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Princípio da Não-Cumulatividade
Paulo de Barros Carvalho
I. Consulta
Paulo de Barro,
USP(l997)e
2. Qual o sentido e alcance da expressão "cobrado"
Paulo. tituicõo?
qüentes?
4. Tendo em vista as respostas aos
III. Parecer
ções normativas
dos_ .�Jg�it1�ifn:t�i_Qij�-ç�rij::Q::�E���ª<?_.i>1a-
turifsmõrioTõgiêãs_e.gramai1cã1s--{íy:·-o
ria da interpretação.
tica e pragmática. ·
mamos de princípios.
A.lei, v ��.:t sob certo ângulo, repre
-----
.r e.
lo de prescriçõesjurfdicas. Constilüição,
e x p r e s s ã o d o s textos prescritivos e,
posto.
crffó),�fue�-�-�gem_�!���4.� _p�JQ·:�utõi'�.
ta se vê na c o n t i n g ê n c i a de consultar
:C:g fÍ1'•�"Ôificaçã
•
2. Fenomenologia da Incidência
Tributária
to do evenfõprêvísto hipoteticamente na
I
Norma jurídica - proposição jurídica, RDP 6 1 , p. 16.
;a individual e �oncreta,
··· .. . . .. .
na.:s�a-bi���-
. .•. -��-- . . . . -· ..... ' . . . . .· .
evêntõJüfidfoàirienté vertido em l i n
gáãgê'in .. que.. o s i s t e m a i n d iq u e c o m o
próprfã·e-·adeqriada." A mesma norma
crédito.
2 . 1 . F�- rel?ti�did;rukéda_�Í�d��4��-<!
ato J.1:!E.!__ rco a parte o suporte
pediç_ªO-CfeJuízos _ _�alorãU_yo�1__r_ecort<>.� ..
--
do universo s o c i a l P�:.��l!J!Q_c!.!:!?jL.!!9.
pl1êã:c1'0iiãlme'litel!_prescriç.ões..de .. con
duta. Estará às voltas, então, com as com
R ' " . . . }.
liares eficácias.
industrialização e a da regra-matriz de
incidência do /PI.
reordenador da "realidade"
do critério específico.
Economicamente, contribuinte é a
conhecimento.
de direito".
ta nesouisa. R e f i r o - m eà classificacão
verso de contribuintes m a n t é m - s e em
classe de intersecção, de S , , , , _
çõ
c
,_
ue sde . i n d u s t r i a l i z a ç ã o " , dos quais
- .
se trradiãriàrn as' refações R ' , trazendo
n��põfo'passiVõ�õfitri bu1me·s··s,-�-·pa_
1idicã}f:�I�fiª!���ªpª9.· � . .2P�fªç�sde
aquisição de matérias primas, produtos
Jurídico da Não-Cumulatividade
p e l a i n fl u ê n c i a desagregadora que a
dutas intersubjetivas.
mia".
1
Compêncio de legislação tributária, p. J 70.
ção.
cumulatividade.
universo de contribuintes do IP l e
estão envolvidos
[ato freqüentemente s u s c i t a m . A p a r e c e ,
cerres.
crédito.
relações jurídicas.
"Fu (BrdcF).
sujeito-passivo.
jurí�iç9·º-�-acon��cirnen_tos.que o legis
de de cÕmP-Qfem:Hnguàgem. os eventos
previstosnaformulação
e da regra-matriz
de .!.!!9!f�nçi�.-� .. Qª· .r�gr.ª:: n.:iª-�!!�. . de_ di
reito .. ªº .c.ré.!i_ito, a legislação do IPI con
te às operaç�-�-1.��'1!í�das�.s.Ya.eScritura
ç���ri�5.liy.r.os próp,:iQs.��-Q..RL��t}f..bl
mesmo s u b s t i t u t i v a , q u a n d o houver
omissão.
to ao tributo, p-O-rparte-ctoFfsco,e_9_di:.
reJ!o_ao_ciidtiQdO-i_mpOsfo�-porpa��-�o
---· ·-··
dos.
É preciso salientar, também, que a
ção.
