes
ao caos da magia prevalecente nos Reinos,
e eles sabem disso, mas eles não hesitarão
em tentar usar sua magia contra os PJs. Os
clérigos têm ordens (passadas para os guer-
reiros, e deles para os cães) para capturar
Meia-Noite e destruir os outros PJs. A captura
de Meia-Noite é primordial. Ela será levada
ilesa e rapidamente para um certo bosque
26
na floresta a vários dias de distância, onde
o próprio Bane estará esperando. (Se os PJs
forem muito fortes para serem derrotados,
os clérigos vão pegar Meia-Noite e correr.)
Os clérigos estão armados com maças e
martelos e têm uma “capa de captura” (bolsa
de lona que passa por cima da cabeça da
vítima e prende na cintura, com algemas e
uma tira entre as pernas para evitar que ela
se solte) para Meia-Noite.
Esta deve ser uma luta séria para os PJs,
mas Bane não deveria ser capaz de capturar
Meia-Noite neste momento. Se os clérigos
fugirem com ela, Meia-Noite deve escapar
(talvez auxiliado pela intervenção oportuna
de alguns dos PdMs que o grupo conheceu
anteriormente).
Evento 5:
Conselho do Sábio
Este Evento pode ocorrer sempre que os
PJs estiverem viajando em uma área pouco
ocupada.
À frente, vocês ouvem um leve ruído
subindo e descendo. Parece vir de um
ponto, e conforme vocês se aproximam,
podem ouvir que é um tipo peculiar de
apito semelhante a um zumbido. Parece
ser feito por uma criatura viva, e parece
ter algum tipo de melodia interminável
que vocês nunca ouviram antes.
Se os PJs investigarem ou continuarem a
avançar, um ou mais deles acabará vendo
o seguinte:
Um homem curvado de meia idade ves-
tindo vestes vermelhas esfarrapadas e
botas de couro grandes e grosseiras está
sentado em uma pedra, olhando para a
floresta ao seu redor de uma forma re-
laxada, e assobiando enquanto ele fuma
um cachimbo — a fonte do som curioso
que vocês ouvem.
O homem é Mathal Durshavin, um sábio.
Sua especialidade são as plantas e os pe-
quenos insetos e criaturas que vivem entre
elas, especificamente na área da Orla do
Dragão. Ele é um humano de nível 0 com 5
pv cujo tesouro consiste em uma bolsa de
tabaco para cachimbo e conhecimento; ele
não tem uma única peça de cobre com ele.
Mathal vive a cerca de 16 quilômetros de
distância em uma cabana na floresta, que
não contém nada mais valioso do que man-
 Capítulo 5: A Busca pelas Tábuas
timentos de comida para três semanas para
um homem. Mathal não é um aventureiro e
não está interessado no perigo, mas ele pode
dizer aos PJs para onde todas as trilhas da
floresta na área conduzem, e onde o visco
cresce na natureza.
Mathal tem pouco interesse em guerras
e política e as ações dos homens, mas é
amigável com os druidas e rangers locais,
a maioria dos quais são Harpistas. Uns doze
dias atrás ele conheceu uma ranger, Lharinn
Lua Suave, a qual (ele diz corando) “é muito
bonita e muito muito boa.”
Lua Suave é uma Harpista. Ela disse a ele
que o clima selvagem e estranhos aconteci-
mentos dos últimos dias foram parte de uma
grande convulsão nos Reinos. Não havia nada
a ser feito para impedir o caos crescente, ela
acrescentou; os próprios deuses estavam
envolvidos.
Lua Suave orou de joelhos uma noite inteira
para a Senhora da Floresta por orientação.
No frio amanhecer nublado de sua vigília a
deusa veio a ela em pessoa, parecendo “tão
humana quanto você ou eu.” Mielikki disse
ao ranger que os deuses agora caminhavam
em Faerûn , muito diminuídos em poder.
Eles foram banidos dos planos onde eles
habitavam por “aquele que é maior.”
Aquele, disse Mielikki, “está descontente
conosco — com nosso orgulho e maneiras
obstinadas.” Todos os deuses vieram para
Faerûn em uma “terrível tempestade”, encar-
regados de “ganhar o seu caminho de volta,
passando pelo Guardião Fiel.” Lua Suave
aprendeu que o deus Helm era o guardião.
Mielikki disse tristemente que a maioria dos
deuses provavelmente vai tentar derrotar ou
enganar Helm. De todos os deuses, apenas “As
Irmãs Gentis”: Selune, Eldath, Sune Cabelos
de Fogo e a própria Mielikki (que não são
realmente irmãs, apenas chamadas assim
por criaturas menos gentis) oraram para
“Aquele Que Está Oculto aos Mortais” por
orientação sobre como os deuses devem se
conduzir. Todas as Irmãs foram expulsas
com os outros, e Mielikki não as viu mais.
Mielikki chegou em seu bosque perto das
cabeceiras do Trecho do Unicórnio, destruída
pela dor ardente da sua Queda. Ela aterrissou
sozinha, o bosque em ruínas em torno dela,
mas a voz do Único soou em seus ouvidos
enquanto ela estava deitada, atordoada, sobre
Faerûn : “Conheça a verdadeira misericórdia,
bondade e humildade. Encontre as Tábuas
do Destino que mãos divinas roubaram da
tutela de Helm. Espere e ore, e mostre às
criaturas inferiores ajuda e compaixão.”
A Senhora da Floresta disse a Lua Suave
que ela realmente não sabia com o que as
Tábuas do Destino pareciam, nem que ela
já tinha investigado as áreas montanhosas
desertas e geladas de Faerûn , ou as grandes
cidades. Ela, portanto, decidiu consultar o
humano vivo mais sábio conhecido pelos
Harpistas (muitos dos quais adoram Mielikki
e assim a informam sobre Faerûn ): Elminster
do Vale das Sombras. Ela estava a caminho
do Vale das Sombras quando ela ouviu Lua
Suave orando na floresta, e contou a Lua
Suave tudo isso, ela disse, “Para que mais
possam procurar pelas Tábuas e saibam
os porquês do caos sobre a terra, e que as
Tábuas precisam ser encontradas.”
Lua Suave foi instruída a espalhar estas
informações gratuitamente a todas “criaturas
boas e gentis”, disse Mathal. Ele por sua vez
dirá aos PJs todas as informações acima, des-
culpando-se pelo que ele não pode explicar
ou descrever mais completamente por ter
recebido as informações de outra pessoa.
Se Mathal for atacado pelos PJs, ou ficar
convencido por seu discurso e comporta-
mento que eles são essencialmente maus
por natureza, ele vai tentar destruir todos
eles — se eles não pararem o ataque após
seus protestos iniciais de que é tudo um
erro, ele é um homem de paz — atirando
um medalhão que ele neles. Ele é na reali-
dade uma explosão de uma bola de fogo de
9d6 de um colar dos projéteis. Mathal não
mencionará ou oferecerá o colar para PJs
amigáveis. Mathal pode dizer aos PJs onde
na região plantas comestíveis e ervas cura-
tivas crescem; O Mestre deve permitir que
um grupo enfraquecido de PJs se beneficie
disso, mas ele deve apressar um grupo forte
que se demore para obter um pouco de ajuda
extra; ataques surpresa de aparições de Bane
(como descrito no Evento 2 deste capítulo)
devem resolver o problema.
Evento 6: A Mão
Negra
Execute este evento quando os PJs estive-
rem viajando através de uma área arborizada.
Vocês estão atravessando uma clareira
vazia quando percebem algo pequeno
e preto pairando imóvel no ar à frente,
invisível entre as árvores ao longe. Parece
uma mão direita humana preta com dedos
longos. Uma boca com dentes pontiagudos
aparece de repente na palma da mão,
27
enquanto os dedos oscilam para cima,
com a palma aberta em sua direção. Ela
fala, em um sussurro sibilante.
PJs que atacarem a Mão não vão parar
sua fala, nem fazer com que desapareça.
Isto é uma imagem, não um objeto sólido.
Bane criou esta imagem por uma magia
conhecida apenas por ele mesmo; ela não
pode se mover de sua localização, porque
ela surge de uma mão humana esquelética
verdadeira e soterrada. O discurso proferido
pela Mão prossegue.
“Voltem, tolos. Voltem enquanto vocês
ainda podem! Bane não é gentil com mor-
tais que têm a ousadia de pensar que eles
podem desafiar os deuses. A destruição
total de vocês os espera se prosseguirem.
Isso levará apenas um instante e não pre-
cisará de quase nenhum esforço. Voltem,
poderosos heróis, e temam Bane até o
fim de seus dias.
“Todos, exceto Meia-Noite. Vá em frente,
Meia-Noite, e eu me revelarei a você a
tempo. Venha sozinha, e deixe esses tolos.”
Se os PJs voltarem, a Mão fará nada, per-
manecendo onde está. Se eles continuarem,
ou qualquer PJ exceto Meia-Noite passar
pela Mão ou der a volta na clareira, a Mão
parecerá pegar fogo, queimando em uma
chama negra até apenas ossos sobrarem.
Eles parecerão se separar e cair na terra,
desaparecendo quando “tocarem” o chão.
Silenciosamente, esqueletos irão se erguer
do chão ao redor da clareira, explodindo da
terra da floresta úmida, espalhando folhas
velhas, musgo e grama enquanto avançam
para atacar os PJs. Existem 14 esqueletos
em um círculo em torno da clareira: todos
possuem CA 7 e têm 6 pv.
Encontros
1. A Fenda
Execute este encontro se os PJs encontra-
rem bandidos ou qualquer grupo de mons-
tros enquanto viajam nas terras selvagens.
Os oponentes irão de repente fugir, ao verem
algo que apareceu no ar quando alguém (um
PJ ou Meia-Noite) tentar lançar uma magia:
Preenchendo o céu acima, impondo-se
enorme e sombriamente perigoso na
paisagem, está uma nuvem, de tal tipo
que vocês nunca viram antes. Ela lança
 Capítulo 5: A Busca pelas Tábuas
raios de luz roxos e vermelhos em todas
as direções e se agita perturbadoramente,
como se algo dentro dela estivesse pro-
curando se libertar.
Em seguida, a nuvem se parte, para
revelar um portal de algum tipo, um
rasgo feio no tecido do céu, mas este é
muito diferente do portal que Mystra
abriu. Há uma profunda escuridão além
desta abertura, e esse reino escuro parece
estar se derramando para fora da fenda.
Seus inimigos fugiram, mas a simples
visão daquela fenda escura deixou vocês
pasmos e atordoados. Do céu, a morte
faminta vem para todos vocês.
O rasgo cobrirá facilmente o céu acima
dos PJs antes que qualquer montaria ou
humano possa fugir (em taxas de movimento
normais). Pouco antes dos efeitos de dre-
nagem de energia do portal dominarem os
personagens, leia o seguinte.
O ar logo acima de vocês estala enquanto
muitas estrelas brancas pequenas apa-
recem, separando-se em um anel para
revelar uma luz azul-esverdeada suave,
e dentro dela, uma cabeça humana com
barba. A cabeça de um homem cujo rosto
gentil e envelhecido está iluminado por
olhos de brilhante inteligência. Ele olha
para vocês, rápido e como um falcão,
mostrando um sorriso e, em seguida,
mira o seu olhar para o céu.
“Ah! Aí estais vós! Um rasgo um pouco
impertinente, hein? Repare-se, fenda da
decadência — vá embora!”
As mãos do homem se movem fazendo
intrincadas tramas com destreza no ar;
um poder estala ao redor dele enquanto
ele cantarola distraidamente e encara a
escuridão que preenche o céu.
Vocês veem a nuvem por trás dele cres-
cendo rapidamente, pulsando com mais
intensidade. Sua luz roxa banha todos
vocês, e de repente um rugido sibilante
e borbulhante de raiva estoura acima.
Se a escuridão tivesse um rosto, ela teria
lançado um grande olhar de raiva para o
homem gentil, à medida que ela encolhe
de volta ao vórtice fervente.
“Ah, aí estamos nós ...”, diz o homem
velho, enquanto o céu clareia mais uma
vez. Ele olha para vocês. “Meus cumpri-
mentos. Elminster do Vale das Sombras
ao seu serviço, brevemente. Muito disso
está acontecendo, eu temo. Eu devo ir
— o Vale das Sombras precisa de mim!”
Ele olha para Meia-Noite, inclinando
sua cabeça. “Interessante”, diz ele dis-
traidamente, e então desaparece, entre
as estrelas, e o céu acima de vocês está
novamente claro.
Elminster irá ignorar qualquer tentativa
dos PJs de falar com ele e não vai ficar.
Magias dos PJs com a intenção de rastrear,
parar ou atacá-lo não terão nenhum efeito
ou falharão.
2. Tilverton
Este encontro ocorrerá se os PJs che-
garem em Tilverton, uma pequena cidade
construída em torno de um templo de Gond,
uma boa estalagem, poços profundos, e
uma grande criação de gado e cavalos. Ela
também tem dois competentes ferreiros e
um bom carpinteiro. Cormyr recentemente
guarneceu com soldados Tilverton, que até
então estava independente. Pouco depois, o
Sumo Sacerdote do templo, Gharri, “Criador
de Maravilhas”, desapareceu — e não se
ouviu falar dele em Tilverton desde então.
O templo não foi danificado na recente
tempestade; Gond veio para Faerûn em um
grande templo bem ao sul.
Vocês veem homens à distância; homens
em armadura, a cavalo, com lanças longas
em suas mãos. Eles veem vocês também, e
avançam em um estrondo de cascos. Vocês
veem elmos brilhantes, bigodes severos,
cotas de malha reluzentes e sobretudos
orgulhosos com o Dragão Púrpura.
Um gigante de bigode vermelho avança
à frente, com um bastão pesado na mão.
“Parem!”, ele grita para vocês, “Em nome
de Sua Majestade Imperial, Azoun de
Cormyr. Digam seus nomes e negócios
— e apresentem sua carta ou entreguem
essas armas!”
Seu desafiante é o capitão Thardock, um
guerreiro de 7º nível (62 pv), Justo, armado
com uma espada bastarda, uma espada curta
e um bastão do cancelamento.
Ele chefia uma patrulha de 22 soldados
Cormyrianos. Todos têm CA 5 (CA 4 se usarem
os escudos pendurados atrás deles no alto
das costas de suas selas), e estão armados
com lanças de cavalaria, espadas longas,
machadinhas e adagas.
28
Quatorze são guerreiros de 2º nível (14 pv
cada), e também carregam maças-estrela.
Oito são guerreiros de 3º nível (25 pv cada),
e têm bestas pesadas (às quais eles são trei-
nados para atirar a cavalo), com três aljavas
com 21 setas cada.
(Todas as patrulhas Cormyreanas nesta
área têm aproximadamente esta força e
composição. Outros capitães são Orlberl,
6º nível (54 pv) e Pripyn, 5º nível (FOR 18/36,
36 pv). O Mestre deve usá-los sempre que
um combate ocorrer até ou dentro de uma
caminhada de um dia de Tilverton; eles são
irritantemente vigilantes.)
Thardock prenderá quaisquer PJs que
fujam ou ofereçam violência a ele, sua pa-
trulha, ou qualquer cidadão de Tilverton.
Ele confiscará as armas de quem não tem
uma carta real para transportá-las (obriga-
tória pela lei Cormyriana, dentro das terras
reivindicadas por Cormyr), devolvendo-as
às pessoas quando deixarem o território de
Cormyr para o norte ou o leste.
Thardock sabe que algo realmente fora do
comum está acontecendo nos Reinos, mas
não sabe o quê — ainda. A magia tem efeitos
imprevisíveis, aventureiros de todas as sortes
(“bandidos, alguns deles”) estão cavalgando
aqui e ali, e coisas mais estranhas aconte-
ceram também — o clima e os sacerdotes
enlouqueceram, e coisas do tipo.
Existem dois PdMs dignos de nota vivendo
em Tilverton: Huntileir, o armeiro, e San-
dyrina, a Sensual.
Huntileir é um anão guerreiro de 8º nível,
Justo (FOR 18/04, 60 pv) que administra uma
loja de armas no centro da cidade. Cerca de
um metro de altura e um metro de largura,
Huntileir tem bíceps como barris de cerveja,
uma franja de barba branca ao longo de sua
boca e precisão mortal arremessando ma-
chados (os quais ele nunca fica sem ter pelo
menos quatro). Ele faz machados e espadas,
e vende quase tudo (a preços normais).
Sandyrina é uma dançarina em uma das
tavernas de Tilverton, A Lua Piscante. Po-
sando como uma dama da noite, a bela
ladina de 4º nível (CON 16, DES 18, 24 pv),
Inconstante, usa poucas roupas, e atende
muitos comerciantes e aventureiros em seus
aposentos na estalagem tarde da noite. Lá
ela negocia itens roubados ou perigosos e
tesouros, oferecendo um bom dinheiro por
coisas que seus donos viajantes querem se
livrar rapidamente. Sandyrina é imparcial,
calada, e protegida por dois dragonetes, Silp
 Capítulo 5: A Busca pelas Tábuas
e Tannath (pv 14 e 11, respectivamente) que
ela criou desde que foram abandonados
quando muito jovens. Eles são totalmente
leais a Sandyrina; feitiços ou outras magias
que tentem colocá-los contra ela sempre
falharão.
O povo de Tilverton é desconfiado e sempre
armado. O templo de Gond foi saqueado há
poucos dias, por salteadores desconhecidos
(agentes Zhentarim), e o deus não fez nada
para defendê-lo: Seu desfavor deve recair
sobre eles e sua cidade. No entanto, mais do
que isso paira sobre seus corações.
Algo está matando os Tilvertonianos. Algo
forte o suficiente para rasgar suas vítimas
membro por membro. Algo que come hu-
manos.
Ele caça à noite, sempre matando aqueles
que estão fora de casa e sozinhos. Os primei-
ros a caírem foram jovens garotas: senhoras
da noite e amantes indo ao encontro de seus
jovens homens. Então caçadores e guardas
caíram — todos sozinhos, e todos mortos em
lugares onde rochas ou paralelepípedos no
chão tornam o rastreamento difícil, alguns
dentro de construções ou recintos. Os habi-
tantes da cidade esperam que uma pantera
ou alguma criatura semelhante capaz de
saltar sobre e derrubar presas de tamanho
humano seja a culpada.
Se o Mestre desejar, os PJs podem ser
atacados pela besta (que é um chacal meta-
morfo com 22 pv).
Se Kelemvor estiver no grupo, ele vai encon-
trar o monstro, tentar salvar uma vítima em
potencial, e involuntariamente mudar para a
forma de pantera. Moradores que testemu-
nharem a transformação de Kelemvor serão
hostis, pressionando os PJs a deixar a cidade
imediatamente (mesmo se Kelemvor salvar
as vidas dos cidadãos ao fazê-lo). Agentes
Zhentarim são os motores principais por trás
da hostilidade Tilvertoniana, e manipularão
os habitantes da cidade para perseguir os PJs
independentemente de como eles se com-
portem ou quão rapidamente eles partam.
Tal busca será sem entusiasmo e logo será
interrompida.
Se os PJs se voltarem para se defender,
seus perseguidores ficarão vagando, fazendo
muito barulho, e então fugirão de volta para
Tilverton — após isso uma patrulha de Dra-
gões Púrpura aparecerá entre eles e os PJs,
e começará a questionar os habitantes da
cidade, permitindo aos PJs tempo suficiente
para irem para longe.
3. Fenda das Sombras
Este encontro ocorrerá se os PJs entrarem
na Fenda das Sombras. Se eles pegarem
outra rota, ele pode acontecer sempre que
os PJs estiverem viajando em campo aberto.
De repente vocês percebem algo pequeno
e branco brilhando no ar adiante. Ele
flutua, imóvel — e à medida que vocês
chegam mais perto, podem ver que é
um crânio humano, olhando para vocês
com firmeza.
Ataques e magias dos PJs não irão ferir
ou mover o crânio; é uma ilusão. “Tocar”
não vai afetá-lo.
O crânio começa a falar num sussurro
fino e alto. “Vocês nunca encontrarão
as Tábuas. Tremam, mortais, diante de
Myrkul, o Poderoso. No final, eu governo
a todos vocês. Se desesperem e voltem
atrás. As tábuas não são para vocês, e
vocês nunca as encontrarão.”
O crânio então desaparecerá, silenciosa-
mente. Sempre que qualquer membro do
grupo, PJ ou PdM, for ferido ou morto até
três dias depois disso, a imagem do crânio
irá silenciosamente aparecer para olhar
maliciosamente para eles (visível para todos).
4. Floresta do Ninho da
Aranha
Este encontro pode ocorrer na Floresta ou
nas proximidades, se os PJs a evitarem. Ele
ocorrerá após um encontro com um monstro,
no qual oito vorazes aranhas imensas (14 pv
cada) atacam o grupo, e enquanto o grupo
está em apuros, seis stirges (9 pv cada) apa-
recem. Antes que os PJs possam despachar
todas as aranhas ou stirges, leia o seguinte:
Há um trovão repentino de cascos e o
bufar de um cavalo agressivo e irritado.
Então vocês ouvem uma risada fria e
despreocupada.
À vista, entre as árvores, surge um ho-
mem em cota de malha, montando um
cavalo de batalha a galope. Ele tem a apa-
rência de um homem que viu um grande
número de batalhas, e seus sentidos de
guerreiro captam a cena instantaneamen-
te. Ele balança a sua espada longa em um
stirge, estripando-o.
Atrás dele cavalga outro homem, mais
