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Art.

3º da LINDB: Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece

1. Responsabilidade

Cível

Administrativa

Criminal

2. Elementos:

Conduta*, dano, nexo de causalidade entre dano e conduta

Conduta:
 Culposa: sem intenção: negligência, imprudência, imperícia.
 Dolosa: com intenção: auferir lucro, por exemplo.

3. Excludentes de responsabilidade
Culpa exclusiva da vitima, por exemplo. Fato de 3º.

4. Responsabilidade subsidiária e solidária


IR: Art. 39 do Dec. Lei 5488/43
Os balanços, demonstrações da conta de lucros e perdas, extratos, discriminações contas ou lançamentos e
quaisquer outros documentos de contabilidade, deverão ser assinados por atuários, peritos-contadores, ou
guarda-livros legalmente registrados, com indicação do número do respectivo registro.
       § 1º Êsses profissionais, dentro da âmbito de sua atuação e no que se referir à parte técnica, serão
responsabilizados, juntamente com os contribuintes, por qualquer falsidade dos documentos que assinarem e
pelas irregularidades de escrituração praticadas no sentido de fraudar o imposto de renda.

5. Perante a empresa: atos culposos/dolosos


6. Perante terceiros: atos dolosos.
Com a RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA, o contabilista assume, juntamente com o seu cliente, a
responsabilidade por atos dolosos, perante terceiros. Desta forma, balanços falsos/ simulados implicam a
responsabilidade do profissional da contabilidade junto com o administrador por dolo, isto em todas as
situações possíveis, compreendendo, ações na JUSTIÇA CÍVEL, relativamente ao direito societário/comercial,
ambiental, trabalhista, previdenciário e fiscal e ações na JUSTIÇA CRIMINAL, destacando em especial pela
inobservância ao previsto no artigo 342 do Código Penal que trata do falso testemunho ou falsa perícia

7. Crimes contra a ordem tributária: DOLO – solidária.

Para que se possa imputar responsabilidade penal ao contador da empresa, deve estar evidenciado que o
mesmo colaborou, consciente e espontaneamente, com as omissões e/ou sonegações fiscais, obtendo benefícios,
diretos ou indiretos, da prática ilícita. Hipótese não comprovada no caso dos autos.

O fato de ser o contador da empresa, por si só, não atrai a responsabilidade criminal pelo delito imputado
(responsabilidade objetiva), sendo indispensável para o juízo condenatório a comprovação de efetiva colaboração
para o crime. A condição de profissional contábil não caracteriza, portanto e obrigatoriamente, adesão ao
crime tributário, salvo se provado que obtinha o experto, direta ou indiretamente, vantagem decorrente das
omissões ou sonegações.

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