Você está na página 1de 7

ANOTAÇÕES (CINZAS TOTAIS) última modificação (27/06/2020) - Leila

DETERMINAÇÃO DE CINZAS TOTAIS PELO MÉTODO DE INCINERAÇÃO

1.0 INTRODUÇÃO
Resíduo por incineração ou cinzas é o nome dado ao resíduo obtido por aquecimento de um produto em
temperatura próxima a (550-570)°C (IAL, 2008 p 105). A cinza é constituída principalmente de K Na, Ca e Mg (em
grandes quantidades); Al, Fe, Cu, Mn e Zn (em pequenas quantidades); Ar, I, Fe e outros elementos (em pequenas
quantidades) (CECCHI, 2003, pág. 49).
A cinza obtida não tem necessariamente a mesma composição que a matéria mineral presente
originalmente no alimento, pois pode haver perda por volatilização ou alguma interação entre os constituintes da
amostra. Os elementos minerais se apresentam na cinza sob a forma de óxidos, sulfatos, fosfatos, silicatos e
cloretos, dependendo das condições de incineração e da composição do alimento. Algumas mudanças podem
ocorrer, como a transformação de oxalatos de cálcio em carbonatos, ou até em óxidos. Além disso, pode haver
perda de alguns minerais por volatilização (CECCHI, 2003, pág. 50).
A determinação de cinza total é utilizada como indicativo de algumas propriedades: aceita como índice de
refinação para açúcares e farinhas. Nos açúcares, uma cinza muito alta dificultará a cristalização e a descolorização.
Na farinha, a quantidade de cinza influirá na extração; Níveis adequados de cinza total são um indicativo das
propriedades funcionais de alguns produtos alimentícios, por exemplo, a gelatina. Em geleias de frutas e doces em
massa, a cinza é determinada para estimar o conteúdo de frutas CECCHI, 2003, pág. 51). O conteúdo em cinzas
também se torna importante para os alimentos ricos em certos minerais, o que implica em seu valor nutricional.

2.0 OBJETIVO
Determinar o teor de cinzas totais em uma amostra de alimento baseando-se na perda de peso do material
submetido à queima em temperaturas entre 550-570°C (IAL, 2008).

3.0 MATERIAL

Ver a Tabela 1 dos Anexos.

PROCEDIMENTOS
4.0 MÉTODO DE APLICAÇÃO I

Aplica-se em alimentos em pó (rações, cereais, farinhas, farelos). Caso o alimento seja sólido (grãos, biscoitos,
carnes, massas), devem ser triturados antes de iniciar a análise (SPLABOR, 2018).

4.1 – Levar o cadinho de porcelana limpo e seco ao interior do forno mufla.


Obs.: Manipular o cadinho com uma pinça, evitando o contato com as mãos, que podem transferir-lhe
umidade e gordura (CECCHI, 2003, pág. 59).
Obs.: Evitar o contato entre os cadinhos e deles com as paredes internas do forno mufla.

4.2 – Elevar, vagarosamente, a temperatura do forno mufla até que atinja 550°C.
Obs.: A cada 20 minutos elevar, no controlador, cerca de 150°C a temperatura do forno mufla.

4.3 – Ao estabilizar a temperatura do forno mufla em 550°C – 570°C, manter o cadinho nesta condição por
cerca de uma hora.

4.4 – Após o tempo de ignização do cadinho, abaixar, vagarosamente, a temperatura do forno mufla até que
o controlador esteja zerado.
Obs.: A cada 30 minutos abaixar, no controlador, cerca de 150°C a temperatura da mufla.

4.5 – Desligar a chave geral do forno mufla e desconectá-lo da tomada.

1
4.6 - Aguardar até que a temperatura do forno mufla atinja aproximadamente 150°C para então retirar os
cadinhos do seu interior.
Obs.: Cuidado! O forno mufla ainda estará muito quente!
Obs.: Usar luvas térmicas!
Obs.: Usar pinça tenaz com haste longa!

