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A PRÁTICA DA HIDROGINÁSTICA
Prova de Aptidão Profissional
2019 - 2022
Agradeço principalmente á professora Raquel Lopes e Francisco Aniceto por me terem ajudado na
elaboração deste trabalho.
Agradeço também á professora Cristina Carriço e Inês Filipe, que nestes 3 anos foram das pessoas que mais
marcaram e me fizeram crescer como pessoa.
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Índice
1. Introdução ……………………………………………………………………. 4
2.1 A hidroginástica 4
2.2 O envelhecimento 8
6.Conclusão ……………………………………………………………………… 22
7. Referências ……………………………………….. 23
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1. Introdução
A escolha deste tema surgiu pelo facto desta modalidade ser algo fora da minha zona de conforto, o que
proporcionou vários desafios e interesse pela modalidade.
Este trabalho tende a estudar os fatores que leva as pessoas a praticar hidroginástica, como também os
impactos que teve em diversos fatores.
A minha prova de aptidão profissional tem como objetivo dar a conhecer a modalidade, a sua história como
também os seus benefícios. Além disso, aborda o conceito de envelhecimento e exercício físico.
2. Revisão de literatura
2.1 A Hidroginástica
Teixeira (2006) pela literatura de Buchanes e Milles, apresenta a hidroginástica, principalmente na Inglaterra
em 1697. Iniciou-se como uma alternativa de exercitação em spas para idosos.
Scarton (2003) define “A hidroginástica como uma atividade física aquática, realizada na posição bípede,
constituída por exercícios específicos baseados no aproveitamento da resistência da água e que através de
benefícios dessa, melhora os aspetos biopsicossociais
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2.1.1. História da Hidroginástica
Segundo Bonachela (1994), a hidroginástica surgiu na Alemanha no ano de 1722, com o intuito de atender o
público idoso, pois a necessidade deste grupo de pessoas era praticar exercício físico de maneira segura, com
diminuição de impactos, o que lhes proporcionava um bem-estar físico e mental.
Estas pessoas idosas com necessidade de praticar exercício físico foram levadas para a água numa piscina
onde faziam exercício. Obtiveram bons resultados e assim surgiu a hidroginástica.
Esta modalidade por fim chegou aos Estados Unidos onde foi aperfeiçoada e difundida e obteve vários
adeptos.
Na aula de hidroginástica o professor para chegar aos objetivos propostos deve planear as aulas de tal forma
que o idoso possa realizar os exercícios com a maior segurança e eficiência. Ao planejar a aula deve-se ter
em mente que a população alvo possui limitações, tanto pelos efeitos decorrentes do envelhecimento quanto
pelas características individuais. Deve-se atentar que é através da execução com periodicidade contínua das
aulas que se consegue alcançar os objetivos ou os benefícios. Neste ponto deve ser falado de uma forma
global da estrutura da aula, e não especificar para o idoso, pois as características da estrutura da aula são
iguais, independentemente da idade.
Segundo Gonçalves VL (1996) uma aula de Hidroginástica deve ter a duração de cerca de 40 minutos a uma
hora, sendo composta por 4 partes: 1) Aquecimento: cerca de 8 a 10 minutos; 2) parte aeróbica: cerca de 20
a 25 minutos; 3) parte localizada: cerca de 10 a 15 minutos; 4) retorno a calma: cerca de 5 a 10 minutos.
• O aquecimento na Hidroginástica pode ser realizado com movimentos de corrida, saltos e exercícios
combinados com braços e pernas, e consiste em três partes: primeira parte é aquecimento térmico,
que consiste em colocar os músculos em movimento e lubrificam-se as articulações, a segunda parte
é o pré-alongamento para prevenir possíveis futuras lesões que podem ser causadas pela prática da
aula, e a terceira parte é a o aquecimento aeróbico, que tem como objetivo aumentar a frequência
cardíaca com segurança.
• Na parte aeróbica da aula, é necessário aumentar a frequência cardíaca à de um treino aeróbico. A
frequência cardíaca deve ser mantida na zona ideal de esforço, de acordo com o nível e idade do
aluno. Nesta fase a frequência cardíaca deve estar entre 65% e 85% da frequência cardíaca máxima.
