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Angústia e castração

Teoria Psicanalítica

Angústia e castração
Marco Antonio Coutinho Jorge

Resumo
O artigo retoma alguns aspectos da teoria da angústia na obra de Freud e no ensino de Lacan.
Em Freud, destaca-se a relação entre angústia e castração, ao passo que em Lacan é salientada a
dimensão do gozo, a partir da tripartição estrutural real, simbólico e imaginário. São apontadas
algumas particularidades do comparecimento da angústia na histeria, na neurose obsessiva e na
fobia.

Palavras-Chave
Angústia – Castração – Neurose – Gozo – Pulsão de morte

O tema da angústia é abordado por A angústia surge aqui basicamente


Freud, do início ao fim de sua obra, por como angústia de castração e está ligada à
meio de duas teorias bem delimitadas. perda e à separação. Freud passará a con-
A primeira teoria da angústia é base- siderar a angústia, enquanto angústia de
ada essencialmente no ponto de vista eco- castração, como sendo um dado univer-
nômico: trata-se de uma grande quanti- sal. Mas não deixará de mencionar, numa
dade de energia sexual que invadiu o su- de suas “Novas Conferências Introdutó-
jeito, de um grande acréscimo de excitação rias sobre Psicanálise”, três diferentes pos-
que se aliviaria por meio da descarga des- sibilidades na origem do afeto da angús-
sa energia sexual. Freud irá falar aí de um tia: a angústia real, ocasionada por algum
coito insatisfatório. A angústia é, então, evento oriundo do mundo externo; a an-
considerada como um intenso afeto de gústia neurótica, desencadeada por elemen-
desprazer vinculado estritamente à sexu- tos pulsionais provenientes do isso; a an-
alidade. gústia de consciência, produzida pelo supe-
A segunda teoria freudiana da angús- reu. Mas a segunda teoria da angústia em
tia a considera como um verdadeiro sinal Freud está ligada essencialmente ao eu –
de alarme, motivado pela necessidade de ponto fundamental que será retomado por
o eu se defender diante da iminência de Lacan em sua teoria do eu como sendo da
um perigo. Trata-se eminentemente de ordem do imaginário. Veremos mais à fren-
uma reação à perda, à separação de um te que, para Lacan, a angústia será consi-
objeto fortemente investido. Logo, esta derada como um sinal do real que invade
segunda teoria da angústia representa uma a ordem imaginária do eu.
releitura que Freud faz a partir do momen- Desde Freud e depois com Lacan, o
to em que inclui os novos elementos de trauma é o exemplo princeps do fator de-
sua doutrina: o Édipo e a castração. sencadeador da angústia. Trauma que
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pode ser considerado seja em sua verten- midade do objeto, quando no familiar
te ligada aos eventos do mundo externo, acha-se insinuada a presença da Coisa e
seja em sua vertente ligada à pulsão. do estranho, dito de outro modo, “a sen-
O trauma é aquilo para o que o sujei- sação do desejo do Outro”.
to não possui uma representação simbóli- Lacan considera, por isso mesmo, a
ca para lidar com ele, algo que se revela angústia como sendo o afeto de base, o
como inassimilável pelo sujeito. Desse afeto por excelência, ou, como ele mesmo
modo, o trauma rompe o sentido dentro diz, o afeto que não engana. Todas as ou-
do qual o sujeito encontra alguma home- tras inúmeras gamas de afetos possíveis são