4.7 – Transferir com uma pinça tenaz o cadinho para um dessecador e aguardar que resfrie até temperatura
ambiente.

4.8 - Identificar, pesar o cadinho em balança analítica e anotar a massa (Mcadinho) --- A

4.9 – Adicionar ao cadinho cerca de 3-5 g da amostra e anotar a massa (Mcadinho + amostra) --- B
Obs.: cereais, queijos e leite (3-5 g); açúcar, carnes, legumes e vinhos (5-10 g); sucos, frutas frescas,
frutas enlatadas (25 g); geleias, xaropes, doces em massa (10 g) (CECCHI, 2003, pág. 52).

4.10 - Carbonizar a amostra em temperatura baixa.


Obs.: Para carbonizar a amostra pode-se utilizar a chama do bico de Bünsen ou ainda uma chapa
aquecedora (com temperatura moderada, inicialmente).
Obs.: Cuidado! A amostra deve fumegar sem pegar fogo, sobretudo aquelas com grande quantidade de
material volátil. O excesso de chama pode causar perdas por arraste (CECCHI, 2003, pág. 52 e 53).
Obs.: No caso de amostras líquidas, antes de submetê-las à carbonização, deve-se evaporar a água nela
contida em banho-maria (ou chapa aquecedora utilizando temperatura baixa) de forma
controlada para que a amostra não ferva podendo ocasionar perdas por respingos ou
derramamentos.

4.11 - A amostra deve ser transformada em uma massa de carvão totalmente preta (carbonizada).

4.12 - Após a carbonização, desligar a chama do bico de Bünsen ou a chapa aquecedora para que o cadinho
resfrie (até cerca de 150 °C) por tempo suficiente para que não haja quebra do mesmo devido ao
choque térmico com possíveis superfícies frias durante a sua transferência para o forno mufla pré-
aquecido.
Obs.: Durante esta etapa, já é possível iniciar o aquecimento do forno mufla.
Obs.: Essa transferência pode ser realizada utilizando-se como suporte uma bandeja metálica forrada
com algumas camadas de papel alumínio, o que evita choque térmico durante o contato do
cadinho quente com a bandeja fria.

4.13 – Levar o cadinho, ainda quente, ao forno mufla pré-aquecido a cerca de 150 – 200°C.
Obs.: Fazer um mapa do posicionamento dos cadinhos no interior do forno mufla para o caso das suas
identificações serem apagadas durante a incineração.

4.14 – Elevar, vagarosamente, a temperatura do forno mufla até que atinja 550°C – 570°C.
Obs.: A cada 30 minutos elevar, no controlador, cerca de 150°C a temperatura do forno mufla.
Obs.: Temperaturas de incineração no forno mufla: 525°C (frutas e produtos de frutas, carnes e produtos
cárneos, açúcar e produtos açucarados e produtos vegetais); 550°C (produtos de cereais, peixes e
produtos marinhos, temperos e condimentos e vinhos; 550°C (produtos lácteos, exceto manteiga
que utiliza 500°C); 600°C (grãos e ração) (CECCHI, 2003, pág. 54).

4.15 – Ao estabilizar a temperatura do forno mufla em 550°C – 570°C, manter o cadinho nesta condição por
tempo suficiente para a total queima da matéria orgânica, até se obter cinzas
brancas (aproximadamente seis a sete horas).
Obs.: No caso de não se obter as cinzas brancas ou ligeiramente acinzentadas ao final da incineração
(apresentar pontos pretos, restantes do carvão formado na carbonização), resfriar a cadinho com
a amostra, adicionar algumas gotas de água destilada (cerca de 0,5 mL) e proceder com a
carbonização e a incineração novamente (método 018/IV - IAL, 2008 – pág. 106; CECCHI, 2003,
pág. 52).
2
4.16 – Após o tempo de incineração da amostra, abaixar, vagarosamente, a temperatura do forno mufla até
que o controlador esteja zerado.
Obs.: A cada 30 minutos abaixar, no controlador, cerca de 150°C a temperatura da mufla.

