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Um currículo que seja propulsor de uma nova relação entre conteúdo e método –
relação de unidade; Para transformar a educação não bastava alterar os conteúdos escolares, é
preciso mudar o jeito da escola, suas práticas, seus valores, sua estrutura de organização e
funcionamento. integrar saberes, fazeres e modos de pensar, tendo o estudo como capacitação
para leitura crítica da realidade, para visão sistêmica e para a emancipação intelectual e
produtiva;
social e pedagógico, isto é, a seleção dos temas de estudo deve levar em conta sua
importância para a compreensão da realidade do campo, não somente na esfera local, mas
regional e global. Os temas de estudo não podem ser escolhidos ao acaso ou por imperativo
de uma disciplina ou ainda por um determinado fato do cotidiano, mas no plano social, não
perdendo de vista a função social da escola de transmitir, reconstruir e construir
conhecimentos. Por outro lado, os temas de estudos não são uma concentração de disciplinas
sobre um mesmo assunto, em todos os momentos, na mesma quantidade de tempo, mas a
articulação das disciplinas em torno de uma mesma idéia, a um mesmo objetivo; Também, os
temas não podem ser estanques entre si; é preciso manter uma relação entre os sucessivos
temas, os quais devem constituir uma totalidade, dentro de um determinado agrupamento de
alunos ou séries a partir dos objetivos da série, do curso e da escola.
Sabemos que o
currículo é sempre uma seleção de conhecimentos a serem ensinados e
aprendidos dependendo da finalidade e dos objetivos educacionais.
Defendemos aqui a formação integral, plena, completa. Isso não pressupõe,
entretanto, que se possa ensinar e aprender “tudo”. A questão é: como
podemos proporcionar compreensões globais, totalizantes da realidade a partir
da seleção de componentes e conteúdos curriculares? Como orientar a seleção
de conteúdos no currículo da formação integrada? A resposta a tais perguntas
implica buscar relacionar partes e totalidade.