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ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA
A Administração é uma ciência universal, utilizada desde a criação humana,
na vida pessoal e coletiva, para atingir resultados com recursos que estavam
disponíveis sob diversas formas. Os impérios, as migrações, os enriquecimentos Antonio Albano B. Moreira
e tantos outros fatores deram-se a partir de práticas, rudimentares ou
complexas, em que a Administração não era explicitamente registrada. Jackson Teixeira Bittencourt
Vivemos um período de transições rápidas e radicais em todos os ramos
da atividade humana. São tempos difíceis para as organizações porque
mudanças normalmente são traumáticas e causam perdas para aqueles
que não se adaptam aos rápidos e novos tempos. Principalmente hoje, são
essenciais o estudo, a reflexão, o embasamento nos princípios e fundamentos
da Administração e acima de tudo, agilidade e inovação.
Os principais temas econômicos da atualidade noticiados pela mídia nacional
e internacional estão intrinsecamente relacionados com a própria existência
da sociedade moderna, na medida em que esses temas têm influência direta
no cotidiano das pessoas. Muitas vezes não conseguimos entender qual a
razão de algumas medidas econômicas adotadas por nossos economistas e/
ou dirigentes governamentais, contudo não podemos viver à margem dessas
questões, pois elas influenciam ou irão influenciar direta ou indiretamente a
Gestão
vida de todos os cidadãos.
Durante os capítulos adiante iremos transitar sobre conceitos básicos, criar
significados com base na história dos acontecimentos e ainda dialogar sobre
a gestão atual e a economia brasileira. Tudo isso de forma clara e objetiva.
Administração e
Economia
Curitiba
2021
Ficha Catalográfica elaborada pela Editora Fael.
FAEL
4. A moderna gestão | 65
Gabarito | 223
Referências | 231
Carta ao Aluno
Prezado(a) aluno(a),
A compreensão dos fatos está ligada à aprendizagem sig-
nificativa, quando vemos sentido naquilo que está sendo apre-
sentado e muitas vezes iniciamos um processo de substituição
de ideias ligadas ao senso comum por conhecimentos cientí-
ficos. A administração e a economia estão atreladas ao nosso
cotidiano. Em qualquer nível, todos nós tomamos decisões
sobre administração e economia em nossas vidas, mesmo sem
percebermos. E aqui vale um ponto de atenção, sempre cuidar
para que essas decisões, por mais corriqueiras que sejam, não
se baseiem no senso comum. A melhor maneira de se evitar isso
é pesquisar, estudar.
A atividade econômica é de fundamental importância para
a sobrevivência humana e para o progresso de toda sociedade.
Os princípios da administração e da economia são apresentados
nesta obra de forma clara e concisa possibilitando reflexões sobre
Administração e Economia
– 6 –
1
Conceitos básicos
de administração
e organização
– 8 –
Conceitos básicos de administração e organização
– 9 –
Administração e Economia
– 10 –
Conceitos básicos de administração e organização
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Administração e Economia
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Conceitos básicos de administração e organização
Saiba mais
– 13 –
Administração e Economia
– 14 –
Conceitos básicos de administração e organização
– 15 –
Administração e Economia
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Conceitos básicos de administração e organização
– 18 –
Conceitos básicos de administração e organização
– 19 –
Administração e Economia
Síntese
Mesmo que tenham evoluído ao longo da história do homem em
sociedade, os princípios, fundamentos e conceitos básicos da Adminis-
tração sempre estiveram presentes e exerceram influência sobre a sobre-
vivência e sucesso das organizações. Em parte ou na sua totalidade, as
funções administrativas de prever, planejar, organizar, controlar e avaliar
estiveram e ainda estão presentes na atividade do administrador. Essas
funções, bem como as competências básicas necessárias relativas aos
conhecimentos exigidos ao cargo, as habilidades em transformar esses
conhecimentos em prática, o comportamento determinado em melhorar
e inovar, mais os dez papéis exigidos ao administrador catalogados por
Mintzberg nas categorias de papéis da interpessoalidade, da relação infor-
macional e da relativa às tomadas de decisão, são fundamentais a todas as
organizações lucrativas ou não lucrativas, para que atinjam os resultados
pretendidos mediante eficaz utilização de todos os recursos disponibiliza-
dos ao administrador.
– 20 –
2
Abordagem
científica/clássica
da administração
– 22 –
Abordagem científica/clássica da administração
reira também brilhante, obtendo o título de mestre. Ele chegou a ter várias
invenções patenteadas, comprovando o brilhantismo da sua capacidade.
Na sua carreira como engenheiro, Taylor pôde observar os proble-
mas vividos na época. Sobressaindo, entre vários, os listados a seguir
(MAXIMIANO, 2010).
2 Falta de clareza e noção das responsabilidades entre trabalhadores
por parte da Administração e quais tarefas lhe eram atribuídas.
2 Salários fixos que provocavam a desmotivação dos trabalhado-
res em produzir mais.
2 Trabalhadores deixavam de cumprir suas responsabilidades.
2 Falta de embasamento na tomada de decisão por parte dos admi-
nistradores, baseando-se em opiniões e intuição.
2 Falta de coordenação nas atividades interdepartamentais.
2 Trabalhadores não treinados e sem aptidão para as tarefas que
lhes eram designadas.
2 Falta de visão estratégica dos gerentes no sentido de que um
melhor desempenho e a busca por excelência em todos os níveis
levaria a uma melhor performance empresarial e consequente-
mente a retribuições a eles e seus operários.
2 Falta de padrões operacionais provocava conflitos entre operários
e capatazes em função de divergência de resultados da produção.
Esses problemas, comuns nas empresas da época e que ainda pode-
mos observar em muitas empresas atuais, tornaram-se uma preocupação
para Taylor ao longo da sua carreira e o levaram a várias observações e
experiências no sentido da sua resolução.
Reflita
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Administração e Economia
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Abordagem científica/clássica da administração
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Administração e Economia
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Abordagem científica/clássica da administração
Segunda fase
Terceira fase
problema dos escopo, da dos princípios.
salários. tarefa para a Ù Proposição
Ù Estudo sis- administração. de divisão de
temático do Ù Definição de autoridade e
tempo. princípios de responsabili-
administração dades dentro
Ù Definição de
do trabalho. da empresa.
tempos padrão.
Ù Distinção entre
Ù Sistema de
técnicas e
administração
princípios.
de tarefas.
Fonte: Maximiano (2010, p. 54).
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Administração e Economia
Reflita
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Abordagem científica/clássica da administração
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Administração e Economia
Dica de filme
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Abordagem científica/clássica da administração
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Administração e Economia
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Abordagem científica/clássica da administração
tar as tarefas e cabe ao operário utilizar esse método sem questionar e tirar
dele o melhor partido no objetivo da máxima produtividade.
A visão de que os operários consistem em mão de obra disponível, em
contraponto à visão dos trabalhadores como recursos humanos, não esti-
mula nenhum envolvimento, tanto de um lado como do outro nas relações
de trabalho. Era desprezado o reconhecimento aos operários, bem como
era-lhes vedado o acesso a ter responsabilidades além daquelas já descri-
tas anteriormente. A empresa não se comprometia com nenhuma lealdade
para com os operários, esperando deles uma lealdade funcional. Em con-
trapartida, elas garantiam uma relativa e pseudo estabilidade e segurança
no trabalho. Tudo parecia estabelecido, controlado e estável.
Mesmo com as análises feitas e apontados, pelos críticos, pontos
negativos à Administração Científica, devemos admitir que uma série de
fatos e consequências importantes à Administração atual são decorrên-
cia daquela. Uma dessas decorrências é a busca constante, por parte da
Administração, de produtividade e rentabilidade. Até hoje a mola propul-
sora da Administração é essa busca, a constante e necessária renovação de
processos e práticas para o aumento da produtividade e da rentabilidade
das empresas. Assim, não podemos, de maneira alguma, retirar o mérito
de Taylor no desenvolvimento industrial da sua época e consequências
decorrentes da implantação das suas ideias, por isso ele é considerado o
pai da Administração (CHIAVENATO, 2004).
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Administração e Economia
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Abordagem científica/clássica da administração
Outras funções
não administrativas
Mais baixos
Proporcionalidade da função administrativa
nos diferentes níveis hierárquicos da empresa
Fonte: adaptado de Chiavenato (2004, p. 64).
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Administração e Economia
Funções Responsabilidades
Coordenação das outras funções.
Administrativa
Disposição de todos nos objetivos.
Gestão dos capitais.
Financeira Aplicação de recursos.
Busca de recursos.
Registros e controles de custos e estoques.
Contábeis
Balanços.
Técnicas Produção de bens e serviços.
Negociação.
Comerciais Compra.
Venda.
Segurança de bens e Preservação.
pessoas Proteção.
Fonte: adaptado de Maximiano (2010, p. 73).
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Abordagem científica/clássica da administração
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Abordagem científica/clássica da administração
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Administração e Economia
Sugestão de leitura
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Abordagem científica/clássica da administração
Abordagem
clássica
Teoria
Ênfase estruturas
Clássica
Fonte: adaptado de Chiavenato (2001a, p. 54).
Apesar das visões diferentes resumidas por meio da figura 2.3, Taylor
e Fayol complementaram-se em seus conceitos e abordagens e o conjunto
das suas visões deu o corpo necessário à criação da Teoria Administrativa.
