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(http://dx.doi.org/10.1136/
bjsports-2013-093223).
Ciência do Esporte Gatorade
Instituto, Barrington, Illinois,
EUA
Correspondência para
Dr. Mark S Kovacs, Gatorade
Sport Science Institute,
Barrington, IL 60010, EUA;
kovacsma@hotmail.com
Aceito em 12 de janeiro de 2014
Acesso livre
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conteúdo gratuito
Citar:Kovacs MS, Baker
LB.Br J Sports Med 2014;
48:i18–i21.
Kovacs MS,e outros Br J Sports Med2014;48:i18–i21. doi:10.1136/bjsports-2013-093223
Intervenções e estratégias de recuperação para melhorar o
desempenho no tênis
Mark S Kovacs, Lindsay B Baker
ABSTRATO
Melhorar as capacidades de recuperação do atleta de tênis está
recebendo mais ênfase nas comunidades de pesquisa, e
também por praticantes (treinadores, preparadores físicos,
especialistas em performance de tênis, fisioterapeutas, etc). O
objetivo deste artigo foi revisar as áreas de recuperação para
limitar a gravidade da fadiga e/ou acelerar a recuperação da
fadiga. Esta revisão cobrirá quatro amplas técnicas de
recuperação comumente usadas no tênis com a crença de que
as intervenções podem melhorar a recuperação do atleta e,
portanto, melhorar a adaptação e futuras
desempenho. As quatro áreas abrangidas são:
(1) intervenções baseadas na temperatura, (2) roupas
compressivas, (3) intervenções eletrônicas e (4) intervenções
nutricionais.
INTRODUÇÃO
A ênfase em melhorar a recuperação em atletas de tênis
ganhou mais interesse de pesquisa na última década. Está
ganhando maior valor junto aos praticantes que trabalham
com atletas de tênis (treinadores de tênis, especialistas
certificados em performance de tênis, fisioterapeutas,
preparadores esportivos, preparadores de força e
condicionamento, etc). O objetivo de muitas técnicas de
recuperação diferentes é limitar a gravidade da fadiga e/ou
acelerar a recuperação da fadiga. A fadiga é a consequência
do estresse de 'sobrecarga'1 2colocado em sistemas
fisiológicos e reflete as condições ou demandas de uma
determinada atividade, que por sua vez dita a recuperação
necessária. O desafio do ponto de vista fisiológico é que
diferentes tipos de treinamento induzem diferentes tipos de
fadiga. Quando a produção de energia não pode ser
mantida ou a homeostase não pode ser alcançada em um
determinado conjunto de sistemas fisiológicos, ocorre
fadiga.1Acredita-se que uma série de mecanismos
fisiológicos, incluindo fatores centrais e periféricos,
contribuam para a fadiga.3–8Foi demonstrado que os
jogadores de tênis sofrem um decréscimo de precisão de
tacada de até 81% com o aumento da duração do jogo.9
Fernandez e outros10sugeriram estilo de jogo, gênero,
status de treinamento, superfície de jogo, tipo de bola e
ambiente como os principais contribuintes para a fadiga no
tênis. As diversas causas de fadiga dificultam a
determinação das melhores modalidades de recuperação
para o atleta de tênis. Como a recuperação é um tópico tão
amplo, não é viável nesta revisão cobrir todas as técnicas
usadas para ajudar os atletas de tênis a se recuperarem de
treinamentos físicos extenuantes ou competições. No
entanto, esta revisão cobrirá quatro áreas de técnicas de
recuperação comumente usadas no tênis, acreditando que
as intervenções podem melhorar a recuperação do atleta e,
portanto, melhorar a adaptação e o desempenho futuro. As
quatro áreas abrangidas são: (1) intervenções baseadas na
temperatura, (2) roupas compressivas, (3) intervenções
eletrônicas e (4) intervenções nutricionais.
Análise
INTERVENÇÕES BASEADAS NA TEMPERATURA
As hidroterapias estão em uso há vários milhares de
anos. Spas, piscinas, saunas a vapor, piscinas frias e
protocolos de contraste de temperatura eram usados
pelos antigos gregos e romanos.11Abaixo estão as
técnicas de recuperação baseadas em temperatura mais
comuns atualmente implementadas com atletas de
tênis.