ostase e introduz uma falta de sentido, um apenas derivados simbólicos e imaginá-
não-senso. Dito de outro modo, o trauma rios – amor e ódio, por exemplo – do afeto
introduz algo de real – não-senso – no da angústia. No que ela é a insinuação da
imaginário do sujeito, no sentido home- Coisa e do estranho, a angústia acarreta a
ostático dentro do qual todo sujeito ten- falta de palavras, a falta de possibilidade
de a se instalar. de simbolização. Nisso reside a articula-
Por isso as teses de Otto Rank sobre o ção que Lacan fará entre a angústia e o
trauma do nascimento são objeto de uma gozo. A entrada do sujeito no mundo sim-
resposta por parte de Freud em 1926, em bólico se dá através da perda do gozo, que
“Inibição, Sintoma e Angústia”. Rank pre- fica para sempre situado fora da estrutura
tendia atribuir ao que considerava como psíquica. Lacan dirá que o sujeito não pode
sendo o trauma primordial, o trauma do afirmar: “Eu gozo”, pois o gozo é precisa-
nascimento, um valor principal. Mas Freud mente a falta do verbo, a ausência da pa-
se insurge contra essa concepção que con- lavra, o mais-além do simbólico. Nesse
sidera por demais simplista e indica uma sentido, a angústia é a insinuação, a evo-
ordem traumática que pode ser reativada cação desse gozo perdido e que, como tal,
por diferentes situações, desencadeando se revela mortífero para o sujeito.
diversos tipos de angústia em diferentes O conceito de gozo, introduzido por
fases da vida do sujeito. Lacan, terá inúmeras conseqüências na
Lacan irá dedicar todo um ano de seu compreensão de fatos clínicos. Para La-
seminário à angústia e é precisamente em can, o gozo está ligado à pulsão de morte
relação à angústia que ele irá criar aquilo introduzida por Freud em “Mais Além do
que considerava como sendo sua única Princípio de Prazer”. Embora para Lacan,
invenção: o objeto a. Se Freud aborda a segundo algumas precisas indicações de
angústia pelo viés da perda do objeto, La- Freud, “toda pulsão seja pulsão de mor-
can irá conceber o advento da angústia te”, as pulsões sexuais se caracterizam por
precisamente na relação com a proximi- constituir um poderoso obstáculo à pul-
dade desse objeto. Para Lacan, o que an- são de morte, no que elas investem os ob-
gustia o bebê não é que o objeto seio falte, jetos a vestidos, revestidos com suas ves-
mas sim que ele o invada. A angústia sur- timentas imaginárias e construídas simbo-
ge quando algo vem ocupar o lugar do licamente para cada sujeito a partir de sua
objeto faltoso do desejo, o objeto a. Ela história edípica e de seus avatares.
revela a proximidade do objeto a, objeto As pulsões sexuais, ruidosas por na-
causa do desejo, cujo comparecimento sig- tureza, fazem anteparo, por meio da fan-
nificaria a morte do desejo. tasia, a esse encontro com o real da Coi-
Lacan irá reler o texto de Freud sobre sa. Mas a grande lição de Lacan nesse as-
o Unheimlich, o estranho, mostrando que pecto foi a de nos mostrar que, mais-além
a sensação do estranho e a angústia que dos objetos sexuais cativantes, a pulsão,
ele causa estão relacionadas com a proxi- como vetor único dirigido à morte e ao
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gozo, se orienta na direção da Coisa em Ou seja, é somente a castração simbólica


