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nsf/-/4E10E623A0ABDBFC80257EE300303E9D

O arguido AA recorreu pro achar que a pena aplica não era proporcional, sendo que o grau de
ilicitude seria penas moderados por: o cadastro que eltem têm a ver com drogas, e não com
este crime; cumpriu a pena e quando saiu fez um curso de formação; os atos foram cometidos
num curto espaço de tempo e em número indeterminado; a gravidade da “delinquência” é
uma gravidade menor; por isto tudo não faz sentido palicar uma pena próxima do valor
máximo (6 anos)

O MP diz: este tipo de penas tem a condenação entre os 3 e os 10 anos, não se aproximando
por isso do valor máximo; o arguido conhecia a idade da ofendia assim como a natureza sexual
relevante dos atos que praticou ( e respetiva ilegalidade)- dolo direto de intensidade
significiativa; a ilicitude é também de elevado grau, dado a duração da ação e a suscetibilidade
de se terem causados danos irreversíveis (tanto psicológicos como físicos); em relação À
prevenção geral a medida é razoável, já que dada a enorme quantidade de situações que
aparecem nos tribunais é normal que exista um sentimento de repulsa e revolta que impõem
uma resposta eficaz por parte da ordem jurídica; em relação à prevenção no caso concreto não
existe qualquer fundamento para atenuação; o arguido não assumiu a pratica dos factos nem
mostrou arrependimento

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