Como podemos ver no quadro 2.2, a seguir, nem uma nem outra abor-
dagem seriam suficientes por si só, pois uma atende, preferencialmente,
à parte operacional e à outra o restante administrativo, dando o enfoque
completo a uma empresa.
Quadro 2.2 Enfoques de Taylor e Fayol.
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Administração e Economia
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Abordagem científica/clássica da administração
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Administração e Economia
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Abordagem científica/clássica da administração
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Administração e Economia
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Abordagem científica/clássica da administração
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Administração e Economia
Operação 1
Operação 2
Operação 3
Programado Tempo
Realizado
Fonte: adaptado de Silva (2005, p. 127).
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Abordagem científica/clássica da administração
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Administração e Economia
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Abordagem científica/clássica da administração
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3
Teoria das relações
humanas
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Teoria das relações humanas
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Administração e Economia
Dica de filme
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Teoria das relações humanas
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Administração e Economia
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Teoria das relações humanas
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Administração e Economia
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Teoria das relações humanas
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Administração e Economia
Observação dos
Sala de teste
Estudos da mecanismos e
de montagem Entrevistas.
iluminação. processos dos
de relés.
pequenos grupos.
A descoberta de
que os grupos
Não conclusivo Revelação
com atenção redominância
P
na relação da da existência
e interação do informal
iluminação e de grupos
melhoravam a sobre o formal.
produtividade. informais.
produtividade
com a interação.
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Teoria das relações humanas
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4
A moderna gestão
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A moderna gestão
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Administração e Economia
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A moderna gestão
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Administração e Economia
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A moderna gestão
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Administração e Economia
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A moderna gestão
4.2.1.1 Reengenharia
A reengenharia é um processo que pretende reprojetar a forma de
funcionamento da empresa, por meio do estudo e reformatação dos
seus processos.
Segundo os autores dessa filosofia, a reengenharia questiona e
analisa com o que realmente a empresa se preocupa. Segundo Michael
Hummer e James Champy (apud SILVA, 2005), autores do livro Reen-
genharia da corporação, essa nova forma de projetar a maneira como
a empresa faz negócios parte de uma pergunta inicial que todos os
gerentes devem fazer: se houvesse a necessidade de iniciar a empresa
novamente e formatá-la, que tipo de empresa seria, baseado na experi-
ência adquirida e nas tecnologias disponíveis?
As organizações tendem a se estagnar quando os funcionários com
cargos de decisão começam a olhar mais para o seu espaço próximo,
emprego e departamento e menos de forma abrangente, para as relações
com outros departamentos e outras pessoas.
Procurando atingir melhorias drásticas em pontos críticos do desem-
penho, como custos, qualidade, serviço e velocidade, a reengenharia pro-
põe-se enquanto mudança radical e fundamental nos processos de negócio.
As quatro palavras-chave no processo de reengenharia são:
1. fundamental – refere-se ao mais básico e fundamental que uma
empresa tem de responder, por que faz o que faz e por que isso
é feito desse modo. Assim, pretende-se um novo olhar, novas
regras e abordagens sobre as operações da empresa;
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Administração e Economia
Reengenharia TQM
Pressuposições ques- Desejos e necessidades
Fundamental
tionadas dos clientes
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A moderna gestão
Reengenharia TQM
Escopo de mudança Radical De baixo para cima
Orientação Processos Processos
Metas de melhoria Drástica Incremental
Fonte: adaptado de Silva (2005).
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Administração e Economia
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A moderna gestão
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Administração e Economia
4.2.1.5 Benchmarking
O processo de Benchmarking é uma busca constante das organi-
zações por melhor desempenho, mediante um processo de melhorias
nas suas p ráticas operacionais, administrativas e gerencias pela com-
paração entre as suas práticas e as práticas inovadoras e de excelência,
adotadas por outras empresas, tanto do mesmo ramo, concorrentes,
como de outros ramos ou as empresas semelhantes de uma mesma
organização, com várias unidades.
Esse processo de comparação requer uma metodologia de busca das
melhores e mais inovadoras práticas existentes no mercado, sua análise,
sistematização dessas práticas e estabelecimento de uma metodologia de
incorporação dessas práticas à organização.
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A moderna gestão
4.2.1.7 Terceirização
É, basicamente, um processo de busca de redução de custos e foco
nas atividades principais da empresa, o chamado core business, pela trans-
ferência de atividades anteriormente executadas internamente pela organi-
zação para serem executadas por parceiros, fornecedores ou até a criação
de empresas novas dedicadas a essa atividade.
A empresa que terceiriza uma de suas atividades para uma outra
empresa terceirizada pretende que, por meio dessa transferência e compra
desses serviços, tenha uma maior qualidade no serviço e menor custo pela
especialização no serviço contratado pela empresa terceirizada. Exemplo
comum desse tipo de funcionamento é a terceirização de serviços de segu-
rança, limpeza, contratação de funcionário, contabilidade, etc.
Reflita
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Administração e Economia
Nível
estratégico
Informações
Indicadores de
Indicadores
desempenho Nível gerencial Metas
Objetivos
Nível operacional
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A moderna gestão
Definir objetivos e
Agir melhorando. metas.
A P
Definir método e
act plan
padrões de trabalho.
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Administração e Economia
4.2.2.2 Do (executar)
Nessa etapa ocorre a execução das tarefas planejadas na fase anterior.
No entanto, para que as tarefas sejam feitas com qualidade, é necessário
que se prepare a equipe para a sua implementação, mediante escolha das
pessoas certas para cada tarefa, treinamento dessas pessoas para dar-lhes
todas as condições de forma a atingir os padrões de desempenho estabele-
cidos. Depois, a sequência é implementar as ações e monitorar os resulta-
dos por meio dos indicadores já estabelecidos na fase anterior.
É muito importante realçar que, sem o envolvimento das pessoas no
alcance dos objetivos, não há comprometimento nem sucesso nos resul-
tados. Para que se consiga tal compromisso, é preciso treinar e liderar as
pessoas em torno dos objetivos da empresa.
É importante, nessa fase, a coleta dos dados certos e mais indicados,
para que o monitoramento tenha sucesso.
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A moderna gestão
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Administração e Economia
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A moderna gestão
160 80
70
Quantidade de itens defeituosos
140
100 50
80 40
60 30
40 20
20 10
D B F A C E Outros
A: Trinca D: Deformação
B: Risco E: Fenda
Fonte: adaptado de Kume (1993, p. 25). C: Mancha F: Porosidade
Máquina
Fadiga Operadores Estabilidade
Saúde Operação
Concentração Desequilíbrio
Enfermidade
Moral Deformação
Treinamento Peça
Educação Item Dispositivos
Atenção e ferramentas
Inspeção
Habilidade Abrasão
Método
Experiência
Variação
Componente Grau de aperto dimensional
Quantidade Posição
Fixação
do material Montagem
Armazenagem Sequência Ângulo
Perfil
Procedimento
Forma
Trabalho
Diâmetro Dimensão Ritmo
Peças e materiais Métodos de operação
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A moderna gestão
4.2.3.3 5W3H
Essa ferramenta não faz parte do lote inicial das chamadas ferramen-
tas da qualidade, mas é de grande utilidade para que o administrador esta-
beleça planos de ação, verifique o andamento do planejamento. Pode, tam-
bém, ser usada para outras finalidades, como a investigação de processos
para detectar as suas falhas.
O nome da ferramenta vem das inicias, em inglês, das perguntas a
serem respondidas, como podemos ver no quadro 4.2.
Quadro 4.2 Método 5W3H.
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Administração e Economia
4.2.3.4 Histograma
A utilização da estatística aos meios de produção como foco nas aná-
lises de qualidade foi amplamente explorada. Esse é o caso do histograma,
a representação em um gráfico de colunas, do número de ocorrências por
tipo de ocorrências no fenômeno em estudo.
A grande utilidade dessa ferramenta é que por meio só do esforço da
elaboração e da simples visualização do gráfico ficam evidentes os fenô-
menos de maior ocorrência.
O processo de elaboração do histograma serve como o início de um estudo
e é importante ferramenta para identificar o tipo de distribuição do fenômeno.
Figura 4.5 Exemplo de histogramas.
30
25
20
Ocorrências
15
10
5
0
Característica (peso, idade)
Fonte: Talentus (2012, s. p.).
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A moderna gestão
Corte
Queimadura
Tipo de acidente – Departamento Manutenção Fratura
7
6
5
4
3
2
1
0
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho
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Administração e Economia
6000
5500
5000
4500
4000
3500
3000
3000 3500 4000 4500 5000 5500 6000 6500 7000 7500
Custo aparente real
Coef. correlação = 0,94
Fonte: Cantidio (2012, s. p.). Primeira bissetriz
y n = 30
2 Pontos suspeitos
0
0 2 4 6 x
Fonte: Kumo (1993, p. 78).
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A moderna gestão
16
LSC 14
12
10
8
LIC
6
4
2
0
LIC
-2
1 5 10 15 20 25 30 35 40
Sequência de produção
Fonte: Cantidio (2012, s. p.).
garantir que ela seja feita sempre da forma correta. Os fluxos de controle
são considerados como fluxogramas, chamados, ainda, de carta de fluxo
do processo.
Gráfico de processamento e gráfico de sequência são definidos como
a representação gráfica, por meio de símbolos predefinidos, de cada fase
de um processo ou de um trabalho, registrando a análise detalhada das
tarefas, sua sequência, tomadas de decisão e os responsáveis e/ou as uni-
dades organizacionais envolvidas.