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Na parte aeróbica, devem ser utilizados exercícios que tenham uma movimentação simultânea de
grandes grupos musculares dos membros superiores e inferiores, estes exercícios devem ser de fácil
alteração por motivos de amplitude do movimento, variação de plano e direção. Os braços devem
ficar sempre debaixo de água, visto que a resistência ao decorrer da aula aumentará a intensidade do
exercício.
• Na parte localizada na aula tem como objetivo final desenvolver a resistência e força muscular,
aumentar a massa muscular, fortalecer toda a musculatura corporal e aumentar a amplitude dos
movimentos. A parte aeróbica serve para melhorar o funcionamento do coração e dos pulmões, a
parte localizada serve para melhorar o funcionamento dos músculos aumentando a força e
resistência. A força muscular está ligada diretamente com à autonomia do idoso. Ao princípio todos
os músculos devem ser trabalhados, no entanto os grupos musculares que devem ser priorizados são
aqueles que estão relacionados com a mobilidade e o equilíbrio, possibilitando uma maior segurança
na realização nas tarefas diárias e na manutenção da capacidade funcional, evitando assim quedas,
que são as mais frequentes de acontecer e pode causar uma fratura óssea nos idosos. Tanto os
músculos dos membros superiores como os dos membros superiores são necessários para manter
uma postura ereta e correta. A força dos membros inferiores tais como o musculo do tornozelo, bacia
e joelhos, são importantes para garantir o equilíbrio e a mobilidade, bem como os músculos
abdominais e vertebrais
• Na parte de retorno a calma, é considerada uma forma de intervenção preventiva, na área da saúde
significativa para os idosos. A recreação pode fazer aumentar a integração e participação do grupo,
desperta alegria e a satisfação, desenvolve a capacidade de ação e adaptação a novas respostas
motoras, contribui para a melhoria do desempenho cognitivo e global e desenvolvem capacidades
criativas, melhora as tensões emocionais, proporcionando o autocontrole, confiança e uma
participação efetiva dos idosos nos exercícios propostos.
O uso de equipamentos nas aulas de hidroginástica é um recurso importante para o treino. Alguns estudos
afirmam que o uso de materiais respetivos a treinos de força demonstram que a utilização dos mesmos pode
aumentar a atividade muscular de determinados grupos musculares, com tudo o uso de flutuadores aumenta
a força de atração sobre os tecidos moles e em direção a superfície da água, aumenta também a resistência
dos movimentos debaixo de água.
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É importante referir que o uso de equipamentos nas aulas de hidroginástica é um recurso importante do
treino, mas requer cuidados. Alguns dos estudos com o uso de materiais resistivos em treinos de força na
hidroginástica demonstram que a utilização desses materiais pode aumentar a atividade muscular de
determinados grupos musculares. O uso de flutuadores aumenta a força de tração sobre os tecidos moles em
direção à superfície da água, aumentando também a resistência aos movimentos para baixo em direção ao
chão da piscina.
Segundo o estudo de Pinto et al (2006 Set 20-23) é possível ocorrer o aumento da frequência cardíaca e do
VO2max com a utilização de equipamentos durante a execução de determinados exercícios de
hidroginástica a um ritmo igual quando comparados à execução sem os equipamentos.
O professor da aula é responsável pelo plano de aula deve ter cuidado com a utilização de materiais, pois
segundo Black (2005) os exercícios executados a uma frequência de 40 e 80 batimentos por minuto,
apresentaram um aumento significativo da ativação muscular do reto femoral durante o exercício de flexão e
extensão da coxa no meio aquático com materiais resistivos. Pinto et al complementam essa ideia
destacando que é de grande importância conhecer as pessoas que realizam as aulas, pois as limitações dessas
pessoas pois são elas que vão prescrever a possibilidade da manutenção da velocidade de execução proposta
para determinados exercícios e equipamentos. Por isso, ao trabalhar com pessoas idosas devemos ter em
atenção as limitações e respeitar as características de cada um.
