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Copyright © 2022 EVELYN SANTANA Todos os direitos
reservados à autora. Nenhuma parte deste livro pode ser
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sem autorização da autora. A violação dos direitos autorais
é crime estabelecido na lei n° 9.610/98, punido pelo artigo
184 do Código Penal.
SUMÁRIO
Sumário
Sinopse
Prólogo
Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Epílogo
LEIA TAMBÉM
Para Evy e Mid, minhas pincesas.
SINOPSE
DA DÉCADA
PARTE 1
Um ano atrás…
PRÓLOGO
Eu estava grávida.
O bebê.
Estou dizendo que senti sua falta, Helena, e que isso é tão
óbvio quanto o fato de que sim, a Terra gira em torno do Sol.
— De prazer, eu espero.
Eu não sabia quão louca isso me fazia, mas o fato era que
eu amava assistir a um Rafael adormecido. Suas feições
bonitas de deus do Olimpo se suavizam quando ele estava
assim, completamente relaxado, algo que não parecia ser
possível quando sua cabeça estava tomada por seus
pensamentos nos negócios.
Mas que fingido! Será que ele notou que eu ficara tempo
demais em pé, segurando a bandeja do nosso café da
manhã, só para ter uma chance extra de olhar para ele
adormecido, antes de interromper seu sono?
— Você pode usar quando sair comigo, pra ficar ainda mais
deslumbrante pra mim.
— Não sei muito bem como dizer isso, então lá vai: eu estou
grávida.
Silêncio.
— Como é?
Ele estava?
CAPÍTULO 04
Grávida!
Helena estava grávida de um filho meu e eu não sabia por
onde começar a me desesperar, para ser sincero.
Nos últimos dois dias, para ser mais preciso. Desde que
voltei de viagem da Grécia e descobri sobre a gravidez de
Helena. Se Ophelia
Por favor! Será que pelo menos uma vez na vida você não
pode
— Ele não é uma coisa pra que eu decida ou não ficar com
ele —
— Você pediu?
— O que quiser.
O que eu quisesse?
— Será que você pode guardar isso pra mim, ao menos por
enquanto? — escolhi dizer, indicando a pasta no meu colo
que trazia os meus exames, incluindo a ultrassom. — Não
estou pronta pra falar sobre a gravidez com a minha mãe,
eu sei que ela vai entrar em parafuso e… só não quero lidar
com isso agora.
— E o bebê?
— Como assim?
— Eu não sei o que mais posso fazer pra provar que falo
sério quando digo que vocês dois podem contar comigo pra
tudo.
CAPÍTULO 07
Rafael acariciou o membro ereto enquanto mantinha seu
olhar faminto sobre mim, e isso já era o bastante para me
deixar tão excitada quanto estaria se ele ainda estivesse me
tocando.
atenção.
Meus
músculos
internos
se
apertaram
— Por quê?
— Achei que você tivesse dito que lidara com isso, Rafael!
— ele bradou, saliva saindo de sua boca furiosamente
graças à sua revolta.
Sorri para a minha mãe, porque ela sempre fora meu porto
seguro e a maior apoiadora de minhas decisões. Ela
confiava no meu bom senso, o que era muito mais do que
poderia ser dito sobre o meu pai.
CAPÍTULO 09
— Preciso que jure que isso fica entre nós — ele insistiu. —
Você está ou não de acordo?
O gesto foi tudo de que meu pai precisava para retirar seu
celular do bolso, os dedos passando pela tela com rapidez
até que ele a girou para mim, uma foto de Helena que eu
desconhecia.
Então por que diabos meu pai tinha uma foto de Helena no
celular?
— Aqui.
CAPÍTULO 10
Cravei as unhas nas palmas das mãos com toda força que
pude, esperando que a dor aguda me fizesse despertar.
Quando o cenário não mudou, apertei meus olhos com tanta
força que me senti tonta, esperando que, ao abri-los, as
coisas tivessem voltado ao lugar.
Por que minha mãe continuava falando? Por que sua voz
ainda martelava em meus ouvidos com todas aquelas
calúnias acerca de sua própria filha? Acerca de mim? O que
eu fiz para ela de tão mau para que quisesse ver minha
ruína?
PARTE 2
Dias atuais…
CAPÍTULO 11
— Sim, mas…
E eu aceitei.
Rafael estava certo sobre seu pai, e talvez até mesmo sobre
minha índole.