Os fluxogramas são de ampla utilização da Administração, em todas as
áreas, como forma de sistematizar e padronizar as tarefas. São utilizados nas
fases da divisão e especialização do trabalho na estruturação da organização.
Figura 4.9 Fluxo de controle.
Início
Seleção de barras
Corte
Não Sim
Dobrar Armar Estoque intermediário
Sim Não
Dobrar
Armar Sim
Armação da ferragem
Não
Área de expedição
Carregamento de caminhão
Fim
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A moderna gestão
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Administração e Economia
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A moderna gestão
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Administração e Economia
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A moderna gestão
Clientes
Estratégias
Aprendizado organizacional
e planos
Resultados
Pensamento sistêmico
Cultura da inovação
Processos
Liderança e constância de propósitos
Sociedade
Visão de futuro
Orientação por processos
e informações
Valorização das pessoas
Conhecimento do cliente e do mercado
Responsabilidade social
Geração de valor
Fonte: FNQ (2012c).
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Administração e Economia
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A moderna gestão
Saiba mais
O site da FNQ, na opção “produtos ou serviços/cursos gratuitos
(on-line)”, disponibiliza cursos para os profissionais que dese-
jam aprofundar seus conhecimentos sobre a origem e os funda-
mentos do Modelo de Excelência da Gestão (MEG).
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Administração e Economia
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A moderna gestão
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Administração e Economia
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A moderna gestão
– 103 –
Administração e Economia
ganhando uma força ainda maior que a soma das forças individuais de
cada participante. A organização em rede social sempre existiu com os
meios tradicionais, mas com um meio fácil, como os programas sociais da
internet, ampliou-se e ganha cada vez mais força. As empresas precisam
se adaptar a essa mudança na forma de fazer negócios.
Dica de filme
Para entender qual o assunto em estudo na nova ciência das
redes sociais e o que se atinge quando se consegue criar uma
inteligência maior que a soma das inteligências individuais,
assista ao filme Macrowikinomics M
urmuratio, no YouTube.
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A moderna gestão
– 105 –
Administração e Economia
sociedade e dos recursos ambientais que ela precisa para operar. Essa
visão de interdependência total entre organizações, sociedade e ambiente
é fundamental para que a sociedade como um todo possa continuar funcio-
nando, já que os recursos ambientais são limitados.
Como partes interessadas no funcionamento das organizações, temos
os chamados stakeholders, que são os acionistas ou proprietários, os fun-
cionários, o meio ambiente natural, os fornecedores, os clientes, os con-
correntes e a sociedade. Todos esses elementos que compõem o ambiente
interno e externo da empresa influenciam e são influenciados e se inter-
-relacionam como sistemas abertos, participantes de sistemas maiores,
necessitando, portanto, uns dos outros para realizar suas funções.
4.4.2.2 Ética
A questão da ética nos negócios sempre foi algo presente, mas
nunca antes se falou tanto como agora, em todos os países. As empresas
grandes e, principalmente, dos países mais desenvolvidos sempre exi-
giram, por parte de seus executivos, a necessidade de cumprimento de
códigos de ética rígida. Nesses países, a justiça atua muito próxima das
práticas organizacionais e pune exemplarmente quando os executivos
quebram as condutas legais e éticas.
Ainda assim, temos visto acontecer vários casos de falta de ética
por parte de altos executivos, que são punidos pela justiça comum, o que
tem levado, principalmente, as empresas de capital aberto a manter um
código de conduta ética cada vez mais rígido, por parte de seus dirigentes.
A sociedade como um todo e, principalmente, os acionistas já perceberam
que o custo da conduta antiética na condução dos negócios é muito alto
para esses e as empresas em particular.
Para coibir essas práticas, novos conceitos de Administração têm sur-
gido e sido difundidos, eles englobam a preocupação ética, como o caso
da governança corporativa.
– 106 –
A moderna gestão
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Administração e Economia
Saiba mais
– 108 –
A moderna gestão
Síntese
A forte penetração dos produtos japoneses nos mercados americano
e europeu, o aumento da concorrência, principalmente na indústria auto-
mobilística e de eletroeletrônicos, levou as empresas do mundo inteiro a
analisarem e tentarem imitar as técnicas de Administração japonesa, como
os CCQ e a Administração participativa.
Paralelamente, também se voltaram as atenções para as estruturas em
busca da rápida redução de custos ou para a melhoria na relação com os
clientes, como é o caso do Downsizing e do Empowerment.
De um foco inicial da Administração em grandes empresas, os cri-
térios de excelência, avaliados por meio dos prêmios de qualidade, são
estendidos para as microempresas, que podem atingir padrões de gestão
excelentes, e nos níveis das melhores práticas mundiais. Assim, as empre-
sas podem usar da grande quantidade de materiais disponíveis para que
possam melhorar suas práticas rumo à excelência.
– 109 –
5
Princípios de
Economia: Escassez,
Trade-offs e Custo
de Oportunidade,
Fronteira das
Possibilidades de
Produção, Problemas
Econômicos e Sistemas
Econômicos
– 112 –
Princípios de Economia: Escassez, Trade-offs e Custo de Oportunidade, Fronteira das
Possibilidades de Produção, Problemas Econômicos e Sistemas Econômicos
2 intelectual – explosão artística e literária (Renascimento e Ilu-
minismo), que disseminaram para a sociedade a descoberta de
novos fatos, novas ideias, novos conceitos etc.
2 religiosa – o movimento revolucionário da Reforma implantada
por Calvino (Calvinismo), dando origem à religião evangélica
que, ao contrário da Igreja Católica (religião predominante no
período do Feudalismo), não condenava a busca pelo “lucro”, o
que foi essencial para o desencadear do sistema capitalista a par-
tir da “iniciativa privada”, ou seja, o desenvolvimento de negó-
cios e, consequentemente, o surgimento de grandes empresas.
2 política – o surgimento de uma forma moderna de Estado, o
Estado-nação, coordenador dos recursos materiais e humanos
da nação.
2 geográfica – novos fluxos comerciais decorrentes das grandes
descobertas e dos limites do mundo.
2 padrão de vida – o desejo por parte da sociedade de “bem-estar
social”, como uma melhor alimentação, habitação mais confor-
tável, viagens etc.
2 econômica – monetização da economia nos grandes centros
comerciais, ou seja, início da utilização da moeda como instru-
mento de troca.
Entretanto, foi a publicação do livro “A Riqueza das Nações”, em
1776, de Adam Smith (1723-1790), o que tornou a economia uma ciência
ministrada nos grandes centros universitários da Europa, dando um caráter
científico aos problemas de ordem econômica.
A economia pode ser definida como a ciência que estuda “como o
indivíduo e a sociedade decidem empregar recursos produtivos escassos
na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre várias pes-
soas e grupos da sociedade, a fim de satisfazer as necessidades humanas”
(VASCONCELLOS, 2004, p. 2). Mendes (2004, p. 3), ao abordar o con-
ceito de economia, destaca que “sua principal função é descobrir como
o mundo econômico funciona. Ou seja, ela analisa o funcionamento do
sistema econômico”.
– 113 –
Administração e Economia
5.2.1 Escassez
O problema econômico reside no fato de que os recursos disponíveis
para a humanidade são escassos, mas as necessidades da humanidade são
ilimitadas, o que implica em escolhas pela sociedade.
Entende-se por escassez “a situação em que os recursos são limitados
e podem ser utilizados de diferentes maneiras, de tal modo que devemos
sacrificar uma coisa por outra” (MENDES, 2004, p. 3). A escassez existe
devido ao fato das necessidades humanas como alimentação, roupas,
habitação etc. serem ilimitadas frente à disposição de recursos produtivos
como fábricas, máquinas e equipamentos, ou seja, tais recursos são relati-
vamente insuficientes para suprir as necessidades de toda uma sociedade.
É importante observar que escassez não é sinônimo de pobreza. Pobreza
significa ter poucos bens e escassez significa ter mais necessidades que o
possível para satisfazê-las.
Sendo assim, a escassez é encontrada em todos os países, indepen-
dentemente de ser rico ou pobre. Podemos afirmar que os Estados Unidos
possuem menos problemas que a Somália, por exemplo; porém, isso não
neutraliza o problema da escassez para os americanos. Devido ao pro-
blema da escassez, as sociedades devem efetuar uma “escolha” sobre
como aplicar seus esforços nos recursos disponíveis frente às necessida-
des ilimitadas, surgindo, assim, o custo de oportunidade.
Para entendermos melhor a escassez, podemos utilizar os seguintes
exemplos práticos e cotidianos:
2 dinheiro – imagine que uma pessoa, um pai de família, recebe R$
1.000,00 por mês, e desse total, R$ 300,00 são dedicados às com-
– 114 –
Princípios de Economia: Escassez, Trade-offs e Custo de Oportunidade, Fronteira das
Possibilidades de Produção, Problemas Econômicos e Sistemas Econômicos
pras no supermercado. Logo, essa pessoa deverá fazer escolhas
sobre o que comprar e em que quantidade comprar certos produ-
tos, implicando em renunciar a outros que ela desejava adquirir.
2 tempo – imagine que você irá dedicar oito horas de estudo todos
os finais de semana neste semestre, afinal de contas, você é um
universitário. Para tanto, terá de renunciar a outras atividades
como ir ao cinema, assistir a um jogo de futebol, namorar etc.