Segundo Martins (2001), a Hidroginástica, proporciona o bem estar físico e psicológico, tem um efeito
relaxante, melhora as trocas gasosas, diminui problemas de hipertensão e hipotensão, aumenta os níveis de
força, aumenta a amplitude e mobilidade articular permitindo assim determinados movimentos que eram
difícil de serem realizados fora de água, aumento do consumo máximo de oxigénio, aumento da excreção de
urina, sódio e potássio, atua no aspeto estético corpora, desenvolvendo os músculos e a resistência muscular,
diminui a gordura corporal, melhora a irrigação, ativando os vasos capilares, veias e artérias, dando também
elasticidade aos mesmos.
Segundo Rocha (1994) e Bonachela (2004), dizem que as propriedades físicas da água irão ajudar, mais os
idosos, em relação á mobilidade das articulações, na flexibilidade, na diminuição da tensão articular, na
força, na resistência, no sistema cardiovascular e no respiratório e no relaxamento.
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Segundo Alves (2009) diz que: “a população de faixa etária de 60 anos ou mais é o grupo que apresenta um
maior crescimento populacional, isso se dá por conta da longevidade e da qualidade de vida com que esta
população está vivendo”. A hidroginástica para esta faixa etária contribui para uma melhor qualidade de
vida, sendo esta uma atividade física que beneficia tanto a saúde mental como também a saúde física.
Através de exercícios físicos é possível encontrar uma boa qualidade de vida, como também uma
alimentação equilibrada e um bom relacionamento familiar. A hidroginástica ajuda no emagrecimento geral,
fortalece os músculos, aumenta a resistência muscular, melhora a flexibilidade, melhora o equilíbrio e a
coordenação, diminui os níveis de stress, contribui para a reabilitação física e melhora o humor da pessoa.
Pessoas com mobilidade e flexibilidade diminuída, coordenação limitada, sustentação limitada do peso ou
transferência do peso inadequado, resistência cardiovascular limitada e pouca resistência muscular só devem
praticar hidroginástica com indicações médicas, caso contrário a melhor indicação seria a hidroterapia ou
hidrocinésioterapia.
2.2 O envelhecimento
Segundo Padilha et al (2010) e Santos(2007) , o envelhecimento é destacado na literatura como uma série
de alterações que ocorrem ao longo da vida. Estre processo provoca mudanças nas funções e estrutura do
corpo tornando-o mais suscetível a uma série de fatores prejudiciais que podem ser tanto externos como
internos. O impacto do envelhecimento é influenciado por falta de exercício físico, maus hábitos alimentares
e presença de doenças em fases anteriores da vida. Em geral estes fatores provocam a redução das
habilidades motoras, do desempenho e do rendimento motor, o que pode dificultar nas tarefas do dia a dia.
Segundo Meirelles (1997) os aspetos biológicos que contribuem no processo de envelhecimento são:
redução celular; aumento da quantidade de gordura; diminuição da força muscular; diminuição da
quantidade de sangue no coração; perda de sais minerais; a atividade do cérebro diminui.
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Segundo Duarte (2003;2004) existe também o envelhecimento emocional que envolve a questão de
valorização dos idosos, a autoestima e utilidade. Sintomas que levam aos idosos a sentirem-se
desvalorizados e incapazes de realizar tarefas do dia a dia, levam os idosos a um estado de carência por
causa das suas limitações. Este processo emocional pode proporcionar doenças degenerativas de difícil
compreensão fazendo com que se sintam desprezados o que poderá levar a uma futura depressão e que
acabam por se isolar da sociedade e até mesmo de familiares.
Segundo Albala, o impacto do envelhecimento é influenciado pela falta de prática de atividade física, maus
hábitos alimentares, em geral provocam a diminuição da habilidade motora, do desempenho e do rendimento
motor, dificultado assim na execução das tarefas diárias.
Segundo a OMS (2005), uma pessoa é considerada idosa a partir dos 60 anos de idade em países em
desenvolvimento e 65 anos de idade em países desenvolvidos.