— Acho que você vai ter que perguntar isso a ela. — Então
ela puxou o braço para longe do meu toque, me fazendo
apertar meus dedos um pouco mais para mantê-la no lugar.
aconteceu?
Juntos de novo?
Não por ela, senão por minha mãe, por quem mantive o
segredo da traição de seu marido. Eu não queria que ela
sofresse e, como eu, imaginei que ela preferiria que a
verdade jamais viesse à tona.
Não se importa?
O que ele me fez passar não tinha justificativa. Por mais que
me achasse indigna de seu sobrenome e de seu único
filho… eu estava grávida! E ele sabia muito bem que o filho
era de Rafael. Isso não lhe importou nem um pouco, assim
como não importou a Corinne. Juntos, eles ruíram todas as
minhas chances de formar a família da qual sempre desejei
fazer parte.
como eu me sentia.
Caroline era uma ótima amiga. Mais que isso, ela era a irmã
mais velha que nunca tive. Nenhuma outra pessoa teria
pedido demissão do próprio emprego para embarcar em um
futuro incerto com uma mulher grávida que precisava fugir
de casa e da família malvada paterna de seu bebê.
— Helena parece ser uma boa moça, e a vida não foi nada
gentil com ela. Não consigo nem imaginar uma realidade
em que eu não tivesse você. — Sua mão macia tocou a
lateral do meu rosto em uma leve carícia, conforme seus
olhos também azuis buscavam os meus. — Deve ter sido
muito difícil para ela lidar sozinha com a perda do bebê.
CAPÍTULO 15
CAPÍTULO 16
— Acha mesmo que esse é o melhor esconderijo do mundo,
Helena, e que por isso o velho Galanis não foi capaz de
cumprir sua promessa de tirar o garoto de você? — Corinne
perguntou, rolando os olhos e abanando uma das mãos em
descaso, mas ela não se parecia muito com a mulher que
um dia chamei de mãe.
CAPÍTULO 17
Encarei a cópia do testamento de Nestor Galanis pelo que
me pareceu ser a milésima. Ainda assim, eu não conseguia
encontrar sentido em algumas de suas últimas vontades.
Meu pai nunca pareceu o tipo que trairia minha mãe, seu
envolvimento com Helena fora um ponto fora da curva, e
um dos motivos de eu guardar seu segredo sórdido foi
porque ele me prometera que aquilo jamais voltaria a
acontecer.
Não vir ao mundo era melhor do que ter como pais duas
pessoas que não se importavam com o outro nem mediam
consequências para obter o que queriam.
— O que faz aqui a essa hora? — Meu tom cortante fez com
que ela se detivesse, estacando no meio do cômodo e
cruzando as mãos em frente ao corpo.
— Se eu disser que sim, que vai fazer falta, por acaso você
vai mudar de ideia? — questionei acidamente.
— Quão idiota você acha que eu sou pra acreditar nesse seu
teatrinho de que acabou de mudar de ideia, hein? — Sacudi
a cabeça, incrédulo quanto ao tamanho de seu ego, por ela
sequer cogitar que poderia ficar jogando mentiras em minha
direção e que eu acreditaria em cada uma delas. — A
verdade é que você nunca teve a intenção de abdicar desse
dinheiro, porque você seria capaz de qualquer coisa por ele.
Ou não foi você quem colocou um fim à sua gestação em
troca de um milhão de dólares?
Ainda assim, fui mais rápido que ela, puxando seu braço
para que olhasse para mim. A força do movimento fez com
que Helena se desequilibrasse, e no instante seguinte ela
topou contra meu peitoral, as mãos em punhos agarrando-
se à minha camisa social para não cair.
CAPÍTULO 18
E Rafael também.
Mas era a senhora Galanis ali, e ela não fora nada menos do
que gentil comigo. Uma gentileza que nunca recebi vindo da
mulher que me trouxe ao mundo. Ela não merecia pagar
pelos pecados do marido.
Sendo assim, enxuguei minhas lágrimas o melhor que pude,
antes de me virar para ela e dar o meu melhor para exibir
um sorriso.
— Não seja boba, claro que conheço você. Por acaso acha
que a mãe do meu neto iria aparecer na minha casa e eu
não iria reconhecê-la?
Aquilo não era possível… ela não tinha como saber sobre
Theo. Se fosse esse o caso, ela não teria esperado tanto
tempo para me confrontar e…
— Sempre vou pensar em você assim… — O tom sussurrado
e o toque gentil no meu rosto interromperam meu
raciocínio, e eu apenas pisquei, inerte. — Mesmo que não
haja um bebê de fato nos meus braços, no meu coração eu
já o amava e ansiava por ele. Raf também, nunca duvide
disso.