2 espaço – imagine que, no bairro onde você mora, uma deter-
minada área é destinada para a construção de um parque. Isso
implica em uma redução de espaços para o desenvolvimento da
atividade econômica, como a construção de uma indústria ou de
um shopping center.
2 gastos do governo – o Governo Federal anualmente elabora
um plano orçamentário para aplicar seus recursos oriundos dos
impostos e outras arrecadações. A aplicação desses recursos
deve ser destinada a necessidades básicas da sociedade como
saúde, educação e habitação, bem como a defesa nacional, como
armas e aviões. Nem todas as necessidades serão atendidas.
É importante observar que, na atualidade, pensamos que necessita-
mos de bens como carros, computadores, geladeiras, cinemas, TV a cabo,
cosméticos, máquina fotográfica digital etc. Ou seja, nossas necessidades
vão além da esfera biológica de sobrevivência se renovando a cada dia.
Dessa forma, devemos passar a interpretar as necessidades ilimitadas não
apenas a partir da esfera biológica, mas da esfera psicológica.
As necessidades humanas analisadas a partir da esfera psicológica
apresentam uma relação direta com a noção de “nível de padrão de vida”.
– 115 –
Administração e Economia
– 116 –
Princípios de Economia: Escassez, Trade-offs e Custo de Oportunidade, Fronteira das
Possibilidades de Produção, Problemas Econômicos e Sistemas Econômicos
livres para definir o que e quanto produzir (demanda e oferta). O desen-
volvimento da tecnologia, fruto de maciços investimentos em educação e
pesquisa, propiciou um significativo avanço nos modos de produção capi-
talista, tornando sustentável o crescimento econômico (como produzir).
Com a proliferação da indústria e de uma rede de empresas de comércio
e serviços, o mercado de trabalho se expandiu neste sistema gerando um
grande contingente de trabalhadores e empresários com renda (salários e
lucros), o que propiciou a realização da produção capitalista através do
consumo (para quem produzir).
O Socialismo procurou resolver os problemas econômicos por meio
de uma economia planificada, em que o Estado determina o que e quanto
produzir, como produzir e para quem produzir. Porém, foi ineficiente e
entrou em colapso no início dos anos de 1990.
– 117 –
Administração e Economia
1.000 Carros
8 B
6 C
4
E
2
D Máquinas
(milhares)
0 2 4 6 8 10
Fonte: Passos (2010).
– 118 –
Princípios de Economia: Escassez, Trade-offs e Custo de Oportunidade, Fronteira das
Possibilidades de Produção, Problemas Econômicos e Sistemas Econômicos
Cada ponto representa uma situação em que é preciso deixar de pro-
duzir um dos bens em detrimento de outro. E, aqui, aparece um importante
princípio da teoria econômica, o custo de oportunidade.
Situações:
2 A: todos os fatores econômicos de produção estão alocados na
produção de alimentos.
2 D: todos os fatores econômicos de produção estão alocados na
produção de máquinas.
2 B e C: fatores econômicos de produção distribuídos na produção
de alimentos e máquinas.
2 A curva ABCD indica todas as possibilidades de produção de
alimentos e máquinas nessa economia (Pleno Emprego).
2 E: economia com capacidade ociosa ou com desemprego, ou
seja, os fatores econômicos de produção estão subutilizados.
2 F: fatores econômicos de produção insuficientes.
Tiramos desse modelo dois conceitos importantes: i) pleno emprego:
em que todos os fatores econômicos de produção estão sendo utilizados
em sua plenitude e ii) capacidade ociosa: a nação tem os recursos, mas
está com desemprego. Por exemplo, uma indústria que tem a capacidade
produzir 1.000 produtos por dia, mas está produzindo 700, logo, tem uma
capacidade ociosa de 300 produtos, ou 30%.
Vale destacar que estamos tratando de uma economia no curto prazo.
No longo prazo, os fatores econômicos de produção podem se expandir,
alcançando o ponto F, por exemplo.
– 119 –
Administração e Economia
EMPRESAS FAMÍLIAS
Produzem e vendem Consomem bens e servi-
bens e serviços e ços e são proprietárias e
contratam fatores de vendedoras de trabalho.
produção (trabalho)
MERCADO DE
FATORES DE
PRODUÇÃO
Fluxo de bens e serviços
Fluxo monetário
Fonte: Passos (2010).
– 120 –
Princípios de Economia: Escassez, Trade-offs e Custo de Oportunidade, Fronteira das
Possibilidades de Produção, Problemas Econômicos e Sistemas Econômicos
– 121 –
Administração e Economia
Tecno- T RN K logia
Organizadores da produção
Unidades
produtoras
Renda Produto
Mercado
Damanda Oferta
– 123 –
Administração e Economia
– 124 –
Princípios de Economia: Escassez, Trade-offs e Custo de Oportunidade, Fronteira das
Possibilidades de Produção, Problemas Econômicos e Sistemas Econômicos
transportes: ônibus, caminhões, aeronaves, embarcações, trens.
máquinas: utilizadas nos setores primário, secundário e terciário.
d) Tecnologia: é o conjunto de conhecimentos e habilidades que
dão sustentação ao processo de produção. A capacidade tecno-
lógica de uma nação é representada pela expressão know-how,
ou seja, “saber fazer”. Essa capacidade deverá estar presente em
toda a cadeia produtiva dos bens produzidos em uma nação atra-
vés do conhecimento tecnológico, que é gerado e acumulado a
partir da Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), tendo como con-
sequência a inovação tecnológica.
e) Empreendedorismo: é importante observar que a mobilização
de todos os recursos citados pressupõe a existência de uma capa-
cidade empreendedora, ou seja, de empresários e gestores. Para
tanto, é preciso que o empreendedor desenvolva as seguintes
características: visão estratégica; gestão de riscos; espírito ino-
vador; sensibilidade para perceber novas oportunidades; desen-
volvimento de projetos; capacidade de organizar o empreendi-
mento. Podemos dizer que a necessidade do sistema econômico
por pessoas capacitadas para o empreendedorismo criou o Curso
de Administração. A remuneração aos proprietários desse fator
é o lucro.
– 125 –
Administração e Economia
– 126 –
Princípios de Economia: Escassez, Trade-offs e Custo de Oportunidade, Fronteira das
Possibilidades de Produção, Problemas Econômicos e Sistemas Econômicos
“projeto de vida” que possibilitasse o acesso a todos ao bem-estar social.
Para tanto, era necessária uma economia de mercado para que, através do
progresso e da não intervenção do Estado, fossem geradas oportunidades
a todos. Conforme destacou Heilbroner (2001, p. 26), “o Capitalismo deu
origem ao que chamamos de padrão de vida em ascensão – um aumento
constante, regular e sistemático do número, da variedade e da quantidade
de bens materiais desfrutados pelo grosso da sociedade. Nenhum processo
semelhante jamais ocorrera antes”. Com o capitalismo, o tripé continua,
porém com outros atores: o Estado Moderno, a Igreja anglo-saxã (poste-
riormente a religião evangélica), e o empresário capitalista.
Podemos afirmar então que o capitalismo é um sistema que propicia
que as “necessidades ilimitadas” sejam saciadas de forma mais eficiente e,
consequentemente, mais rápida. Não há dúvidas de que diversas socieda-
des alcançaram o bem-estar social através do capitalismo; porém, isso não
ocorreu de forma homogênea. Há muita pobreza e desigualdade social em
diversos países capitalistas pelo mundo, como é caso do Brasil.
Podemos sintetizar o sistema capitalista em cinco características:
i. a propriedade privada dos meios de produção (fatores de
produção: terra, trabalho, capital, inovação tecnológica e
empreendedorismo); dos bens e serviços de consumo (car-
ros, café, softwares, correios, passagem aérea, casas etc.)
e do dinheiro (crédito para o consumo e para a produção);
II. o sistema de preços controla o funcionamento da economia;
III. a possibilidade de obter “lucro”;
IV. a competição como um incentivo ao desenvolvimento de
novas tecnologias; e
V. a redução da participação do Estado na economia.
É importante refletir que, a partir do momento em que o sistema capi-
talista surgiu, a produção de mercadorias foi muito intensa, abundante e
diversificada, sendo necessária uma organização eficiente do processo de
produção e, consequentemente, de distribuição das mercadorias através
de uma administração das matérias-primas, das máquinas, da quantidade
– 127 –
Administração e Economia
Atividades
1. Sobre os sistemas econômicos de produção, assinale “V” para as
afirmações verdadeiras e “F” para as falsas.
( ) O sistema comunista procurou resolver os problemas econômi-
cos (o que e quanto, como e para quem produzir) através de uma
economia planificada, ou seja, sob a orientação do Estado.
( ) O sistema comunista procurou resolver os problemas econômi-
cos (o que e quanto, como e para quem produzir) através de uma
economia planificada.
( ) No sistema comunista, a propriedade dos fatores econômicos de
produção é privada.
( ) O sistema capitalista procurou resolver os problemas econômi-
cos (o que e quanto, como e para quem produzir) através de uma
economia planificada, ou seja, sob a orientação do Estado.
( ) O sistema capitalista procurou resolver os problemas econômi-
cos (o que e quanto, como e para quem produzir) através de uma
economia de mercado, ou seja, sob a orientação do mercado.