Resfriamento
Foi sugerido que o resfriamento tem vários efeitos,
incluindo diminuição da temperatura muscular, dano
muscular e inflamação pós-exercício,12
redução da frequência cardíaca e do débito cardíaco,13
vasoconstrição periférica e redução da formação de edema
periférico12–14e efeitos analgésicos.15Os mecanismos reais
subjacentes aos benefícios potenciais das intervenções de
resfriamento ainda não são claros.16Os efeitos do
resfriamento na recuperação foram relatados como maiores
em esportes de levantamento de peso (ou seja, exercícios
excêntricos) do que em esportes sem levantamento de peso
(ciclismo, natação).17Embora nenhum protocolo de
temperatura padrão ouro tenha sido estabelecido, uma
recomendação típica de vários pesquisadores e profissionais
é resfriar a água a 10–15°C.17 18
Em uma meta-análise de 21 estudos (usando uma faixa de 5
a 15°C), a melhora média nas medidas de desempenho
(atividades de resistência, força, sprint e salto) foi de 2 a 3%.
19Uma melhora de 2 a 3% no desempenho do tênis pode
ajudar significativamente um atleta durante um torneio,
mas também pode ajudar nas melhorias do dia a dia
durante a prática. Quanto maior o nível de competição, mais
importante se torna essa pequena melhoria. Embora
existam muitos métodos de resfriamento diferentes, os
melhores resultados foram encontrados com técnicas de
imersão em água fria (normalmente entre 5°C e 15°C19)
sobre outras formas de resfriamento (bolsas de gelo, coletes
de gelo, toalhas de gelo, etc).19A imersão é um método
altamente eficiente de resfriamento e diminui a
temperatura central do corpo a uma taxa de 0,15–0,35°C/
min.20 21
Além das mudanças de temperatura no músculo,
outro mecanismo para explicar o possível benefício do
resfriamento na recuperação pós-exercício é o efeito da
pressão hidrostática.22A pressão hidrostática aumenta a
pressão intersticial cutânea, causando um deslocamento
de fluido do espaço intersticial para o intravascular,23
o que pode reduzir o edema e, possivelmente, o dano tecidual
secundário.22Esse processo também aumenta os gradientes
osmóticos intracelulares-intravasculares, aumentando a
depuração de resíduos e possivelmente melhorando a função
contrátil muscular.24 25O aumento da pressão hidrostática resulta
em aumento do volume sanguíneo central e do débito cardíaco,
26aumentando o fluxo sanguíneo e a eliminação de produtos
residuais. É interessante notar que essas respostas aumentam à
medida que a profundidade da
1 de 5
 Análise
imersão em água aumenta.22Pacotes de resfriamento ou coletes de resfriamento não
mostraram benefícios para os parâmetros de recuperação, possivelmente porque a
área do corpo resfriada era muito pequena para provocar mudanças na pressão
hidrostática.19
Uma técnica bastante nova de resfriamento de corpo inteiro, chamada
de câmara criogênica, está se tornando mais popular como ferramenta de
recuperação para atletas competitivos. Estudos investigaram a influência
de duas séries de 3 min em uma câmara criostática (-110°C) 24 e 26 h pós-
exercício27ou três séries de 3 minutos em câmara criostática (-110°C)
imediatamente após o exercício e 24 e 48 horas após o exercício.28Esses
dois estudos mostraram grandes diferenças nas medidas de recuperação.
A crioterapia realizada 24 horas após o exercício foi ineficaz em aliviar a dor
muscular ou aumentar a recuperação da força muscular,27considerando
que quando a crioterapia foi iniciada imediatamente após o exercício28
melhorias foram encontradas. O atraso na crioterapia por 24 h pode ter
reduzido a capacidade de melhorar as métricas de recuperação. Embora
atualmente existam estudos limitados em câmaras de crioterapia, e
significativamente mais pesquisas sejam necessárias nesta área, o uso de
câmaras de -110°C em curtas durações (∼3 min) imediatamente após o
exercício pode ter alguns efeitos positivos na recuperação.19Em um estudo
interessante no tênis usando esta modalidade, 5 dias de exposição de
corpo inteiro à câmara de crioterapia em conjunto com treinamento de
intensidade moderada melhoraram consideravelmente o perfil de citocinas
sanguíneas e o desempenho físico de jogadores de tênis profissionais (ATP
classificado entre 150 e 900).29No entanto, as câmaras de crioterapia são
significativamente mais caras do que os tratamentos de imersão em água
fria e mais dados comparando os dois métodos são necessários para
determinar se algum benefício maior na recuperação pode ser alcançado.