Os casos de diabetes no mundo nos últimos anos de epidemia, sobretudo com a decorrência da urbanização,
do envelhecimento populacional, do sedentarismo e do número de casos aumentado pela obesidade.
Com isto, Wild et al destacam a ocorrência do aumento de casos de diabetes tanto nos países desenvolvidos,
como também, nos países em desenvolvimento. Desta forma a redução de massa gorda, assim como, a
diminuição do estilo de vida sedentário, tem vindo a ser proposto como uma meta a ser atingida. De forma a
atingir essa meta tem-se indicado a prática regular de exercício físico na maior parte dos dias da semana,
com o intuito de regular os níveis glicêmicos evitando assim as complicações que surgem devido a esta
patologia.
Com isso, Teixeira et al destacam a hidroginástica como uma alternativa de auxílio na melhoria do
condicionamento aeróbico, da força e resistência muscular e flexibilidade. Ainda com a imersão no meio
aquoso favorece efeitos biológicos que se prolongam sobre todos os outros sistemas homeostáticos, que
podem ser agudos ou crónicos. Relativamente ao sistema musculoesquelético, os efeitos causados pela ação
de imersão, bem como a regulação reflexa do tônus dos vasos sanguíneos. A prática da hidroginástica tem
sido indicados para pessoas de meia idade e idosos devido ao ambiente diferenciado, que favorece maior
adesão e também por ser uma atividade que possibilita a ativação de grandes grupos musculares em
conjunto, conjugando exercícios aeróbicos e por ter menor riscos de quedas.
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Destacando que a realização das aulas em grupo, facilita o fator de socialização. Oferece ainda um menor
impacto sobre as articulações, promove o efeito hipertensor sobre a pressão arterial, aumento do débito
cardíaco, pressão pleural e diurese que é promovido pelo aumento da pressão hidrostática
Gubiani et al (2001) analisaram os efeitos de oito meses de hidroginástica. Estudaram mulheres entre 60 e
80 anos de idade. Os autores avaliaram a massa corporal, estatura, perímetros e somatórios de dobras
cutâneas representando a gordura por região e a gordura corporal. O grupo experimental participou em
atividades de hidroginástica durante 32 semanas, totalizando 64 aulas com uma duração aproximadamente
de 45 minutos. Com base nos resultados, o programa de hidroginástica praticado durante 8 meses,
proporcionou reduções significativas nas varáveis de massa corporal, perímetros da cintura, coxa e dos
glúteos. Quanto á distribuição de gordura corporal regional e total constatou-se que o programa de
hidroginástica realizado foi eficaz para promover reduções na adiposidade corporal.
Alves et al (2004) verificaram o efeito da hidroginástica sobre a aptidão física associada à saúde em idosos.
Os autores realizaram um ensaio controlado com 75 mulheres idosas sem atividade física regular. Um grupo
de 37 mulheres recebeu duas aulas semanais de hidroginástica durante três meses e as outas 37 mulheres
serviram como controlo. Os autores avaliaram a aptidão física através dos testes de Rikli e Jones com
avaliações de força e resistência de membros inferiores (levantar e sentar numa cadeira), força e resistência
dos membros superiores (flexão do antebraço), flexão da bacia e da coluna vertebral (sentado, alcançar os
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membros inferiores com as mãos), mobilidade física (velocidade), agilidade e equilíbrio (levanta, caminha
2.24m e volta a sentar), flexibilidade dos membros superiores (tocar as mãos atrás das costas) e a resistência
aeróbica (andar 6 minutos). Os autores aplicaram os testes antes do início das aulas e no final do programa,
após 3 meses. Observou-se no grupo que realizou hidroginástica um melhor desempenho em todos os pós-
testes. Os autores concluíram que a prática de hidroginástica para mulheres idosas contribuiu para a
melhoria da aptidão física relacionada á com a saúde.