jovem, mas não menos um guerreiro do
29
que aquele. Entre eles, eles cortam duas
aranhas em poucos minutos. O guerreiro
mais velho aproxima seu cavalo até vocês.
“Meus cumprimentos!”, ele diz.
O homem em cota de malha é Hawks-
guard, (que carrega uma adaga, machadinha
e espada longa, FOR 17, 5º nível, J, 38 pv).
Ao lado dele está Yarbro (carregando uma
espada longa, arco curto e adaga, J, 3º ní-
vel, com 22 pv). Hawksguard explicará que
ele veio cavalgando do Vale das Sombras,
rastreando um bando que ele acredita que
sejam os assassinos Zhentarim, indo para
o sul. Na verdade, esses assassinos foram
enviados por Bane para matar o grupo, mas
eles próprios foram mortos por aranhas a
apenas algumas horas atrás.
Yarbro está nervoso para voltar para o Vale
das Sombras. Ele será facilmente convencido
a acompanhar os PJs até Elminster, e sua
opinião pode muito bem influenciar o mais
cauteloso Hawksguard também.
5. Uma Caçadora
Voadora
Realize este encontro antes dos PJs chega-
rem ao Vale das Sombras, ou se decidirem
ir para outro lugar. Ele ocorrerá quando as
sombras do crepúsculo estiverem crescendo.
Das árvores atrás do grupo surge uma
harpia, voando baixo e silenciosa para atacar.
Ela vai tentar matar Meia-Noite, atacando
com suas garras e com um lança. A harpia,
Uithgel, lutará até a morte, sem mostrar
medo. Ela tem 22 pv.
Magias de adivinhação, leitura da mente
ou de questionamento (mesmo se ela estiver
morta) usadas na harpia trará apenas o riso
frio e a imagem do crânio de Myrkul. Uithgel
carrega uma mochila amarrada à barriga,
contendo um saco de pano com 14 pp, uma
mão humana recém-cortada usando um anel
de latão (um anel de resistência ao fogo), e
dois frascos de aço (poções de cura extra: cada
uma curará 6-27 pontos de vida de dano).
Uithgel tem várias irmãs de ninhada;
Nairgel, Sezimmer e Ioghil. Myrkul irá infor-
má-las se os PJs matarem Uithgel, e a partir
de então elas vão caçar os PJs, procurando
atacar quando os PJs estiverem divididos,
feridos ou cansados, ou de outra forma em
desvantagem. Elas não serão capazes de al-
cançar os PJs por quase um mês, e vão caçar
por anos, se necessário. As harpias usarão
quaisquer itens mágicos ou outras armas
que elas puderem obter para sua missão.
 Capítulo 6: Tempestade no Vale das Sombras
Este capítulo começa quando os PJs al-
cançam o posto de guarda mais a oeste do
Vale das Sombras. A estrada é ladeada por
densos bosques ao norte e colinas ondulan-
tes e matagais ao sul. As paredes de pedra
— e dentro delas, torres — de um templo
dedicado à Tymora se erguem ao norte da
estrada; onde sua trilha se junta à estrada
principal, há uma companhia de guardas.
Além deles pode-se ver a ponte que leva
a estrada sobre o rio Ashaba, e além dela a
estrutura de granito cinza do Velho Crânio (a
base de rocha nua e dura de uma montanha
despojada e alisada por geleiras, eras atrás)
se eleva acima das árvores. Apenas visível
em sua base, além do rio, está uma borda
da enorme e atarracada Torre de Ashaba.
Evento 1:
Guarda do Vale
das Sombras
O contorno em espiral da Torre Retorcida
é visível nas capas dos guardas; retratada
em prata, sobreposto a uma lua crescente
prateada flutuando e apontando para
cima, em um fundo azul. As tropas do
Vale das Sombras; vocês finalmente os
alcançaram. São 14 guardas, carregan-
do lanças e vestidos com cota de malha
azul-prateada reluzente. Um deles, que
carrega um cajado de ferro, dá um passo
à frente para confrontá-los, sua maneira
é não hostil.
“Meus cumprimentos, viajantes”, diz ele.
“O que os trazem ao Vale das Sombras?”
30
O capitão da guarda, Riothar Língua de
Ferro, irá perguntar aos PJs seus nomes
também. Ele é educado e equilibrado, mas
muito astuto.
Os guardas são todos guerreiros de 1º nível,
CA 5 em sua cota de malha e armados com
adagas, maças, espadas curtas e lanças. Se
desafiados, três tocarão suas cornetas para
alertar a tropa do Vale das Sombras (cerca
de 60 soldados virão da ponte, da torre e do
cruzamento na estalagem, chegando seis
rodadas após o alarme, exceto oito lanceiros
na ponte, que chegarão em três rodadas).
Se os PJs estiverem em paz, no entanto,
Riothar irá dar-lhes as boas-vindas e dire-
cioná-los para a Estalagem do Velho Crânio.
Mourngrym, Lorde do Vale das Sombras,
não está permanecendo na corte quando
os PJs chegarem, e não está disponível até
o Banquete da Noite (ceia), embora os PJs
sejam bem-vindos como convidados para essa
refeição se eles “se revelarem” para o senescal
da Torre (Turnal Rhestayn), chamando por
ele nos portões da Torre.
Elminster, o Sábio do Vale das Sombras,
é mais provável de ser encontrado em sua
torre, um edifício pequeno e ligeiramente
inclinado ao lado de um pequeno lago, do
outro lado do campo da Torre de Ashaba, na
borda da vila propriamente dita. Se os PJs
perguntarem sobre ele, Riothar irá enviá-
-los para a ponte, para “pedir ao guerreiro
Hawksguard para acompanhá-los até lá.”
(Sim o mesmo Hawksguard de um encontro
anterior.)
Hawksguard é o veterano da guarda da
ponte. Eles totalizam 16 guardas, e são ar-
mados como a guarda de Riothar, exceto por
sua capitã, Elassa Thintrel (ela é H, FOR 17
17, 4º nível, tem 36 pv e está armada com um
machado de batalha e uma espada longa), e
o próprio Hawksguard.
Uma das funções de Hawksguard é a de guia
para visitantes importantes (como bandos
de aventureiros); ele é considerado forte o
suficiente para sobreviver enquanto man-
tém o olho em convidados potencialmente
perigosos, pelo menos o tempo suficiente
para soar sua corneta no cinto se houver
problemas. Ele vai conduzir os PJs entre
a estalagem, a Torre de Ashaba, a Torre de
Elminster, e em qualquer tour no Vale das
Sombras que eles possam desejar fazer (o
Mestre deve consultar o livro ENCICLOPÉDIA
DOS REINOS do cenário de campanha de
FORGOTTEN REALMS™ para detalhes do Vale
das Sombras). Hawksguard é gentil, astuto e
quieto. Ele dará alguns detalhes sobre o Vale
das Sombras para os PJs, orientando-os a
perguntar a Elminster ou aos oficiais da Corte.
Evento 2: Uma
Audiência com
Elminster
Se os PJs forem ver Elminster, execute este
Evento. A ordem deste evento e dos Eventos
na Estalagem do Velho Crânio e na Torre
Retorcida depende inteiramente de para
onde os PJs queiram ir; deixe os jogadores
decidirem.
Conforme vocês se aproximam da Torre de
Elminster, vocês veem um homem velho
e barbudo com mantos sentado em uma
rocha perto de um caminho de lajotas em
 Capítulo 6: Tempestade no Vale das Sombras
que vocês estão andando — o próprio
Elminster. Ele levanta as sobrancelhas,
tira um cachimbo da boca, e diz: “Ah,
aí estais vós. Eu esperava que vós todos
chegásseis a algum tempo atrás. O que
vós atrasastes?”
Elminster fala em tons excêntricos, oca-
sionalmente grosseiros e cultos. Ele é bem-
-humorado, embora às vezes irritado, e
responderá livremente às perguntas dos
PJs. Ele pode identificar prontamente os
sinais dos vários deuses, e se questionado
sobre o caos afetando tanto a Arte (mágica)
quanto o funcionamento natural das terras,
ele responderá do seguinte modo:
“É uma fonte de espetáculo para alguns e
um grande fardo e tristeza para outros, vi-
ver em uma época com alguns problemas
e mudanças — problemas e mudanças um
pouco maiores que o normal, eu quero
dizer. Desta vez — ah, isto é, agora, se
vós estais se perguntando — o problema
envolve os deuses. Sim, como não duvido
que vós tenhais ouvido ou notado nesses
dias passados, os deuses caminham em
Faerûn entre nós agora.
“Um pouco diminuídos em poder, eles
estão — pois foram punidos por aquele
que é ainda maior, um ser que conhece-
mos apenas como Ao, ou como os sábios
mais antigos escrevem, “Aquela Que Está
Oculto” dos mortais. Este grande ser
despojou todos os deuses, grandes e pe-
quenos, de muito de seus poderes, e os
derrubou entre nós. Eles devem recon-
quistar seus antigos lugares nos planos.
“Sem a presença deles, os males dos
planos externos procuram expandir seu
domínio. Isso traz caos para nós aqui,
e mantém Ao ocupado. Um caos maior
está nos visitando porque as forças par-
ticulares dos deuses — seus portfólios,
se preferirem — não estão controladas.
Os deuses estão entre nós, preocupados
agora com questões mesquinhas de poder
e em encontrar essas duas rochas cha-
madas Tábuas do Destino. Somente com
as Tábuas, decretou Ao, os deuses podem
ascender novamente, passar o guardião
— o deus Helm — que Ao ordenou para
manter os deuses aqui.
“Toda essa discussão grandiosa, pode
perturbar apenas os sacerdotes? Não,
temo que não. Quanto mais os deuses
não estão mantendo o equilíbrio, maior
o caos cresce. Alguns deuses podem ser
destruídos enquanto reduzidos a fracos
avatares aqui — e então o que será das suas
esferas de influência? E tem coisa pior: os
deuses mais malignos, aqueles cujo passa-
tempo é a dominação e destruição, estão
finalmente liberados aqui em Faerûn para
fazer o que quiserem — Bane, Myrkul,
Talos, Beshaba e todo o resto. Mesmo
um deus bondoso pode, na ignorância e
poder, causar grande destruição na terra;
portanto muito espetáculo acontecerá. Se
isso durar por muito tempo, os Reinos
serão finalmente destruídos, e o caos
tomará conta de todos nós.”
Se perguntado sobre o que ele está fazen-
do sobre tudo isso, Elminster responderá:
“Pensando. Fazer a coisa errada, antes
que eu veja o caminho certo para o per-
curso adequado, poderia ser o maior
mal de todos.”
Elminster pode parecer apenas um velho
bem-educado, mas o Mestre deveria ter
em mente que ele é muito mais poderoso
do que parece. Ele é um mago de 26º nível,
Honrado, com 96 pv, CA 7, tem DES, INT e
SAB 18, CAR 17.
Seu bastão e seu cachimbo são comuns
quando os PJs o encontrarem, mas ele usa
um anel de proteção +3 e um anel de rege-
neração (não-vampírico). Ele não pode ser
enfeitiçado ou de outra forma mentalmente
influenciado por qualquer criatura, devido a
múltiplos encantamentos. Uma magia Evasão
de Elminster levará embora seu corpo após a
“morte” para um Esconderijo-Seguro oculto
em outro plano, onde a Simbul (uma arcana
de 27º nível, que é amante de Elminster e
a Rainha-Maga de Aglarond) será alertada
para vir em seu auxílio. Elminster possui um
conjunto completo de magias (duas magias
Chuvas de Meteoros, por exemplo, e quatro
magias de Dardos Místicos — cada uma
dessas magias criando 13 dardos separados).
Elminster tem mais de 500 anos. Essa
longevidade se deve em parte ao fato dele,
bem como Simbul e Khelben “Cetro Negro”
Arunsun de Waterdeep, e talvez alguns outros
— ter uma parte do poder divino de Mystra.
É por isso que Mystra não foi destruída
completamente quando lutou contra Helm.
Este compartilhamento de poder foi um ato
31
deliberado de Ao, para evitar que qualquer
criatura possua muito do maior poder de to-
dos: a natureza, o funcionamento e a energia
de todos os processos mágicos no multiverso.
Não revele isso aos jogadores! Grande
parte da diversão desta trilogia de aventuras
está em aprender pedaços e partes deste e
de outros “Segredos Cósmicos” à medida
que os eventos se desenrolam, não antes.
Elminster acredita que mais conhecimento
do que exatamente os deuses estão tramando
aqui em Faerûn pode ser encontrado em
Tantras; é onde ele pensa que uma das Tá-
buas do Destino está, e ele dirá aos PJs isso.
Ele também revelará que o mais importante
no momento é a necessidade de defender o
Vale das Sombras de ataques.
Forte Zhentil sempre ameaçou o vale. Ago-
ra, seus exércitos serão comandados talvez
pelo pior dos deuses: Bane, o Lorde Negro.
Os Cavaleiros de Myth Drannor não foram
encontrados em lugar algum no momento,
e o lamentavelmente fraco exército do Vale
das Sombras precisa de ajuda. Os PJs estão
disponíveis?
Elminster não está acima de negociações
para treinar PJs arcanos e ajudar outros
membros do grupo em troca de um pouco
de espada aqui no vale quando é necessário.
Ele será muito persuasivo, disposto a iden-
tificar quaisquer itens misteriosos que os
PJs possam ter adquirido, ensiná-los sobre
quaisquer assuntos arcanos que eles possam
desejar saber (oh, sim, incluindo tesouro). O
Mestre pode usar a boca de Elminster para
dar sermões aos jogadores, alimentá-los
com informações que levem a aventuras
posteriores ou sobre consultas de regras ou
qualquer outra coisa desejada. Elminster vai
sugerir que defender o templo de Lathander,
do outro lado da estrada a partir de sua torre,
é a coisa mais importante que os mortais
podem estar fazendo em Faerûn agora.
A propósito, ele não deixará nenhum PJ
exceto Meia-Noite entrar em sua torre —
nem quaisquer criaturas, incluindo avatares,
poderão entrar nela durante a aventura.
Evento 3: A
Estalagem do
Velho Crânio
Execute este Evento quando os PJs vi-
sitarem pela primeira vez a Estalagem do
Velho Crânio. Ela fica no canto noroeste de
um cruzamento, com seu quintal, poço, e
estábulos atrás dela. Seu leiaute, quartos e
 Capítulo 6: Tempestade no Vale das Sombras
outros detalhes são fornecidos na página 76
da ENCICLOPÉDIA DOS REINOS. Se os PJs
concordarem em ajudar a defender o vale,
suas despesas na estalagem serão cobertas
por Mourngrym.
“Dentro da porta frontal ampla, simples e
pesada há uma taverna escura e aconche-
gante. Vigas maciças no alto sustentam os
andares superiores da estalagem. Abaixo
delas estão muitas mesas de madeira
polida, estendendo-se até um bar.
Uma mulher de meia-idade, de cabelos
grisalhos, rechonchuda, mas ainda majes-
tosamente bela está atrás dele, esfregando
canecas de estanho para brilharem muito
com um pano de algodão enegrecido. Ela
usa um colete de couro decotado sobre
um vestido simples de algodão, e abaixo
disso botas de guerreiro. Ela olha para
vocês e sorri.
“Meus cumprimentos, viajantes”, diz ela
em uma voz cadenciada e rouca. “Bem-
-vindo à minha casa. Vocês encontraram
a Estalagem do Velho Crânio, e eu sou
Jhaele Silvermane, ao seu serviço.”
Jhaele é uma mulher gentil e maternal,
uma viúva sábia nos caminhos do mundo.
Ela é muito difícil de assustar e muito boa
nas artes de cura. Ela é tolerante com todas
as crenças religiosas (contanto que não se
estendam a prejudicar sua propriedade ou
perturbar outros clientes) e com a maioria
dos hábitos pessoais. Ela também é uma
sórdida jogadora de cartas e uma bebedora
prodigiosa, capaz de aguentar muito enquan-
to permanece mais sóbria do que muitos
guerreiros com o dobro de seu tamanho.
Jhaele tem 1,5 metro de altura, está nos
seus cinquenta anos e é uma guerreira de
4º nível, Bondosa, com especialização dupla
no uso de adagas de arremesso. Ela tem um
bônus de +3 na jogada de ataque com ada-
gas, pode lançar três em uma única rodada,
e pode causar 1d4+3 de dano por acerto.
Jhaele nunca está sem uma adaga em seu
cinto, uma em cada bota e uma cuja bainha
está pendurada em uma corrente a frente de
seu colete. Suas outras armas, atrás do bar,
são uma machadinha e uma espada longa.
Os reinos Drow podem ser alcançados por
uma adega da Estalagem do Velho Crânio
(Jhaele não fornecerá esta informação), e
dali, como um troféu dos Cavaleiros de Myth
Drannor, Jhaele adquiriu uma besta de mão.
Ela não é perita em seu uso (-1 na jogada de
ataque exceto dentro da taverna, na qual
ela praticou disparos por horas, quando os
negócios estão fracos), mas a mantém atrás
do bar, já carregado, com catorze dardos
adicionais disponíveis. Os dardos causam
1d3 de dano e têm alcance de 60 metros;
o veneno deles há muito tempo deixou de
ser eficaz.
Jhaele será tão útil quanto Elminster em
ouvir os problemas de PJ e transmitir in-
formações desejadas sobre a vida, o vale, e
tudo mais; mas o conhecimento dela é muito
menor do que o do Velho Mago.
Evento 4: A Torre
Retorcida
Execute este evento quando os PJs visitarem
a Torre de Ashaba. O espaço não permite de-
talhamento completo da casa de Mourngrym,
Lorde do Vale das Sombras, mas os PJs verão
que a Torre é um enorme edifício quadrado
de pedra, com dois andares altos. Não tem
fosso, mas tem tem docas nas proximidades
do Ashaba (foi construído pelos drows, há
muito tempo, no mais distante ponto rio
acima onde o Ashaba podia ser navegado
por uma barcaça comercial). Ela ostenta
uma torre de sete andares fora do centro (a
fonte de seu apelido), que contém balistas e
um deque de aterrissagem claramente visível
para montarias aéreas.
As enormes portas duplas da frente da
Torre são guardadas por seis homens com
alabardas do lado de fora, e quatro homens
dentro, bem como um mordomo, Bracegar,
cujo bastão de ofício é na verdade uma va-
rinha de paralisação. (O pessoal da Torre é
detalhado na ENCICLOPÉDIA DOS REINOS,
em “Vale das Sombras.”)
As portas se abrem para um salão de teto
alto, coberto por tapeçarias e escudos, que
leva a uma curva à direita para o Grande
Salão (salão de banquete) da Torre, uma
vasta câmara de altas vigas em formato de
V, longas mesas e lareiras.
As portas no salão conduzem, à direita,
para uma câmara com um poço, uma tradi-
cional sala de espera para convidados, que
se abre por sua vez para dentro do Grande
Salão. À esquerda, as portas conduzem ao
Corredor de Entrada, uma grande câmara
onde os guardas esperam, com montarias
de prontidão. Há lugares para convidados e
suplicantes para o Tribunal além, e muito
da vida diária do pessoal da Torre acontece
32
aqui, com oficiais da Torre à disposição do
público.
O Corredor de entrada, por sua vez, se
abre em uma grande Câmara de Audiências,
do Senhor do Tribunal, que contém duas
fileiras de assentos de madeira lisa flan-
queando um corredor central. O corredor
leva a um púlpito elevado, no qual fica um
trono, com tapeçarias ornamentadas atrás.
Uma galeria de menestrel (usado com mais
frequência por guardas, postados com bestas
preparadas) fica acima do púlpito no alto à
direita, acessado a partir do segundo andar.
Isso é tudo que pessoas de fora da Torre
normalmente conseguem ver. É sugerido
que os PJs não vão mais longe; o vale está se
preparando apressadamente para a guerra
e consciente da segurança. PJs podem ser
adições bem-vindas para as forças defensivas,
mas não precisam ser convidados para as
áreas internas da Torre, apenas no caso (a
maioria dos “conselhos de guerra” ocorrem
nas 3 salas maiores descritas aqui).
Bracegar perguntará aos PJs seus nomes e
negócios. Se eles desejarem ver Mourngrym,
ele os levará cortesmente (acompanhados
por quatro guardas do Corredor de Entra-
da, que contém mais 20 soldados armados
e prontos) para a Câmara de Audiências, e
os anunciará. Mourngrym estará no trono,
independentemente da hora do dia ou do que
os PJs possam ter ouvido do seu paradeiro
por outros no vale.
Vocês veem um homem alto, magro e de
aparência jovem descansando em seu
trono. Ele ostenta um bigode fino, cabelos
escuros e é bonito e de. Ele está vestido
ricamente mas de maneira informal, e
usa uma fina espada longa e uma adaga
em seu cinto. Ele olha para vocês com
interesse, e diz educadamente: “Bem-vindo
ao Vale das Sombras. Eu sou Mourngrym,
Lorde deste lugar. Eu gostaria de saber o
que os trazem aqui, e compartilharia um
jantar com vocês, se vocês quiserem. O
que me dizem?”
Mourngrym é um guerreiro de 4º nível,
Bondoso, com 32 pv. Ele tem apenas 30 anos,
o mais novo filho da nobre família Amcathra
de Waterdeep. Um aliado dos Harpistas, ele é
um membro júnior dos Cavaleiros de Myth
