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Artigo 1 - RÁDIO PEÃO

Hoje a proposta do nosso Blog é conversarmos sobre a famosa ‘rádio peão’. Um canal
de comunicação presente em todas as organizações. Para alimentar nossa conversa
selecionamos um pequeno trecho de um texto de Wilson da Costa Bueno – professor da
Metodista e um dos maiores nomes do Brasil quando o assunto é Comunicação
Empresarial. Chique, né? – publicado originalmente no site RP Bahia. Ele diz que a
maioria das organizações tem um receio infundado da chamada Rádio Peão (ou Rádio
Corredor), que designa o processo de comunicação que se origina dos funcionários e
que, quase sempre, é comandado por eles, com o objetivo de se contrapor à
comunicação oficial. A Rádio Peão não entra no ar por geração espontânea, ou seja, ela
só é ativada quando algo está acontecendo internamente à organização. Como nenhuma
organização é perfeita, ela inevitavelmente ficará ativa, com o volume mais ou menos
baixo. E, o que é mais importante, ela está, quase sempre, associada a disfunções,
jamais a virtudes organizacionais. Isto quer dizer que, quando sua transmissão é
percebida (convenhamos, muitas vezes, o volume é tão alto que dói mesmo nos ouvidos,
particularmente das chefias), é porque existem problemas no relacionamento entre a
organização e seus públicos internos. […] na prática, para não esticar demais a
conversa, toda organização tem mesmo a Rádio Peão que merece.

Você acha que a rádio peão é um alerta para a organização ou uma ameaça?

Comentário Vivian Denardi


A duas vertentes de análise da “Rádio Peão” são muito interessantes para o
desenvolvimento das relações na empresa.
Já tive a oportunidade de trabalhar em empresas que possuíam gerências distantes
fisicamente (unidades operacionais) e percebi que a disseminação da “Rádio Peão”
não se tornava uma ameaça porque os tratamentos eram focalizados. Em
contrapartida, hoje me encontro numa organização que tem suas gerências muito
próximas de seus colaboradores e o poder de sentir a disseminação da “Rádio Peão” é
muito maior. Conclui-se que, essa proximidade permite trabalharmos muito mais os
interesses da empresa e dos colaboradores “in loco” e buscando constantemente
estratégias de aceitação de ambas as partes.
Considero a “Rádio Peão” parte do desenvolvimento de toda empresa mas, o que
devemos trabalhar diante disso é o desenvolvimento das pessoas para aspectos
positivos, qualidades e princípios que venham a ajudar no crescimento profissional e
pessoal das mesmas, diminuindo assim o volume da “Rádio Peão” negativa e criando
até uma “Rádio Peão Inversa”. O que acham da idéia?

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