Bravo et al (1997) avaliaram 77 mulheres osteopênicas com idade entre 50 e 70 anos de idade durante 1
ano. Os treinos consistiam em exercícios de saltos com movimentos e exercícios localizados entre 15 a 20
repetições. A frequência do treino foi de uma vez por semana com uma duração de 60 minutos. Os
resultados demonstram que as participantes melhoraram a aptidão física cardiorrespiratória, a agilidade, a
flexibilidade, a força e a resistência, reduzindo assim os fatores de risco para quedas. Apesar disso e,
contrariamente ao estudo de Tsukahara et al, não houve diferença significativa após 1 ano de treino na
densidade mineral óssea na zona L2-L4 e colo anatómico o que pode ser devido a alguma especificidade do
grupo e também ao fato dos sujeitos do grupo já estarem acometidos pela patologia, fato que deve ser mais
investigado. A literatura especifica aponta que indivíduos ativos e atléticos têm uma densidade mineral
óssea significativamente aumentada quando comparada com controle de grupos sedentários, sendo que essa
diferença varia entre 8 e 30% independentemente do tipo de exercícios.
Ruoti et al (1994) estudaram o efeito de um programa de exercícios na água sobre a resistência muscular, a
composição corporal e a capacidade de trabalho aeróbico de 12 homens e mulheres idosas. A captação
máxima de oxigénio durante a caminhada na passadeira aumentou 15%, a percentagem de gordura corporal
não alterou de forma significativa, a frequência cardíaca em repouso diminuiu em 7%, a frequência durante
a caminhada na água em velocidade padrão diminuiu 20% e a resistência dos músculos do braço e ombros
aumentaram 11% e 35% respetivamente. Os autores demonstraram que exercícios calisténicos
desenvolvidos na água constituem um meio eficaz para melhorar a função cardiorrespiratória e a capacidade
de trabalho físico no idoso.
Arca et al (2004) avaliaram a pressão arterial e as medidas antropométricas de idosas hipertensas durante 10
semanas. Concluíram que houve reduções significativas na pressão arterial, porém não houve modificações
nas medidas antropométricas das idosas. Em relação a pressão arterial os resultados sugerem que o efeito
hipertensor pode ser atribuído à associação da atividade física com as alterações fisiológicos promovidos
pela água, principalmente nos sistemas cardiovascular e renal. Nas variáveis antropométricas os resultados
significativos, provavelmente a razão de curto tempo de duração do programa de exercícios e a falta de
controle na alimentação.
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Simmons e Hansen (1996) avaliaram 54 pessoas de 74 a 90 anos de idade de ambos os sexos. Os autores
concluíram que os indivíduos que realizaram exercícios na água apresentaram uma melhor postura corporal.
O mesmo ocorreu em outro estudo de Suomi et al (2000) que também avaliou o equilíbrio corporal de 24
pacientes do sexo feminino entre 45 a 70 anos de idade e com diagnostico de artrite reumatóide ou
osteoartrite nos membros inferiores.
Etchepare et al (2004) avaliaram 15 indivíduos do sexo feminino com mais de 55 anos de idade. Foram
realizados pré e pós testes após 20 sessões de hidroginástica. Foram utilizados como instrumentos para
coleta de dados os protocolos de “sentar e alcançar” para a avaliação da flexibilidade “vai e vem” para a
avaliação da agilidade e “stark stand” para avaliar o equilíbrio estático. Os autores concluíram que em
relação ao desempenho nos testes físicos houve melhorias em todas as qualidades físicas testadas. Nas
qualidades físicas flexibilidade e equilíbrio estático observaram-se melhorias estatisticamente significativas,
o que, segundo os mesmos autores, mostra uma rápida melhoria nestas capacidades físicas. Em relação ao
aumento da flexibilidade, a flutuabilidade é apontada como um fator importante pois permite uma maior
amplitude do movimento em muitos exercícios na água. Quanto à variável agilidade, apesar de haver uma
melhoria no pós teste, esta não foi significativa demonstrando que 20 sessões de hidroginástica não são
suficientes para que sejam obtidos resultados significativos para essa qualidade física.