Tempo
O tênis exige que os atletas realizem várias partidas ou treinos em um único dia.
Algumas pesquisas investigaram a influência das técnicas de resfriamento
usadas entre esses tipos de atividades. Se o tempo de recuperação for inferior a
60 minutos, sugere-se que os benefícios das técnicas de resfriamento sejam
menos relacionados à recuperação e mais relacionados ao pré-resfriamento para
a próxima sessão de exercícios.17Quando 2 a 3 horas de tempo de recuperação
são permitidas entre as sessões de exercício, apenas efeitos insignificantes do
resfriamento no desempenho foram encontrados. É interessante notar que as
técnicas de imersão em água fria podem ser mais eficazes quanto maior for o
intervalo de tempo entre as sessões. Em uma metanálise,30os autores
concluíram que os maiores efeitos do resfriamento na recuperação podem ser
esperados 2 a 4 dias após o exercício.19
Os efeitos do resfriamento foram maiores quando aplicados
repetidamente (geralmente uma vez por dia), portanto, do ponto de vista
prático, foi sugerido que o resfriamento deve ocorrer imediatamente após
o exercício e também diariamente após o exercício extenuante.17
Imersão em água quente
Ao longo da história, tratamentos com água morna e quente foram usados
para relaxamento muscular após esforço físico. A imersão do corpo em
água a 34–36°C resulta em mudanças marcantes nos sistemas circulatório,
pulmonar, renal e musculoesquelético como resultado do aumento das
pressões hidrostáticas.11 22Os efeitos demonstraram ser mais
pronunciados para imersão de corpo inteiro (cabeça para fora) em vez de
imersão parcial, pois o aumento da pressão é proporcional ao tamanho das
partes da área de superfície corporal imersa. Alguns estudos tentaram
avaliar a influência da imersão em água morna ou quente de todo o corpo
24 31ou apenas pernas32
na recuperação pós-exercício. O estudo de imersão apenas com as pernas encontrou
efeitos insignificantes nos parâmetros de recuperação e foram inferiores em
comparação com a imersão de corpo inteiro. Embora a imersão em água quente tenha
mostrado benefícios para a imersão de corpo inteiro, esses benefícios foram inferiores
para a recuperação em comparação com a imersão em água fria.
2 de 5
A alternância de imersão em água fria para quente pode acelerar a
depuração do lactato sanguíneo33 34e creatina quinase.35
ROUPA COMPRESSIVA
Nos últimos anos, roupas compressivas tornaram-se moda entre os atletas
na esperança de reduzir lesões, beneficiar o desempenho e melhorar a
recuperação.36–38Foi demonstrado que o desempenho no ciclismo melhora
após o uso de roupas compressivas durante a recuperação; no entanto, os
efeitos sobre o custo de oxigênio e RPE não eram claros.36Os benefícios de
recuperação relatados com o uso de roupas compressivas são semelhantes
aos relatados para a hidroterapia, pois as pressões hidrostáticas
desempenham um papel semelhante em ambos os métodos. Esses
benefícios decorrem das pressões graduais que se estendem medialmente
das extremidades dos membros em direção ao núcleo do corpo. Estudos
indicam que as roupas de compressão esportiva reduzem o edema pós-
exercício após o trabalho excêntrico e reduzem as sensações de dor
muscular subsequente,39bem como auxiliar na recuperação de lesões de
tecidos moles.39Além disso, redução da percepção de fadiga25 37e maior
depuração de lactato sanguíneo e creatina quinase foram relatados com
roupas de compressão em comparação com a recuperação passiva.35 37
Embora as percepções de fadiga sejam uma variável importante para os
atletas, existem limitações ao usar essa medida em estudos devido à
dificuldade de cegar os participantes para saber se receberam tratamento
(roupas compressivas) versus recuperação passiva.