4.17 – Desligar a chave geral do forno mufla e desconectá-lo da tomada.

4.18 - Aguardar até que a temperatura do forno mufla atinja aproximadamente 150°C para então retirar os
cadinhos do seu interior.
Obs.: Cuidado! O forno mufla ainda estará muito quente!
Obs.: Usar luvas térmicas!
Obs.: Usar pinça tenaz com haste longa!

4.19 – Transferir com uma pinça tenaz o cadinho com a amostra incinerada para um dessecador e aguardar
que resfrie até temperatura ambiente.
Obs.: Para melhor proteção, deve-se cobrir o cadinho com um vidro de relógio, mesmo quando estiver
no dessecador, pois as cinzas são muito leves e podem voar facilmente (CECCHI, 2003, pág. 54).

4.20 – Pesar, em balança analítica, o cadinho com a amostra incinerada e anotar a massa (Mcadinho + cinzas) --- C

4.21 - Cálculos:

𝑀𝑐𝑖𝑛𝑧𝑎𝑠
𝐶𝑖𝑛𝑧𝑎𝑠 (%) = 𝑥 100
𝑀𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎

(𝑀𝑐𝑎𝑑𝑖𝑛ℎ𝑜+𝑐𝑖𝑛𝑧𝑎𝑠 − 𝑀𝑐𝑎𝑑𝑖𝑛ℎ𝑜 )
𝐶𝑖𝑛𝑧𝑎𝑠 (𝑔 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑛𝑧𝑎𝑠 /100𝑔 𝑑𝑒 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 ) = 𝑥 100
(𝑀𝑐𝑎𝑑𝑖𝑛ℎ𝑜+ 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 − 𝑀𝑐𝑎𝑑𝑖𝑛ℎ𝑜 )

(𝐶 − 𝐴)
𝐶𝑖𝑛𝑧𝑎𝑠 (𝑔 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑛𝑧𝑎𝑠 /100𝑔 𝑑𝑒 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 ) = 𝑥 100
(𝐵 − 𝐴)

Em que:
𝑀𝑐𝑎𝑑𝑖𝑛ℎ𝑜 = tara do cadinho (g);
𝑀𝑐𝑎𝑑𝑖𝑛ℎ𝑜+ 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 = massa total do cadinho com amostra (g);
𝑀𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 = massa da amostra utilizada na pesagem inicial (g);
𝑀𝑐𝑎𝑑𝑖𝑛ℎ𝑜+𝑐𝑖𝑛𝑧𝑎𝑠 = massa total do cadinho com cinzas após a incineração da amostra em forno mufla (g);
𝑀𝑐𝑖𝑛𝑧𝑎𝑠 = massa de cinzas contidas na amostra (g).

5.0 MÉTODO DE APLICAÇÃO II

Aplica-se em alimentos líquidos (SPLABOR, 2018).

Seguir os procedimentos descritos nos itens 4.1 ao 4.7 do MÉTODO DE APLICAÇÃO I.

5.1 - Identificar, pesar o cadinho em balança analítica e anotar a massa (Mcadinho) --- A

5.2 – Adicionar ao cadinho 5 g da amostra e anotar a massa (Mcadinho + amostra) --- B

5.3 – Levar o cadinho ao banho-maria, para evaporação do líquido contido na amostra.

3
Obs.: Caso esta etapa não seja efetuada, pode haver a fervura e, consequentemente, perda de amostra
dentro do forno mufla durante a incineração.
Obs.: A amostra pode ainda ser submetida à secagem em estufa antes da determinação de cinzas. Neste
caso, pode-se utilizar a amostra que foi utilizada para a determinação de umidade (CECCHI, 2003,
pág. 52).
Obs.: Alternativamente, a evaporação pode ser procedida em chapa aquecedora, fazendo-se uso de
temperaturas mais baixas para que a amostra não ferva.