Drannor, que deixaram para ele o vale para
governar enquanto eles procuravam proteger
e reconstruir Myth Drannor. Mourngrym é
gentil, sensível, justo e sensato. Ele tem uma
 Capítulo 6: Tempestade no Vale das Sombras
esposa, Shaerl Manto de Romã, de sangue
nobre Cormyriano, que está grávida e não
será vista neste momento.
Mourngrym pedirá aos PJs para ajudar
na defesa de Vale das Sombras, oferecendo
a eles ouro (20 po por dia, para cada um) e
glória. Ele espera um ataque de soldados
Zhentilar dentro de dez dias.
Ele responderá às perguntas do PJ da me-
lhor maneira que ele puder, e ele conhece as
pessoas e os pontos de referência do Vale das
Sombras (e da longínqua Waterdeep) muito
bem. Ele sabe muito pouco, no entanto,
sobre os deuses e os problemas atuais. Ele
adora, entre outros deuses, Lathander, e
está preocupado em proteger o templo do
Senhor da Manhã aqui no vale.
Mourngrym será amigável com os PJs,
e irá conceder-lhes, com efeito, o título de
“Espada” em suas forças, isto é, acima dos
capitães da guarda, mas abaixo de si mesmo,
de outros Cavaleiros e de Thurbal, o Capi-
tão-de-Armas do Vale das Sombras. PJs não
terão autoridade sobre o pessoal da Torre,
nem sobre Elminster ou quaisquer Harpistas
que eles possam se encontrar no vale.
Evento 5: A
Guerra para o
Vale
Este evento ocorrerá no dia seguinte à
chegada dos PJs no Vale das Sombras. Har-
pistas cavalgando pela floresta trouxeram
notícias de exércitos liderados por Zhentarim
aproximando-se pelo norte, e ao longo das
estradas do Vale da Adaga e Voonlar.
Chamas de sinalização e vigias são postados
no topo da Velho Crânio, no Morro dos Har-
pistas, e no Outeiro dos Vigilantes. Barricadas
robustas de madeira são arrastadas para as
estradas, a milícia é convocada, e objetos
de valor e provisões são deslocados para a
Torre em caso de cerco. Postos de guarda são
estabelecidos na ponte de Ashaba (a oeste do
vale), na Ponte do Moinho (na extremidade
sul do vale, guardando a trilha estreita atra-
vés dos bosques para o Vale das Névoas), no
cruzamento, entre a estrada para o leste no
Lago Krag, e ao longo das fortificações (vala
e aterro) na Torre da Fazenda. Batedores
harpistas se movem para o Desfiladeiro das
Sombras para observar os atacantes.
Meia-noite e quaisquer PJs usuários de
magias serão levados às pressas para a Torre
de Elminster, onde eles encontrarão o sábio
sentado do lado de fora, junto de sua tran-
quila fonte. Ele os informará que a maior
tarefa das suas vidas os espera: Defender o
Templo de Lathander do “ataque do mal.”
Eles não devem participar da próxima ba-
talha, ou esgueirar-se para fora do vale por
qualquer assunto.
“Grande glória aguarda, para aqueles
mortais que fazem o que deve ser feito.
O destino, se quiserdes, já estabeleceu
a vos a tarefa. As Tábuas do Destino são
importantes, sim, mas haverá tempo su-
ficiente amanhã para se preocupar com
isso. Para Tantras, sua trilha os leva...sim,
Tantras. Mas, observai, as Tábuas não
significarão nada se nós falharmos aqui e
agora. Vós seríeis os heróis? Então vinde!
Vinde e ganhai a vossa glória!”
O Velho Mago põe-se de pé, fixando
vocês com um olhar penetrante, e desce
o caminho em direção à estrada, com as
mãos vazias. “Vinde!”, ele os chama de
novo, enquanto ele vira-se em direção
ao Templo. “Tempo suficiente para ver
os pontos turísticos mais tarde — é hora
de salvar os Reinos novamente!”
Se algum dos PJs se recusar, Elminster
encolherá os ombros, e dirá: “Não seja nada,
então”, em tons frios de desprezo, e os torna
invisíveis por meio de uma magia de sua cria-
ção — uma invisibilidade que não desaparece
por 3-12 dias, e não pode ser removido por
outra magia que não seja um desejo limitado,
exceto pelo próprio Elminster.
Se os PJs pressionarem Elminster por in-
formações quanto ao que eles devem fazer, e
o porquê, ele vai se apressar em direção ao
templo, sorrindo e dirá: “Tudo a seu tempo,
tudo a seu tempo...salvem o mundo primeiro;
façam perguntas depois!”
Se algum dos PJs atacar Elminster, ou
tentar fugir, eles se verão levitando dezoito
metros direto para cima no ar, incapaz de
se mover ou desfazer essa magia (apesar de
quaisquer magias que eles possam tentar).
Eles serão uma testemunha indefesa da bata-
lha e tudo o que acontecer embaixo deles até
a manhã seguinte ou até Elminster “morrer”,
o que quer que aconteça primeiro — após
isso eles flutuarão para a terra graças ao
uso por Elminster de uma Contingência, não
tomando nenhum dano. Se atirarem neles
durante a batalha, eles descobrirão que a
magia de Elminster não confere proteção
contra qualquer tipo de projetéis.
33
Meia-Noite ficará irritada com a negativa do
Velho Mago em dizer a eles o que exatamente
eles farão, e por que, e ela irá alcançá-lo (no
Templo) para dizer isso a ele.
Elminster suspira e para do lado de fora
das portas do templo. “Tu não te impor-
tará”, ele pergunta em tons irônicos, “se
um velho se sentar enquanto tu o repre-
endes, não é?”
Sem esperar por uma resposta, o Velho
Mago se vira, fecha suas vestes com uma
mão sob ele, e se senta no ar vazio.
Meia-Noite zomba do sábio. “Uma linda
obra de Arte, na verdade, Velho Mago,
mas —”
E então seus olhos se arregalaram, e
ela suspira, “A Escadaria!”
Elminster sorri e dá um tapa no ar ao
lado de seu traseiro. “Sim,” ele diz, com
uma expressão sombria novamente. “A
Escadaria Celestial. Invisível, permanente
e utilizável por todos de grande vontade e
poder. Uma saída de Faerûn para deuses
cruéis demais para se importar com a
destruição que causam ao fazê-la. Uma
saída conhecida e disponível para Mys-
tra, Lathander, Mielikki e outros, nesses
últimos dias — mas uma que eles nunca
desafiariam Ao para usar, por amor a
Faerûn. Outros não são tão gentis. Por isso
os Reinos precisam heróis ... como você.”
“Chega de conversa...tempo para risadas
depois.” Elminster se levanta. “A escadaria
está dentro do solo sagrado do Templo.
Na verdade, o Templo foi construído aqui
por causa disso. Por dentro, o acesso à
escada pode ser controlado por quem
tem a Arte e o conhecimento. A própria
Escada pode ser destruída, se alguém tiver
a força e a determinação.” Ele suspira e
então se agita. “Mas chega de tagarelar;
há trabalho a ser feito, e já passou da hora
para um chá!”
Elminster levará os PJs para o templo, e
dispensará os clérigos menores de Lathander.
“Vosso Senhor vos ensina a realizar novos
começos — bem, então, fiqueis à parte.
Poucos e preciosos novos começos vós
sereis capazes de realizar, se vós fordes
nada mais que carne queimada no chão
de um templo!”
Elminster leva os clérigos para fora, e
tranca as portas do templo, levantando uma
 Capítulo 6: Tempestade no Vale das Sombras
longa barra de bronze pesada com fácil
esforço. “Agora,” ele diz aos PJs com um
sorriso, “nós esperamos.”
Enquanto isso, Mourngrym cavalga de
posto a posto, verificando se tudo está em
ordem e encorajando seus homens. A pul-
sação fraca e distante da marcha Zhentilar
— tambores podem ser ouvidos, ao norte do
vale. A guerra chegou ao Vale das Sombras
novamente.
O Mestre pode descrever a batalha como
um cenário para a interpretação dos PJs, ou
jogá-la com o cenário BATTLESYSTEM™.
Se os PJs jogarem como os defensores, o
Mestre deveria dirigir as forças de ataque,
e tentar fazer a batalha seguir o Esboço de
Batalha que segue as descrições abaixo das
forças envolvidas.
Forças de Defesa
Unidade de Guarda do Vale das Sombras
Regular/Infantaria
CA 4 4 miniaturas (10:1) Humano
(Justo)
DV/memb.: 10 MOV: 120 m
Tamanho M PM: 0% G1
NA (nível de ataque) 20 ML (moral) 11 DL
(disciplina) 12
Arma/Dano: Espada Longa (1-8, 1-12)
Lança (1-6, 1-8)
Adaga (1-4, 1-3)
Besta Pesada (2-5, 2-7)
#NA 1/2 Alc: C 80 m M 160 m L 240 m
Existem nove dessas unidades, distribuídas
da seguinte forma: duas na ponte Ashaba
(comandantes: Riothar Língua de Ferro, G4;
Elassa Thintrel, G4; um PJ será colocado
no comando geral desta unidade se os PJs
concordarem em ajudar a defender o vale);
uma na Torre (comandante: Turnal Rhestayn,
G2); uma na Ponte do Moinho (comandante:
Essen, G2); duas na estrada leste no Lago
Krag (comandante: Thurbal, G5); e três na
Torre da Fazenda (comandante: Hawksguard,
G5). PJs serão bem-vindos como vice-coman-
dantes em qualquer desses postos. Todos os
comandantes têm um Raio de Comando (RC)
de 120 metros, exceto Hawksguard, cujo RC
é de 140 metros.
Unidade Arqueira do Vale das Sombras
Regular/Arqueiros
CA 7 4 miniaturas (10:1) Humano
(Justo)
DV/memb.: 20 MOV: 120 m
Tamanho M PM 0% G2
NA 20 ML 10 DL 11
Arma/Dano.: Espada Longa (1-8, 1-12)
Alabarda (1-10, 2-12)
Adaga (1-4, 1-3)
Arco Longo (1-6, 1-6)
#AT 2, Alc: 70 m-140 m-210 m
Existem duas dessas unidades, distribuídas
da seguinte forma: uma no topo do Velho
Crânio (comandante: Yeoman Helduth,
G4); uma na Torre (comandante: Shaerl
Manto de Romã, L6); e uma na Torre da
Fazenda (comandante: Durgo Silvermane,
G2). Enquanto estiverem no Vale das Som-
bras, nenhum dos arqueiros ou besteiros
ficarão sem munição; Mourngrym colocou
dois postes com sessenta aljavas cada, dez
postes por unidade, e tem mais 300 postes
prontos na Torre como substitutos. Todos
os comandantes dessa unidade têm um Raio
de Comando de 100 metros.
Unidade de Cavalaria do Vale das Sombras
Regular/Cavalaria
CA 2 4 miniaturas (10:1) Humano
(Justo)
DV/memb.: 30 MOV: 150 m
Tamanho G PM 0% G2
NA 20 ML11 DL 12
Arma/Dano: Lança de cavalaria pesada
(3-9, 3-18)
Mangual de cavalaria (2-5, 2-5)
Espada longa (1-8, 1-12)
*Montarias: 3 ataques, 1-8, 1-8, 1-3
Existe uma unidade dessa, inicialmente
distribuída no campo a leste da Torre. Seu
comandante é Thorbok (G5), Mestre dos
Estábulos de Mourngrym.
Milícia do Vale das Sombras
“Turba”
CA 8 14 miniaturas (10:1) Humano
DV/memb.: 10 MOV: 120 m
Tamanho M PM 0% G0
NA 21 ML 9 DL 9
Arma/Dano: Mangual (2-7, 2-8)
Espada curta (1-6, 1-8)
Adaga (1-4, 1-3)
Existe uma unidade desse tipo, inicialmente
nas encruzilhadas. Ela será levada à batalha
por Mourngrym, e então entregue a um PJ
ou outro comandante na área.
Harpistas
“Escaramuçador” (unidade de Elite; pode
operar como uma unidade regular)
34
CA 4 5 miniaturas (5:1) Humano
(Bondoso, Inteligência alta)
DV/memb.: 25 MOV: 120 m
Tamanho M PM 0% G5
NA 21 ML 13 DL 14
Arma/Dano: Espada Bastarda (2-8, 2-16)
Espada Longa (1-8, 1-12)
Machado de Guerra (1-8, 1-8)
Adaga (1-4, 1-3)
Arco Longo (1-6, 1-6)
#AT 2, Alc: 70 m-140 m-210 m
Existe uma unidade dessa, inicialmente
distribuída ao longo do Desfiladeiro das Som-
bras. Ela representa aqueles Harpistas que
vieram para o Vale das Sombras para ajudar
Elminster. Harpistas são solitários, pessoas
pacíficas, não militares em perspectiva; este
é um comportamento extraordinário para
eles. Seu comandante é Selmavra Elsree,
uma ranger de 7º nível, com um Raio de
Comando de 150 metros.
Os Cavaleiros de Myth Drannor e os
Lanceiros do Vale da Névoa
Os Cavaleiros chegarão na 12ª Rodada de
Batalha, seguidos pelos Lanceiros na rodada
seguinte. Eles virão pela estrada da Ponte
do Moinho.
Os Cavaleiros que aparecerão nesta aven-
tura são os seguintes: Florin Falconhand, R9;
Dove Falconhand, R11; Jhessail Árvore de
Prata, M8; Lanseril Manto de Neve, meio-elfo
D8; Merith Strongbow, elfo G6/A6; Rathan
Thentraver, C6 (Tymora); Torm, L6; Illistyl
Árvore Élfica, M4.
Trate-os como comandantes para fina-
lidades do jogo BATTLESYSTEM™. Ambos
os rangers empunham espadas longas +1,
Merith tem uma espada longa +3 cuja lâmina
é de prata, Lanseril usa uma coroa de fogo
(capaz de produzir duas Colunas de Chama
que causam 19 pontos de dano, sem teste
de resistência durante a batalha, a até 110
metros de distância), Rathan tem um anel
do aríete (detalhado no livro UNEARTHED
ARCANA), e ambas mulheres usuárias de
magia têm varinhas de dardos místicos com
16 ou mais cargas. Todos os Cavaleiros que
usam magia têm todas as magias preparadas
para a batalha, mas nem eles nem seus itens
mágicos são imunes ao Caos Mágico.
Lanceiros do Vale da Névoa
Regular/Cavalaria
CA 7 6 miniaturas (10:1) Humano
(Justo)
 Capítulo 6: Tempestade no Vale das Sombras
DV/memb.: 18 MOV 240 m
Tamanho G PM 0% G3
NA 18 ML 11 DL 12
Arma/Dano: Lança (1-6, 1-8)
Maça de cavalaria (1-6, 1-4)
Espada longa (1-8, 1-12)
Adaga (1-4, 1-3)
*Montaria: 2 ataques (1-4, 1-4)
Existe uma unidade desse tipo, sob o coman-
do de Dairanatha Escudo de Pedra (G5). Os
lanceiros são igualmente adeptos da luta a
pé ou montada e podem chamar seus cava-
los pelo nome (cavalos leve de batalha) de
volta para eles em batalha; cavalos e homens
podem lutar separadamente, se desejarem.
Dairantha é muito amada pelos soldados
e pelo povo do Vale das Sombras; eles vão
reconhecê-la como uma comandante (RC
130 metros) em batalha.
Nota sobre a Defesa do Vale das Sombras:
Dentro do Vale das Sombras, todas unidades
defensoras têm boa comunicação devido
aos sinais estabelecidos e à magia das forças
de defesa. A equipe da Torre e os aldeões
que não fazem parte da milícia, podem ser
considerados unidades de “Turba” com 5 e
18 miniaturas respectivamente (10:1), mas só
entram na batalha se a Torre ou os prédios
na encruzilhada forem invadidos pelas forças
de ataque. Os defensores não têm unidades
aéreas, apesar do “deque de pouso” da Torre,
apenas um mensageiro montando um hipo-
grifo, que será enviado para avisar o Vale da
Névoa antes do ataque começar.
“Castelo Krag” (mostrado no mapa do Vale
das Sombras incluído na ENCICLOPÉDIA
DOS REINOS) é uma ruína destruída. Ele não
está guarnecido — e não está relacionado
com a Fortaleza Cormyreana do Castelo Crag
apresentada no Capítulo 3.
Os elfos sob o comando de Alok Lança de
Prata estão em outro lugar no momento desta
batalha, bem como estão os remanescentes
do Bando de Mane, a barda Storm Silverhand,
a Simbul, e o Círculo do Vale das Sombras,
que estão desaparecidos há algum tempo
(paradeiro atual desconhecido). O sábio
Elminster não participará diretamente na
batalha, permanecendo dentro do Templo
de Lathander, cuja defesa ele considera de
primordial importância.
Forças de Ataque
Avatares: Bane é o único deus que terá uma
participação direta na batalha (fora do Templo
de Lathander, pelo menos). O Mestre deve
consultar as descrições do avatar quando
lidar com a batalha.
Nenhuma criatura extraplanar participará
do ataque atual ao Vale das Sombras, nem
Bane usará qualquer arcano Zhentarim;
ele sabe que a magia deles não é confiável
e desconfia da lealdade deles. Os exércitos
Zhentilar serão liderados por clérigos Zhen-
tarim de Bane.
A Garra de Voonlar
Regular/Infantaria
CA 5 36 miniaturas (10:1) Humano
(Vil)
DV/memb.: 20 MOV: 120 m
Tamanho M PM 0% G2
NA 20 ML 12 DL 13
Arma/Dano: Bill-guisarme (2-8, 1-10)
Azagaia (1-6, 1-6), 4 cada
Mangual (2-7, 2-8)
Espada larga (2-8, 2-7)
Existe uma unidade dessa; ela atacará na
estrada de Voonlar, sem sair da estrada por
medo de elfos, armadilhas e quedas mortais,
dependendo da quantidade total para rom-
per os defensores. Ela começará a batalha
em Formação Fechada. Ela está dividida em
“Presas” de 60 homens, cada uma liderada
por um clérigo de Bane de 5º nível (RC 120
metros; com todas magias ofensivas, exceto
magias de 3º Círculo). Esses oficiais (chama-
dos de “Senhores da Batalha”) são: Ilthanas,
Klamaer, Sundath, Tilvaer, Unthras e Vespryn.
O comandante geral da Garra é Thomaer, G8
e Raio de Comando de 50 metros, um velho
covarde e agora indeciso que permanecerá
com a unidade de sua amante, a clériga Ves-
pryn, a menos que ocorra uma calamidade
(então ele provavelmente fugirá).
Cada Presa contém três criaturas conhe-
cidas como Guardiões de Bane (veja a seção
Novos Monstros, pag. 44, para detalhes). Essas
criaturas não tomarão parte em qualquer
combate em massa, mas servirão para in-
terceptar e atacar qualquer herói adversário
ou comandante.
Bane começará a batalha com a Garra. A
Garra se dirigirá em linha reta em direção
ao Templo de Lathander enquanto ele estiver
com ela, independentemente do que mais
ocorrer no campo de batalha.
A Presa Ocidental
Regular/Infantaria
CA 5 16 miniaturas (10:1) Humano
35
(Vil)
DV/memb.: 30 MOV 120 m
Tamanho M PM 0% G3
NA 18 ML 12 DL 13
Arma/Dano: Machado de Guerra (1-8, 1-8)
Azagaia (1-6, 1-6), 4 cada
Mangual (2-7, 2-8)
Adaga (1-4, 1-3)
Existe uma unidade dessa, composta por
tropas Zhentilar do Vale da Adaga e de agentes
Zhentarim da região de Tilverton. Ela atacará
a ponte Ashaba e procurará conquistá-la,
isolar a Torre de Ashaba, e seguir a estrada
através do vale pelo menos até o Templo de
Lathander, atacando os defensores do Vale
das Sombras na retaguarda se a Garra ainda
não os tiver rompido. A Presa é dividida em
“Triunfos” de 40 homens, cada um liderado
por um clérigo de 4º nível de Bane (RC 120
metros) com todas magias ofensivas. Estes
oficiais (Senhores da Batalha) são: Doros-
ze, Manlathyr, Tuatharn, Nairmel (uma
das poucas clérigas femininas de Bane; ela
está determinada a subir na hierarquia do
sacerdócio, e não fugirá — seu fanatismo é
tão incrível que a Disciplina do seu Triunfo
é modificada em +3 enquanto ela estiver
com eles; outros Triunfos não a conhecem
e não ficarão impressionado assim no calor
da batalha).
O comandante geral da Presa é o Sumo
Sacerdote do Altar Negro do Santuário Som-
brio, o clérigo de 13º nível Fzoul Chembryl
(que tem todas magias ofensivas de primei-
ro e segundo círculo) e os itens descritos
no DM’S SOURCEBOOK OF THE REALMS:
braçadeiras da defesa CA2, uma maça +4,
uma maça-estrela +1, um anel da livre ação,
um especial anel de alto nível de armazenar
magias contendo as magias Cura Completa
x2, Coluna de Chamas e Barreira de Lâminas;
e um bastão do cancelamento em sua bota
esquerda). Fzoul usou incenso da meditação
antes da batalha (seus efeitos durarão 22
horas após a Rodada de Batalha 1, mas não
o torna imune ao Caos Mágico). Se Fzoul
estiver muito ferido, ele fugirá ao invés de
arriscar morrer.
A Destruição Sangrenta
Regular/Infantaria
CA 6 16 miniaturas (10:1) Orc
(Vil)
DV/memb.: 10 MOV: 90 m
Tamanho M PM 0% G1
NA 20 ML 10 DL 11
 Capítulo 6: Tempestade no Vale das Sombras
Arma/Dano: Machado de Guerra (1-8, 1-8)
Bill-guisarme (2-8, 1-10)
Adaga (1-4, 1-3)
Existe uma unidade dessa, composta por orcs
aliados dos Zhentarim que têm saqueado o
Vale da Adaga alegremente. Liderada por
um orc gigante de quatro braços, Ruaugh,
quem tem CA 5, DV 5 (40 pv), RC: 180 metros,
e ataca causando 5-14 (1d10+4) pontos de
dano ou por tipo de arma +4 x4, esta unidade
atacará as fortificações na Torre da Fazen-
da. Seu objetivo é enganar os defensores
fazendo-os pensar que eles são a principal
força de ataque (a ampla frente norte de Vale
das Sombras é a rota de ataque tradicional
Zhentarim) e manter os defensores no muro,
não necessariamente rompendo as linhas
inimigas. Se eles puderem se divertir, en-
tretanto, eles o farão. Ruaugh é totalmente
leal a Fzoul Chembryl; se Fzoul for morto
e Ruaugh souber disso, ele fugirá, levando
sua força com ele. Se Ruaugh for morto, suas
tropas lutarão por três Rodadas de Batalha
com ódio imprudente como uma turba, e
então farão uma Retirada do Combate para
o norte, deixando a batalha inteiramente.
Pode-se ver facilmente que as forças do
Vale das Sombras são tão fracas que Bane
reuniu apenas um pouco da força de campo
dos Zhentarim para atacar o vale. Mesmo
assim, os defensores devem ser habilidosos