Embora roupas compressivas pareçam ter alguns efeitos favoráveis na
recuperação e no desempenho subseqüente, recomendações práticas
limitadas podem ser feitas neste momento devido a vários fatores,40e
pesquisas limitadas estão atualmente disponíveis especificamente no tênis.
Além disso, é necessário mais trabalho para comparar como a compressão
de diferentes membros (ou seja, membros inferiores versus membros
superiores) pode influenciar a recuperação de um atleta de tênis. No
entanto, uma combinação de técnicas de hidroterapia seguida do uso de
roupas compressivas parece ser benéfica para os jogadores entre as
partidas e pós-treino/evento, enquanto qualquer uma das estratégias
isoladamente é menos eficaz.41Essa noção foi apoiada em um estudo
recente específico do tênis que mostrou uma recuperação geral melhorada
em vários fatores se uma combinação de terapias frias, roupas de
compressão e higiene do sono melhorada fosse implementada. O estudo
encontrou melhorias no tempo de jogo (aproximadamente 10% de
aumento no tempo de jogo),um grande tamanho de efeito (d>0,90) em
comparação com o controle na potência inferior do corpo (conforme
medidoatravés daum Salto contra-movimento),e dor percebida reduzida.42
TÉCNICAS ELETRÔNICAS
Embora existam muitos tipos de técnicas de estimulação elétrica, o
foco desta seção será em técnicas não invasivas. A estimulação
elétrica revisada envolve uma série de estímulos entregues
superficialmente por meio de eletrodos colocados na pele. Ao revisar
a literatura nesta área, fica claro que existe muito pouca consistência.
As diferentes formas de estimulação incluem estimulação
neuromuscular elétrica por microcorrente,43estimulação elétrica de
corrente pulsada de alta volt,44estimulação monofásica de alta
voltagem45e a estimulação elétrica nervosa transcutânea mais
utilizada,46enquanto outras formas de estimulação se enquadram na
categoria de estimulação elétrica de baixa frequência (ver figura 1 e
tabela 1). Ao discutir a estimulação elétrica, existem dois efeitos
principais relacionados à recuperação pós-exercício. Primeiro, há um
aumento no fluxo sanguíneo muscular que ajuda a acelerar a
remoção de metabólitos musculares. Para tanto, os eletrodos são
colocados sobre os pontos motores do músculo.47
Em segundo lugar, a estimulação elétrica reduz a dor muscular
através da estimulação do efeito analgésico. Para isso, os eletrodos
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 Análise

alguns efeitos positivos na melhoria da remoção de metabólitos como o

lactato.52No entanto, nenhum estudo relatou efeitos de curto prazo da
aceleração da recuperação muscular nas variáveis neuromusculares,
anaeróbicas e aeróbicas.49Quando usada como uma modalidade de
recuperação, a estimulação elétrica demonstrou alguns efeitos positivos na
atividade da creatina quinase, mas ainda faltam evidências sobre a
restauração de indicadores de desempenho, como a força muscular.49
Embora algumas formas de estimulação elétrica mostrem alguns
potenciais positivos para a recuperação do atleta, são necessárias mais
pesquisas em geral, mas especificamente, com atletas de tênis.