5.4 – Seguir os procedimentos descritos nos itens 4.10 ao 4.21 do MÉTODO DE APLICAÇÃO I.

6.0 MÉTODO DE APLICAÇÃO III

Aplica-se a alimentos com altos teores de gordura e de açúcar (SPLABOR, 2018).

Seguir os procedimentos descritos nos itens 4.1 ao 4.7 do MÉTODO DE APLICAÇÃO I.

6.1 - Identificar, pesar o cadinho em balança analítica e anotar a massa (Mcadinho) --- A

6.2 – Adicionar cerca de 3g de areia calcinada ao cadinho, e anotar a massa (Mcadinho + areia) --- B’
Obs.: Calcinar a areia para remoção de compostos orgânicos??? Dessa forma a areia deve ser
submetida à temperatura de 550°C – 570°C por cerca de 2 horas? (Observação pessoal) Verificar
esta informação/hipótese

6.3 – Adicionar 5 g da amostra sobre a areia calcinada e anotar a massa (Mcadinho + areia + amostra) --- B’’
Obs.: A adição de areia faz com que a amostra fique aderida, evitando a formação de espuma e
consequente perda da amostra (SPLABOR, 2018).

6.4 – Seguir os procedimentos descritos nos itens 4.10 ao 4.19 do MÉTODO DE APLICAÇÃO I.

6.5 – Pesar o cadinho com a amostra incinerada e anotar a massa (Mcadinho + areia + cinzas) --- C’

6.6 - Cálculos:

𝑀𝑐𝑖𝑛𝑧𝑎𝑠
𝐶𝑖𝑛𝑧𝑎𝑠 (%) = 𝑥 100
𝑀𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎

(𝑀𝑐𝑎𝑑𝑖𝑛ℎ𝑜+𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎+𝑐𝑖𝑛𝑧𝑎𝑠 − 𝑀𝑐𝑎𝑑𝑖𝑛ℎ𝑜+𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 )
𝐶𝑖𝑛𝑧𝑎𝑠 (𝑔 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑛𝑧𝑎𝑠 /100𝑔 𝑑𝑒 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 ) = 𝑥 100
(𝑀𝑐𝑎𝑑𝑖𝑛ℎ𝑜+𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎+ 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 − 𝑀𝑐𝑎𝑑𝑖𝑛ℎ𝑜+𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 )

(𝐶 ′ − 𝐵′ )
𝐶𝑖𝑛𝑧𝑎𝑠 (𝑔 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑛𝑧𝑎𝑠 /100𝑔 𝑑𝑒 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 ) = 𝑥 100
(𝐵′′ − 𝐵′ )

Em que:
𝑀𝑐𝑎𝑑𝑖𝑛ℎ𝑜 = massa do cadinho (g);
𝑀𝑐𝑎𝑑𝑖𝑛ℎ𝑜+𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎 = massa do cadinho com areia (g);
𝑀𝑐𝑎𝑑𝑖𝑛ℎ𝑜+𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎+𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 = massa total do cadinho com areia e amostra (g);
𝑀𝑐𝑎𝑑𝑖𝑛ℎ𝑜+𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎+𝑐𝑖𝑛𝑧𝑎𝑠 = massa total do cadinho com areia e cinzas após a incineração em forno mufla (g);
𝑀𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 = massa da amostra utilizada na pesagem inicial (g);
𝑀𝑐𝑖𝑛𝑧𝑎𝑠 = massa de cinzas contidas na amostra (g)

4
7.0 SUGESTÕES

Muitas vezes, é vantajoso combinar a determinação direta de umidade e a determinação de cinzas, incinerando o
resíduo obtido na determinação de umidade (IAL, 2008 p. 105). Considerando os Métodos de Aplicação I e II, o
procedimento seria desta forma:

7.1 – Ignizar o cadinho de porcelana conforme os itens 4.1 a 4.7 do Método de Aplicação I.