— Não pense que sou uma velha chorona, mas esse assunto
ainda me emociona. — Mais lágrimas. Mais emoção. E eu
precisei de uma força hercúlea para não me jogar de novo
em seus braços e abraçá-la para sempre. — Só me prometa
que vai vir me visitar, sim? Que não vai desaparecer de
novo. Há tantas coisas que eu gostaria de conversar com
você…
CAPÍTULO 20
Como ela poderia saber que ainda havia um neto pelo qual
lutar, uma vez que Nestor e Corinne eram tão bons tecendo
suas mentiras escabrosas?
— Não é sua culpa — murmurei, porque o tempo me
ensinou a responsabilizar quem de fato merecia. — Não é
culpa de ninguém, exceto do senhor Galanis e da minha
mãe. Por isso eu quis que a senhora conhecesse Theo,
porque quero que ele receba todo esse amor que a senhora
pode dar a ele, e também porque preciso que saiba que eu
realmente não quero o dinheiro da sua família, que é
Corinne quem está me chantageando, e não posso permitir
que ela torne meu segredo público.
CAPÍTULO 21
— Você acha que eles estavam juntos por todo esse tempo?
— A voz de Nikos soou através da videochamada.
Helena.
Eu era pai.
Pai.
que tenho pra falar com Helena só diz respeito a nós dois.
— Pra mim o fato de você não ter dinheiro nunca foi uma
questão.
CAPÍTULO 22
Theo era um bebê relativamente grande, para seus cinco
meses de idade. Forte, lindo e com um cheirinho tão
intrínseco a ele que fez meus olhos arderem.
Eu era pai!
Como era possível que aquela cena fosse algo tão bonito?
— Sinto muito pelos últimos meses, Helena. — As palavras
saíram antes que eu sequer pudesse pensar sobre elas.
Talvez por isso tenham parecido tão simples e inúteis. — Sei
que um pedido de desculpas não muda o que aconteceu,
mas quero que saiba que você e Theo agora têm a mim, e a
minha mãe, e eu vou fazer tudo o que estiver ao meu
alcance pra provar, dia após dia, que falo sério.
— Que coisas?
— Mais uma vez, sinto muito por tudo o que teve que passar
por minha culpa — Rafael sussurrou para mim, quebrando o
silêncio confortável que se instalara. — Eu fui um canalha e
não mereço a menor consideração vinda de você, mas vou
me esforçar pra merecer. Meu comportamento não tem
desculpa, eu…
Ela tinha razão. O pai dele era um monstro e sua morte fora
a melhor coisa que acontecera para todos nós. Eu não
desejava mal aos outros, porém, tratando-se de Nestor, era
apenas alívio por ele já não ser uma ameaça.
— Tem certeza?
CAPÍTULO 24
CAPÍTULO 25
— Não foi pra isso que eu vim até aqui, e sim pra que
pudéssemos conversar — eu o lembrei com um sussurro
débil.
— Rafael…
— Achei que você não ligasse pra pulseira. — Fora o que ele
dissera antes, não fora? O que havia mudado?
— Sem sombra de dúvidas me importo bem mais com
outras coisas, mas gosto de como ela fica em você. — Ele
acariciou o local com a joia, e, quando o vento bagunçou os
meus cabelos e sacudiu sua camisa, me senti como em uma
cena de um filme clichê. — Além disso, o que minha avó iria
pensar se não visse a mãe do meu filho usando nada da
Amethystós? — Rafael me lançou uma piscadela, e rolei os
olhos para isso.
CAPÍTULO 27
— Você deveria ter dito à sua avó que não temos nada um
com outro — Helena reclamou pelo que pareceu ser a
milésima vez em menos de vinte e quatro horas.
— Caroline!
CAPÍTULO 29
CAPÍTULO 30
— Eu…
Abri a boca para dizer algo, mas Rafael foi mais rápido,
pousando o dedo indicador em meus lábios.
CAPÍTULO 31
— Porque não é.
EPÍLOGO
festas
de
aniversário
quaisquer
outras
— Você sabe que não sou boa com notícias, então aqui
vamos nós: estou grávida.
Oh, sim, ela estava! E eu não aguentava mais ter que fingir
que não fazia ideia de que um novo bebê Galanis crescia
em Helena.
Como?
LEIA TAMBÉM
Prólogo
EVELYN SANTANA
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