ASPECTOS NUTRICIONAIS DA RECUPERAÇÃO DO TÊNIS

figura 1 Diagrama de conhecido (linha sólida) e esperado (linha tracejada)
efeitos de diferentes formas de estimulação elétrica usadas para recuperação pós-
exercício. TENS, estimulação elétrica nervosa transcutânea; MENS, estimulação
elétrica neuromuscular por microcorrente; HVPC, corrente pulsada de alta volt;
MHVS, estimulação monofásica de alta voltagem; LFES, estimulação elétrica de
baixa frequência. Diagrama adaptado de Babault e outros49
são colocados no local lesionado44ou possivelmente longe dele (isto é, pontos de
acupuntura).48
Independentemente do modo de ação muscular, grupo muscular e
parâmetros de estimulação, a estimulação elétrica aplicada para
recuperação tem se mostrado ineficaz em relação à capacidade de
produção de torque e parâmetros neuromusculares.49Nenhum
benefício óbvio foi observado com a melhoria no salto vertical ou no
desempenho do sprint50ou desempenho aeróbico, como o consumo
de oxigênio.51Parece que a estimulação elétrica pode ter
tabela 1 Exemplos de características de estimulação elétrica usadas para
recuperação
Nome características atuais
MASCULINO
Os principais componentes da recuperação relacionada à nutrição
abordados abaixo incluem ingestão de água e eletrólitos para reidratação,
restauração dos estoques de carboidratos e ingestão de proteínas para
recuperação muscular. No entanto, como há pouca informação específica
do tênis disponível, as recomendações são amplamente extrapoladas de
estudos com atletas treinados em resistência e/ou força.
Reidratação
Durante o jogo de tênis, a produção de calor metabólico do exercício e o
ganho de calor do ambiente causam um aumento na temperatura central
do corpo. Consequentemente, ocorre a perda de fluidos através da
transpiração para dissipar o calor do corpo e regular a temperatura
central. As taxas de sudorese em jogadores de tênis variam de menos de
0,5 a mais de 2,5 L/h.53 54A composição do suor inclui eletrólitos,
principalmente o sódio, que varia de aproximadamente 20 a 80 mEq/L de
suor.53A ampla variação nas taxas de suor e na concentração de sódio no
suor entre os jogadores se deve a diferenças na genética, maturação,
tamanho do corpo, intensidade do treinamento/jogo, condições
ambientais e/ou estado de aclimatação ao calor. Quando a ingestão de
líquidos é menor do que a perda de suor, ocorre um déficit de água
corporal ou desidratação. Há uma escassez de dados sobre o efeito da
hipohidratação no desempenho específico do tênis. No entanto, descobriu-
se que a hipohidratação prejudica o desempenho aeróbico, equilíbrio
postural,55desempenho cognitivo, humor e prontidão mental,56 57que são
todos componentes importantes do desempenho do tênis. Embora alguns
indivíduos possam ser mais ou menos sensíveis à hipohidratação, o nível
necessário para induzir degradações no desempenho é de
aproximadamente 2% de redução na massa corporal.56 57Há também
Eletrodo evidências de que maiores déficits de água corporal resultam em maiores
colocação
deteriorações no desempenho esportivo/exercício.56 58 59O tênis
competitivo é normalmente jogado em ambientes quentes. Assim, é

importante notar que o efeito prejudicial da hipohidratação no

Estimulação elétrica neuromuscular 10 min a 30 Hz+10 min a 0,3 Barriga muscular

por microcorrente Hz desempenho aeróbico é exacerbado quando combinado com o estresse

HVPC térmico.56Além disso, a hipohidratação prejudica os mecanismos de
Corrente pulsada de alta tensão 30 min a 120 Hz (duração do Local da dor dissipação de calor do corpo (ou seja, fluxo sanguíneo da pele e sudorese),
impulso = 40 μs) levando ao aumento da temperatura central e ao risco de doenças
DEZENAS provocadas pelo calor.56Portanto, a reposição de fluidos para melhorar a
Baixa frequência 20 min a 4 Hz (duração do Local da dor deterioração da função fisiológica e do desempenho que acompanha a
Estimulação nervosa impulso = 200 μs) hipohidratação é um aspecto importante da recuperação do tênis.