seu caráter mortífero. Exemplo disso na que instaura a perda da Coisa e funda o
clínica psicanalítica são as toxicomanias sujeito enquanto sujeito desejante, isto é,
graves, nas quais o sujeito abdica de todo referido a uma falta. O desejo é sinônimo
e qualquer prazer que lhe seria proporcio- de falta, assim como a pulsão é sinônimo
nado pelos objetos sexuais – i (a) – e é de insatisfação quanto ao gozo que ela al-
claro que por objetos sexuais deve-se en- meja.
tender todos os objetos investidos libidi- A tripartição estrutural introduzida
nalmente e não somente aqueles propria- por Lacan desde sua conferência pronun-
mente sexuais – em prol do (suposto) gozo ciada em julho de 1953 na Sociedade
que lhe é proporcionado pela droga que Francesa de Psicanálise “O Simbólico, o
funciona no lugar da Coisa. Outro exem- Imaginário e o Real” e, a partir daí, jamais
plo que apresenta um caráter universal são abandonada, é aquela que irá permitir uma
as diferentes formas de masoquismo nas compreensão da angústia dentro do qua-
quais a dimensão prazerosa do sexual é dro clínico destacado por Freud em “Ini-
cooptada pela dor e pelo gozo: no maso- bição, Sintoma e Angústia”. Lacan abor-
quismo erógeno, diretamente pela dor fí- dará o assunto no seminário de 1974-75,
sica; no masoquismo feminino, pela fan- R.S.I., no qual pretende rever uma série
tasia (e encenação) masculina da humi- de questões sob a ótica, recentemente in-
lhação relacionada com a passividade fe- troduzida por ele, do nó borromeano.
minina; e no masoquismo moral, pela di- De S.I.R. a R.S.I., a ordem das letras
versificação quase infinita das manifesta- se alterou, o que revela por si só a prima-
ções ligadas ao fracasso, ao sofrimento, à zia dada por Lacan ao real no último seg-
culpa. mento de seu ensino. Lacan falará aqui
O caráter avassalador da angústia pro- da propriedade borromeana da estrutura
vém de que ela presentifica, no seio mes- como sendo a radical indissociabilidade
mo da estrutura psíquica, aquilo que foi dos três registros psíquicos: real, simbóli-
abandonado em sua própria constituição. co e imaginário. No centro ex-timo do nó
Uma série de fenômenos corporais – sen- borromeano, Lacan irá inscrever o objeto
sação de despedaçamento corporal etc – a, furo em torno do qual a estrutura psí-
presentes na esquizofrenia atestam aquilo quica borromeana se constrói. Ele irá in-
que Lacan designou, na “Apresentação das troduzir aqui a noção de trou-matisme –
Memórias de um doente dos nervos”, como palavra-valise que, ao associar o furo – trou
sendo o sujeito do gozo na psicose, em opo- – ao trauma – traumatisme –, revela que o
sição ao sujeito do significante. Trata-se, diz trauma é o furo e, logo, ele é contingenci-
Lacan, da “origem sórdida do nosso ser” al: não há como não haver trauma. A no-
que, ao entrar no mundo simbólico e aban- ção de trauma como contingência já ha-
donar o sujeito do gozo, se constitui como via sido referida por Lacan no escrito so-
sujeito do significante. bre a “Subversão do sujeito”.
A angústia deve, então, ser entendi- Nesse seminário, Lacan irá fazer os
da dentro dessa dialética da entrada do registros R.S.I. trabalharem em sua pro-
sujeito na ordem simbólica, através da priedade borromeana para destacar três
operação que Lacan denominou de cas- regiões de interseção correspondentes a
tração simbólica. Moustapha Safouan pôde três formas de gozo em sua relação com o
afirmar, quanto a isso, numa frase que se objeto a: entre o real e o simbólico, Lacan
pode considerar como lapidar sobre o as- nomeia o gozo fálico; entre o imaginário e
sunto, que “a única coisa que acaba com o real, o gozo do Outro; e entre o simbóli-
a angústia de castração é ... a castração”. co e o imaginário, situa o sentido – a joui-
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sens. Além disso, concebe três diferentes que, aliás, permite a ele situar esta consti-
