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AGRADECIMENTO………………………………………………….……………………I
DEDICATÓRIA…….…………………………………….…………………………..……II
RESUMO……………………………………………………….………………………….III
INTRODUÇÃO......................................................................................................................5
PROBLEMATIZAÇÃO.........................................................................................................6
HIPÓTESES:.......................................................................................................................6
OBJETIVOS:..........................................................................................................................6
Justificativa..........................................................................................................................7
CAPÍTULO I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA................................................................8
1.1. Definição de termos e conceitos...................................................................................8
1.1.1. Influência...............................................................................................................8
1.1.2. Actividade..............................................................................................................8
1.1.3. Lúdico....................................................................................................................8
1.2. As actividades lúdicas e o desenvolvimento da criança...............................................9
1.2.1. Aspecto cognitivo..................................................................................................9
1.2.2. Aspecto psicomotor.............................................................................................12
CAPÍTULO II – FUNDAMENTAÇÃO METODOLÓGICA..............................................13
2.1. Caracterização do campo de estudo...........................................................................13
2.2. Modelo de pesquisa....................................................................................................13
2.3. População e amostra...................................................................................................14
2.3.1. População.............................................................................................................14
2.3.2. Amostra................................................................................................................14
2.4. Técnicas e instrumentos.............................................................................................14
2.5. Procedimentos e dificuldades.....................................................................................15
CAPÍTULO III – ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS....................................16
3.1. Resultados da observação.......................................................................................16
CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................................22
SUGESTÕES........................................................................................................................22
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA....................................................................................23
ANEXOS..............................................................................................................................24
INTRODUÇÃO
A presente pesquisa científica tem como tema “Atividades Lúdicas como
Mecanismos para Melhorar o Défice de Atenção dos Alunos da 7ª Classe na Aula de
Matemática: Um estudo realizado no Complexo Escolar Nº135 - Ritondo.
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PROBLEMATIZAÇÃO
A Matemática é uma das disciplinas que exercita a mente para o aprimoramento do
raciocínio, e quando não se tem ela desde o início da formação académica, pode levar os
alunos a uma única direcção de área de estudo que se dispensa a Matemática, como uma
opção das cadeiras curriculares. No Complexo Escolar Nº.135, tem se notado um grande
défice de atenção dos alunos relativamente às aulas de Matemática devido aos professores
que não estimulam os alunos de maneira a virarem-se para esta disciplina, utilizando
actividades que possam excitar a vontade deles que, posteriormente, pode resultar em um
desinteresse profundo nos outros níveis de ensino académico. Portanto, a partir deste
cenário, levantou-se a seguinte pergunta de partida:
HIPÓTESES:
H1: Se a Direção do Complexo Escolar N.º135 optar pela inserção de actividades lúdicas
como práticas recreativas de modo a deixar mais à vontade os alunos do Complexo Escolar
Nº.135, haverá melhoramento no défice de atenção nas aulas de Matemática.
OBJETIVOS:
Geral
Avaliar a frequência do uso das actividades lúdicas como método para melhorar o
défice de atenção nas aulas de Matemática nos alunos da 7ª Classe do Complexo
Escolar Nª.135 – Ritondo.
Específicos
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Identificar as actividades lúdicas utilizadas pelos professores como métodos de
excitação da capacidade de atenção dos alunos da 7ª Classe do Complexo Escolar
Nº.135 – Ritondo.
Explicar a importância do uso das actividades lúdicas para o melhoramento da
défice de atenção dos alunos da 7ª Classe do Complexo Escolar Nº.135 – Ritondo.
Sugerir actividades lúdicas como medidas de incentivo aos alunos para despertar o
interesse em Matemática, aos alunos da 7ª Classe do Complexo Escolar Nº.135 –
Ritondo
JUSTIFICATIVA
A presente pesquisa, para o âmbito académico, posiciona-se como uma fonte para
originar outras pesquisas de igual teor, com uma finalidade diferente, mas dirigida de forma
mais aguçada ao melhoramento do défice de atenção de outras disciplinas do quadro
curricular do Iº Ciclo. Para o âmbito social, esta pesquisa é importante devido a lucidez que
ela passará aos encarregados de educação, a se preocuparem em saber sobre quais
actividades lúdicas as suas crianças são submetidas com a intenção de estimularem suas
capacidades atenciosas na disciplina de Matemática.
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CAPÍTULO I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1.1.1. Influência
Etmologicamente, a palavra influência deriva do latim “influentia, ae” e indica
poder exercido pelos astros sobre alguém.
DICIO (2021), diz que a palavra “influência”, sem acento, existe como forma
derivada do verbo influenciar, com o sentido de ocasionar uma acção, de ter algum poder
para alterar o estado ou condição de algo ou alguém.
1.1.2. Actividade
Actividade é um conceito que deriva do vocábulo latino activĭtas. Este termo resulta
da soma de três componentes claramente diferenciados como os que se seguem:
1.1.3. Lúdico
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Segundo DICIO, lúdico é aquilo que é feito através de jogos, brincadeiras,
actividades criativas.