7.2 - Identificar, pesar o cadinho em balança analítica e anotar a massa (Mcadinho) --- A

7.3 – Adicionar ao cadinho quantidade de amostra necessária à determinação de umidade e anotar a massa
(Mcadinho + amostra úmida) --- B

7.4 – Levar o conjunto cadinho + amostra à estufa a 105°C por 24 horas (método padrão).
Obs.: Caso a amostra seja líquida ou apresente grande quantidade de líquido, deve-se evaporar quase
toda a água sob baixa temperatura, aquecendo o cadinho em banho-maria, por exemplo, antes
que seja levado à estufa.

7.5 - Retirar o cadinho da estufa e resfria-lo em dessecador (Mcadinho + amostra seca) ---- C

7.6 – Cálculos da umidade da amostra:

𝑀á𝑔𝑢𝑎
𝑈𝑚𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑒𝑚 𝑏𝑎𝑠𝑒 ú𝑚𝑖𝑑𝑎 (%) = 𝑥 100
𝑀𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎

(𝑀𝑐𝑎𝑑𝑖𝑛ℎ𝑜+𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 ú𝑚𝑖𝑑𝑎 − 𝑀𝑐𝑎𝑑𝑖𝑛ℎ𝑜+𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 𝑠𝑒𝑐𝑎 )


𝑈𝑚𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 (𝑔 𝑑𝑒 á𝑔𝑢𝑎 /100𝑔 𝑑𝑒 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 ) = 𝑥 100
(𝑀𝑐𝑎𝑑𝑖𝑛ℎ𝑜+ 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 ú𝑚𝑖𝑑𝑎 − 𝑀𝑐𝑎𝑑𝑖𝑛ℎ𝑜 )

(𝐵 − 𝐶)
𝑈𝑚𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 (𝑔 𝑑𝑒 á𝑔𝑢𝑎 /100𝑔 𝑑𝑒 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 ) = 𝑥 100
(𝐵 − 𝐴)

Em que:
𝑀𝑐𝑎𝑑𝑖𝑛ℎ𝑜 = tara do cadinho (g);
𝑀𝑐𝑎𝑑𝑖𝑛ℎ𝑜+ 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 ú𝑚𝑖𝑑𝑎 = massa total do cadinho com amostra úmida (g);
𝑀𝑐𝑎𝑑𝑖𝑛ℎ𝑜+𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 𝑠𝑒𝑐𝑎 = massa total do cadinho com a amostra seca em estufa (g);
𝑀á𝑔𝑢𝑎 = massa de água presente na amostra e removida por evaporação em estufa (g);
𝑀𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 = massa da amostra úmida (inclui água e matéria seca) (g)

7.7 - Carbonizar a o resíduo proveniente da determinação de umidade, conforme os itens 4.10 a 4.19.

7.8 – Pesar, em balança analítica, o cadinho com a amostra incinerada e anotar a massa (Mcadinho + cinzas) --- D

7.9 - Cálculos das cinzas totais da amostra:

𝑀𝑐𝑖𝑛𝑧𝑎𝑠
𝐶𝑖𝑛𝑧𝑎𝑠 (%) = 𝑥 100
𝑀𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎

(𝑀𝑐𝑎𝑑𝑖𝑛ℎ𝑜+𝑐𝑖𝑛𝑧𝑎𝑠 − 𝑀𝑐𝑎𝑑𝑖𝑛ℎ𝑜 )
𝐶𝑖𝑛𝑧𝑎𝑠 (𝑔 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑛𝑧𝑎𝑠 /100𝑔 𝑑𝑒 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 ) = 𝑥 100
(𝑀𝑐𝑎𝑑𝑖𝑛ℎ𝑜+ 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 ú𝑚𝑖𝑑𝑎 − 𝑀𝑐𝑎𝑑𝑖𝑛ℎ𝑜 )