invasões de um registro sobre outro para tuição precoce do eu como o único ele-
indicar nelas a trilogia clínica freudiana: mento que poderia responder pela esco-
a invasão do simbólico no real correspon- lha dessa neurose. Levando-se em conta
de ao sintoma; a invasão do imaginário no a observação freudiana sobre a maior in-
simbólico corresponde à inibição; e a in- cidência da neurose obsessiva nos sujei-
vasão do real no imaginário corresponde tos masculinos e da histeria nos sujeitos
à angústia. femininos – e mesmo que se considere com
Tais invasões de um registro sobre Lacan não mais a diferença anatômica
outro partem de definições depuradas que apenas, mas também as posições subjeti-
Lacan fornecerá de cada um desses regis- vas masculinas e femininas –, podemos
tros. Trata-se de definições precisas, po- observar que o obsessivo (o qual afirma,
demos dizer até minimalistas, que enxu- ele próprio, ter sido muito amado pelo
gam todos os desenvolvimentos lacania- Outro), tendo se identificado com o falo
nos anteriores em torno da questão do imaginário e constituído seu eu com uma
sentido: o imaginário é definido como da consistência extremamente forte, apresen-
ordem do sentido; o real, Lacan o conside- tará mecanismos de defesa muito estrutu-
ra como o avesso do imaginário, o não- rados, em especial aqueles destacados por
sentido ou não-senso; quanto ao simbólico, Freud: o isolamento, a supressão do afeto
podemos resumir toda a concepção laca- e a anulação retroativa.
niana do significante enquanto eminen- Os rituais obsessivos, os atos obsessi-
temente binário (baseada na lógica expos- vos funcionam como verdadeiros impedi-
ta por Freud em alguns trabalhos e, em mentos para o surgimento da angústia,
especial, em “A Significação Antitética das posto que ligam toda a energia libidinal
Palavras Primitivas”, e defini-lo como sen- para sua consecução. O obsessivo não con-
do da ordem do duplo sentido. segue evitar o ritual justo porque sua fun-
Se o simbólico representa a ambigüi- ção é a de impedir a emergência da an-
dade, a anfibologia, o equívoco, o duplo gústia e a supercomplexificação dos ritu-
sentido, o imaginário é precisamente a ais se acentua sempre nessa direção e com
amputação do simbólico de sua caracte- esse objetivo. Por isso, Freud irá dizer que
rística primordial, é a redução desse du- a angústia precedeu os sintomas obsessi-
plo sentido ao sentido unívoco. Quanto vos, que foram criados precisamente para
ao real, Lacan dirá que ele é o ab-sens, o evitar seu surgimento.
sentido enquanto ausente, o sem-sentido. No caso da histeria, os sintomas his-
Assim, a inibição é o efeito da inva- téricos convertem toda a energia em sin-
são do simbólico pelo imaginário, isto é, tomas corporais e, por isso, eles impedem
ela representa a redução do sentido; o sin- igualmente o aparecimento da angústia.
toma, sendo a invasão do real pelo simbó- Na histeria, o mecanismo do recalque sen-
lico, tem como paradigma excelente o sin- do prevalente, a representação recalcada
toma histérico, cujo corpo expressa sim- retorna através da conversão, produzindo
bolicamente a verdade de seu desejo; a o sintoma que, ao expressar o desejo, terá
angústia representa a invasão do sentido revelada na análise a fantasia a ele subja-
pelo não-sentido, por isso seu paradigma cente. Toda análise de um sintoma (S R)
mais excelente prossegue sendo o trauma, consistirá, por isso mesmo, no destaca-
isto é, a irrupção do não-senso radical do mento de uma fantasia inconsciente que
real no seio da homeostase imaginária. suporta o desejo. Freud escreveu dois ar-
Na neurose obsessiva, segundo Freud, tigos em 1908, “Fantasias Histéricas e sua
o eu foi formado muito precocemente, o Relação com a Bissexualidade” e “Algu-
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Angústia e castração