Ferreira (1986), c.em Arantes & Barbosa (2016, pág – 101, 102), traz duas
significações para o termo lúdico, “relactivo a jogo ou divertimento” e “que serve para
divertir ou dar prazer”. O lúdico é um adjectivo masculino com sua origem no latim ludus;
após vários estudos e pesquisas voltados para essa prática a palavra em si evoluiu, passou a
levar em consideração as pesquisas em psicomotricidade, de modo que deixou de ser
considerado apenas o sentido do jogo. O lúdico faz parte da actividade humana, sendo
caracterizado por possuir uma função clara, ser espontâneo e satisfatório. O lúdico faz
referência a uma dimensão humana que ressalta sentimentos de liberdade e espontaneidade
nas ações desenvolvidas, realizando-se actividades descontraídas e espontâneas, onde os
envolvidos interagem e estão em constante aprendizado.
A evolução semântica da palavra "lúdico", entretanto, não parou apenas nas suas
origens e acompanhou as pesquisas de Psicomotricidade. O lúdico passou a ser
reconhecido como traço essencial de psicofisiologia do comportamento humano.
De modo que a definição deixou de ser o simples sinônimo de jogo. As
implicações da necessidade lúdica extrapolaram as demarcações do brincar
espontâneo (ALMEIDA, 2009, p.1).
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seu nível máximo de sua capacidade intelectual. O brinquedo estimula a inteligência porque
faz com que a criança solte sua imaginação e desenvolva a criatividade.
Piaget (1997, p. 45), afirmava que: As crianças são aprendizes activos e inteligentes,
sendo assim são capazes de aprender com facilidade, estando sempre prontos para receber
novas informações, desenvolvendo de forma natural e espontânea. Ao pensar, a criança
logo desenvolve despertando a imaginação e o raciocínio, porém, a criança possui poucos
esquemas de ação, e no começo da aprendizagem, é capaz de assimilar poucas situações,
mas com o tempo progressivamente, vai podendo e conseguindo enfrentar varias situações.
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envolve de uma forma tão intensa que coloca na acção seus sentimentos e emoções.
Psicologicamente a criança demonstra seus sentimentos, procura novas sensações, não tem
inibições, descobre que já pode tomar algumas decisões, portanto a disciplina correcta, ou
seja, a adequação das actividades lúcidas nesta idade vale por toda a vida, o professor
conhecendo a criança pode explorar ao ensinar.
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de enfermeiras e de cozinheiros, uniformes, máscaras, perucas, bigodes e fantasias de
bichos. Peças avulsas como golas, lenços, xales, punhos e colarinhos facilitam também a
criação de personagens. Cada dia, semana ou mês, as fantasias seriam exploradas. Enfim, o
desenvolvimento psicológico da criança pode ser sem duvida, evolutivo, ou seja, vai
crescendo à medida que a criança começa a assimilar e, através da criatividade do
professor, ao passar jogos e brincadeiras em sala de aula ou na escola, faz com que a
criança fique desinibida e sua maturidade mais notável.
A educação psicomotora através das actividades lúcidas deve ser considerada como
uma educação de base na educação infantil podendo ser praticada desde a menor idade.
Oferecendo condições para a aprendizagem na educação infantil, estar atividades leva a
criança a tomar consciência de seu corpo, da lateralidade, a encontrar-se no espaço, há
dominar seu tempo, a adquirir habilidade na coordenação de seus gestos e movimentos. É
de suma importância que a criança já tenha um contato com objectos escolares, antes de
iniciara educação infantis, acreditando que futuramente serão direccionados para os
rabiscos que constituirão seus primeiros traçados.
Como exemplo, podemos citar a utilização de jogos de encaixe como uma ótima
forma de trabalhar com as crianças, seja através de formas geométricas que possibilitam a
criança a descobrir pelo tato ou através de peças de encaixe. Tornar-se necessário que o
educador tenha criatividade para selecionar o material a ser usado em sala de aula,
analisando o fundamento pedagógico das mesmas.
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CAPÍTULO II – FUNDAMENTAÇÃO METODOLÓGICA
O presente capítulo faz referência à caracterização do campo de estudo, população e
amostra, tipo de pesquisa utilizada, técnicas e procedimentos usados durante a pesquisa.
Segundo Cervo e Bervian (2015, p. 46) “a pesquisa descritiva é aquela que analisa,
observa, regista e correlaciona aspetos que envolvem factos ou fenómenos, sem manipulá-
los”, Os fenómenos humanos ou naturais são investigados sem a interferência do pesquisador
que apenas “procura descobrir, com a precisão possível, a frequência com que um fenómeno
ocorre, sua relação e conexão com outros, sua natureza e características”
Quanto à sua abordagem:
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2.3. População e amostra
2.3.1. População
População é o universo ou a colectividade observacionais que se identifica no
campo no campo de estudo.
2.3.2. Amostra
Amostra é a parcela que se pretende estudar extraída da população, é a parcela
escolhida para dar respostas às perguntas colocadas, e o que se consegue de respostas nas
amostras, determiana ou amplia-se para o resto da população.