(𝐷 − 𝐴)
𝐶𝑖𝑛𝑧𝑎𝑠 (𝑔 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑛𝑧𝑎𝑠 /100𝑔 𝑑𝑒 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 ) = 𝑥 100
(𝐵 − 𝐴)
5
Em que:
𝑀𝑐𝑎𝑑𝑖𝑛ℎ𝑜 = tara do cadinho (g);
𝑀𝑐𝑎𝑑𝑖𝑛ℎ𝑜+ 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 ú𝑚𝑖𝑑𝑎 = massa total do cadinho com amostra úmida (g);
𝑀𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 = massa da amostra utilizada na pesagem inicial (g);
𝑀𝑐𝑎𝑑𝑖𝑛ℎ𝑜+𝑐𝑖𝑛𝑧𝑎𝑠 = massa total do cadinho com cinzas após a incineração da amostra em forno mufla (g);
𝑀𝑐𝑖𝑛𝑧𝑎𝑠 = massa de cinzas contidas na amostra (g)

8.0 REFERÊNCIAS

CARVALHO, H.H.; JONG, E.V.; BELLÓ, R.M.; SOUZA, R.B; TERRA, M.F. Alimentos: métodos físicos e químicos de
análise. Ed. Da Universidade, UFRGS, Porto Alegre, RS, 2002,180p.

CECCHI, H. M. Fundamentos teóricos e práticos em análise de alimentos. 2. ed. Campinas: Editora da Unicamp,
2003. 208 p. ISBN: 85-268-0641-6.

IAL – INSTITUTO ADOLFO LUTZ. ZENEBON, O.; PASCUET, N. S.; TIGLEA, P (Coord.). Métodos físico-químicos para
análise de alimentos. 4. ed. São Paulo: Instituto Adolfo Lutz, 2008. p. 1020. Disponível em:
<http://www.crq4.org.br/sms/files/file/analisedealimentosial_2008.pdf>. Acesso em: 25 de fevereiro 2019.

SPLABOR – 2018. Mufla ou Forno Mufla – Equipamento Essencial para o Controle de Qualidade. Disponível em:
<http://www.splabor.com.br/blog/forno-mufla-2/aprendendo-mais-forno-mufla-equipamento-essencial-para-o-
controle-de-qualidade-em-alimentos-e-farmacos-algumas-metodologias/>. Acesso em 06/02/2020.

SUPELCO. Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico – FISPQ. Areia de praia puríssima. 2019.
Disponível em: <https://www.merckmillipore.com/BR/pt/product/msds/MDA_CHEM-107711?Origin=PDP>. Acesso
em 07/02/2020.

UFRGS - Técnica Determinação Cinza Total Via Seca. Disponível em: <https://lume-re-
demonstracao.ufrgs.br/composicaoalimentos/#/cinzas/det_viaseca.php> Acesso em 06/02/2020.

6
ANEXOS
Tabela 1 - Material necessários para execução da determinação de cinzas totais pelo método de Incineração no Laboratório de Análises Químicas da
UAEAli da UFCG/Campina Grande

Quantidade aproximada por amostra (considerando 3 repetições)


3x1 Cadinho de porcelana (máx 4,0 cm diâmetro superior; 2,3 cm diâmetro inferior; 4,0 cm altura)
1 Estufa a 105°C (caso combine determinação de umidade e de cinzas)
1 Forno mufla
1 Luva térmica
1 Pinça tenaz
1 Bandeja metálica
1 Flanela
Papel alumínio
1 Bico de Bünsen + tripé + triângulo de porcelana (anel metálico triangular coberto com 3 tubos cerâmicos)
1 Botijão de gás + registro de gás com mangueira
1 Chapa aquecedora
1 Capela de exaustão
1 Dessecador com sílica gel azul
1 Balança analítica
10 g Areia incinerada (caso utilize o Método de Aplicação III)

Você também pode gostar