(e sortudos) para resistir aos números dos
Zhentarim por muito tempo.
O ataque começa um pouco antes do
alvorecer; Bane ordena que seus tenentes
pressionem o ataque durante o dia e a noi-
te. Os Zhentarim irão retirar-se por volta
da meia-noite (mais cedo se eles estiverem
claramente vencidos), muito cansados para
continuar. Bane fez um acordo com Myrkul
no qual Bane recebe as almas de todos mortos
nesta batalha, então ele não está todo preo-
cupado com pesadas perdas — até mesmo
do seu próprio lado.
Se os defensores perderem, os sobreviven-
tes tentarão recuar para noroeste através da
floresta (pelo Desfiladeiro das Sombras), para
leste na floresta da Serra da Raposa, e para o
sul da Ponte do Moinho. Em todos os casos,
eles irão para o Vale da Névoa, para se reunir
lá. Mourngrym não hesitará em abandonar
a Torre se o resto do vale parecer perdido;
ele tem mais preocupação com o seu povo
do que com a terra.
O Mestre deve modificar livremente as tanto a Presa e a Destruição Sangrenta nesta
forças se a batalha se mover muito rápido rodada. Mourngrym retirará qualquer ca-
para favorecer um lado ou outro; contudo, valaria sobrevivente e lançará a milícia na
tente seguir o Esboço da Batalha abaixo. batalha para fortalecer os defensores do leste.
Reforços cormyrianos ou ajuda do Vale da Rodada de Batalha 7: Se os PJs não estive-
Névoa ou de Colinas Distante devem var- rem conduzindo a defesa, a cavalaria do Vale
rer após a batalha no templo, para deixar das Sombras se reagrupará e começará a se
Mourngrym ainda como o governante do mover de volta para a ponte Ashaba.
Vale das Sombras. (Um exército Zhentarim Rodada de Batalha 8: A menos que os PJs
em movimento ameaça todas as três áreas, estejam conduzindo as coisas, os arqueiros
à vista deles, não apenas o Vale das Sombras da Torre surgirão para atacar as fileiras da
— se o vale cair, eles serão os próximos.) Presa atrás daqueles envolvidas com os de-
fensores. As balistas na Torre (4 capazes de
Esboço da Batalha atacar a ponte, 3 capazes de atingir o campo
e a estrada ao sul dela, se houver invasores
Este Esboço da Batalha assume que os
ao alcance essa área) começarão a atingir a
PdMs estão fazendo todas as decisões de
Presa com precisão: atacando como se o alvo
comando importantes em ambos os lados
tivesse CA 10, 2d6 de dano, NA 18, Alcance:
do campo de batalha. Se os PJs desejarem
C 110 metros, M 220 metros, L 320 metros.
conduzir a defesa do Vale das Sombras eles
Rodada de Batalha 9: A menos que os PJs
mesmos, Mourngrym os lembrará de que
estejam encarregados das forças de defesa,
ele está no comando. No entanto, ainda há
a cavalaria do Vale das Sombras irá em
muito espaço para heroísmo individual,
carga para atacar a Presa, com a infantaria
reunindo tropas derrotadas e substituindo
de defesa recuando para qualquer um dos
PDMs líderes caídos — se os PJs fizerem
lados. A cavalaria tentará girar em direção à
algo que mude radicalmente o fluxo da
parte baixa, para que os arqueiros e balistas
batalha conforme descrito abaixo, cabe ao
possam disparar na lacuna deixada após
Mestre adaptar.
a investida, à medida que a infantaria de
defesa avança.
Rodada de Batalha 1: A Destruição Sangren-
Rodada de Batalha 10: A menos que os PJs
ta ataca as fortificações de terraplenagem da
estejam conduzindo os defensores, mensa-
Torre da Fazenda, fazendo muito barulho.
gens sinalizadoras transmitidas do Velho
Os defensores veem a Garra avançando pelo
Crânio direcionarão os defensores da Torre
oeste para o ataque, perto do Lago Krag.
da Fazenda para que recuem, abandonando
Rodada de Batalha 2: A Garra ataca os
o norte do vale, para ajudar a defesa no leste.
defensores no leste.
Continuará a não haver sinal de atacantes
Rodada de Batalha 3: A Presa é vista mar-
na Ponte do Moinho, e o comandante de lá
chando para o leste até a ponte Ashaba.
dedicará a maior parte de sua força para
Rodada de Batalha 4: A Presa ataca a ponte.
reforçar os defensores perto da encruzilhada.
(Se os PJs não estiverem representando os
Rodada de Batalha 11: A menos que os PJs
defensores, a cavalaria do Vale das Sombras
estejam conduzindo as coisas, o Velho Crânio
cavalga para o leste para atacar a Garra, a
e a Torre serão despojadas de todos, exceto
infantaria defensora vai para o lado para per-
o pessoal da torre e as equipes de balistas,
mitir que eles façam isso, em uma tática há
para lançar todo mundo que sobrou para a
muito praticada. Os Harpistas vão se separar,
batalha. Se a Garra chegou à encruzilhada,
a maioria se move para o sul para atacar a
a Turba não treinada de aldeões se juntará
Presa pela retaguarda, e alguns cruzam o rio
à batalha.
para atacar a Destruição Sangrenta por trás.)
Rodada de Batalha 12: Os Cavaleiros de
Rodada de Batalha 5: Se os PJs não es-
Myth Drannor aparecem! Eles avançarão
tiverem representando os defensores, os
pela Ponte do Moinho o mais rápido possível,
arqueiros no topo do Velho Crânio irão se
movendo-se individualmente para qualquer
mover até a Torre da Fazenda para enfrentar a
lugar mais necessário na batalha.
Destruição Sangrenta, e a unidade de guarda
Rodada de Batalha 13: Os Lanceiros do
na Torre sairá para reforçar os defensores
Vale da Névoa também entram na briga,
da ponte Ashaba.
atacando a estrada da Ponte do Moinho. O
Rodada de Batalha 6: Se os PJs não es-
escriba de Elminster, Lhaeo (M 6), está com
tiverem conduzindo a defesa do Vale das
eles como um guia; eles estão descansados
Sombras, os Harpistas chegarão para atacar
36
 Capítulo 6: Tempestade no Vale das Sombras
(tendo caminhado com suas montarias na
trilha estreita da floresta).
Evento 7: Batalha
contra os Deuses
Myrkul tem alimentado Bane com as almas
de todos os soldados mortos na batalha.
Seu avatar fica cada vez mais poderoso, e
ele usa teleportação exata para o Templo
de Lathander, em uma enorme e cavernosa
câmara abobadada onde Elminster e os PJs
esperam. Elminster está reunindo velas,
pedaços de fio e itens menos descritíveis,
cantando agradavelmente todo o tempo.
Qualquer PJ que use magia reconhece que o
Velho Sábio está começando uma invocação
impressionante, mas desconhecida.
Na batalha lá fora, os guerreiros sobrevi-
ventes da Garra percebem que Bane fugiu
ou foi morto, e começarão a fugir de volta
para o leste, em direção a Voonlar.
Há uma repentina gargalhada fria no tem-
plo, e um cheiro de fumaça. Leia o seguinte
para os jogadores:
Uma figura alta e ameaçadora está de
frente para vocês, onde havia apenas um
vazio um momento antes. Ele está de preto
da cabeça aos pés, com olhos e boca de
chamas serpenteantes muito vermelhas.
“Então, vocês ainda me desafiam, ver-
mes mortais? Então pereçam! Pereçam
totalmente — vocês não são dignos nem
mesmo para se ajoelhar diante do poder
de Bane!”
Mãos negras com dedos longos se mo-
vem intrincadamente; Elminster, também,
está fazendo uma magia. Da boca do
Lorde Negro saem 9 esferas de chamas,
expandindo-se rapidamente em bolas de
fogo gigantes à medida que elas avançam.
Elminster levanta sua mão; dela surge
um punhado de esferas de brilho prate-
ado, duas dúzias ao todo. 9 disparam até
atingir as bolas de fogo, que param no
ar, adquirem um halo prateado, e então
começam a diminuir. O Velho Mago sorri
para o Deus das Trevas.
“Já faz um tempo, seu Desagradável,”
ele diz agradavelmente. “Vamos dançar?”
A batalha começou. Enquanto Bane e
Elminster estão sujeitos às forças do Caos
Mágico como todos os outros usuários de
magia nos Reinos, o Mestre é encorajado a
“falsificar” algumas jogadas de dados para
que a batalha entre Bane e Elminster possa
37
se desdobrar essencialmente como descrito
abaixo. O Mestre deve preparar com ante-
cedência tanto as magias de Bane, quanto
aquelas dos PdMs (Elminster e Meia-Noite)
que fiquem contra ele. PJs também podem
lançar magias, ainda sujeitos aos efeitos do
caos; um relato cuidadoso rodada a rodada
de quem está fazendo o que deve ser mantido
pelo Mestre.
Bane não hesitará em lutar fisicamente
contra qualquer um; ele está armado com
uma maça, espada longa e adaga cujo toque
causa o dano usual e mais 1d4+1 pontos de
dano de fogo. Essas armas não são mágicas e
irão lentamente se desfazer sob o estresse do
fogo da magia de Bane, cada uma entrando
em colapso após um total de 7 rodadas de
uso real.
Se o Mestre tiver acesso ao UNEARTHED
ARCANA, Elminster pode empregar pelo
menos duas magias Rajada (Volley). Ele
também carrega outras de suas magias es-
peciais de 9º Círculo (não detalhadas aqui)
que criam uma esfera de prata por nível do
lançador, capaz de negar efeitos mágicos,
como as bolas de fogo da Chuva de Meteo-
ros de Bane. 3 esferas flutuarão na direção
de cada PJ e PdM na câmara, e se moverão
para protegê-los contra ataques mágicos de
 Capítulo 6:
PERSONAGENS
Tempestade no
DOVale
MESTRE
das Sombras
Bane. Cada uma absorverá (100%) um efeito
mágico prejudicial, sendo ela mesma consu-
mida no processo; Dissipar Magia também
destruirá uma esfera de prata. Elminster
pode deslocar mentalmente até 9 esferas
por rodada, a menos que ele deixe de lançar
magias nessa rodada (assim ele pode deslocar
até 20 esferas). Se miniaturas estão sendo
usadas, represente as esferas com moedas
ou algo semelhante.
O Mestre deve conduzir esta batalha mágica
emocionante com cuidado, mas manter um
ritmo acelerado, tanto para emoção quanto
para evitar que os jogadores tenham muito
tempo para traçar e planejar ataques intrin-
cados além da velocidade com que seus PJs
podem reagir.
Independentemente do que os PJs façam,
a batalha deveria seguir este esboço geral.
Tenha em mente que os PJs não têm ideia dos
poderes e habilidades precisas dos avatares,
ou de Elminster; o Mestre pode facilmente
explicar falhas ou resultados incomuns de
ataques dos PJs.
Elminster surpreende Bane com a força
e a variedade de sua magia. Eventualmente
o Senhor da Tirania fisicamente atacará
Elminster, em frustração. Elminster resiste,
com a força e a agilidade de um homem
muito mais jovem — e na luta, o círculo de
conjuração que Elminster estava preparando
é disperso.
Os personagens notarão um brilho bran-
co, cada vez mais brilhante, em um lado da
câmara. É a Escadaria Celestial, sua imagem
brilhando através da parede como se as
pedras fossem ar.
De repente, Mystra se revela. Não é mais
a mulher régia orgulhosa que os PJs conhe-
ceram antes, ela agora é um ser enevoado
de cabelos selvagens com estrelas azul-es-
branquiçadas que mudam, de raiva crua e
poder terrível.
A sala fica em silêncio por um segundo, e
os sons da guerra lá fora podem ser ouvidos
por um momento. Então, Bane se recupera
e derruba Elminster. O Velho Mago camba-
leia, com fumaça subindo dele, pelo ataque
violento da Arte.
Mystra grita de raiva e se lança sobre El-
minster, seu corpo brilhando enquanto ela
cura ou pelo menos transfere energia para
ele de alguma maneira. Bane ataca os dois,
e Mystra, com um grunhido de triunfo, faz
uma magia que o prende a eles, como um
peixe fisgado por um pescador. Ela arrasta O
Lorde Negro, em fúria e lutando impotente,
em sua direção. Ele libera sua maior Arte até
agora, em uma explosão incrível que envolve
Mystra e Elminster, mas ele não consegue se
libertar, e Mystra sorri quando todo o poder
de Bane é lançado de volta pela Arte dela
de volta para ele. O sorriso dela é a última
coisa que os PJs veem antes que uma grande
explosão ocorra.
Os PJs devem estar atordoados ou nocau-
teados pela explosão. Quando a fumaça se
dissipar, a Escadaria Celestial sumiu, a parede
do Templo mais próxima a ela e grande parte
do telhado foram destruídas por completo —
e Bane, Elminster e Mystra não são vistos em
lugar nenhum. Sangue respinga em grande
parte das pedras caídas, agora expostas ao
céu acima do templo destruído.
De repente, há guerreiros de rosto som-
brio ao seu redor, subindo com esforço
através da poeira e fumaça com espadas
desembainhadas. Vocês veem o emblema
de prata da lua e da harpa dos Harpistas
brilhando em mais de um peito, à medida
que espadas são apontadas na direção
de vocês.
Uma mulher severa num corselete de
couro esfarrapado, com lágrimas bri-
lhando em suas bochechas e uma lâmina
ensanguentada em sua mão, avança em
sua direção. “Eu sou Sharantyr,” ela diz
com uma voz rouca e cansada. “Abaixem
suas armas — agora — ou morram. Vocês
serão julgados amanhã pelo assassinato de
Elminster, o Sábio do Vale das Sombras.”
Terminando a
Aventura
O destino dos PJs depende de suas ações
neste ponto, e se o Mestre continua ou não
para o segundo módulo da trilogia, Tantras.
Os Harpistas estão furiosos. Elminster é
um de seus amigos mais antigo e querido, e
um aliado valorizado e até mesmo reveren-
ciado. Eles vão querem ver seus assassinos
morrerem, mas eles vão insistir em um
julgamento, como a “coisa certa” a fazer.
O povo do Vale das Sombras, incluindo os
Cavaleiros de Myth Drannor, simplesmente
vão querer massacrar quaisquer PJs que
estivessem no Templo, a menos que os PJs
possam provar sua inocência por algum
meio. Isso é improvável, porém, já que a
magia é muito instável para ser confiável
como evidência, e os fatos parecem mostrar
38
irrefutavelmente que os PJs mataram o sábio
do Vale das Sombras.
Os Harpistas, apoiados por Mourngrym
(que deve acima de tudo respeitar a lei e a
ordem no vale, ou enfraquecer a estabilida-
de de sua própria regra), prevalecerão. Os
PJs que estavam no templo enfrentarão um
julgamento cruel e impiedoso — a menos
que eles possam escapar, talvez com a ajuda
de outros PJs.
Se um final feliz for desejado, o Mestre
deve ser criativo. Talvez o avatar de Lathan-
der poderia aparecer no julgamento para
dar provas (Mourngrym reverencia essa
divindade, lembre-se), ou Simbul (Amante
de Elminster) pode aparecer e exigir que
os PJs a sirvam em uma missão ou outra
tarefa perigosa.
A direção e a característica de sua própria
campanha deve ser considerada ao deter-
minar o que acontece a seguir. E se você
gostaria de ver o resto desta trilogia antes de
decidir, faça com que os PJs escapem dos
Reinos temporariamente por um Portal ou
com uma gentil ajuda, para vagar em outros
mundos ou planos por um tempo. Eles podem
ser devolvidos para os Reinos exatamente
onde (e talvez no momento) eles saíram se
uma decisão posterior for feita para seguir
com a trilogia.
Aconteça o que acontecer, seus jogadores
podem se orgulhar de terem sobrevivido ao
encontro com os deuses! Se eles saírem do
Vale das Sombras parecendo bem, e o Tempo
das Perturbações deixar sobreviventes em
Cormyr e nos Vales para testemunhar, os
bardos da Orla do Dragão podem cantar
sobre seus feitos, nos próximos anos!
 PERSONAGENS DO MESTRE
Esta seção detalha os quatro principais
personagens do mestre que poderiam acom-
panhar o grupo, completando-o com seis a
oito personagens recomendados para esta
aventura.
Dos quatro PdMs listados, apenas Meia-
-Noite é absolutamente essencial para a
aventura — de alguma forma, ela deve vir
junto. Os outros três personagens são apre-
sentados em Vale das Sombras, o primeiro
romance da Trilogia do Avatar que este
módulo acompanha.
Para obter mais detalhes sobre todos es-
ses quatro PdMs, também recomendamos
o novo suplemento Salão dos Heróis para o
cenário de jogo de FORGOTTEN REALMS™.
“MEIA-NOITE” ARIEL
MANX
Maga humana, 7º nível
For 6
Des 11
Con 10
Int 16
Sab 10
Car 17
PV 19
Alinhamento: Ordeiro
Adorações: Mystra, Deusa da Magia
Classe de Armadura: 10
Equipamento: Grimoire contendo Armadura
Arcana, Enfeitiçar Pessoas, Compreensão
de Linguagem, Queda Suave, Dardos Mís-
ticos, Correr, Disco Flutuante de Tenser,
Identificação, Ler Magias, Toque Chocante,
Sono; Luz Contínua, Escuridão (raio de 4,5
metros), Bolsos Arcanos, Detectar Maldade,
Invisibilidade, Levitação, Localizar Objetos,
PES, Despedaçar, Aterrorizar, Fechadura
Arcana; Claraudiência, Clarividência, Morte
Aparente, Voo, Bola de Fogo, Velocidade,
Imobilizar Pessoas, Infravisão, Item, Sugestão,
Respirar na Água; Arma Encantada, Porta
Dimensional, Fogo da Contemplação, Escu-
do de Fogo, Tempestade Glacial, O Refúgio
Seguro de Leomund, Metamorfose Vegetal,
Metamorfose, Metamorfosear-se, 2 punhais
(um no cinto, um escondido na bota), cajado,
dois frascos de óleo, uma poção de cura em
um frasco de aço, e uma pérola do poder
(permitindo à Meia-Noite “recuperar” duas
magias de 1º círculo), costurada em uma
liga usada sob suas vestes.
Meia-noite é uma mulher magra no final
da sua segunda década de vida, com um
corpo esguio, mas semelhante a uma gata.
Ela tem cabelo preto como azeviche e olhos
castanho escuro ou escarlate (dependendo
de seu humor), um nítido contraste com
sua pele de marfim pálido. Seu cabelo desce
até a cintura, mas Meia-Noite geralmente o
mantém em tranças.
Meia-Noite em sua juventude era indiscipli-
nada, inquieta, argumentativa — e entediada.
Seus pais comerciantes careciam, ao que
parece, de qualquer imaginação ou sonhos.
Meia-Noite buscou a ambos, ganhando seu
apelido de suas excursões à vida noturna
local, e foi depois de um encontro com um
mago chamado Tar que ela então focou seus
olhos na magia.
Ela começou a sentir uma presença a
observando, de vez em quando. E quando
Sunlar, um sumo sacerdote no templo de
Mystra no Vale Profundo, a escolheu para
receber atenção especial, ele alimentou as
suspeitas dela de que ela havia sido selecio-
nada para algum grande destino.
Meia-Noite é aparentemente desligada e
dura, de boca fechada sobre seu passado e
seus poderes. Ela gosta de ser misteriosa e
ser o foco das atenções masculinas e sabe
que um destino importante está à sua frente.
KELEMVOR LYONSBANE
Guerreiro Humano, 5º Nível
For 17
Des 16
Con 18
Int 15
Sab 13
Car 14
PV 44
Tendência: Ordeiro
Adorações: Torm, Senhor da Lealdade
Classe de armadura: 4
Equipamento: cota de malha e escudo, espada
curta, espada bastarda, lança, arco, adaga,
três poções de cura em frascos de aço.
Kelemvor é um guerreiro feroz cujas ha-
bilidades naturais de luta são mais do que
suficientes para desafiar a maioria dos ini-
migos. Ele não se esquiva de atacar inimigos
que o superam em número dez vezes. Ele
é um homem-pantera, e suas habilidades
licantrópicas, como imunidade a armas
normais, aparentemente estendem-se de
forma enfraquecida a sua forma humana.
Apesar dele sofrer dano de armas normais,
ele regenera desses efeitos à taxa de 2 pontos
por rodada.
Devido a uma alteração distorcida na “mal-
dição da família”, Kelemvor deve ser pago
para realizar qualquer ação que não seja
39
de seu interesse. (A licantropia original não
poderia aceitar dinheiro por tal altruísmo.)
Caso contrário, ele se torna uma pantera até
que ele tire sangue.
Uma vez que Kelemvor não pode controlar
sua transformação em um homem-pantera,
sua licantropia raramente funciona a seu
favor. Na batalha, no entanto, a forma de
pantera de Kelemvor é terrivelmente cruel.
O homem-pantera ataca como um monstro
de 5 Dados de Vida, atacando com as garras
de suas duas patas dianteiras causando 1d4
cada, e mordida por 1d8 de dano. Além dis-
so, o homem-pantera é considerado como
tendo Força 18/94, com os fins de bônus de
acerto e dano (+2, +5).
O homem-pantera só pode ser atingido por
armas de prata ou mágicas de pelo menos
+1 de bônus. Possui visão noturna aguçada
que permite ver em condições quase sem
luz, audição aguçada e um olfato preciso.