elétrica transcutânea
DEZENAS
É fundamental que a ingestão de líquidos seja personalizada para as necessidades
Estimulação elétrica nervosa 20 min a 110 Hz (duração do Local da dor
de hidratação de cada indivíduo. As avaliações de massa corporal podem ser usadas
transcutânea de alta frequência impulso = 200 μs)
para avaliar a perda de suor de um jogador após um treino. A mudança aguda de
MHVS
massa corporal (por exemplo, de antes para depois de <3 h de treinamento) representa
Estimulação monofásica de 30 min a 120 Hz (duração do Barriga muscular

alta voltagem impulso = 100 μs) aproximadamente 1 L de perda de água por 1 kg de perda de massa corporal.60

LFES Para alcançar uma reidratação rápida e completa, recomenda-se que

Estimulação elétrica de baixa 20 min a 5 Hz (duração do músculo motor os atletas bebam∼1 a 1,5 L de líquido contendo sódio (20 a 50 mEq/L)
frequência impulso = 250 μs) apontar para cada kg de massa corporal perdida.56 57 61A ingestão de sódio
Adaptado de Babaulte outros49
com uma bebida de reposição de fluidos ajuda a estimular uma
HVPC, corrente pulsada de alta volt; LFES, estimulação elétrica de baixa frequência; MENS, reidratação mais completa, incluindo uma melhor restauração do
estimulação elétrica neuromuscular por microcorrente; MHVS, estimulação monofásica de alta
volume plasmático e equilíbrio de fluidos de todo o corpo em
voltagem; TENS, estimulação elétrica nervosa transcutânea.
comparação com a ingestão de água pura.62–65O aumento do soro

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 Análise
a concentração de sódio e a osmolalidade com a ingestão de sódio
estimulam a reabsorção renal de água, pois a produção de urina está
inversamente relacionada ao conteúdo de sódio do líquido ingerido.63
Fornecer uma bebida gelada com a adição de sabor e doçura pode
melhorar a palatabilidade da bebida e a ingestão voluntária de líquidos.56
Carboidrato
Devido à natureza intermitente do esporte, os tenistas usam uma
combinação de sistemas de energia anaeróbica e aeróbica, ambos
baseados em carboidratos como fonte primária de combustível. Práticas/
partidas de tênis, especialmente aquelas de maior duração e intensidade,
provavelmente diminuem os estoques de glicogênio. Portanto, a ingestão
de carboidratos para repor o glicogênio hepático e muscular antes do
próximo treino/partida é um aspecto importante da recuperação do
tenista.66
As recomendações de ingestão de carboidratos durante a recuperação
dependem das demandas de treinamento/competição. Quando houver
menos de 8 horas de recuperação entre os treinos ou jogos, os
especialistas recomendam 1,0 a 1,2 g de carboidrato/kg imediatamente
após a primeira sessão. Essa taxa de ingestão de carboidratos deve ser
repetida a cada hora por 4 horas.67 68O momento da ingestão de
carboidratos é especialmente importante se o atleta tiver dois treinos ou
partidas em 1 dia. No entanto, se houver um ou mais dias entre as sessões
de treinamento intenso, o tempo para reposição de glicogênio é menos
urgente, desde que sejam consumidos carboidratos suficientes durante 24
horas após o treino ou jogo.69As necessidades diárias de combustível de
carboidratos para apoiar a recuperação e reabastecer os estoques de
glicogênio muscular e hepático (ou seja, em 24 horas entre o jogo de tênis)
é de 5 a 7 g de carboidratos/kg/dia para treinamento moderado (∼1 h/dia)
ou 6–10 g de carboidrato/kg/dia para períodos de treinamento de
intensidade moderada a alta (1–3 h/dia).67É importante observar que essas
recomendações de carboidratos são amplamente extrapoladas a partir de
estudos de exercícios de resistência. No entanto, as mesmas
recomendações de ingestão também foram defendidas para esportes de
parada e partida, como o tênis.66 68 70 71
O tipo de alimento/lanche de recuperação consumido durante curtos
períodos de recuperação deve ser fontes de carboidratos de fácil digestão.
70Os jogadores devem evitar alimentos ricos em gordura, proteína e fibra
para reduzir o risco de problemas gastrointestinais durante um evento
subsequente.67Como pode haver diferenças interindividuais na tolerância
gastrointestinal a certos alimentos e líquidos, os jogadores também devem
levar em consideração suas preferências individuais e experiências
anteriores ao selecionar o horário, a quantidade e a fonte de carboidratos
a serem consumidos.