2. Sobre os fatores econômicos de produção, assinale “V” para as afir-
mações verdadeiras e “F” para as falsas.
( ) O empreendedorismo tem a função de organizar e coordenar a
atividade produtiva.
( ) O fator capital refere-se à infraestrutura criada a partir da pro-
dução capitalista, bem como das pessoas, o que hoje a literatura
denomina capital humano.
( ) Qualquer país pode desenvolver tecnologia, independentemente
de sua estrutura educacional.
– 128 –
Princípios de Economia: Escassez, Trade-offs e Custo de Oportunidade, Fronteira das
Possibilidades de Produção, Problemas Econômicos e Sistemas Econômicos
( ) As nações não precisam investir em pesquisa e desenvolvi-
mento (P&D), pois uma nova tecnologia pode ser adquirida a
qualquer momento.
( ) O fator trabalho refere-se ao conjunto de toda atividade humana
desempenhada pelas pessoas no processo produtivo de uma nação.
( ) Todos os fatores de produção são escassos.
( ) O fator trabalho refere-se ao conjunto de toda a atividade humana
empenhada na produção de bens e serviços.
( ) O fator capital refere-se ao volume de dinheiro em circulação
na economia.
( ) O desenvolvimento da tecnologia de uma nação depende da sua
capacidade de gerar conhecimento através da pesquisa.
( ) A tecnologia é fruto da competição entre as empresas.
3. Estudamos que o capitalismo apresenta cinco características. Assi-
nale com “X” a alternativa correta:
( ) Propriedade privada dos meios de produção, tabelamento dos
preços, lucro, competição, forte participação do Estado.
( ) Propriedade pública dos meios de produção, tabelamento dos
preços, lucro, competição, forte participação do Estado.
( ) Propriedade privada dos meios de produção, sistema de preços
controla o funcionamento da economia, lucro, competição, redu-
ção da participação do Estado.
( ) Propriedade privada dos meios de produção, sistema de preços
controla o funcionamento da economia, lucro, competição, forte
participação do Estado.
4. A Confeitaria Rei do Doce é especializada em bolos e tortas.
A empresa dispõe de 5 horas por dia para se dedicar ao forno. Em
1 hora, é possível preparar 1 bolo e 2 tortas. Com as informações
do quadro abaixo, complete as quantidades produzidas de bolos
e de tortas. Preencha os campos de quantidades produzidas.
– 129 –
Administração e Economia
QUANTIDADE
HORAS UTILIZADAS
PRODUZIDA
ESCOLHA BOLOS TORTAS BOLOS TORTAS
A 5 0
B 4 1
C 3 2
D 2 3
E 1 4
F 0 5
– 130 –
6
Economia de
mercado: modelo
microeconômico;
demanda e seus
determinantes; oferta
e seus determinantes;
equilíbrio do mercado
– 132 –
Economia de mercado: modelo microeconômico; demanda e seus determinantes;
oferta e seus determinantes; equilíbrio do mercado
L2
Y
II Q (+/-) IQ (+/+)
0 x L1
– 133 –
Administração e Economia
P (preço)
O (oferta)
D (demanda)
Q (quantidade)
Fonte: adaptada de Passos (2010).
– 134 –
Economia de mercado: modelo microeconômico; demanda e seus determinantes;
oferta e seus determinantes; equilíbrio do mercado
dade econômica, e muitas das questões e temas mais interessantes da eco-
nomia estão relacionadas com o modelo de funcionamento dos mercados.
O lado dos compradores compõe a demanda por bens e serviços e é
composto pelos consumidores. O lado dos vendedores compõe a oferta de
bens e serviços sendo composto pelas empresas.
Os mercados não são necessariamente pontos no espaço geográfico.
Em alguns mercados podemos encontrar os compradores e os vendedores
interagindo, como em lojas, em feiras etc. Em outros, como na Bolsa de
Valores, existem intermediários que são as corretoras que efetuam as tran-
sações para compradores e vendedores. Também é importante destacar o
mercado eletrônico, ou seja, as transações de compra e venda que aconte-
cem na Internet.
Todas essas transações são balizadas pelos preços praticados nesses
mercados. O preço tem a função de ajustar a quantidade ofertada com a
quantidade demandada formando o preço de equilíbrio. O preço é for-
mado conforme o nível de concorrência existente, ou seja, depende da
estrutura de mercado (concorrência perfeita, concorrência monopolista,
oligopólio, monopólio, oligopsônio, monopsônio, monopólio bilateral,
cartel e truste) em que o bem ou serviço se encontra. Estudaremos essas
estruturas mais adiante.
Pode-se dizer então que o mercado é como se fosse um instrumento
de organização da economia.
6.2.1 Demanda
Demanda é a quantidade de um determinado bem ou serviço que o
consumidor deseja adquirir a cada nível de preço. Perceba que demanda
é um desejo, não uma realização, o que quer dizer que todos nós deseja-
mos inúmeros bens que ainda não possuímos – necessidades ilimitadas
(MANKIW, 2020).
O objetivo da Teoria da Demanda é demonstrar as escolhas dos
consumidores entre os diversos bens e serviços a partir de seu orça-
mento (rendimento).
– 135 –
Administração e Economia
– 136 –
Economia de mercado: modelo microeconômico; demanda e seus determinantes;
oferta e seus determinantes; equilíbrio do mercado
Figura 6.3 – Curva de Demanda
Px
Qx
7,00
6,00
4,00
D
5 11 15 20 Qx
Fonte: adaptada de Mankiw (2020).
– 137 –
Administração e Economia
Px
Px0
D D’
Qx0 Qx1 Qx
Fonte: adaptada de Mankiw (2020).
– 138 –
Economia de mercado: modelo microeconômico; demanda e seus determinantes;
oferta e seus determinantes; equilíbrio do mercado
Obs.: o aumento na renda provoca o deslocamento da curva de
demanda para a direita.
Há, contudo, uma exceção para este padrão. Alguns bens deixam de
ser adquiridos quando a renda dos consumidores aumenta.
Exceção: Bens inferiores (bens de Giffen). A quantidade deman-
dada destes bens varia inversamente proporcional à renda dos consumi-
dores. A demanda por estes bens diminui à medida que a renda aumenta.
d) Quantidade demandada versus Gosto do consumidor
A quantidade que um consumidor escolhe comprar de determinada
mercadoria depende também de suas preferências. Se estas preferências
mudam, a curva de demanda também deve ser alterada. Desse modo, o
marketing, por meio de campanhas publicitárias, provoca o deslocamento
da Curva de Demanda para a direita, pois se constitui em um incentivo
à demanda. É importante ressaltar que o marketing cria necessidades de
consumo nas pessoas estimulando a demanda por um produto específico.
Figura 6.6 – Demonstração gráfica Gosto do consumidor
Px
Px0
D D’
Qx0 Qx1 Qx
Fonte: adaptada de Mankiw (2020).
e) Demografia
A demografia refere-se ao estudo quantitativo (número de pessoas)
e qualitativo (onde vivem e como vivem) da população de um país. Con-
forme a configuração espacial dessas variáveis, organizam-se os processos
de produção e distribuição dos bens e serviços em uma economia.
– 139 –
Administração e Economia
– 140 –
Economia de mercado: modelo microeconômico; demanda e seus determinantes;
oferta e seus determinantes; equilíbrio do mercado
na quantidade demandada diz respeito ao movimento ao longo da curva
de demanda, como resposta ao movimento “exclusivamente” dos preços.
Com isso, os determinantes da demanda preço dos outros bens,
gosto dos consumidores e renda promovem um deslocamento na curva
de Demanda, ou seja, uma variação na Demanda; já o Preço do bem e
as expectativas provocam uma variação na quantidade demandada de um
bem ou serviço.
Perceba isso no gráfico a seguir.
Figura 6.7 – Deslocamento da curva de demanda
Px
Px1 b c
Px0 a
D D’
Qx0 Qx1 Qx
Fonte: adaptada de Mankiw (2020).
6.3 Oferta
Oferta é a quantidade de bem ou serviço que os produtores desejam
produzir e vender a cada nível de preços. Perceba que, como a demanda, a
oferta também é um desejo, um plano (MANKIW, 2020).
– 141 –
Administração e Economia
Px
O
Qx
Fonte: adaptada de Mankiw (2020).
– 142 –
Economia de mercado: modelo microeconômico; demanda e seus determinantes;
oferta e seus determinantes; equilíbrio do mercado
Figura 6.9 – Demonstração gráfica da Curva de oferta
Px
10,00
5,00
10 25 Qx
Fonte: adaptada de Mankiw (2020).
– 143 –
Administração e Economia
Px O
10,00
5,00
10 25 Qx
Fonte: adaptada de Mankiw (2020).
– 144 –
Economia de mercado: modelo microeconômico; demanda e seus determinantes;
oferta e seus determinantes; equilíbrio do mercado
exemplo, que gera impacto na condução de políticas macroeconômicas
afetam tais expectativas, deslocando a curva de oferta para a esquerda.
Mas um cenário positivo para a economia mundial tende a deslocar
a curva de oferta para a direita, já as empresas percebem que haverá um
aumento na demanda em grande escala.
f) Inovação tecnológica
Uma inovação tecnológica promove o aumento da capacidade produ-
tiva de uma empresa sempre que esta consegue produzir mais utilizando
a mesma quantidade de insumos. Ou seja, ocorre o aumento na produti-
vidade de trabalhadores e/ou máquinas e equipamentos. Logo, a curva de
oferta se desloca para a direita.