· Na fenomenologia do nas_citn�11t.q
matriz de1nc'ídêficiãlriout}1fiª�Ji1racbn
te do. administrado
·---- (em princípio) oupor
parte do Fisco, em atividade corretiva ou
substitutiva, e··eiiràção--a�--�cir.m:ª·indi
viduaJ e concreta, em que figura o fato
jurídico e-'a--córrespôndêriie'-."õbdgação
'
tributáriã;'(fvrco"inunicação··aã ..iiórma
indtvidüaleconcretaao
u Fiscó�-cfüàndo
D e modo
. -símHe;-�no
. pro.ussu.u.k
5. O Princípio da
de implantação do s i s t e m a t r i b u t á r i o
nacional?
I
IPI: sn. 153, § 3•, l i : ICMS: an. 155. § 2º. f.
me a inclinação de se acomodarem em
social.
jeitos cognoscentes.
foi violado.
diata.
ç õ e s Já conhecidas pêfã'"'êxp.er1êndãhis
t õ ri c a , como· a trÍbufação'em�cãsêã"ta,
com ·efeffõs-·daiiõs·osrfããpuiãçãô-dos
leração inflacionária,
t. E entre as possibi
da não-cumulatividade e x i g e - s e , e m
impositiva.
O contribuinte exercita seu direito
Q!!l!.�.ÍJO.....flc.omp��açii.o. é. direito.de.cu,
nho patrimonial em face do E_sta�o. �!1-
�--...._:..,- , '·-.· , . ' . • , , , .. �-: ..·•e,.,, , -:-,t•...-,,_.,...__ ._.,....,.,._,_�.
ridades fiscais.
constitucional da não-cumulatividade.
gra-matriz de incidência
' .
tributária, in-
7
Geraldo Ataliba e Cléber Gíardino CRPT29/30-125}.
m�nte
'
qualificado�.Pe1a norma isentiva,-
oiuw� tolhe sua conseqüência, compr?
ções.
./
. dito.
1--
Movimenta-se a regra de isenção
t�lle_. ... ----···--·- �.('A norma isentiva existe para inibir a in-
to ao crédito.
Como esse direito não decorre da in
cidêncfa . -
. .da norma tributária, fiça sendo
-
o vínculo obrigacional
- -
do imposto, se •
iuªI prestação.
Na verdade, a cobrança da dívida, a
n a medida da perspectiva d i m e n s í v e l
tação.
7. O Sentido do Vocábulo
Federal de 1988
A literalidade da interpretação do
vocábulo "cobrado", utilizado no dispo
serção é falsa.
A regra-matriz de in�i4.�!!fl.ftt!:J�b_y.tq,r_i!!_
cré<i�!�.-8.<?.��.�-�i!J.eI!�.m!f!l'elativamen
te à norma que cuida da imposição tri-
direito ao crédito.
de 1988
mais.
ICMS.
cional.
to que no ICMS 1
imposto estadual que
o critério material.
no princípio da não-cumulatividade, na
a interpretações diferentes, ao pé do
to maior �ousuporte
. umentativõae
ro.
do princípio da não-cumulatividade do
ç ões ,
i m u n e . A consideração dessa c o n t i n
constitucional à não-cumulatividade e à
norma,
balha a presençª_.Q2,�--�h!..�.���tl?!l!l�(� ..
- -;..:· . -. . _,
direito pnva o: tudo que nao estiver ex-
�.,)'!l:lt=-·· -.,:,.,. ·-- . • . r.-·,.··-·:·-..··�·--· -- ,-;.-�,.,..,..,b, ·-�·-• .....
!l:
Estando nosso campo de indagação
infra-constitucional?
cionais.
a introdução de quaisquer c o n d i ç õ e s ,
o mesmo r a c i o c í n i o n ã o se a p l i c a ao
§ 2º, II.
tência impositiva.
tempo.
Constituição?
ção subseqüente.
Se aprofundarmos o raciocínio, no
pênSãção-naõ-sé.efefüa.entre uantias'de'
d!rihefrq:=_mãs-eriirevlõcü1õ1·· uríaTêõs�-
1
aliorelativos, sendo um de g,,éd.ito e ou:
�--·-·- -·--
tro de débito, com termos-sujeitos cor-
ao exercício da não-cumulatividade, a
te prejudicadas.
incidência, comprometendo o n a s c i
constitucional da não-cumulatividade.
isenção.
to ao crédito.
A .
� �!.9����!2.
t.. ���21�����E�!::
;]fi_'!fa������fn?:��1!-
operatividade funcional da regra matriz,
cumulatividade.
É o meu parecer.