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consiste apenas em ver e ouvir, mas também em examinar factos ou fenómenos que se
deseja estudar ou alcansá - los”. (GLEITMAN,2009, p. 293).
Utilizou-se esta técnica, porque é o ponto de partida da investigação social e não só,
mas no intuíto de entrar em contacto com o fenómeno a ser estudado de formas a colher
informações e conhecimento apartir da fonte de estudo que foi observada, desempenhando
um papel importante no processo da descoberta científica.
Uma das dificuldades que encontrou-se na realização da presente pesquisa foi a falta
de informação da parte Administrativa do Complexo Escolar N.º 135 – Ritondo, por falta
do documento que oficializasse a aquisição da informação relactivamente à inaugoração da
referida escola.
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CAPÍTULO III – ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS
No presente capítulo, apresentou-se as informações e respostas relativamente ao
fenómeno que se verificou, que é o défice de atenção dos alunos da 7ª Classe do Complexo
Escolar N.º135 – Ritondo, em Malanje.
Sexo
Participantes M F Total
Alunos 20 20 40
Professores 5 5 10
Encarregados 4 4 8
Directores 1 1 2
Total 30 30 60
Fonte: Elaborado pelo pesquisador
A tabela acima retrata sobre os participantes na pesquisa, ou seja, o público alvo que
sustentabilizaram a pesquisa com informações reais e precisas e, em um total de 60
participantes, 20 eram alunos do masculino, 20 do sexo feminino, que compõem um total
de 40 alunos do período da tarde da sétima classe.
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Ainda dos 60 participantes, participaram 10 professores, 5 do sexo masculino e 5 do
sexo feminino; 8 encarregados de educação, 4 do sexo masculino e 4 do sexo feminino, 2
directores, a directora e o subdirector.
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O que entedes por défice de atenção?
20% 20%
60%
Muitos encarregados, ou seja, 60% deles como se ilustra no gráfico circular, não
entendem sobre a défice de atenção, sendo que estes, quando lhes foi feito esta questão, não
souberam responder de forma exacta. E por causa disso, não conseguem intervir no
melhoramento da capacidade cognitiva dos seus educandos.
Na escala de 100% representada , onde 60% não entende, 20% desta escala nunca
ouviu falar sobre défice de atenção e não se preocupa em saber sobre a mesma temática, e
deixam os seus educando à deriva com este problema,
Os outros 20% da escala, entende muito bem sobre o problema, e logo que ouviram
que seus educandos passavam por isso aquando das aulas da disciplina de Matemática,
preocuparam-se e responderam imediatamente o chamado dos professores que se
queixaram e, logo de seguida, estes mesmos encarregados pediram com que os professores
fossem mais rigorosos.
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O que entendes por actividades lúdicas?
13%
20%
54%
13%
Neste gráfico circular, notou-se que 54% dos professores da 7ª Classe do Complexo
Escolar N.º135 – Ritondo, não têm certeza sobre actividades lúdicas, confundiram ao longo
das entrevistas, actividades lúdicas com um transtorno que leva os alunos ao défice de
atenção.
Em 13% da escala, não sabem ou ouviram falar sobre actividades lúdicas, nem
sequer utilizam elas aquando das aulas de Matemática, razão pela qual procuram medidas
para motivarem os alunos em suas aulas.
10%
7%
82%
1%
Certamente que não agrada ao professor ter alunos com défice de atenção, sendo
que, os mesmos apresentam semblantes de desinteresse e isso obriga alguns professores a
tomarem actitudes repreensivas que resulta até mesmo na expulsão desses alunos, muitas
vezes como forma destes mesmo alunos não influenciarem os mais atentos. Portanto, não é
uma medida positiva.
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Portanto, devido a maneira como a perspectiva é relactiva, houve 10% dos
professores que com respostas firmes, afirmaram que expulsariam alunos com défice de
atenção, sendo que, estes podem influenciar ao fraco desempenho de seus colegas.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os alunos do Iº Ciclo são os mais propensos ao desinteresse das aulas de
Matemática e nesse nível de escolaridade, as crianças já começam a seleccionar em quais
disciplina vão preferir dedicar-se, descartando Matemática de antemão.
Mas, estas actitudes não resultam como forma de incentivar os alunos a gostarem de
Matemática e nem melhora a défice de atenção, e por outra, leva os alunos a desistirem das
aulas por causa do medo e da vergonha que possivelmente podem passar ao serem
repreendidos pelo fraco desempenho que, nos outros casos, resulta em desistência.
SUGESTÕES
Para uma melhoria mais acentuada do défice de atenção dos alunos da 7ª Classe nas
aulas de Matemática, sugere-se o seguinte:
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA
VERGARA, Sylvia (2010) Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em administração.
12. ed. São Paulo: Atlas,
FRITZEN, Silvino José (1990, p 75.) Jogos Dirigidos para Grupos Recreação e Aulas de
Educação Física.
PIAGET, Jean. (1971) A formação do símbolo na criança: imitação, jogo e sonho, imagem
e representação. Trad. Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Zahar.
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ANEXOS
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