Mas uma nova arma, fruto de uma inovação, pode levar o país a um
conflito bélico. A guerra tende a promover uma redução na oferta, deslo-
cando-a para a esquerda.
– 145 –
Administração e Economia
Px
O
a b
E
Px0
c d
Dx
Qx0 Qx
Fonte: adaptada de Mankiw (2020).
– 146 –
Economia de mercado: modelo microeconômico; demanda e seus determinantes;
oferta e seus determinantes; equilíbrio do mercado
2 Os pontos a, b, c e d, constituem os estados de escassez ou excesso.
2 O ponto “a” demonstra uma escassez de demanda frente ao
ponto “b”, um excesso de oferta. Motivo: o preço está acima do
equilíbrio, é alto. Então, a distância entre esses dois pontos se
refere ao excesso de oferta.
2 O ponto “c” é uma escassez de oferta, frente ao ponto “d”,
um excesso de demanda. Motivo: o preço está abaixo do equí-
librio. Logo, a distância entre esses dois pontos se refere ao
excesso de demanda.
Perceba que na prática o preço de mercado não é apenas algo estático,
mas sim dinâmico. Formular erroneamente o preço de mercado implica
em fazer ajustes; mais do que isso, implica em não conseguir se sustentar
em um mercado.
Atividades
1. Explique cada uma das hipóteses do Modelo Microeconômico uti-
lizado na análise da demanda, oferta e equilíbrio.
2. Um excesso de demanda gera uma escassez de oferta porque o
nível de preço aumentou, e neste caso é preciso reduzir o preço
para retornar ao equilíbrio original. Esta afirmação é Verdadeira ou
Falsa? Justifique.
3. As afirmações a seguir referem-se à demanda de um bem ou
serviço. Para as verdadeiras assinale com “V” e para as falsas
com “F”.
( ) A quantidade demandada varia inversamente ao movimento
nos preços, ou seja, à medida que o preço de um bem ou serviço
aumenta, a quantidade demandada reduz.
( ) A curva de demanda é positivamente inclinada porque
expressa a relação direta entre o preço de um bem e sua quan-
tidade demandada.
– 147 –
Administração e Economia
– 148 –
7
Moeda, inflação e
sistema financeiro
7.1 Moeda
A moeda é, sem dúvidas, um dos principais agregados eco-
nômicos da atualidade. Se tivéssemos que dar um adjetivo ao sis-
tema capitalista nos dias de hoje, seria “capitalismo financeiro”.
A complexidade dos sistemas financeiros é cada vez maior, e
moeda possui um mercado próprio, o mercado financeiro. Inclu-
sive, trataremos de sistema financeiro na parte final deste capítulo.
Conforme Passos (2016), basicamente, a moeda possui três
funções primordiais:
a) Meio de troca – ela deve servir de intermediação nas
trocas e transações, sendo a função mais importante;
b) Denominador comum de medida de valor i o preço
é a expressão monetária do valor de bens e serviços,
servindo como instrumento de medição do valor das
mercadorias em uma economia. Para tanto, a própria
moeda precisa ter “valor”;
Administração e Economia
– 150 –
Moeda, inflação e sistema financeiro
– 151 –
Administração e Economia
– 152 –
Moeda, inflação e sistema financeiro
– 153 –
Administração e Economia
7.2 Inflação
Em período de pandemia, falar em vírus faz todo sentido, não
acha? Sim, a inflação é uma espécie de vírus que destrói o valor real
de uma moeda.
O fenômeno macroeconômico da inflação pode ser definido como o
processo persistente de aumento no nível geral de preços, resultando em
perda do poder de compra da moeda – aumento contínuo e generalizados
dos preços (PASSOS, 2016).
Mas por que existe inflação? O fenômeno pode ser explicado a partir
de três situações:
2 A – Os choques entre oferta e demanda: os produtos agrícolas
são um bom exemplo;
2 B – O problema da inconsistência dinâmica, ou Curva de Phillips:
inflação versus desemprego. O gráfico a seguir demonstra a rela-
ção inversa entre inflação e desemprego. Determinadas econo-
mias apresentam tal problema: quando a taxa de desemprego
reduz significativamente, o consumo aumenta muito e rápido,
gerando inflação.
Figura 7.1 – Curva de Philips
Taxa de inflação π CP
π”
A
π
– 154 –
Moeda, inflação e sistema financeiro
– 155 –
Administração e Economia
2000
1500
1000
500
0
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
1980
– 156 –
Moeda, inflação e sistema financeiro
25% ou mais
10% - 25%
3% - 10%
0% - 3%
menos de 0%
sem dados
– 157 –
Administração e Economia
– 158 –
Moeda, inflação e sistema financeiro
11%
15%
13%
4%
5%
21%
– 159 –
Administração e Economia
Inflação Efetiva
Ano Meta (%) Banda (p.p)
(IPCA % a.a.)
1999 8,0 2 8,94
2000 6,0 2 5,97
– 160 –
Moeda, inflação e sistema financeiro
Inflação Efetiva
Ano Meta (%) Banda (p.p)
(IPCA % a.a.)
2001 4,0 2 7,67
2002 3,5 2 12,53
2003 4,0 2,5 9,3
2004 5,5 2,5 7,6
2005 4,5 2,5 5,69
2006 4,5 2 3,14
2007 4,5 2 4,46
2008 4,5 2 5,9
2009 4,5 2 4,31
2010 4,5 2 5,91
2011 4,5 2 6,5
2012 4,5 2 5,84
2013 4,5 2 5,91
2014 4,5 2 6,41
2015 4,5 2 10,67
2016 4,5 2 6,29
2017 4,5 1,5 2,95
2018 4,5 1,5 3,75
2019 4,25 1,5 4,31
2020 4,0 1,5
2021 3,75 1,5
2022 3,5 1,5
Fonte: Banco Central do Brasil (2020).
– 161 –
Administração e Economia
– 162 –
Moeda, inflação e sistema financeiro
– 163 –
Administração e Economia
Sistema Financeiro
Intemediadores Financeiros
• Bancos e Caixas Econômicas
• Bancos de Investimentos e Financeiras
• Fudos de Investimentos
• Outros
– 164 –
Moeda, inflação e sistema financeiro
– 165 –
Administração e Economia
– 166 –
Moeda, inflação e sistema financeiro
– 167 –
Administração e Economia
Atividades
1. Qual é o impacto da inflação nas famílias com rendimento fixo,
sobretudo nas de baixo rendimento?
2. Qual é o principal objetivo na adoção de um programa de metas
para a inflação?
3. Qual a relação da meta de inflação com o planejamento financeiro
de médio e longo prazos de uma empresa?
4. Como o governo faz para medir a inflação, em especial, o IPCA?
– 168 –
8
Políticas
macroeconômicas e
comércio internacional
Expansiva Restritiva
Aumento dos gastos públicos e Redução dos gastos públicos e
redução da carga tributária aumento da carga tributária
Aumento nos investimentos Redução nos investimentos
Aumento no nível de emprego Queda no nível de emprego
– 170 –
Políticas macroeconômicas e comércio internacional
Expansiva Restritiva
Aumento dos gastos públicos e Redução dos gastos públicos e
redução da carga tributária aumento da carga tributária
Aumento na renda Queda na renda
Aumento no consumo Queda consumo
Crescimento econômico Recessão
Fonte: elaborado pelo autor.
– 171 –
Administração e Economia
Essa operação é a gestão dos títulos públicos emitidos pelo tesouro. Como
os principais compradores são os bancos comerciais, o Bacen, além de
intermediar a dívida pública, controla as taxas de juros, trocando títulos
por dinheiro e vice-versa.
O redesconto é uma situação de socorro aos bancos, usada em casos
extremos como uma possível insolvência.
A política monetária também é utilizada para gerar estabilidade eco-
nômica e crescimento.
A política monetária expansionista, ou expansiva, utiliza os canais da
seguinte forma:
2 depósito compulsório – Bacen REDUZ taxa do compulsório
junto aos bancos;
2 open market – Bacen COMPRA títulos;
2 redesconto – Bacen REDUZ a taxas de empréstimos e
AUMENTA prazos para pagamento aos bancos.
As consequências desses procedimentos são:
2 AUMENTO da liquidez do sistema econômico;
2 REDUÇÃO nas taxas de juros.
Com um maior volume de dinheiro em circulação, as taxas de juros
reduzem, estimulando a atividade econômica.
Entretanto, assim como a política fiscal, a monetária também pode
ser restritiva, da seguinte forma:
2 depósito compulsório – Bacen AUMENTA taxa do compulsó-
rio junto aos bancos;
2 open market – Bacen VENDE títulos;
2 redesconto – Bacen AUMENTA a taxas de empréstimos e
REDUZ prazos para pagamento aos bancos.
Esses procedimentos reduzem o volume de dinheiro na economia e,
consequentemente, aumentam as taxas de juros.
– 172 –
Políticas macroeconômicas e comércio internacional
Expansiva Restritiva
Aumento na oferta de moeda Diminui oferta de moeda
Reduz a taxa de juros Eleva a taxa de juros
Eleva o nível de investimentos Reduz o nível de investimentos
Eleva o nível de emprego Reduz o nível de emprego
Eleva o nível de renda Reduz o nível de renda
Aumenta o consumo Reduz o consumo
Crescimento econômico Recessão
Fonte: elaborado pelo autor.
tx E
DM (Demanda de Moeda)
Quantidade de Moeda
Fonte: elaborada pelo autor.
