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Etiologia

POBREZA

DESNUTRIÇÃO

BAIXA
INFECÇÕES
INGESTÃO
Consequências da Desnutrição
Grande perda muscular e dos depósitos de gordura, provocando
debilidade física

Emagrecimento com peso inferior a 60% ou mais do peso ideal

Desaceleração ou interrupção do crescimento (no 1º ano de vida, 40% do


total de calorias ingeridas pela criança é destinada para seu crescimento)

Alterações psíquicas e psicológicas com estados de retração, apatia e


tristeza, irritabilidade, choros
Consequências da Desnutrição

Anemia

Alterações ósseas (má formação)

Hipovitaminoses

Carência de outros micronutrientes

Alterações do sistema nervoso (números de neurônios diminuídos)


Consequências da desnutrição grave à anatomia do cérebro

Quatro tipos de alterações anatômicas acarretariam neste indivíduo

1- redução do peso, tamanho e volume do cérebro;

2- redução do número de células;

3- redução na quantidade de mielina

4- alterações na concentração de algumas enzimas, alterações quantitativas,


pois se referem exclusivamente às mudanças de quantidade de um
determinado componente do SNC.
Consequências da desnutrição grave à anatomia do cérebro
Para que ocorra estas consequências a criança deverá ser acometida de três
situações simultaneamente:

1- a intensidade da desnutrição deve ser grave

2- a época de incidência deve coincidir com o período de maior velocidade de


crescimento do cérebro (do 2º trimestre de gestação até os 6 meses de vida ou
no máximo até os dois anos de idade)

3- a duração deve ser longa, incluindo durante a maior parte do período de


maior crescimento
Classificação
Quanto à intensidade: LEVE, MODERADA, GRAVE

Duração: AGUDA E CRÔNICA

Tipo: MARASMO, KWASHIORKOR, MANIFESTAÇÕES INTERMEDIÁRIAS


Marasmo
Dieta deficiente em calorias e proteínas

DCP (Desnutrição calórico proteico) ou DEP (Desnutrição


energético protéica)

Também associado à anorexia devido à doenças como


alcoolismo, doença do SNC ou resposta catabólica a doenças
(câncer, SIDA)
Adaptação à fome: Marasmo

Glicose: principal combustível para as células Estado de Jejum: glicogênio hepático


hematopoiéticas e o cérebro. (estoque: 24 hs)

Neoglicogênese: músculo e outras ptn são Neoglicogênese: produzir glicose ao


quebrados. cérebro

Depois de 48 a 72 hs de jejum: glicose e níveis


de insulina no plasma caem

Aumento dos hormônios anti-insulina: glucagon,


cortisona, epinefrina...
Adaptação à fome: Marasmo

Aumento dos hormônios anti-


insulina

Ativam a enzima LHS (lipase hormônio-


sensível ) : Lipólise

Beta-oxidação
Enzima lipase : cliva os
triacilglilceróis armazenados,
Liberando ácido graxo e glicerol
Acetil Co-A em excesso

Continua... CETONAS
Adaptação à fome: Marasmo

CETONA: a adaptação à fome depende da produção de cetona

Conforme aumenta o nível de cetona durante o jejum: cérebro e sistema nervoso (consumidores
de 80% da glicose do sangue) começam a usar CETONA como FONTE ALTERNATIVA DE ENERGIA

Poupa PTN e massa magra/ Redução da taxa de catabolismo


muscular

Diminuição da amônia recebida Síntese hepática de uréia cai Taxa de síntese de uréia e excreção é
pelo fígado rapidamente minimizada

Adaptação à fome
Adaptação à fome: Marasmo

Adaptação à fome

Gordura fornece combustível para o músculo e cérebro na forma de


cetonas

Enquanto a água estiver disponível, o indivíduo de peso normal


pode jejuar por 1 ou 2 meses

Quando os estoques de jejum são exauridos, a proteína é


utilizada e o indivíduo morre

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