Na aparência, Kelemvor é um homem
musculoso e atraente, com cerca de 30 anos,
com longos cabelos pretos.
Kelemvor é um mercenário que ficou
inquieto e veio para Arabel em busca de
algo... o quê, ele não tem certeza, mas algo
mais do que matar sem sentido. Nascido
em uma família militar, Kelemvor cresceu
para odiar seu pai e, finalmente, matou
Kendrel Lyonsbane quando ele se tornou
um homem-pantera em um momento de
extrema raiva.
CYRIC
Guerreiro/Ladrão humano: personagem
com Dupla Classe: Guerreiro de 3º nível,
anteriormente Ladrão de 5º nível
For 17 (+1 na chance de acertar, +1 no
dano)
Des 15
Con 15
Int 11
Sab 10
Car 15
PV 14
Tendência: Vil
Adorações: Mask, Tempus (não devoto em
ambas as religiões)
Classe de armadura: 1 (9)
Equipamento: Armadura simples, escudo
pequeno, espada longa, espada curta, adaga,
machadinha, rolo de 30 metros de corda preta
encerada, gancho, 1 conjunto de picaretas
e ferramentas para ladrões escondidas em
uma muleta de madeira oca, 16 sacos de
lona vazios com tiras de couro, 3 frascos de
óleo, 6 espigões de ferro, marreta, lanterna
furta-fogo, 12.000 po em gemas.
 PERSONAGENS
AVATARES DOS
Adon
Nascido nos becos de Forte Zhentil, Cyric
nunca soube os nomes de seus pais (embora
ele suspeite que seu pai seja alguém de in-
fluência nos Zhentarim). Numa manhã sua
mãe foi encontrada na rua com a garganta
cortada, seu pai não pode ser encontrado,
então Cyric, ainda um bebê, foi vendido para
traficantes de escravos.
Ele acabou em uma família rica em Sem-
bia, mas sempre se sentia diferente. Cyric
sempre foi curioso sobre terras distantes
Meia-Noite
e costumes. Depois de causar a seus pais
Sembianos muita dor, ele fugiu e quase mor-
reu de fome em terras selvagens. Forçado a
roubar para sobreviver, Cyric chegou a uma
cidade e eventualmente caiu nas mãos da sua
DODEUSES
MESTRE
Guilda dos Ladrões, onde ele permaneceu
por quatro invernos.
Seu amor por viajar o levou adiante no final.
Ele roubou para se sustentar enquanto ele
viajava, atravessando a Orla do Dragão e os
portos do Mar Interno. Ele voltou para Forte
Zhentil para pesquisar sobre sua família. Ele
pode ter encontrado seu pai, mas aquele
homem foi morto antes que Cyric tivesse a
chance de aprender mais sobre ele. Foi então
que Cyric decidiu que devia abandonar sua
vida de roubo. Ele se tornou um guerreiro e
trabalhou por causas que ele pensava serem
justas. Ele agora trabalha como guarda em
Arabel, amigo de Adon e Kelemvor, com
medo desesperado de que algum dia seu
passado possa ressurgir.
Cyric
da vida. Na noite do seu 15º aniversário, Adon
teve uma revelação repentina. Ele revelou a
seus pais sua crença incrível de que Sune
Cabelos de Fogo iria elevá-lo ao poder divino
ADON para ser seu consorte ao atingir a masculini-
Clérigo Humano, 5º Nível dade. Imediatamente, ele resolveu se tornar
um clérigo.
For 11
Adon se vê como um cruzado, lutando
Des 12
contra a injustiça e a indecência onde quer
Con 12
que ele vá. Ele sempre tem uma causa, e
Int 9
reverencia as mulheres ao ponto de rapi-
Sab 15
Car 13
PV 25
Tendência: Bondoso
Adorações: Sune Cabelos de Fogo
Classe de armadura: 2
Equipamento: Cota de malha, escudo gran-
de, maça, martelo de batalha, 2 frascos de
água benta, 3 frascos de óleo, uma mochila
contendo um suporte de madeira no qual
estão seis frascos de vidro (todos poções de
cura), e um pergaminho contendo as ora-
ções (magias) Comando, Detectar Maldade,
Detectar Magia, Proteção ao Mal e Purificar
Alimentos, e um caderno de poemas de
amor medíocres.
Filho único, Adon nasceu de pais ricos e
bonitos, Abrasax e Phylicia, ambos adorado-
res devotos de Sune. Vaidoso, mas simples,
Adon carecia de ambição, mas desfrutava de Kelemvor
um luxo ocioso demais. Visto como fraco de
vontade e excessivamente preocupado com
sua aparência, mas muito pouco preocupado
em gastar dinheiro com sabedoria, Adon fez damente exasperar a maioria daquelas que
pouco em sua juventude. ele conhece.
Seu pai, cada vez mais irritado, tentou Adon gostaria que todos nos Reinos cuidas-
educar seu filho nos caminhos do mundo sem mais dos outros, e chegou a Arabel para
com a companhia de mulheres, e viajar para ver se ele pode começar a fazer a diferença
cidades distantes para aprender as maneiras neste cruel e confuso mundo.
40
 AVATARES DOS DEUSES
Esta seção detalha alguns dos avatares
dos deuses muito enfraquecidos lançados
em Faerûn nesta aventura. Eles são muito
menos poderosos do que os avatares “nor-
mais” assumidos por seres divinos e são o
resultado de possuírem corpos humanos.
Estes são os deuses: Nenhum deus tem vá-
rios avatares ou um existência simultânea
em outros planos durante o tempo coberto
por esta série de módulos.
O Mestre pode modificar livremente os
poderes menores de avatares usados no jogo
para explicar efeitos mágicos espetaculares,
talentos físicos, poderes e assim por diante. A
magia pode (temporariamente, pelo menos)
ter deixado de ser confiável, mas a maioria
das divindades ainda é equivalente a pelo
menos um arcano de 12º nível, capaz de
liberar magias terríveis.
Avatares podem ser mortos, mas a menos
que as magias de Drenar Energia, Desejo ou
similares sejam empregadas para drenar a
energia divina dos avatares, salvaguardas
mágicas preparadas de antemão pela maioria
das divindades permitem que sobrevivam a
uma “morte” que destrói sua forma física. Por
outro lado, a dispersão de suas energias pode
impedi-los de tomar outro avatar por pelo
menos 1-6 semanas, ou mais se a dispersão
for particularmente eficiente.
O Mestre deve observar que as magias
Nome da Verdade ou Símbolo não têm qual-
quer efeito nos avatares (exceto para atrair
sua atenção). Todos os avatares podem
ouvir qualquer um de seus nomes falados
em qualquer lugar de Faerûn e as próximas
nove palavras ditas pelo orador, junto com
sua voz, distância e direção (eles geralmente
ignoram o balbucio incessante que isso cria).
Todos os tipos de armas podem afetar esses
avatares enfraquecidos.
Por razões de espaço, apenas os avatares
que provavelmente estarão diretamente
envolvidos no combate nesta aventura estão
incluídos aqui. Destruir um avatar pode
ou não destruir o ser; algumas divindades
sobreviverão à morte aparente na forma de
avatar, existindo como entidades semelhantes
a fantasmas. Essas formas “anima” fantasma-
góricas não podem ser afastadas e podem
se tornar invisíveis à vontade. Elas podem
usar magia, têm os ataques de fantasmas
e possuem metade dos pontos de vida do
avatar enfraquecido.
Recomenda-se que o Mestre use aparições
diretas no jogo de avatares moderadamente; é
difícil excitar ou surpreender jogadores cujos
personagens estão lutando contra o décimo
terceiro ou décimo quarto avatar no dia.
Abreviações
Tend: Tendência. Indica o comportamen-
to da divindade. Uma segunda indicação
entre parênteses após a tendência indica a
propensão de uma divindade se desviar da
tendência primária.
Símbolo: o sinal pelo qual a divindade é
conhecida; um avatar pode ou não escolher
exibi-lo.
DV: Dados de Vida. O número de dados
de vida que o avatar tem.
TAC0: Acrônimo para “Tentativa de Acer-
tar Classe de Armadura 0”: a pontuação
necessária em um dado de 20 lados para
acertar um oponente que tem uma Classe
de Armadura de 0. A pontuação necessária
para acertar outras classes de armadura é
facilmente calculado a partir deste número.
Observe que a TAC0 não leva em conside-
ração ajustes de “acerto” devido à força,
habilidades, ou magia.
HM: Habilidade de Magia. A classe e o nível
em que o avatar lança magias (M = mago;
CL = clérigo).
CA: Classe de Armadura. Essa é classe de
armadura frontal dos avatares, levando em
consideração a destreza, proteções mágicas
e resistência inata. A CA pode ser pior se o
avatar for atacado por trás ou pelo flanco.
pv: Os pontos de vida do avatar (sempre
menores que os da divindade com poderes
completos).
PM: Proteção à Magia. A chance de uma
magia falhar quando usada contra o avatar.
Nesta aventura, este fator deve ser aplicado
além do Caos Mágico. A PM normal da di-
vindade é geralmente cerca de duas vezes
mais alta que a do seu avatar enfraquecido.
TAM: Tamanho. Um avatar pode fazer com
que seu corpo possuído cresça (ou encolha)
em 50% de seu tamanho normal.
O livro LEGENDS & LORE oferece deta-
lhes dos poderes e habilidades aumentados
conferidos por valores de habilidade acima
de 18. Aqui, observamos apenas que a alta
Inteligência confere imunidade a acreditar
em magias de ilusão/visão, conforme segue:
INT 19 resulta em descrença automática
de magias de 1º círculo; INT 20 resulta na
descrença de magias de 1º e 2º Círculo, e
assim por diante.
Alta Sabedoria também confere a ha-
bilidade de livrar-se dos efeitos de certas
magias de enfeitiçar e efeitos mágicos do
seguinte modo:
SAB 19: Causar Medo, Enfeitiçar Pessoas,
Comando, Amizade, Hipnotismo
41
SAB 20: Esquecimento, Imobilizar Pessoas,
Raio do Enfraquecimento, Susto
SAB 21: Sedução, Dominação, Medo
SAB 22: Enfeitiçar Monstros, Confusão,
Emoção, Fiasco, Sugestão, Projeção
Telepática
23 SAB: Caos, Enfraquecer o Intelecto, Imo-
bilizar Monstros, Recipiente Arcano,
Dominação em Massa, Missão
24 SAB: Tarefa, Sugestão em Massa, Regência
Observe que esta lista pressupõe imunidade
a versões mais fracas de magias semelhantes.
Os avatares que provavelmente os PJs
enfrentarão são detalhados abaixo.
BANE (Grande
Poder)
Tend: Vil; Símbolo: Uma mão humana
negra, aberta, mas com polegar e dedos
alinhados juntos, às vezes em um fundo
vermelho ou rodeada por um nimbo de
chamas vermelhas.
Bane, O Lorde Negro, é um completo ser
maligno e malicioso, que se deleita na con-
tenda e tirania. Suas ações foram a principal
causa da Queda (embora ele não perceba
que Aquele que Está Oculto conhece toda
a extensão de suas ações), e ele vê a Queda
como uma rara oportunidade de impor
sua vontade igualmente sobre os humanos
e deuses, matando aqueles que ele pode e
escravizando ou enganando o resto.
Bane aparece como um homem bonito,
de cabelos pretos, de aparência insinuante e
um jeito irônico e até cruel. Ele pode mudar
a sua aparência à vontade para qualquer ou-
tra forma humana, mas sempre favorecerá
roupas, cabelo ou adorno pretos. Quando
nervoso, seus olhos brilham vermelhos como
fogo. Ele está familiarizado com os Reinos
por causa de seu amor em se intrometer nos
assuntos de lá, e usará esse conhecimento
com máxima vantagem enquanto busca
uma ascensão militar para tomar o poder
de Aquele que Está Oculto. Afinal, quem
melhor do que Bane para governar tudo? E
quem poderia pará-lo?
DV 19; TAC0 10; HM A 21, CL 18; MOV 16;
CA -3; pv 96; #NA 1; Dano (observe o bônus
de For a ser adicionado) 1d6 + 2d6 o tecido
da pele queima em qualquer contato direto
carne com carne; PM 40%; Tam M; For 17
(+1, +1), Int 24, Sab 21, Des 17, Con 19, Car
16, regenera 2 pv/rodada.
 AVATARES DOS DEUSES
MYSTRA (Grande
Poder)
Tend: Ordeira (Inconstante); Símbolo:
Uma estrela branco-azulada ou um anel
com nove dessas estrelas.
A Senhora da Magia atualmente parece aos
PJs uma jovem esguia com cabelos loiros e
olhos escuros. Obstinada e poderosa, ela é
capaz de ver todas as auras mágicas e efeitos
de magia e instantaneamente conhecê-los
pelo que são. Pela força da vontade ela pode
refletir magias e efeitos similares a magias
(incluindo aqueles descarregados por itens e
artefatos) que ocorrem dentro de 90 metros,
agindo como um anel de refletir magias.
Mystra pode Alterar Forma à vontade e pode
liberar uma magia defensiva qualquer por
rodada e uma magia ofensiva qualquer por
rodada (a menos que ela use Desejo, Parar o
Tempo, Portal ou Alterar a Realidade, as quais
não podem ser lançadas em combinação
NOVOS ITENS MÁGICOS
Muitas magias, poderes e itens novos ou
únicos são mencionados nesta aventura.
Detalhes de três itens que podem passar para
a mão dos PJs são fornecidos aqui.
Chicote do Gelo, Fogo e Medo:
valor em xp: 10.000 valor em po: 50.000
Esta varinha é um poderoso item recar-
regável preferido por clérigos malignos nos
Reinos. Nove tentáculos flexíveis de electrum
de 1,2 metro de comprimento estão ligados a
um eixo de aço do tamanho de uma “varinha”.
Sempre que agarrado e desembainhado, ele
é ativado: Qualquer golpe em um oponente
irá drenar cargas e causar dano.
Jogue 1d10 para determinar os efeitos do
golpe, se um ataque com sucesso ocorrer. Em
um resultado de 1, 4 ou 7, o alvo sofre (sem
teste de resistência) um ataque de gelo, ou
“Chicotada de Frio”, de 3d6 de dano. Com
um resultado de 2, 5 ou 8, fogo queima o
alvo (sem teste de resistência) causando
3d6 de dano. Em um resultado de 3, 6 ou 9,
a vítima sente medo como uma varinha do
medo (teste de resistência anula). Com um
resultado de 10, dois tentáculos (determine
os tipos aleatoriamente) acertam um único
alvo; ambos causam seu dano normal.
com outra magia em uma rodada). Mystra
pode lançar magias de todas as classes, mas
age como um arcano em todos os casos de
magias duplicadas de uma classe para outra
classe. Ela lança todas as magias com efeito
máximo, assim sua Bola de Fogo causaria
240 pontos de dano, ao invés de uma jogada
aleatória de 40d6, mas seu alvo ainda conse-
guiria fazer teste de resistência para sofrer
metade do dano. Mystra ainda é sujeita ao
Caos Mágico.
Sem o conhecimento da Deusa da Magia,
Ao muito tempo atrás tomou parte de seu
poder e dividiu entre outras entidades — o
semideus Azuth e vários humanos (incluindo
Elminster, Simbul e Khelben “Cetro Negro”
Arunsun). Isso impediu Mystra de tornar-se
muito poderosa e preveniu qualquer outro
ser de ganhar muito poder controlando-a.
As ações de Ao incidentalmente concederam
a humanos a imortalidade.
Anel de Piscar
valor em xp: 7.000 valor em po: 25.000
Este anel de latão de aparência normal
tem quatro funções, cada uma utilizável
uma vez por turno. Ele pode fazer com que
o usuário pisque (como a magia arcana de
3º círculo), torne-se invisível (como a magia
arcana Invisibilidade), ou criar reflexos do
usuário (como a magia de 2º círculo, criando
1 ou 2 imagens, conforme o usuário desejar).
Também pode funcionar como um manto
do deslocamento, mas esta função terminará
se quaisquer outros poderes do anel forem
ativados, e não pode ser usado novamente
até que um turno completo tenha decorrido.
Os poderes do Anel de Piscar só podem
ser novamente ativados a cada duas roda-
das. Deve haver pelo menos uma rodada de
inatividade entre o fim do uso de um poder
e a ativação do anel novamente.
Lança da Fumaça
valor em xp: 4.000 valor em po: 20.000
Esta arma rara parece com uma lança
revestida de latão ou cobre, inteiramente
de metal. Pode ser ornamentada e é mais
frequentemente encontrada como regalia
42
Mystra pode transmitir conhecimento
de magias para outras criaturas pelo toque
e controla a difusão e o avanço da Arte nos
Reinos pelo sucesso que ela concede às
pesquisas dos mortais.
A importância de seu portfólio fez dela
um alvo popular para os ataques e esque-
mas de seres muito poderosos ao longo dos
tempos. Mystra se cansou e ficou amarga;
apenas seu orgulho e a bondade daqueles
que não a adoram ou a ajudam para obter
ganhos mágicos a mantém seguindo. Talvez
seja hora de uma nova Senhora da Magia
surgir, permitindo que Mystra durma, sua
essência seja espalhada por muitos seres e
itens dos Reinos, em apoio silencioso a uma
nova deusa da Arte.
DV 16; TAC0 11; HM M 40, CL 22; MOV 14;
CA — 7; pv 99; #NA 1; Dano 1d6; PM 77%
(observe o poder de refletir magia); Tam M;
For 14; Des 19; Con 22; Int 25; Sab 24; Car
17, regenera 2 pv/rodada.
cerimonial. Ela causa o dano normal da
arma, e quando manuseada e uma palavra
de comando pronunciada, sua ponta pode
produzir uma nuvem globular de fumaça
de 30 metros de raio (como no poder de
fumaça da magia Pirotecnia), com duração
de 2-5 rodadas. Este poder pode ser usado
com a freqüência desejada; ele continuará
independentemente da lança ser solta por seu
portador ou não, e se moverá com a arma.
Uma vez por turno, a extremidade de baixo
de uma lança da fumaça pode, sob comando,
causar Sono em qualquer criatura tocada.
Criaturas imunes a uma magia de Sono são
imunes a este efeito; todas as outras criaturas
fazem um teste de resistência contra magia
para evitar o Sono. Uma jogada de ataque
bem-sucedida é necessária para tocar e fazer
uma criatura dormir.
Uma vez a cada sete turnos, uma lança da
fumaça, enquanto manuseada e comandada,
pode permitir que uma criatura de tamanho
M ou menor voe. Esse voo tem Espécie de
Manobra de A, e deve ser contínuo, durando
até um máximo de 12 rodadas.
Novos Monstros
As páginas restantes deste módulo contêm cinco novos mons-
tros dos Reinos Esquecidos. Eles são apresentados em um
novo formato, o usado para as séries do Livro dos Monstros das
regras da 2ª edição de ADVANCED DUNGEONS & DRAGONS®.
Um pouco de explicação ajudará os Mestres a tirar o máximo
proveito desses novos registros.
Seguindo o nome do monstro, existem dois conjuntos de da-
dos estatísticos. O primeiro conjunto descreve as características
comportamentais e sociais da criatura. O segundo lida com
atributos de combate. Cada título é seguido por uma entrada
ou a palavra “Nulo” (nos casos em que nenhuma informação
é aplicável). Depois dessas listagens, vem os parágrafos descri-
tivos essenciais sobre aparência, abordagens sobre combate,
estrutura social e ecologia.
Estatísticas desconhecidas para os usuários dos Livros dos
Monstros e do tomo FIEND FOLIO® incluem estas, com exem-
plos ou explicações:
• Clima/Terreno: Tropical, temperado, ártico, pântano, floresta,
planícies, montanhas, lago, rio, subterrâneo
• Organização: Solitária, tribal, matilha, rebanho, cardume
• Período de Atividade: dia, noite, crepúsculo, amanhecer,
qualquer
• Dieta: carnívoro, herbívoro, onívoro, necrófago
• Moral: Esta é uma classificação básica de 2 a 20, adequada
para o uso de regras do BATTLESYSTEM™. Se um teste de moral
for necessário, um indivíduo ou grupo deve tirar este número ou
menos para ter sucesso. As categorias de moral usam palavras
e números, por exemplo “Resoluto (11-12)”.
43
Nos parágrafos descritivos, Mestres (e jogadores, ao critério
do Mestre) podem encontrar informações úteis organizadas na
forma mencionada anteriormente. Aqui, uma breve explicação
dessa organização:
Primeiro vem um parágrafo curto, de uma ou duas frases
descrevendo o monstro.
Em seguida, segue um parágrafo mais detalhado sobre a
aparência, cor, vestuário (se houver), armas preferidas, cheiro
e assim por diante.
Em seguida, vêm as habilidades de combate, táticas ofensivas
e defensivas especiais. Isso pode ter vários parágrafos, depen-
dendo do monstro.
Em quarto lugar estão a sociedade e o habitat, incluindo o
local de moradia, unidades familiares, hábitos diários, territo-
rialidade, tipos de tesouro, objetivos individuais ou de grupo e
peculiaridades comportamentais.
O(s) parágrafo(s) final(is) explica(m) o lugar do monstro no
ecossistema geral, incluindo produtos úteis ou subprodutos,
peles, secreções, componentes mágicos e assim por diante.
Uma vez que o Livro dos Monstros fizer parte de sua biblio-
teca de jogos, você pode fotocopiar essas páginas e inseri-las
nos locais apropriados em sua pasta. Esses monstros podem
se tornar parte de um todo integrado, ao seu alcance sempre
que quiser usá-los.
Garras Rastejantes