mas Observações Gerais sobre os Ataques ANXIETY


Histéricos”, especialmente para dar rele- AND CASTRATION
vo a essa relação íntima entre sintoma e
fantasia. Abstract
Tal fantasia ocupa, na neurose, um This article discusses some aspects on the
lugar estrutural e é efeito do recalcamen- Freudian theory of anxiety which were inclu-
to originário, a partir do qual ela constitui ded in Lacan’s teaching. Freud emphasized
uma tela protetora em relação ao real e the relation between anxiety and castration,
constitui a realidade psíquica. Daí Lacan whereas Lacan highlighted the dimension of
situar o fim da análise como sendo a tra- joy, stemming from the triple structure: real,
vessia da fantasia, ou seja, o acesso do su- symbolic and imaginary. Particular aspects on
jeito aos elementos significantes que lhe the appearance of anxiety in hysteria, obses-
permitiram fazer face ao real. sive neurosis and phobia are also pointed out.
Na fobia do pequeno Hans, Freud irá
observar que o surgimento da angústia é Keywords
exatamente aquilo que, por um lado, su- Anxiety – Castration – Neurosis – Joy –
cede o surgimento da diferença instaurada Death instinct
entre Hans e a imagem fálica após dois even-
tos sumamente importantes: primeiro, o
ANGOISSE
nascimento de sua irmã Hanna, e, segun- ET CASTRATION
do, o advento da excitação sexual, que
Lacan menciona como sendo o despertar Sommaire
de seu pênis enquanto real. O surgimento L’ article reprends quelques aspects de la thé-
da pulsão produz o descolamento de Hans orie de l’angoisse dans l’oeuvre de Freud et
de sua imagem fálica, já que ele ocupou o dans l’enseignement de Lacan. Chez Freud,
lugar, segundo Lacan, da metonímia do on souligne le rapport entre angoisse et cas-
falo imaginário. tration, tandis que chez Lacan on met en re-
Por outro lado, a angústia de Hans é lief à la dimension de la jouissance, à partir
sucedida pela constituição do objeto fóbi- de la tripartiton structurelle réel, symbolique
co - o cavalo, no qual Lacan irá isolar um et imaginaire. On remarque certaines parti-
resíduo dessa mesma angústia. Freud ten- cularités du surgissement de l’angoisse dans
ta interpretar sem êxito o sentido daquela l’hystérie, dans la névrose obssessionnelle et
“mancha negra” no focinho do cavalo, à dans la fobie.
qual Hans se referia insistentemente jun-
to a seu pai. Lacan dirá que o sentido da Mots-clés
“mancha negra” a que se refere Hans é o Angoisse – Castration – Névrose – Jouissan-
de que ela remete à angústia que o objeto ce – Pulsion de mort
fóbico, o cavalo, veio precisamente obli-
terar. Lacan irá recomendar ainda: pro-
curem em todo objeto fóbico esse elemen-
to de imprecisão porque ele está sempre
presente. Ele remete precisamente à an-
Bibliografia
gústia que o objeto fóbico veio tamponar
FREUD, S. “Fantasias histéricas e sua relação com
e que insiste, ainda assim, em se insinuar a bissexualidade” (1908), in Obras completas, v.IX.
para o sujeito. ϕ Buenos Aires: Amorrortu, 1996.
FREUD, S. “Algumas observações gerais sobre ata-
ques histéricos” (1908), in Obras completas, v.IX.
Buenos Aires: Amorrortu, 1996.

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Marco Antonio Coutinho Jorge

FREUD, S. “A significação antitética das palavras


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FREUD, S. “Inibições, sintomas e angústia” (1926),
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JORGE, Marco Antonio Coutinho, “A pulsão de
morte”, in Estudos de Psicanálise, Belo Horizonte,
n.26, p.23-39, out.2003. Publ.Círculo Brasileiro de
Psicanálise.
LACAN, J. “Apresentação das Memórias de um
doente dos nervos”, in Outros escritos. Rio de Janei-
ro: Jorge Zahar, 2003.
LACAN, J. “O simbólico, o imaginário e o real”, in
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LACAN, J. O seminário, livro 4: a relação de objeto.
Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1995.
LACAN, J. O seminário, livro 10: a angústia. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar, 2005.
LACAN, J. O seminário, livro 22: R.S.I., inédito.

RECEBIDO EM 15/06/2007
APROVADO EM 27/06/2007

SOBRE O AUTOR

Marco Antonio Coutinho Jorge


Psiquiatra. Psicanalista. Diretor da Seção
Rio de Janeiro do Corpo Freudiano Escola
de Psicanálise. Professor-adjunto do Instituto
de Psicologia da UERJ. Membro correspondente
da Association Insistance (Paris/Bruxelles).
Autor de Fundamentos da psicanálise de Freud
a Lacan – v.1: as bases conceituais
(Jorge Zahar, 2000).

Endereço para correspondência:


Rua Terezina, 19 - Santa Tereza
20240-310 - RIO DE JANEIRO - RJ
Tel.: (21) 2242-5237
E-mail: macjorge@corpofreudiano.com.br

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