Araújo e Souza (2013), com um grupo de 36 pessoas de ambos os sexos com idades entre 60 e 65 anos que
praticam hidroginástica, os resultados que obtiveram apontam para que a hidroginástica poderá ter impactos
positivos na qualidade de vida dos idosos, por melhoramento de saúde física e mental.
Nakagava e Rabelo (2017), com um grupo de 22 pessoas do género feminino com idades entre 60 e 70 anos,
praticantes de hidroginástica há um ano, 2x por semana e cada sessão com duração de 50 minutos. Os
resultados apontam que com a prática da hidroginástica a qualidade de vida aumenta, sendo que o que
obteve mais melhoramento foi na saúde mental, nos aspetos sociais e a capacidade de realizar as tarefas do
dia a dia.
3. Método Experimental
3.1 Metodologia
De acordo com as necessidades de dar respostas à minha prova de aptidão profissional, elaborei o meu
inquérito com base em vários questionários já existentes, para a aplicação na modalidade. O questionário
que elaborei contém 8 questões: uma primeira parte que caracteriza a amostra, onde são questionadas a
idade, o género e há quanto tempo pratica a modalidade, e uma segunda parte que procurou saber a
opinião individual do quanto a modalidade influencia a qualidade de vida.
Este questionário foi aplicado em dois locais, o primeiro local foi na Piscina Municipal do Alvito,
localizada na Rua Professor Vieira Natividade, 1300-604 Lisboa e o segundo local foi no ginásio Solinca
Health Club, localizado na Avenida D.João II, lote 1.05.02, 1990-094, Lisboa dentro do centro comercial
Vasco da Gama.
14
3.2 Amostra
A amostra é constituída por trinta e cinco (35) inquiridos dos quais seis (6) são do género masculino e vinte
e nove (29) do género feminino com idades entre os 50 e 85 anos.
Idade
5
0
50 54 55 62 63 65 67 68 69 70 72 73 74 75 77 78 79 85
Número de Pessoas
Género
40
30
20
10
0
Masculino Feminino
4. Apresentação de resultados
Dos 35 inquiridos, 5 pessoas praticam a modalidade há menos de 6 meses, 6 pessoas praticam entre 6
meses a 1 ano, 2 pessoas praticam a modalidade entre 1 a 2 anos e 22 pessoas praticam a modalidade
há mais de 2 anos.
15
Quantas vezes por semana praticam
25
20
15
10
0
1x/semana 2x/semana 3x/semana 4x/semana 5x ou
+/semana
Dos inquiridos, 2 pessoas praticam a modalidade 1 vez por semana, 23 pessoas praticam 2 vezes por
semana, 6 pessoas praticam a modalidade 3 vezes por semana, 2 pessoas praticam a modalidade 4
vezes por semana e 2 pessoas praticam a modalidade 5 vezes por semana ou mais.
Dos vários motivos que levam à prática de hidroginástica, 30 pessoas responderam que praticavam
para melhorar a saúde, 7 pessoas por indicação médica, 10 pessoas para a prevenção de doenças, 15
pessoas praticam por motivos de socialização, 6 pessoas praticam por reabilitação, 19 pessoas
praticam para a melhoria das qualidades físicas, 4 pessoas praticam pela estética, 12 pessoas
praticam para melhorar a saúde mental e 1 pessoa pratica por um outro motivo além dos
apresentados.
16
Avaliação da qualidade de vida
30
25
20
15
10
5
0
Muito Má Má Nem Boa Boa Muito Boa
nem Má
Em relação à qualidade de vida, 1 pessoa considera que a sua qualidade de vida é má, 1 pessoa
considera que não é boa nem má, 25 pessoas consideram a sua qualidade de vida boa e 8 pessoas
consideram a sua qualidade de vida muito boa.
Em relação à satisfação com a sua saúde, 1 pessoa está muito insatisfeita, 1 está insatisfeita, 4
pessoas não estão insatisfeitas nem satisfeitas, 22 pessoas estão satisfeitas e 7 pessoas estão muito
satisfeitas com a sua saúde.