CLIMA/TERRENO: Qualquer (guardião) Combate: A programação de uma garra é uma ordem, em 24

FREQUÊNCIA: Raro palavras ou menos, que indica qual ação a garra deve realizar
ORGANIZAÇÃO: Solitária ou grupo sob condições especificadas, da mesma forma que uma magia
PERÍODO DE ATIVIDADE: Qualquer de Boca Encantada está definida para ativar. Por exemplo, uma
DIETA: Nenhuma garra pode ser feita para atacar apenas quando “um homem
INTELIGÊNCIA: Não (0) barbudo de preto e prata aproximar-se do altar.”
TESOURO: Todos (guardiões) Garras diretamente controladas não fazem nada a menos
TENDÊNCIA: Neutro que sejam direcionadas para fazer isso pela vontade mental
concentrada de seu controlador, que deve ser identificado no
QUANTIDADE/ENCONTRO: 1-20 encantamento final. Essa concentração continuada impede o
CATEGORIA DE ARMADURA: 7 lançamento de magias por parte do controlador e não pode ser
MOVIMENTO: 10 mantida por mais de três turnos consecutivos sem um turno
DADO DE VIDA: 1-1 de descanso. O alcance máximo do controle é de 10 metros
TAC0: 20 + 5 metros por nível do controlador. O controlador deve ser
Nº DE ATAQUES: 1 um usuário de magia de algum tipo e pode manter o controle
DANO/ATAQUE: 1-4 golpe, 1-6 aperto (aperta apenas em alvos se estiver ferido, mas ainda consciente. As garras continuarão
sem armadura) a executar seu último comando se o controlador abdicar do
ATAQUES ESPECIAIS: Nulo controle ou for morto.
DEFESAS ESPECIAIS: Armas mágicas têm efeitos de armas As garras podem ser comandadas para buscar alvos específicos
normais (olhos, joias, garganta, etc.) e podem arrastar pequenos objetos.
PROTEÇÃO À MAGIA: Imune a todas magias relacionadas à Grupos de garras podem mover lanças, espadas e objetos ainda
mente e de metamorfose maiores, mas não podem levantá-los ou manuseá-los. Garras
TAMANHO: D (mão humana) não podem ser afastadas por clérigos, mas uma magia de Res-
MORAL: Mediano (10) surreição as deixa imóveis por 1 turno por nível do lançador.
VALOR EM XP: 65 As magias da Morte e Reviver os Mortos não afetam as garras.
Armas cortantes causam metade do dano, e armas mágicas
Garras rastejantes são mãos cortadas ou garras de criaturas do fazem apenas o dano de uma arma equivalente normal. O frio
Plano Material Primário, animadas por magia para servir como mágico torna as garras quebradiças; 1 ponto é adicionado a
monstros guardiões. cada dado de dano que elas sofram.
Elas se movem correndo na ponta dos dedos e podem saltar
até 15 metros para atacar ou agarrar. Dizem que elas foram uma Habitat/Sociedade: Garras rastejantes não têm habitat nem
invenção do necromante Nulathoe. Para criar uma, primeiro a sociedade.
magia Nove Homens de Nulathoe (detalhada no DM’s Sourcebook
of the Realms) é lançada sobre a mão decepada, para preser- Ecologia: Garras rastejantes não comem nada e não têm nicho
vá-la contra a decadência e destruição, e para fortalecer suas ecológico para preencher.
articulações, mesmo que sejam esqueléticas. Dentro de quatro
turnos uma magia Animar os Mortos deve ser também lançada
sobre a mão e um encantamento final falado. Este encanta-
mento determina se uma garra é programada ou controlada
diretamente, uma decisão que não pode ser revertida. Para os
resultados desta decisão, veja Combate, abaixo.