– 173 –
Administração e Economia
Taxa OM
de OM´ → Efeito: redução na
Juros taxa de juros
tj1 E
tj2 E´
DM
Quantidade de Moeda
Fonte: elaborada pelo autor.
tj1 E
DM
Quantidade de Moeda
Fonte: elaborada pelo autor.
– 174 –
Políticas macroeconômicas e comércio internacional
tj1
– 175 –
Administração e Economia
D UU$
Quantidade US$
Fonte: elaborada pelo autor.
– 176 –
Políticas macroeconômicas e comércio internacional
Limiar Máximo
Cotação
Limiar Mínimo
– 177 –
Administração e Economia
– 178 –
Políticas macroeconômicas e comércio internacional
Câmbio
flutuante
Metas
fiscais
Metas
fiscais
Crescimento
sustentado
O que está por trás do “tripé”? Ou seja, de que forma o tripé pode
assegurar as metas?
As metas são cumpridas por meio das políticas macroeconômicas:
2 política monetária;
2 política cambial;
2 política fiscal.
Quando há uma instabilidade macroeconômica e os indicadores
começam a sair das metas, inflação e dívida pública elevada, por exemplo,
as políticas macroeconômicas entram em ação. Nesse caso, políticas res-
tritivas, monetária e fiscal atuam para ajustar preços e dívida.
As metas são fundamentais para fornecer uma previsibilidade da con-
dução da política econômica ao longo do tempo.
– 179 –
Administração e Economia
– 180 –
Políticas macroeconômicas e comércio internacional
– 181 –
Administração e Economia
Xb 200 80 90
Mb 150 120 90
Bc 50 -40 0
superávit déficit
Situação equilíbrio
comercial comercial
Fonte: elaborado pelo autor.
– 182 –
Políticas macroeconômicas e comércio internacional
8.5.6 Regulação
Muitos países utilizam barreiras tarifárias e não tarifárias em suas
políticas comerciais.
Tarifas de importação: instrumento de política comercial.
2 Imposto específico: montante cobrado por unidade de produto
importado;
2 Ad valorem: imposto cobrado como um percentual do preço.
Tem como finalidade proteger setores produtivos de uma nação
da concorrência externa.
As barreiras não tarifárias se transformaram em instrumentos de
controle das importações. Exemplo: ISO, padrões de qualidade, medidas
fitossanitárias, normas etc.
O objetivo da adoção de tarifas é proteger o mercado interno. Mesmo
em um ambiente mundial cada vez mais globalizado, a maioria das nações
protege seu mercado interno por meio de barreiras tarifárias e não tarifárias.
– 183 –
Administração e Economia
8.5.7 Protecionismo
Os principais argumentos para adoção de medidas protecionistas são:
1. Proteção à Indústria Nascente
A indústria nascente é a etapa do desenvolvimento em que a indústria
ainda não alcançou um nível de produção que lhe permita beneficiar-se
das economias de escala. Seu objetivo é garantir certa reserva de mer-
cado, tornando-se livre da concorrência com indústrias maduras. É um
dos argumentos mais antigos de proteção e foi constatado pelo economista
Friedrich List.
A proteção à indústria alemã, por exemplo, foi fundamental para sur-
gir a vantagem comparativa – a indústria nascente alemã seria asfixiada
pela indústria inglesa. Foi a política comercial de países como Estados
Unidos, Alemanha e Japão. No Brasil, foi a política comercial do Plano de
Metas de JK nos anos de 1950/60.
2. Redução do Desemprego
A política externa tem o sentido de geração de empregos, em especial
os empregos gerados no setor industrial com disseminação para os demais
setores da economia como o terciário. A ausência de uma proteção tende a
gerar desemprego no país importador. Exemplo: o aumento da demanda por
carros japoneses nos EUA acabou em um acordo entre os governos de tais
países – o Japão efetuou restrições às exportações de carros para os EUA.
3. Estímulo à Substituição de Importações
Trata-se da política adotada por países menos desenvolvidos, tradi-
cionais exportadores de produtos primários e importadores de manufatu-
rados. Há casos como da América Latina, em que a capacidade de impor-
tar manufaturados essenciais para o crescimento econômico era perdida
por falta de divisas (receita cambial).
– 184 –
Políticas macroeconômicas e comércio internacional
– 185 –
Administração e Economia
Atividades
1. O que define a moeda é sua liquidez, ou seja, a capacidade que
possui de ser um ativo prontamente disponível e aceito para as
– 186 –
Políticas macroeconômicas e comércio internacional
– 187 –
Administração e Economia
1994
Câmbio fixo
Logo que o real foi adotado como moeda no Brasil,
o governo fixou o câmbio em R$1 por dólar.
De 1995 a 1999
Câmbio fixo “deslizante” ou Regime de Banda
Cambial
O BC estabelecia uma banda limitando o crescimento
e a queda do câmbio.
– 188 –
9
Teoria da firma:
produção e custos
– 190 –
Teoria da firma: produção e custos
– 191 –
Administração e Economia
– 192 –
Teoria da firma: produção e custos
60
50
40
30
20
10
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Fonte: elaborada a partir de Passos (2016)
– 193 –
Administração e Economia
15
10
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9
–5
– 10
Pme Pmg
Fonte: elaborada a partir de Passos (2016).
– 194 –
Teoria da firma: produção e custos
– 195 –
Administração e Economia
Q CF CV CT
– 196 –
Teoria da firma: produção e custos
400,00
350,00
300,00
250,00
200,00
CF
150,00
100,00
50,00
0,00 1 2 3 4 5 6 7
400,00
350,00
300,00
250,00
200,00
CV
150,00
100,00
50,00
0,00 1 2 3 4 5 6 7
– 197 –
Administração e Economia
600,00
500,00
400,00
CF
300,00 CV
200,00 CT
100,00
0,00 1 2 3 4 5 6 7
Fonte: elaborada a partir de Passos (2016).
– 198 –
Teoria da firma: produção e custos
– 199 –
Administração e Economia
1 2 3 4 5 6 7 8
Q CF CV CT CFme CVme Cme Cmg
0 180,00 0,00 180,00 0,00 0,00 0,00 0,00
1 180,00 90,00 270,00 180,00 90,00 270,00 90,00
2 180,00 120,00 300,00 90,00 60,00 150,00 30,00
3 180,00 135,00 315,00 60,00 45,00 105,00 15,00
4 180,00 165,00 345,00 45,00 41,25 86,25 30,00
5 180,00 225,00 405,00 36,00 45,00 81,00 60,00
6 180,00 360,00 540,00 30,00 60,00 90,00 135,00
Fonte: elaborada a partir de Passos (2016).
250,00
200,00
CFme
150,00 CVme
Cme
100,00 Cmg
50,00
0,00
1 2 3 4 5 6
Fonte: elaborada a partir de Passos (2016).
– 200 –
Teoria da firma: produção e custos
– 201 –
Administração e Economia
– 202 –
Teoria da firma: produção e custos
Atividades
1. Uma loja de vestuário feminino apresenta 8 situações que relacio-
nam o número de trabalhadores (L) e a quantidade de clientes aten-
didos por hora (Q). Como não é possível ampliar a loja no curto
prazo, há um limite para o número de trabalhadores e clientes aten-
didos. Para tanto, calcule a produtividade média e marginal para
essa loja, destacando o nível ideal. Após os cálculos, demonstre o
comportamento das curvas em um gráfico.
OBS: o fator de produção fixo é a loja, o fator variável é o número
de trabalhadores e o número de clientes é a produção por hora.
Pessoas
Nº Trabalhadores Produtividade
Situação atendidas
L Q Pme Pmg
0 0
A 1 3
B 2 7
C 3 12
D 4 16
E 5 18
F 6 19
G 7 18
H 8 16
– 203 –
Administração e Economia
– 204 –
10
Economia Brasileira
Contemporânea:
Planos de
Estabilização, Inserção
na Globalização
e os Entraves da
Economia Brasileira
– 207 –
Administração e Economia
– 208 –
Economia Brasileira Contemporânea: Planos de Estabilização, Inserção na
Globalização e os Entraves da Economia Brasileira
moeda, acarretando uma forte redução nas taxas de juros. Isso promoveu
uma expansão do crédito e o boom do consumo.
A demanda muito aquecida gerou o desabastecimento dos merca-
dos. Produtos que estavam em promoção no dia do congelamento (28
de fevereiro), por exemplo, e tiveram que ficar congelados, foram os
primeiros a desaparecer.
As filas em busca de mercadorias passaram a se tornar comuns e, com
isso, o fenômeno do ágio começou a ser utilizado com frequência. O ágio
era um valor extra, cobrado pelas empresas, mas, na verdade, funcionava
como uma correção dos preços, ou seja, uma inflação camuflada.
O governo percebeu que o aquecimento da economia poderia gerar
um colapso de abastecimento, já que os preços estavam congelados, mas
descongelá-los parcialmente seria difícil de administrar e descongelá-los
totalmente poderia acionar o gatilho e piorar a situação.
O volume de importações também estava preocupando os resulta-
dos da balança comercial e a necessidade de reservas cambiais (dólares)
já era presente.
