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PLOEC – Linguagem ora

Avaliação em TF Podemos também observar em contexto escolar da


seguinte forma:
Na avaliação em terapia da fala devemos: o Ver como se comporta no recreio  como
o Recolher dados – anamnese brinca com as outras crianças
o Linguagem oral o Contexto de sala de aula  como está na
o Leitura sala de aula, como interage com a
o Escrita professora/educadora de infância e com os
colegas
O que avaliar?
Modular a linguagem
Comunicação  intencionalidade, …
Ex: “Criança de 5 anos; dificuldades de
Fala  fonética, MOF, fluência, …
linguagem”
Linguagem  oral e escrita
˃ O que avaliar na linguagem oral, no
circuito de processamento
(compreensão/expressão) e no nível de
processamento (implícito e/ou explícito)
o Pragmática
o Morfologia
o Sintaxe
o Semântica
o Fonologia

Quanto mais velha é a criança, devemos realizar


Avaliação mais exercícios e atividades num nível mais
explícito (consciência).
Objetivo  construir um quadro da capacidade
Não devemos só nos focar nos instrumentos
comunicativa da criança no seu contexto social
(aquilo que eles fazem ou não fazem).
Também é bastante importante deixar de olhar só
Devemos observar como a criança reage às
para o que não faz, mas também para as
ajudas/estratégicas que nós vamos usando.
estratégias que a criança desenvolveu para se
tornar funcional.
Avaliação – Fonologia
Devemos ter atenção, quando observamos, ao
contacto visual, se inicia a comunicação Discriminação auditiva:
(pragmática), o comportamento que a criança tem
(se é extrovertida/introvertida, reação à o Sons do ambiente
frustração), ver como brinca, etc. o Fonemas (palavras e pseudo-palavras)
o Com e sem confrontação de imagem
(atividade)
Produção fonológica:
o Inventário fonético e fonológico Avaliação – M0rfossintaxe
o Análise fonética/SODA
o Processos fonológicos Produção morfossintática:
o PCC o Extensão média de enunciado (EME)
o Inteligibilidade o Concordância nominal (género e número)
o Aspetos suprassegmentais e verbal (Sujeito-verbo)
o Erros/omissões (preposições, conjunções,
Consciência fonológica: determinantes, pronomes, reflexos)
o Silábico, intra-silábico e segmental o Sobregeneralizações/regularizações
o Atividades: segmentação, reconstrução, (plurais: sabãos – sabões; animales –
manipulação (apagamento, inserção, animais | tempo: sabi – sei; sejo – seja; fazi
substituição, inversão), identificação, – fiz)
categorização e evocação. o Tipo de sintagma
o Tipologia e forma frásica
NOTA: a intervenção começa no que for mais
relevante para a funcionalidade da criança. Compreensão morfossintática:
As pseudo-palavras são importantes para o Atividade: frases com e sem conteúdo
utilizar, pois a criança pode dizer o fonema bem
semântico
(caso seja uma palavra). Isto acontece devido ao
o Reconhecimento dos papeis temáticos
facto da criança puder conhecer essa determinada
o Todas as tipologias frásicas
palavra.

Avaliação – Semântica Consciência morfossintática:


o Paradigmas flexionais (nomes, verbos,
Domínio lexical e concetual: adjetivos)
o Paradigmas derivacionais (prefixos,
˃ Identificação
sufixos, graus dos adjetivos)
˃ Nomeação
o (A)gramaticalidade frásica
˃ Evocação
˃ Categorização e associação
˃ Sinonímia e antonímia
Avaliação – Pragmática
Relações semântica:
˃ Mapas semânticos
Intenções e funções comunicativas:
˃ Redes semânticas o Instrumental | regulatória | interacional |
pessoal | Heurística | Imaginativa |
Variabilidade lexical: Informativa
o Pedidos | Fornecimento de informação |
˃ Rácio type-token
Clarificação
˃ Categorias gramaticais

Consciência semântica: Princípios de delicadeza


˃ Relações hierárquicas Competências conversacionais:
˃ Aceitabilidade semântica
o Adere, finaliza, introduz, mantém (o se sentou quando
tópico) chegou a casa? acontecido?
o Regras conversacionais
o Troca de turnos
o Referencias

Fatores extralinguísticos

Coerência discursiva:
o Sequenciação dos assuntos

Coesão lexical:
o Palavras relacionadas semanticamente Como avaliar?
Podemos avaliar diversos dados partir de diversas
Compreensão: fontes…
o Literal  algo mais factual (o mais
utilizado nas avaliações)
o Inferencial  algo mais explícito (deve ser
utilizado para complementar a avaliação
pragmática)

Interpretação de Histórias
Técnicas de Avaliação
Avaliação referenciada à norma:
Enviesamento de conteúdo:
o Assumir-se que todas as crianças são
expostas aos mesmos conceitos e
vocabulário ou que tiveram experiências
de vida similares.

Literal Inferencial Enviesamento linguístico:


O que é que o André Porque é que o André o Disparidade entre a linguagem ou dialeto
está a fazer no ia agasalhado quando
princípio da história? foi andar e patins?
O que é que ele trás na Porque é que o André
cabeça? gritou?
Porque é que o André
O que é que o André
se sentou junto da
fez quando o gelo se
partiu?
lareira quando chegou Avaliação referenciada ao
a casa?
Quem salvou o Se o senhor não o critério:
André? tivesse ajudado o que
Onde é que o André poderia ter
O desempenho da criança é comparado com o Análise de amostra de linguagem:
nível de desenvolvimentos esperado para o seu
grupo etário.
Poderá ser criado pelo TF utilizando linguagem,
materiais, contextos e padrões de interação que
são familiares para a criança eliminado
enviesamento linguístico e de conteúdo.

Técnicas alternativas de
avaliação:
Amostra da linguagem
Linguagem espontânea/diálogo
orientado:
o Tema, naturalidade e espontaneidade
Coerência Vs Coesão
o Avaliador como facilitador de Coerência Coesão
comunicação Para uma história ser A coesão é estabelecida
o Tipo de questões (“sim/não”; “onde?”; coerente, a criança ao aplicar certos
“quem?”; “quando?” | “conta-me”; “diz- tem de estruturar o mecanismos
me”; “porquê?”) seu conteúdo numa linguísticos, tais como:
sequência que o Referencia
o Fala-me da tua família | Descreve-me o teu
inclua: (pronominalizaç
quarto | diz-me o que farias se… o Um começo ões)
formal (ex.: o Conectores
Narrativa: Era uma vez) temporais e
o Capacidade de produzir uma história o Um contexto causais (Ex:
que então, porque,
coerente e coesa
introduza depois)
personagens o Frases
Competências distintas: o Um subordinadas
o Compreender uma história problema e (unem um
uma conjunto de
o Recontar uma história
resolução frases de modo a
o Criar uma história (trama) formarem um
o Um final todo)

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