Proteína
Outro aspecto nutricional importante na recuperação do tênis é a ingestão
de proteínas para promover a ressíntese de proteína muscular e auxiliar no
processo de recuperação muscular. Informações limitadas estão
disponíveis sobre as necessidades de proteína pós-exercício de jogadores
de tênis, portanto, as recomendações são amplamente extrapoladas
daquelas direcionadas a atletas treinados em força e resistência. O
consumo de 20 a 25 g de proteína após o exercício é recomendado para
estimular a síntese de proteína muscular e possivelmente diminuir a taxa
de degradação de proteína muscular.72Taxas mais altas de ingestão de
proteína após o exercício não demonstraram conferir benefícios adicionais.
72O tipo e o momento da ingestão de proteínas são considerações
importantes. Uma proteína de alta qualidade que forneça todos os
aminoácidos essenciais (leucina em particular) é necessária para que a
adaptação ocorra.72O momento recomendado para a ingestão de
proteínas é o mais rápido possível após o exercício, principalmente se a
adaptação e o desempenho muscular ideais forem uma alta prioridade.
Para atender às necessidades diárias de proteína (ou seja, em 24 h entre as
sessões), recomenda-se que o tênis
4 de 5
Atleta que treina em alta intensidade e duração diariamente
consome∼1,6 g de proteína/kg/dia.66Isso é semelhante aos 1,2 a
1,7 g de proteína/kg/dia recomendados para atletas treinados em
resistência e resistência.73
É importante reiterar que treinadores e jogadores de tênis devem levar
em consideração as necessidades e preferências individuais do atleta. As
recomendações nutricionais descritas acima são amplamente extrapoladas
a partir de atividades do tipo resistência realizadas com indivíduos em
idade universitária. A competição de tênis não é única apenas em sua
natureza de parada e partida, mas também em sua oportunidade
relativamente breve de recuperação nutricional entre as partidas durante o
torneio. A recuperação rápida é especialmente crítica nessa situação,
portanto, mais pesquisas específicas sobre o tênis são necessárias.
CONCLUSÕES
A recuperação pós-exercício dos atletas de tênis é uma área crescente
multifacetada que envolve muitas técnicas diferentes para ajudar a
acelerar a recuperação da fadiga. Esta revisão destacou algumas das
técnicas mais comumente usadas no campo. Embora muito mais pesquisas
sejam necessárias no tênis, algumas generalizações amplas podem ser
feitas a partir das informações revisadas. O uso de tratamentos a frio tem
se mostrado superior para a recuperação em comparação com a imersão
em água morna/quente. Roupas compressivas usadas durante a
recuperação do jogo de tênis mostram resultados positivos e parecem ser
um método econômico para auxiliar na recuperação, especialmente
quando combinadas com técnicas hidrostáticas. A literatura sobre as
diferentes formas de estimulação elétrica é mista e, embora algumas
formas de estimulação elétrica mostrem alguns potenciais positivos para a
recuperação do atleta, mais pesquisas são necessárias. A reposição das
perdas de fluidos e eletrólitos, a restauração dos estoques de carboidratos
e a ingestão de proteínas são aspectos nutricionais importantes da
recuperação do exercício. No entanto, é necessário mais trabalho para
determinar a quantidade ideal e o tempo ideal de ingestão de líquidos,
carboidratos e proteínas para a recuperação pós-exercício em tenistas em
diferentes estágios maturacionais, especialmente diante dos desafios
fisiológicos e práticos relacionados ao torneio.
ContribuintesMSK planejou a revisão e escreveu uma parte substancial do
manuscrito. LBB contribuiu com uma parte substancial da revisão pesquisando e
escrevendo várias seções do manuscrito.
Interesses competitivosMSK e LBB são funcionários do Gatorade Sports Science
Institute, uma divisão da PepsiCo, Inc.
Proveniência e revisão por paresComissionado; revisado externamente por pares.
Acesso livreEste é um artigo de acesso aberto distribuído de acordo com a licença Creative
Commons Attribution Non Commercial (CC BY-NC 3.0), que permite que outros distribuam,
remixem, adaptem, desenvolvam este trabalho não comercialmente e licenciem seus
trabalhos derivados em diferentes termos, desde que o trabalho original seja devidamente
citado e o uso não seja comercial. Veja: http://creativecommons.org/ licenses/by-nc/3.0/
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