44
Guardião de Bane

CLIMA/TERRENO: Qualquer (guardião) Combate: Todos os guardiões de Bane são silenciosos, inteli-
FREQUÊNCIA: Raro gentes e servos totalmente malignos do Lorde Negro, capazes
ORGANIZAÇÃO: Solitária de um comportamento independente, racional e malévolo. Eles
PERÍODO DE ATIVIDADE: Qualquer possuem a habilidade de Piscar (semelhante à magia de 3º Cír-
DIETA: Nenhuma culo de mesmo nome) uma vez a cada turno. O efeito dura até
INTELIGÊNCIA: Média (8-10) 4 rodadas e deve ser contínuo, não podendo ser interrompido
TESOURO: V (Armas mágicas possíveis) para que se comece a usá-lo novamente; uma vez terminado, é
TENDÊNCIA: Egoísta necessário um turno inteiro para o poder ser ativado.
Guardiões de Bane também podem lançar uma magia de
QUANTIDADE/ENCONTRO: 1-10 Dardos Místicos a cada três rodadas. Dois dardos causando 2-5
CATEGORIA DE ARMADURA: 7 pontos de dano surgem a partir das pontas dos dedos ossudos
MOVIMENTO: 12 de um guardião de Bane (ou o que sobrou de qualquer extremi-
DADOS DE VIDA: 4 + 4 dade, se faltarem os dedos), e podem ser direcionados a alvos
TAC0: 15 separados a até 70 metros de distância.
Nº DE ATAQUES: 1 + especial Guardiões de Bane podem usar todas as armas normais, cau-
DANO/ATAQUE: Pela arma ou 1-6 sando o dano normal da arma ao invés de 1d6 direto, e podem
ATAQUES ESPECIAIS: Dardos místicos usar todos os itens mágicos que não requerem comandos verbais,
DEFESAS ESPECIAIS: Piscar pele viva ou órgãos (por exemplo, óleos e poções) e similares.
PROTEÇÃO À MAGIA: Semelhante a dos esqueletos Guardiões de Bane sofrem dano de armas cortantes, fogo, magias
TAMANHO: M e água benta igual aos esqueletos normais. Eles podem evitar
MORALE: Resoluto (11-12) combate se suas ordens assim permitirem.
VALOR EM XP: 975
Habitat/Sociedade: Devido aos guardiões de Bane serem cria-
Os guardiões de Bane são esqueletos, geralmente humanos, dos, eles não têm nenhuma organização social. Eles vão para
animados pelo poder de Bane. onde forem ordenados e fazem como ordenado.
Normalmente encontrados como guardiões, esses sinistros
mortos-vivos são idênticos em aparência aos esqueletos nor- Ecologia: Guardiões de Bane não comem nada. Eles são cria-
mais, mas têm dois poderes adicionais mortais (veja Combate, turas guardiãs e são encontrados onde quer que tenham sido
abaixo). Alguns guardiões de Bane parecem estar usando uma colocados por seus criadores.
armadura negra, sombria, semitransparente de modo que seus
ossos apareçam e chamas vermelhas queimam em suas órbi-
tas. Esses guardiões de Bane tem CA 6 e podem ver criaturas e
objetos invisíveis.

45
Hakeashar

CLIMA/TERRENO: Plano Material Primário alternativo Magias lançadas em um hakeashar são absorvidas por ele,
FREQUÊNCIA: Muito raro não tendo efeito, exceto dar à criatura pontos de vida de energia
ORGANIZAÇÃO: Solitária vital igual ao dano que a magia normalmente causa. Uma magia
PERÍODO DE ATIVIDADE: Qualquer que não causa dano dá a um hakeashar pontos de vida extras
DIETA: Magia iguais a seu círculo de magia.
INTELIGÊNCIA: Alta (13-14) Itens mágicos com carga são drenados de 1-4 cargas em contato
TESOURO: Nulo com um hakeashar. Se o contato for continuado, a drenagem
TENDÊNCIA: Inconstante de 1d4 ocorre no final de cada segunda rodada.
Os artefatos tornam-se não operacionais por 1 rodada após
QUANTIDADE/ENCONTRO: 1 qualquer contato com um hakeashar cessar, e em todo o mo-
CATEGORIA DE ARMADURA: 10 mento enquanto estiver em contato com um hakeashar. Itens
MOVIMENTO: 3 mágicos sem carga têm seus poderes negados por 1-4 rodadas
DADO DE VIDA: 9 após o contato. E se uma poção ou pergaminho for usado du-
TAC0: 12 rante o contato com um hakeashar, ele não terá efeito até 1-4
Nº DE ATAQUES: 0 rodadas após o contato ser quebrado.
DANO/ATAQUE: Nulo Usuários de magia de todas as classes que forem envolvidos
ATAQUES ESPECIAIS: Absorver magia por um hakeashar perdem uma magia memorizada, determi-
DEFESAS ESPECIAIS: Veja abaixo nada aleatoriamente, no primeiro contato, e uma por rodada
PROTEÇÃO À MAGIA: Veja abaixo de contato posterior. Cada vez que ocorre uma perda, o usuário
TAMANHO: G (esfera de 3,6 metros de diâmetro) de magia deve fazer um teste de resistência à sopro de dragão
MORAL: Elite (16) ou ficará afetado como se tivesse sob o efeito de Enfraquecer
VALOR EM XP: 2.000 o Intelecto.
Quando um hakeashar é morto, seu corpo desaparece, per-
Um hakeashar aparece como uma esfera vermelha enevoada. dendo luminosidade e matiz, parecendo afundar no chão e
Parentes dos nishruu, acredita-se que essas criaturas estra- afastar-se. Qualquer item mágico dentro de sua área corporal
nhas e felizmente raras venham de um Plano Material Primário. quando for morto, ou qualquer arma mágica que o mate, mesmo
Dentro da névoa vermelha que envolve o corpo de um hakeashar que não esteja mais em contato com o corpo, recebe um bônus
estão centenas de mãos que agarram, olhos examinadores e mágico de 1d6 cargas adicionais, ou um segundo uso no caso de
bocas escancaradas e famintas. um único item como um pergaminho ou uma flecha. Poções,
magias memorizadas, artefatos e itens que não possuem cargas
Combate: Hakeashar não tem ataques. Ataques físicos e de não são aumentados.
fogo os afetam normalmente; os acertos são automáticos se o
atacante estiver envolvido por um hakeashar. O frio causa me- Habitat/Sociedade: Hakeashar não são nativos deste Plano
tade do dano; fogo e frio mágico não podem se formar dentro Material Primário. Eles são criaturas solitárias.
de um hakeashar e não causam nenhum dano. Se fogo ou frio Um hakeashar tem a capacidade de dar 20% do número de
mágico entrar em contato com alguém de fora da área do cor- magias ou cargas absorvidas para uma pessoa, conforme ele
po do hakeashar, eles serão absorvidos inofensivamente após escolher. Isto é feito muito a contragosto, geralmente em troca
causarem ao hakeashar uma rodada de dano. de ser trazido a este Plano Material Primário.
Hakeashar move-se sem medo e implacavelmente em direção
a fontes de magia, recebendo dano total de ataques físicos. Ma- Ecologia: Hakeashar se alimenta de magia. Seus corpos pulsam
gias e ilusões de controle da mente não têm efeito sobre eles. e brilham à medida que vagam. Eles podem infiltrar-se em
rachaduras da largura de um dedo, sempre se movendo em
direção à maior concentração de magia dentro de 600 metros.

46
Maldito

CLIMA/TERRENO: Prefere subterrâneo Combate: Malditos retém quaisquer bônus de habilidade e

FREQUÊNCIA: Incomum talentos não-mágicos (por exemplo, habilidades de ladrão e
ORGANIZAÇÃO: Solitária perícias comuns) possuídos na vida normal. Eles se tornam
PERÍODO DE ATIVIDADE: Prefere a noite imunes a magias relacionados à mente, como Enfeitiçar, PES,
DIETA: Nenhuma Imobilizar e Sono. Malditos não são afetados por ataques basea-
INTELIGÊNCIA: Veja abaixo dos em frio e fogo de todos os tipos, e por ataques de drenagem
TESOURO: Todos possíveis, geralmente nulo de energia vital.
TENDÊNCIA: Inconstante Malditos podem ser atingido por qualquer arma. Água benta
não faz nenhum dano neles. Eles usam todas as armas e pegarão
QUANTIDADE/ENCONTRO: 2-11 (1d10+1) armas melhores do que as suas, quando disponíveis. Se desar-
CATEGORIA DE ARMADURA: 7 (ou como revestido) mado, o maldito pode chutar, morder e arranhar ferozmente
MOVIMENTO: 12 causando 1-4 pontos de dano por rodada.
DADO DE VIDA: 1-10 + (igual antes da maldição) Quando reduzido a zero pontos de vida, os malditos não são
TAC0: Igual antes da maldição mortos. Eles caem no chão, paralisados e ficam lá até ficarem
Nº DE ATAQUES: 1 inteiros novamente. Malditos regeneram 1 ponto de vida por
DANO/ATAQUE: Veja abaixo dia, crescendo novamente membros e órgãos perdidos. Eles
ATAQUES ESPECIAIS: Nulo podem ser curados por magias de Cura.
DEFESAS ESPECIAIS: Veja abaixo
PROTEÇÃO À MAGIA: 85% Habitat/Sociedade: Malditos não são de forma alguma contro-
TAMANHO: M (raramente, G ou M) lados por seu criador e raramente servem a esse ser, exceto para
MORAL: Mediano (8-10) alcançar a misericórdia da morte por meio de uma Remover
VALOR EM XP: 120-2.000, dependendo da forma pré-amaldiçoada Maldição. Frequentemente, conhecendo seu destino cruel, os
malditos irão atacar seu criador, esperando que ele os destruirá
Os malditos são humanos desgraçados, presos sob uma maldição em legítima defesa. Em casos raros, eles cooperam com seres
que não os deixará morrer. estranhos para este fim. Uma vez destruído, o maldito não pode
Eles preferem corselete de couro, mantos e botas. O traje ser ressuscitado ou animado para se tornar um morto-vivo.
deles é sempre de cor escura. Larvas podres infectam 15% de Seus corpos desmoronam rapidamente em pó, o qual pode ser
todos os malditos, que quando afligidos por elas têm 1-6 menos valioso para arcanos ou alquimistas.
pontos de vida, mas suas habilidades de luta ficam intactas (veja No processo de se tornar um maldito, os humanos perdem
Combate, abaixo, para detalhes). Observe que as larvas buscarão quaisquer habilidades, seu olfato e geralmente suas mentes (e
uma refeição melhor. talvez sua astúcia). Malditos retêm sua inteligência original em
Malditos são criados quando uma vítima é tocada com a magia apenas 11% do tempo. Há 5% de chance a cada turno (não cumu-
Provocar Maldição e, dentro de quatro rodadas, adiciona uma lativa) que um maldito agirá irracionalmente — por exemplo,
magia Desejo corretamente formulada — um processo raro. interromper a luta para dar cambalhotas, cantar, desenhar com o
Quando se torna um maldito, a tendência da vítima torna-se dedo em uma parede próxima, ou simplesmente olhar para algo.
Inconstante. Sua pele fica muito branca e seus olhos brilham
sombriamente; ele desenvolve infravisão de 27 metros e passa Ecologia: O maldito não come nada e não tem nicho ecológico
a preferir a escuridão à luz. Os malditos tendem ao silêncio, e para preencher.
não envelhece.

47
Pássaro do Submundo

CLIMA/TERRENO: Penhascos, charnecas Combate: Pássaros do submundo atacam com garras e bico.
FREQUÊNCIA: Raro Quando atacando, eles gritam e assobiam para suas presas.
ORGANIZAÇÃO: Bando Pássaros do submundo têm Espécie de Manobra D no ar.
PERÍODO DE ATIVIDADE: Diurno
DIETA: Carnívora e necrófaga Habitat/Sociedade: Pássaros do submundo podem ter vindo
INTELIGÊNCIA: baixa (5-7) originalmente do Avernus e agora servem ao poder de Bane.
TESOURO: Nulo Eles são sempre encontrados em bandos e podem ser treinados
TENDÊNCIA: Egoísta como mensageiros. Eles se escondem em áreas desoladas de
penhascos e charnecas altas e ondulantes. Seus ovos são pretos
QUANTIDADE/ENCONTRO: 3-30 (3d10) e coriáceos, e eclodem sem cuidados.
CAEGORIA DE ARMADURA: 8
MOVIMENTO: 4, Vn 15 (D) Ecologia: Esses pássaros comem todo tipo de carne, viva ou
DADO DE VIDA: 2 morta, e geralmente fedem a sangue e decomposição.
TAC0: 16
Nº DE ATAQUES: 3
DANO/ATAQUE: 2-5/2-5/1-4
ATAQUES ESPECIAIS: Nulo
DEFESAS ESPECIAIS: Nulo
PROTEÇÃO À MAGIA: Nulo
TAMANHO: P a M
MORAL: Média (8-10)
VALOR EM XP: 35

Esses pássaros pretos de penas empoeiradas têm garras gro-

tescamente grandes e bicos afiados.

48
TABELA DE CAOS FÍSICO
Os efeitos descritos nesta tabela são apenas sugestões; o Mestre deve se sentir livre para inventar alternativas e substitui-los
livremente. Tenha em mente, entretanto, que o jogo terá que continuar no “novo” ambiente depois; considere o impacto
de mudanças generalizadas ou duradouras na paisagem de antemão. Jogue dados percentuais e consulte a tabela abaixo;
a frequência com que o Mestre consulta a tabela é uma questão de escolha (geralmente, a presença de avatares ou ativida-
de mágica em grande escala aumenta o caos, e a presença de grandes populações ou de montanhas diminuem o caos). O
uso desta tabela deve tornar a viagem estranha, emocionante e ocasionalmente perigosa, não um percurso de obstáculos
exaustivos e sem fim.

Valor
Percentual Resultado
01-10 Efeito de fogos de artifícios naturais (como na magia Pirotecnia) ocorre. O ar fica cheio de um som de
campainha vibrante, que morre (com os fogos de artifício) após 1-4 rodadas.
11-24 A vegetação rasteira se transforma com vida súbita e frenética (se não houver folhagem sob os pés, ela
crescerá, mesmo de uma rocha nua ou sobre a água), igual a uma magia de Constrição, que dura 7 ro-
dadas em uma área de diâmetro de 60 metros (quem passar no teste de resistência fica lento, se não fica
preso; criaturas presas podem lutar e lançar magias, mas não mudar de localização). Aromas de plantas
semelhantes a almíscar e buquês florais flutuarão (inofensivamente) no ar.
25-30 Insetos aparecem com um zumbido ameaçador, um enxame igual em efeitos a uma Praga de Insetos
(magia divina), com duração de 1-4 turnos.
31-44 O ar fica violeta e luminoso (durando de 1 a 12 rodadas). Durante este tempo, tudo dentro da área (uma
esfera de 400 metros de diâmetro estendendo-se dentro de qualquer edifício, do solo abaixo, etc.) fica lento,
afetado por Queda Suave e Neutralizar Venenos, e 1-4 pontos de dano são curados se alguém estiver ferido.
Todas as criaturas e objetos invisíveis, e todas as auras mágicas (mas não auras de tendência) podem ser
vistas claramente no campo violeta.
45-52 Há um estalido ameaçador e um cheiro forte de ozônio. Relâmpagos (dano de 1d6 a 4d6; determinar alea-
toriamente) formam-se espontaneamente a partir de rochas ou madeira exposta de qualquer tipo, saltando
em linha reta até o pedaço mais próximo de rocha ou madeira exposta (rocha com rocha ou madeira com
madeira, nunca um para o outro). Teste de resistência a Sopro de Dragão para evitar, se possível (contato
com qualquer parte do destino de um relâmpago (como escalar para outro lugar no mesmo penhasco)
torna impossível um teste de resistência). Os relâmpagos e as descargas se desviarão e evitarão grandes
concentrações de metal puro; os personagens totalmente com armadura farão automaticamente seus
testes de resistência, se permitido.
53-62 Começa uma chuva forte, embora o ar fique quente. Esta precipitação dura 1-10 rodadas, afeta uma
pequena área (cilindro de 80 metros de diâmetro do solo até ar acima), e dentro dela, todas as criaturas
podem entender a fala de todas as outras criaturas, como se um magia de Idiomas estivesse em operação.
63-70 Todos os objetos pequenos e leves (cerca de 4,5 kg) dentro de um raio de 10 m que não estão imobilizados
ou protegidos se animarão (como a magia divina Animar Objetos). Eles voarão sem rumo; faça Testes de
Destreza a cada rodada para evitar ser atingido. Qualquer acerto causa 1-2 pontos de dano. Qualquer ser
se concentrando em um objeto em movimento por pelo menos uma rodada vai descobrir que ele pode
influenciar seu curso, talvez usando-o como uma arma. Um máximo de 1 objeto por vez pode ser con-
trolado por uma criatura; se duas criaturas tentarem controlar o mesmo objeto, a criatura com maior
Inteligência acabará por prevalecer. O Mestre deve julgar os resultados em curso de tais competições de
luta. Este efeito durará 1-2 turnos.
71-88 O solo começa a subir e descer como se fosse ondas em alto mar. Ataques em carga ou saltos com preci-
são se tornam impossíveis, assim como montar outras criaturas. Escrever e lançar magias leva o dobro
do tempo (mas não são arruinadas). Há uma chance de 1 em 6 de a cada rodada que esta condição per-
manecer uma fenda se abrirá na terra e engolirá uma pedra, árvore ou criatura em pé, cuspindo-a ilesa
(inacessível por meios mágicos ou físicos durante o sepultamento) de 2-5 rodadas depois. Há também uma
chance de 2 em 6 de que uma estrela cadente (como o projétil lançado por um anel das estrelas cadentes)
aparecerá no céu e explodirá. Todas as criaturas devem fazer um teste de resistência à magia para evitar
sofrer danos. Essas condições duram 1-3 turnos, movendo-se com qualquer criatura viajante.
89-96 Todas as criaturas em uma área de raio de 2,7 metros, de minhocas a dragões, ficam envoltas em um brilho
de Fogo das Fadas por 1-6 turnos depois disso. A radiância mudará de cor lentamente, mas constantemen-
te; ela também atuará como um anel de refletir magias e como um campo de regeneração: todo o dano,
independentemente de como causado, sofrido por uma criatura dentro do campo radiante, não é sofrido,
mas ganho como cura. Criaturas com pv cheio podem aumentar seu pv por este meio, tal aumento de pv
sendo perdido a uma taxa de 1 por dia (período de 24 horas), ou por ferimento. As criaturas aumentadas
substancialmente desta forma, fazem seus testes de resistência com seu “novo” total de Dados de Vida,
mas ainda atacam e funcionam em seu nível original ou dado de vida.
97-00 Ocorre um efeito de gravidade reversa. Todas as criaturas sofrem dano de acordo com a magia, mas ao
pousar descobrem que elas ganharam permanentemente 1-4 pv e infravisão de alcance de 60 centímetros
(se já possuírem infravisão, seu alcance é estendido em 60 centímetros). Uma estranha e bruxuleante
radiação dourada pisca aqui e ali; flechas do direcionamento e dispositivos semelhantes não funcionarão.
O rastreamento é impossível. Esses últimos efeitos desaparecem em 1-2 turnos.
TABELA RESUMIDA DOS MONSTROS
Algumas das “estatísticas vitais” dos monstros apresentados nesta aventura são apresentadas nesta tabela para referência
útil do Mestre durante o jogo. É recomendado que o Mestre consulte os livros de regras originais e o Apêndice de Novos
Monstros deste módulo (*=novo monstro) para descrições completas dos monstros.

