Você está na página 1de 4

Daiane Elisabeth Novembre dos Santos

RG 44 655 935 0
CPF 378 879 238 83

PROCESSO SELETIVO 2021


Pós-graduação Alfabetização: Relações entre Ensino e Aprendizagem
Questão 1-

1 2 3

4 5

Justificativa: Acredito que as sondagens devam ser organizadas na ordem disposta


acima. Número 1 a criança com menos habilidades estruturadas sobre leitura e escrita e
número 5 a criança com maiores habilidades sobre leitura e escrita.
A criança da primeira sondagem usa apenas as letras do próprio nome para representar
a escrita das palavras, (pouco repertório de letras) na hora da leitura ele lê de forma global.
1
Independente do tamanho das palavras ele usa sempre 4 ou 5 letras para representar todas as
palavras escritas.
As próximas sondagens já mostram as crianças atribuindo uma letra para cada fonema.
Na segunda imagem a criança faz isso sem uma relação do som com a letra escolhida e no
final da frase usa apenas uma letra para uma palavra inteira e a lê de forma global. Na terceira
e quarta imagem a criança já usa funções qualitativas onde as letras escolhidas para cada
fonema têm uma relação com o som de cada “parte” da palavra.
Na última imagens a criança mostra que está compreendendo a estrutura formal da
escrita e já começa a agrupar as letras de forma adequada em relação ao som. Poderíamos de
dizer que já está começando a compreender a estrutura silábica das palavras.

Questão
2- Pensando nas questões trazidas pela professora Paula a produção de textos de sua
turma está se mostrando precária por questões muito simples. A proposta está desconectada
de algo que traga significado a seus alunos.
Percebi um empenho da professora em trocar os temas para ver se o interesse da turma
aumentava, mas acredito que a turma precisava de alguns direcionamentos além da prática de
escrita recorrente. Práticas de leitura livre, atividades de reescritas de contos baseados em
gêneros textuais devidamente interessante para a faixa etária, criar situações lúdicas onde a
prática de escrita apareça de forma unicamente prazerosa e estimular a criatividade em
diversas situações escolas, isso desperta o interesse do aluno, estar no processo.

3- Não gosto dessa atividade. Na minha opinião essa proposta não traz desafios
relevantes para noções de estruturação textual. Juntar palavras de forma mecânica não faz a
criança articular saberes, ampliar repertório de palavras, expressar uma ideia. É uma prática
vazia. Essas frases desconectadas de qualquer assunto estruturalmente empobrecidas não
oferecem a base para narrativas sólidas com estruturas organizadas a fim de trazer encanto e
desafios para os alunos.

4- Entendo que, segundo o texto essa fase do desenvolvimento da escrita vem para dar
muitas respostas para o alfabetizando, mas desafios que ele ainda terá que superar para
compreender a estrutura convencional das palavras. Nessa fase a criança já atribui uma letra
para cada fonema que observa na palavra, a criança passa então a procurar uma relação entre
o som e a letra que ele escolheu representar e assim suas escolhas seguem sendo mais
qualitativas. Em relação a palavras monossílabas o desafio vem para desestabilizar a criança
sobre o padrão de escolas feitas nas palavras anteriores. Nesse caso a criança se nega a repetir

2
a mesma letra para representar a palavra toda, mas sabe que pode usar uma letra só. Exemplo.

5-

As duas crianças mostram uma escrita já bem estruturada. Vou tentar observar a lógica
baseada na escolha de cada letra das palavras na lista.
A criança A, ao escrever a primeira e a segunda palavra demonstra escolher a letra H
para representar a posição da letra G. Essa troca pode ser muito comum, pois a fonética de
ambas é parecida.
Na palavra ONÇA a escolha foi pautada em uma sequência que representasse a
nasalidade devida do início da palavra, ou seja, a lógica faz muito sentido.
Na palavra ZEBRA a criança está preocupada em manter o padrão de letras escolhidas
para representar cada pedaço. Representa cada fonema com uma consoante e uma vogal.
Ainda se sente confortável nessa lógica.
A criança B está em transição de escolhas qualitativas para uma representação
silábica, em algumas situações usa uma letra para representar um fonema em outras
agrupa consoantes de vogais. Essa lógica ainda está sendo estruturada, pois na
maioria das palavras ele oscila entre duas hipóteses de escrita.

3
4

Você também pode gostar