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Nome: Thiago Josué Nunes

Curso: Licenciatura em Musica

TESE 1

A Educação para ser efetiva deve buscar despertar no aluno a curiosidade para que sejam
fomentadas novas idéias e aconteça o aprendizado com efetividade (quando o aluno
desenvolve a práxis)

Este argumento se justifica a partir da citação de Alves "Lembrei-me da afirmação com que
Aristóteles inicia a sua Metafísica: 'Todos os homens têm, por natureza, um desejo de
conhecer: uma prova disso é o prazer das sensações, pois, fora até de sua utilidade, elas nos
agradam por si mesmas e, mais que todas as outras, as visuais...'. Acho que Aristóteles errou.
Isso não é a verdade dos adultos. Os adultos já foram deformados. Acho que ele estaria mais
próximo da verdade se tivesse dito: 'Todos os homens, enquanto crianças, têm, por natureza,
desejo de conhecer...'." (ALVES, 2005, p. 10). Se está em nossa natureza o desejo pelo
conhecimento, porque engessamos os métodos de ensino e não fomentamos a educação de
forma pratica? Isso aplicado ao ensino musical, vemos que muitos professores se prendem a
métodos e tornam seus alunos reprodutores fiéis de compositores do passado em vez de fazer
estes serem novos compositores, ou seja, a musicalidade é deixada de lado para que o
embasamento teórico e tradicional da musica seja difundido, prova são a quantidade de
alunos que entendem muito de harmonia e técnicas, e quando se deparam diante de uma
situação que precisam sair dessa zona de conforto, por exemplo, por um cantor que canta fora
do tom da partitura, ficam completamente desconfortáveis, sem reação e ação e
simplesmente não tocam como se não soubessem.

TESE 2

Deve-se despertar o interesse dos alunos pelo conhecimento pois sem o interesse o aluno
apenas receberá conteúdos onde sua aplicabilidade será quase zero ou nula, fazendo assim
que tanto aluno quanto professor percam um tempo que poderia ser usado para um ensino
útil e aplicável na vida dos alunos.

O despertar do interesse é possível quando o professor se torna um mestre. O professor diz:


Faça! Treine! Estude! O mestre diz: Vamos! Eu vou te observar! A idéia é essa...., a melhor
forma é assim.... Mas se você conseguir de outra forma que seja confortável, faça para
avaliarmos se é bom! Professores passam por nossas vidas, mestres são levados para sempre.
Alves diz: "Quando se admira um mestre, o coração dá ordens à inteligência para prender as
coisas que o mestre sabe. Saber o que ele sabe passa a ser uma forma de estar com ele.
Aprendo porque amo, aprendo porque admiro. Sabendo o que ele sabe eu carrego a sua
pasta..." (ALVES, 2005, p. 35), ou seja, se formos admirados, um exemplo a ser seguido o
aprendizado ocorrerá de forma efetiva, o autor relata que lembra somente de um mestre e o
mesmo ocorre com muitos outros, apenas lembramos dos mestres que de alguma forma nos
ensinaram não por palavras e conteúdos, mas por atitudes que ficaram marcadas em nossas
vidas.
TESE 3

Através de atividades lúdicas, ajudar o aluno a despertar a criatividade para a solução de


problemas que comumente não conseguiria obter a resolução.

Baseado na citação do autor: "havia uma oficina em que um “mestre” ensinava às crianças a
arte de fazer brinquedos. Um deles era um par de pregos grandes, tortos, entrelaçados que, se
a gente for inteligente, consegue separar. Gastei uns bons dez minutos lutando com os pregos,
absorvido, inutilmente. De repente me perguntei: “Por que eu assim gastando o meu tempo
com um par de pregos?”. Eu lutava com os pregos pelo desafio. Queria provar que eu podia
com eles... Repentinamente percebi que a primeira tarefa do professor é, à semelhança dos
pregos, entortar a sua “disciplina” (ô, palavra feia, imprópria para uma escola!) e transformá-la
num brinquedo que desafie a inteligência do aluno. Pois não é isso que são a matemática, a
física, a química, a biologia, a história, o português? Brinquedos, desafios à inteligência. Mas,
para isso, é claro, é preciso que o professor saiba brincar e tenha uma cara de criança ao
ensinar."(ALVES, 2005, p. 41) vemos que o professor é a peça chave do aprendizado do aluno,
ou seja, se o professor não se posiciona como parte desse processo (na realidade como
facilitador) o aprendizado fica engessado e não atinge seu objetivo.

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