Nome CA DV #NA Dano MOV Observações

Águia Gigante 7 4 3 1-6x2/2-12
3, Vn 48 mergulho: 2-12x2
Ankheg 2(4) 3-8 1 3-18(+1-4) 12 escavar, ácido
Aparição 4 5+3 1 1-6 12, Vn 24 dreno de energia
Aranha Grande 8 1+1 1 1 6, T 15 veneno
Aranha Imensa 6 2+2 1 1-6 18 salta 90 cm
Besouro Galhado 3 7 3 4-16/1-10x2 6 faminto
Brownie 7 ½ 1 1-3 12 magias, não surpreendido
Cão de Guerra 6 2+2 1 2-8 12 usa coleiras com espinho
Cão Selvagem 7 1+1 1 1-4 15 faminto
Carniçal 6 2+2 3 1-3x2/1-6 9 toque paralisante
Cavalo (guerra leve) 7 2 2 1-4x2 24
Chacal Metamorfo 4 4 1 2-8 12 pode se transformar em
forma humana
Corvo 7 2 pv 1 1 1, Vn 36 ataca os olhos
Doppleganger 5 4 1 1-12 9 PES, mudar de forma
Dragão Negro 3 6 3 1-4x2/3-18 12, Vn 24 ácido
Dragão Verde 2 7 3 1-6x2/2-20 9, Vn 24 gás
Espreitador 6 10 1 1-6 1, Vn 9 sufocamento
Esqueleto 7 1+1 1 1-6 12 armas C e P causam ½ d.
Gado 7 1-4 1 1-4 15 estouro
Garra Rastejante* 7 1-1 1 1-4/1-6 10 salto
Gnoll 5 2 1 arma ou 1-8 9
Goblin 6 1-7 pv 1 arma ou 1-6 6
Guardião de Bane* 7 4+4 1 arma ou 1-6 12 magias
Hakeashar* 10 9 0 — 0 absorve todas magias
Harpia 7 3 3 1-3x2/1-6 6, Vn 15 canto, feitiços
Hieraco-esfinge 2 9 3 2-8x2,1-10 9, Vn 36
Javali 7 3+3 3 4-16/1-10x2 6 faminto
Kobold 7 1-4 pv 1 arma ou 1-4 6
Leucrotta 4 6+1 1 3-18 18 1-6x2 chute, imitação
Lobo 7 2+2 1 2-5 18
Maldito* 7 1-10+ 1 arma 12 não pode ser afastado
Mímico 7 7-10 1 3-12 3 cola
Mula 7 3 1 ou 2 1-2 mordida ou 1-6x2 chute 12
Mulher-tigre 3 6+2 3 1-4/1-4/1-12 12
Naga Espiritual 4 9-10 1 1-3 12 olhar, magias
Orc 6 1 1 pela arma ou 1-8 9
Pássaro do Submundo* 8 2 3 2-5x2/1+4 4, Vn 15 espiã de Bane
Peryton 7 4+4 1 4-16 12, Vn 21 arma +1 para acertar
Pixie 5 1-4 pv 1 pela arma 6, Vn 12 magias
Pseudodragão 2 2 1 1-3 6, Vn 24 veneno, teleporte
Rapidinho (brownie) -3 1 ½ 3 adaga 96 magias
Rato Normal 7 2 pv 1 1 15 doença
Rebanho (ovelha) 8 2 1 Coice: 1-4 15 estouro
Sátiro 5 5 1 2-8 18 flauta, feitiço, etc.
Sprite 6 1 1 pela arma 9, Vn 18 magias
Stirge 8 1+1 1 01/03/22 3, Vn 18 dreno de sangue
Texugo 4 1+2 3 1-2x2/1-3 6
Touro 7 4 2 1-6x2 15 carga: 3-12 + 1-4
Troll 4 6+6 3 5-8x2,2-12 12 regeneração
Zumbi 8 2 2 1-8 (ataca por último) 6
 A Trilha Glister
(estepes nômades)
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Grandes
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do Corvo
Terras
Cinzentas de

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Montanhas da Espinha do Dragão
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do
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 Charcos do
Mar Distante o ll
Gn
do 111. Casa de Lheskar Bhaliir (dono das ta-
so 1. Fortaleza (e cadeia) 101. Daglar Maermeet (armaduras)
s vernas Dragão Dançarino e Dracolisk
Pa 2. Palácio (corte e sala de assembleias) 102. Orphast Ulbanath (escriba, cartó-
3. Casa Marliir (família nobre) Dançarino e receptor de mercadorias
grafo e genealogista)
Ruínas do roubadas)

m mer
4. O Cavaleiro Cansado (estalagem de 103. O Toque da Lua (salão de festas, 112. O Dragão Dançarino (taverna)
Castelo Kilgrave Castelo Crag
c k boa qualidade) casa noturna) 113. O Caixote Aberto (casa de trocas,

eI
5. A Casa da Senhora (templo de Tymo-
ll a
104. Armazém Quezzo itens usados, liquidações e recepção de

nt
Ala Alta Os Salões ra)
vão

re
r 105. Dhaliima (casa de bordados) mercadoria roubada)
Assombrados Co
u sd o Tro 6. O Descanso do Dragão (casa da
106. As Três Irmãs (casa de trocas) 114. Ghastar Ulvarinn (cortador de
Tyrluk
Eveningstar
H Fen
da guarda e casa de hóspedes da corte)
7. A Roda Silvante (estalagem)
107. Nuirouve Domar (ceramista)
108. Fillaro Comidas Exóticas (especiali-
pedra)
115. Baalimr Selemarr (carpinteiro)
8. A Bandeira do Viajante (estalagem) 116. Dazniir Relharphin (construtor de
zado em comidas da Costa da Espada e

ta
9. As Lâmpadas (loja de ferramentas) rodas)
Pico da
C O R M
do Mar Interno) 117. Cheth Zalbar (comprador de perfu-
Águia Arabel 10. O Bazar (área do mercado)

es
11. Portão Leste 109. A Maça Azul (estalagem) mes, sabão, loções, tinturas e cosméticos

r em geral)

r
12. Vigília do Leste 110. Armazém da Casa de Baerlear

Y R Flo

nta
118. Bracerim Thabbold (construtor de
13. O Trono de Ferro (companhia mer-
camas)

ala
Espar cante) 13

Picos do Trovão 119. Nphreg Jhanos Lâmpadas, Lanter-

12

de C
14. Oficina de Milzar (oficina de aluguel)
Charco de Tun Dhedluk 14 nas e Velas
15. Companhia Costeira Mil Cabeças 120. Loja de Couro Tamthiir (roupas

n
lha
(companhia mercante)
Rochedo do Nariz de Gancho
OV finas sob encomenda)

er
16. Comércio O Olho do Dragão (compa- 121. Psammas Durviir (costureiro)
ale

Tri

yv
nhia mercante) 122. A Exótica Elhazir (presentes raros e

Waymoot
Immersea o
W Alto Sa 17. Taverna Crânio Élfico estranhos)
sd
11
123. O Balneário (casa de banhos, giná-
Rochedo a Hultail 18. O Portão Calantar
Águ 19. Companhia Mercenária Corvo Ver- 139
137 sio de luta livre e salão de beleza)
124. Estalagem Caminhos Cruzados
do Crânio ã melho

o
t id 20. Mercado Real (pertencente à coroa, 125. Alavanca de Marfim (taverna)

13
s 126. Phaesha (casa de bordados)

6
Hilp
a Va Kulta disponível para aluguel)
21. Escudo da Verdade (companhia mer-
127. Vondor Sapatos e Botas
od
128. O Festim (loja de bombons)
cante)
ta n 10 129. Armazém da Casa Hiloar
Pân
Água E 22. O portão Ala Alta 13
8 130. O Camelo Manco (taverna)
s tre 135 15
lad Hudd 23. Estalagem Lobo Noturno 131. Lhaol o Mão Negra (ferreiro)
a
Wheloon 24. A Casa da Mãe Lahamma (casa de 132. Armazém da Casa Misrim
bordados) 133. Armazém da Casa Kraliqh
Suzail Daerlun 25. O Beijo de Raspral (casa de festas) 140 134. A Lança Escarlate (estalagem)
26. Mercado Seis Cofres (companhia 9
132
135. O Lagarto Preguiçoso (taverna)
8
mercante) 141 136. O Lince Vigilante (estalagem)
27. Armazém Gelzunduth 142 137. Armazém Nyaril
marsember 28. Armazém Gelzunduth
7
133
138. Armazém da Casa Misrim

L AG
A Ponte dos 139. O Portal que Balança (estalagem)
29. Casa de Gelzunduth (mercador local)

13
Vencidos 140. As Nove Chamas (estalagem)

1
5
30. Rhalseer (casa de bordado de boa 141. As Três Barras (estalagem)

134
qualidade)

DO
142. O Viajante Cansado (estalagem)
31. Casa de Kraliqh (mercador local) 6 143. A Piscadela e o Beijo (taverna)
32. Casa de Bhela (mercador local) 144. Armazém da Companhia Mercante
(La
DR
33. Poço 143
Mil Cabeças
Proskur go 34. Casa de Misrim (mercador local) 145. O Mercado dos Porcos
AG Ã O

130
Dr 35. Casa de Hiloar (mercador local)
16
146. Armazém da Companhia Mercante
ag 4
Olho do Dragão
ão Urmlaspyr 36. Shassra (casa de bordados de boa
) O Pe qualidade) 46 147. Satusas (armazém)
scoço
3
129
Ilipur 37. O Descanso do Falcão (taverna de
43
148. O Canto do Dhalgim (combustíveis
boa qualidade)
45
como madeira, carvão, óleo, etc.)
Tr 149. O Cocatriz de Cobre (loja de ferra-
ilha 38. Casa de Nyaril (mercador local)
44 47 129

O mentas)
ve 39. O Escudo Atento (aluguel de guarda
Portão Ocidental 150. Estalagem Irrphar
129
rm Pros
42
oo costas) 151. O Mantícora Assassinado (estala-
r
Teziir 40. Dulbiir (aluguel de fantasias, serviço 129 gem)
de acompanhantes) 48
41. Mulkaer Lomdath (costureiro)

127
126

128
41 9
42. O Caneco de Prata (taverna) 4

dor Elversult 43. Mhaer Tzintin (casa de câmbio, 12 17

Merca
50 51 5
agiota)
Priapurl

144

144

144
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Reddansyr

122
d
Est ra 44. Os Finos Vinhos de Eighlar 2 52
123
18
45. Jhamma (casa de peles e seda)
46. Dhelthaen (açougueiro)
121
47. Vigia Forçada (armazém de aluguel

40
fortemente guardado) 119 12
4
150
48. O Orgulho de Arabel (estalagem de 117 118
alta qualidade)
39
49. Orbul Móveis de Qualidade

151
Vale das Sombras e Arredores
50. Cristais Khammath (loja)

112
53
146

114

113
115
Fazenda Belomuth 51. A Máscara Negra (taverna) 19

116
54 146
52. Casa de Thond (mercador local) 38

53. Casa de Trocas Braçadeira do Fal- 55 146

cão (casa de penhores)
110
Fazenda da Torre 54. Szantel Cordas, Cordões e Correntes 37
111

(Moourngrym) Outeiro dos Vigilantes 55. O Guerreiro Precavido (loja de

110
armas)
56
56. O Leão de Duas Cabeças (taverna) 145
110
Trincheira 57. O Bote da Cobra (taverna)

147
36
58. O Chicote Enrolado (taverna)
Fazenda de 35 58 110
Ruldor Ulphor 59. O Sorriso Gentil (salão de festas de 59 9
10
a s Bosque dos Druidas Castelo Krag
boa qualidade) 34 57
br 83
So
m 60. A Casa de Baerlear (mercador local) 7
149
148
as 60 10
od 61. O Barril Negro (taverna)
deir 33

6
Fazenda de
fila 62. Hundar Tapetes Finos, Perfumes e

10
s Fazenda de Storm Silverhand
De Luth Mlennon

5
Lanternas 61

10
10

2
63. Os Serviçais de Iardon (servos de 99

10
8
100

4
32 98

10
Fazenda de Borst Bestil aluguel, acompanhantes, carregadores
Lama de Luth Velha Ponte e mensageiros)
62 82 84 85 95
64. Monumento a Dhalmass, o Rei Guer- 61

reiro

3
97

10
63 79
Fazenda de
Caverna 65. O Garanhão de Prata (casa de pre-
Korhun Lherar 81 10
gos) 65 1
94
sa
a Ra
po 66. Clínica Médica O Frasco Verde 30 96
Fazenda de Vernon Hillstar ra d
Ser 67. Mhaes (salão de festas) 80
68. Armazém de Aluguel da Casa de 66 93
Thond 64
78
Fazenda de Buldar Ulphar 69. Seis Cofres (armazém) 86 88 92
70. O Arco Vergado (taverna)
29
71. Laeduth (casa de bordados) 76
28 91
O Velho 72. A Espada Vermelha (taverna) 74 67
71 87
Crânio O Brejo 73. Vaethym Olorar (falcoeiro) 27 73
89
74. Saerdar Sedas e Flores 75
72
Cavenauth: 90
Entrada para os Reinos dos Drow
75. O Homem Faminto (restaurante)
e
ael
77
e Jh 76. O Cálice (esculturas em latão) 70 20
a d ane
d
zen r m 77. A Rede de Pérolas (vestidos, joias,
Fa Silve 68 69
Ruínas do Castelo da Derrota
lingerie) 68
Lago 68 69
78. Nelzara (casa de bordados) 68
68
Torre de 79. Buldo Cravan (açougueiro) 68 69
Fazenda de 68
Ashaba s 80. Os Olhos e Ouvidos de Arabel 68
Sulcar Reedo ista
rp (mensageiros, guardas de segurança,
VALE DAS SOMBRAS Ha
Templo de Outeiro do Fazenda de do
s
entregadores) 26

Templo de ro
Tymora Enforcados Hamlin Shul M
or 81. Aviário Kelsar
Lathander 21
82. Sarra (restaurante)
Fa

25
ze

83. Estalagem Lua Alta

nd
a

Outeiro do Sapo 84. Estalagem Estandarte Laranja

Rio Ash

24 22
de
Ku

85. Ao Gosto das Senhoras (roupas

l
ma

finas)
a

Fazenda de
r
ba

86. A Bota do Soldado (taverna)

ha

Riist Huldane 23
ne

Cabana
87. O Estirge Vermelho (estalagem)
de Sylune 88. Armazém da Casa Misrin
s

89. A Poltrona de Veludo (salão de

to
Pa

Fazenda de Hyne Bestil festas)

s
do

Área
Incendiada
90. A Lâmina Flamejante (taverna)
io
R

91. Nathscal (armazém)

92. O Leão Lavanda (salão de festas)
93. O Crânio Enfumaçado (taverna)
94. O Velho Guerreiro (estalagem)
95. Armazém Zelond
96. Zelzar (casa de penhores e itens
Moinho de Fazenda de
Mirrorman Árvore Élfica
usados)
Monte do 97. Naneatha (salão de festas)
Fazenda de Ilcurt
Vale da 98. O Dracolisk Dançarino (taverna)
Árvore Élfica
Névoa 99. Thael Diirim (papéis e proclamações)
Lago do 100. O Tubo Tostado (estalagem)
Moinho
 Official Game Adventure

SHADOWDALE por Ed Greenwood

Os Deuses andam nos Reinos.

Jsos,ogados para fora dos seus domínios celestiais, os deuses dos Reinos Es-
quecidos andam na terra como mortais — mortais extremamente podero-
com certeza, mas ainda assim mortais. Eles procuram as perdidas Tá-
buas do Destino, a chave para o retorno deles. Mas à medida que os deuses
bondosos e malignos dos Reinos trazem sua luta para a terra, as pessoas e
as terras são pegas no meio. A natureza por si mesma se revolta: Estranhas
criaturas perambulam pelos campos, e até mesmo a magia torna-se impre-
visível.

Q uando um bando de aventureiros é contratado por uma jovem aprendiz

para resgatar sua feiticeira-mentora, eles mal imaginam o tamanho do
que estará em jogo e que em breve eles estarão participando. Pegos no meio
de uma disputa de poder que determinará o destino dos Reinos por eles
mesmos, o primeiro passo é encontrar o único mortal que pode saber o que
está acontecendo — o lendário sábio Elminster. E isso significa ir para o Vale
das Sombras.

O Vale das Sombras é a primeira de uma série de módulos em 3 partes

para o jogo ADVANCED DUNGEONS & DRAGONS 2ª Edição. Situado no
popular mundo do jogo FORGOTTEN REALMS, este módulo apresenta os
mesmos cenários e muitos dos mesmos personagens do primeiro romance
da Trilogia Avatar, Vale das Sombras, de Richard Awlinson. Esta aventura
AD&D 2ª Edição é para quatro a seis personagens de níveis 5-8.
ISBN 0-88038-720-3

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