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1. Histórico

Muitas lutas de classes, principalmente trabalhadoras para buscar auxilio do Estado.

a) No mundo
 Sociedades gregas e romanas – fundo comum para pessoas que em caso de perda da
capacidade laborativa.
 A partir do final do século XIX: Citação de Russomo “O mundo contemporâneo
abandonou há muito tempo os antigos conceitos de justiça comutativa, pois as novas
realidades sociais e econômicas ao longo da historia mostraram que não basta dar a
cada um o que é seu para que uma sociedade seja justa. Na verdade, algumas vezes é
dando a cada um o que não é seu que se engrandece a condição humana e que se
redime a injustiça dos grandes abismos sociais
 Função do Estado Contemporâneo – Proteção social dos indivíduos.
 Políticas de Seguridade Social.
 Desenvolvimento da Sociedade Industrial.
 Até o século XVIII não havia sistematização de qualquer forma de prestação estatal,
pois de um modo geral não se atribuía ao Estado o dever de dar assistência aos
necessitados. Poor Law (1601 –Inglaterra).
 1789 - Declaração dos Direitos do Homem e do cidadão – Principio da Seguridade
Social

b) No Brasil
 Brasil Colônia. Exploração pelos europeus. Construção histórica de exploração.
 Fugindo das guerras Napoleonicas, a família real portuguesa chega ao Brasil em 1808.
 Brasil por muito tempo viveu da agricultura, fomos essencialmente agricultura. Quem
trabalhava na área rural: escravos: sem, direitos trabalhistas sem previdência.
 1822 – Brasil Independente.
 1824 – Constituição Federal (Imperial): Socorros Públicos. Casas de Misericórdia
(saúde e cuidado dos miseráveis não só pelas Igrejas, mas também pelo Estado).
 1891 – Servidores Públicos – invalidez
 1923 – Marco da Previdência. Lei Eloy Chaves. (OIT 1919 – internacional). Muito
recente, por que por muito tempo houve exploração, ou economia familiar.
 Ley Eloy Chaves (deputado e advogado): não era pra todo trabalhador. Era para quem
trabalhava nas estradas de ferro. Criam-se as CAPs (caixa de apoio). Pensão por morte
e aposentadoria por invalidez. Não tinha participação pública, o estado só criou a lei.
Quem cuidava era as Caps, dentro das empresas, não era um órgão público.
 Por que tão nova? Com a industrialização, que o pessoal sai do campo e vem para
industria e precisa pensar em seguridade.
 Década de 1930 – Institutos de aposentadorias e pensões IAPs
 CF 1934 – forma tripartite de custeio – empregados, empregadores e poder publico.
 1967- INPS
 IAPA + INPS = INSS em 1990 (Instituto Nacional da Seguridade Social).
 1993- LOAS Lei Orgânica da Assistência Social
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2. Seguridade Social

Outros países: pós-guerra. Brasil: 1988

Seguridade Social conceito: conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos
e da sociedade nas áreas da saúde, previdência e assistência social, sendo organizado sistema
nacional

 INSS – Instituto Nacional do Seguro Social (Autarquia Federal)

A seguridade social é um dos instrumentos disciplinados pela Ordem Social que,


assentado no primado do trabalho, propicia bem estar e justiça sociais.

O conceito é fornecido pelo art. 194 da CF:“conjunto integra do de ações de iniciativa


dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à
previdência e à assistência social”. O dever constitucional imposto aos Poderes Públicos e à
sociedade demonstra que a solidariedade é o fundamento da segu ridade social.

A seguridade social garante a proteção social compreendida na Assistência Social, na


Previdência Social e no direito à saúde.

Cobertura de alguns riscos sociais de morte, desemprego, invalidez, idade avançada,


gravidez, prisão.

3. Princípios da Seguridade Social

a) Universalidade da cobertura e do atendimento

Todos os que vivem no território nacional têm direito ao mínimo indispensável à


sobrevivência com dignidade, não podendo haver excluídos da proteção social. O princípio tem
dois aspectos: universalidade da cobertura e universalidade do atendimento.
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 Cobertura (objeto): a seguridade social deve cobrir todos os riscos ou contingências


sociais possíveis: doença, invalidez, velhice, morte etc. Prevenção, Proteção e
Recuperação.
 Atendimento (sujeito): todos os que vivem no território nacional. Toda pessoa, sem
discriminação por causa de sua nacionalidade, idade, raça, tipo de atividade que
exerce, renda, tem direito à cobertura de suas contingências.

b) Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e


rurais

Os trabalhadores rurais sempre foram discriminados no Brasil se comparados os


direitos destes aos reconhecidos aos trabalhadores urbanos. Em termos de seguridade social, a
situação não era diferente. A CF de 1988 reafirmou o princípio da isonomia, consagrado no
caput de seu art. 5o, no inc. II, do parágrafo único, do art. 194, garantindo uniformidade e
equivalência de tratamento, entre urbanos e rurais, em termos de seguridade social.

A uniformidade significa que o plano de proteção social será o mesmo para


trabalhadores urbanos e rurais. Pela equivalência, o valor das prestações pagas a urbanos e
rurais deve ser proporcionalmente igual. Os benefícios devem ser os mesmos (uniformidade),
mas o valor da renda mensal é equivalente, não igual. É que o cálculo do valor dos benefícios
se relaciona diretamente com o custeio da seguridade. E, como veremos oportunamente,
urbanos e rurais têm formas diferenciadas de contribuição para o custeio.

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