Em meio a isso, o governo começou a se dividir nos rumos da política
econômica. Em 23 de julho de 1986, é lançado o “Cruzadinho” – um pacote
fiscal para desaquecer o consumo. Em paralelo, o governo pretendia, com
o pacote, financiar um plano de investimentos em infraestrutura. Porém, o
pacote não foi eficiente para ambos os objetivos. Em novembro de 1986, o
PMDB venceu as eleições e anunciou um novo plano: Cruzado II.
– 209 –
Administração e Economia
Plano Bresser
O Plano Bresser foi lançado em junho 1987 sob o comando do
ministro Luiz Carlos Bresser Pereira. Políticas fiscal e monetária rigo-
rosas foram usadas no combate à inflação, bem como o congelamento
total de preços por três meses. Mas o problema era que a prática da
política de congelamento entrou em descrédito e, desse modo, não foi
respeitada (ABREU, 2014).
– 210 –
Economia Brasileira Contemporânea: Planos de Estabilização, Inserção na
Globalização e os Entraves da Economia Brasileira
A inflação alta e o déficit elevado foram o alvo das políticas. Sendo
assim, o governo elevou impostou e reduziu gastos, inclusive com inves-
timentos de grande porte.
Como a economia estava muito próxima do pleno emprego, tais
investimentos eram essenciais e não foram realizados, o que pressionava
mais ainda a inflação.
O ministro Bresser Pereira demitiu-se em janeiro de 1988, sendo
substituído por Maílson da Nóbrega.
– 211 –
Administração e Economia
– 212 –
Economia Brasileira Contemporânea: Planos de Estabilização, Inserção na
Globalização e os Entraves da Economia Brasileira
O Plano Collor II foi implementado em janeiro de 1991, e foi marcado
pela saída da ministra Zélia e a chegada de Marcílio Marques Moreira no
seu lugar, decretando um novo congelamento de preços.
No entanto, como em planos anteriores após o Cruzado, o congela-
mento de preços estava em total descrédito, devido à falta de credibilidade
no governo e no controle de tal intervenção.
O confisco da poupança foi uma das atitudes mais questionadas em
toda a história da economia brasileira contemporânea. Para a maioria dos
economistas, foi um grande equívoco, que acabou por levar ao impeach-
ment do presidente Collor em setembro de 1992.
Apesar de todos os problemas e equívocos do Plano Collor I e II,
houve um avanço em políticas de modernização da economia brasileira.
Collor deixou três legados:
2 abertura comercial;
2 privatizações;
2 política industrial e de comércio exterior.
Após o impeachment, os anos de 1992 e 1993 foram marcados por
um período de alta rotatividade nos ministérios, inclusive com a passagem
de Fernando Henrique Cardoso, futuro presidente, e um dos mentores do
Plano Real, que viria para acabar de uma vez com o processo inflacionário
crônico e promover a estabilidade macroeconômica entre outras medidas
até hoje vigentes.
– 213 –
Administração e Economia
– 214 –
Economia Brasileira Contemporânea: Planos de Estabilização, Inserção na
Globalização e os Entraves da Economia Brasileira
A valorização cambial foi uma das medidas mais importantes, visto que,
além de não provocar uma inflação de custos, possibilitava que os agentes
econômicos importassem bens e serviços com grande poder de compra,
evitando ainda mais uma inflação.
Tabela 10.1 – Taxa de Câmbio R$ x US$
– 215 –
Administração e Economia
– 216 –
Economia Brasileira Contemporânea: Planos de Estabilização, Inserção na
Globalização e os Entraves da Economia Brasileira
j) estabelecimento do sistema de metas de inflação como modelo
de política monetária.
A Tabela 10.2 apresenta o resultado de indicadores econômicos no
período do governo FHC.
Tabela 10.2 – Indicadores Econômicos Governo FHC
Inflação - IPCA
2700
2400
1800
1500
1200
900
600
300
0
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
1980
Fonte: Ipea.
– 217 –
Administração e Economia
– 218 –
Economia Brasileira Contemporânea: Planos de Estabilização, Inserção na
Globalização e os Entraves da Economia Brasileira
Figura 10.2 – Risco-país
Risco Brasil - EMBI + Brasil e dólar Comercial
Correlação diária entre os índices é alta: 0,55
3000 4,50
out/2002: 3,95 4,00
2500 set/2002: 2446 3,50
2000 3,00
dez/2008: 2,50
2,50
1500
2,00
1000 1,50
out/2008: 677 1,00
500
0,50
0 0,00
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Fonte: Ipea.
– 219 –
Administração e Economia
– 220 –
Economia Brasileira Contemporânea: Planos de Estabilização, Inserção na
Globalização e os Entraves da Economia Brasileira
heterodoxas de caráter desenvolvimentista, denominada de nova matriz
macroeconômica (Abreu, 2014).
Nos quatro primeiros anos de seu governo, a taxa de inflação pres-
sionou a Meta de Inflação, encostando em seu limiar máximo (no perí-
odo de 6,5%) e o endividamento aumentou, em especial com gastos na
área social.
Após sua reeleição, foi acusada de “pedalada fiscal”, ou seja, por
efetuar operações orçamentárias por meio do Tesouro Nacional que não
estavam previstas na legislação, e sofreu um processo de impeachment
em 2015.
Os anos seguintes, sob comando do vice-presidente Michel Temer,
foram marcados por uma profunda recessão, com taxas negativas de cres-
cimento econômico, aumento do desemprego e ajustes fiscais e mone-
tários restritivos, bem como a volta de Henrique Meireles, agora como
ministro da fazenda, retomando o tripé macroeconômico para promover a
estabilidade novamente (Abreu, 2014).
– 221 –
Administração e Economia
Atividades
1. Destaque os principais objetivos do Plano Cruzado.
2. Estudamos que a maioria dos planos de estabilização utilizaram
o mecanismo de congelamento de preços para conter o processo
inflacionário, mas nenhuma vez tal processo funcionou. Por quê?
3. O Plano Real foi bem-sucedido em frear o processo inflacionário
crônico na economia brasileira. Destaque as principais medidas e
mecanismos de estabilização macroeconômica.
4. A partir dos entraves da economia brasileira destacados no final
deste capítulo, apresente outros entraves que estão presentes em
nossa economia.
– 222 –
Gabarito
Administração e Economia
QUANTIDADE
HORAS UTILIZADAS
PRODUZIDA
ESCOLHA BOLOS TORTAS BOLOS TORTAS
A 5 0 5 0
B 4 1 4 2
C 3 2 3 4
D 2 3 2 6
E 1 4 1 8
F 0 5 0 10
– 224 –
Gabarito
– 225 –
Administração e Economia
8. Políticas macroeconômicas e
comércio internacional
1. Alternativa B.
2.
2.1) A taxa de câmbio aumenta. Com a redução na oferta de
dólares, a taxa de câmbio sofre desvalorização.
2.2) Os preços aumentam. Componentes importados sofrem rea-
juste cambial, ou seja, tornam-se mais caros e os empresários
tendem a repassar aos preços.
2.3) A alternativa mais rápida é o Banco Central passar a ven-
der dólar à vista.
– 226 –
Gabarito
Pessoas
Nº Trabalhadores Produtividade
Situação atendidas
L Q Pme Pmg
0 0 0 0
A 1 3 3,0 3,0
B 2 7 3,5 4,0
C 3 12 4,0 5,0
D 4 16 4,0 4,0
E 5 18 3,6 2,0
F 6 19 3,2 1,0
G 7 18 2,6 -1,0
H 8 16 2,0 -2,0
-1 A B C D E F G H
-2
-3
Pme Pmg 0
– 227 –
Administração e Economia
2.
140
120
100
80
60
40
20
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
CF CV CT
– 228 –
Gabarito
– 229 –
Administração e Economia
– 230 –
Referências
Administração e Economia
– 232 –
Referências
– 233 –
Administração e Economia
– 234 –
Jackson Teixeira Bittencourt
Antonio Albano B. Moreira
ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA
ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA
A Administração é uma ciência universal, utilizada desde a criação humana,
na vida pessoal e coletiva, para atingir resultados com recursos que estavam
disponíveis sob diversas formas. Os impérios, as migrações, os enriquecimentos Antonio Albano B. Moreira
e tantos outros fatores deram-se a partir de práticas, rudimentares ou
complexas, em que a Administração não era explicitamente registrada. Jackson Teixeira Bittencourt
Vivemos um período de transições rápidas e radicais em todos os ramos
da atividade humana. São tempos difíceis para as organizações porque
mudanças normalmente são traumáticas e causam perdas para aqueles
que não se adaptam aos rápidos e novos tempos. Principalmente hoje, são
essenciais o estudo, a reflexão, o embasamento nos princípios e fundamentos
da Administração e acima de tudo, agilidade e inovação.
Os principais temas econômicos da atualidade noticiados pela mídia nacional
e internacional estão intrinsecamente relacionados com a própria existência
da sociedade moderna, na medida em que esses temas têm influência direta
no cotidiano das pessoas. Muitas vezes não conseguimos entender qual a
razão de algumas medidas econômicas adotadas por nossos economistas e/
ou dirigentes governamentais, contudo não podemos viver à margem dessas
questões, pois elas influenciam ou irão influenciar direta ou indiretamente a
Gestão
vida de todos os cidadãos.
Durante os capítulos adiante iremos transitar sobre conceitos básicos, criar
significados com base na história dos acontecimentos e ainda dialogar sobre
a gestão atual e a economia brasileira. Tudo isso de forma clara e objetiva.