17
Os impactos que teve com a prática de Hidroginástica
25
20
15
10
Em relação às atividades do dia a dia, 1 pessoa respondeu que ajuda pouco, 6 pessoas responderam que
ajuda moderadamente, 19 pessoas responderam que ajuda bastante, 8 pessoas responderam que ajuda
completamente e 1 pessoa respondeu que este fator não tem impacto.
Em relação às capacidades de força e resistência 2 pessoas responderam que ajuda pouco, 7 pessoas
responderam que ajuda moderadamente, 17 pessoas responderam que ajuda bastante, 8 pessoas responderam
que ajuda completamente e 1 pessoa não respondeu.
No controlo do peso 1 pessoa respondeu que não ajuda nada, 2 pessoas responderam que ajuda pouco, 7
pessoas dizem que ajuda moderadamente, 14 pessoas dizem que ajuda bastante, 4 pessoas responderam que
ajuda completamente, 6 pessoas responderam que não se aplica e 1 pessoa não respondeu.
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Os impactos que teve com a prática de Hidroginástica
35
30
25
20
15
10
5
0
Controlo da diabetes Controlo da Socialização Saúde Mental Outros
hipertensão
Em relação ao impacto positivo que a prática de hidroginástica teve a nível do controlo das diabetes
1 pessoa respondeu que ajuda pouco, 8 pessoas responderam que ajuda bastante, 4 pessoas
responderam que ajuda completamente, 19 pessoas responderam que não se aplica e 3 pessoas não
responderam.
A nível do controlo da hipertensão 1 pessoa diz que não ajuda nada, 2 pessoas dizem que ajuda
pouco, 2 pessoas dizem que ajuda moderadamente, 11 pessoas responderam que ajuda bastante, 4
pessoas responderam que ajuda completamente, 14 pessoas responderam que não se aplica e 1
pessoa não respondeu.
Ao nível da socialização 3 pessoas responderam que ajuda moderadamente, 18 pessoas responderam
que ajuda bastante, 13 pessoas dizem que ajuda completamente e 1 pessoa respondeu que não se
aplica.
Ao nível da melhoria da saúde mental 6 pessoas responderam que ajuda moderadamente, 15 pessoas
dizem que ajuda bastante, 9 pessoas dizem que ajuda completamente, 3 pessoas responderam que
não se aplica e 2 pessoas não responderam.
Além dos fatores anteriormente descritos, 2 pessoas responderam que em outros fatores ajuda
bastante, 1 pessoa respondeu que não se aplica e 32 pessoas não responderam a esta questão.
5. Discussão de resultados
A recolha de dados foi realizada em duas turmas de hidroginástica em dois locais diferentes e podemos
observar que 85% tem mais de 60 anos, o que segundo Alves (2009) é a faixa etária que mais apresenta
um crescimento populacional, pelos benefícios para a saúde que a prática da modalidade apresenta.
19
Em relação á avaliação da qualidade de vida, 94% dos inquiridos avaliam como “boa” e “muito boa”,
notando-se aqui que o benefício da prática da hidroginástica, está de acordo com Alves (2009) que
afirma que a hidroginástica contribui para uma melhor qualidade de vida.
Segundo Alves (2009) os benefícios da prática de hidroginástica são: melhoria da qualidade de vida,
melhoria da saúde mental, melhoria da saúde e das capacidades físicas. Observo que os dados mais
significativos vão ao encontro dos resultados do estudo de Alves (2009) onde a socialização foi também
um dos benefícios apontados pela amostra. Segundo Duarte (2003/2004) o envelhecimento emocional
leva ao isolamento por parte dos idosos e a prática da hidroginástica tende a combater esse fator.
No que respeita à avaliação da saúde, 83% dos inquiridos avaliam como “satisfeitos” e “muito
satisfeitos” relativamente aos impactos que a prática de hidroginástica teve, o que corrobora os
resultados obtidos por Alves (2009) que a prática de hidroginástica contribui para a melhoria da saúde.
Relativamente ao impacto que a prática de hidroginástica pode ter no fator de mobilidade/agilidade, 88%
dos inquiridos avaliam como “bastante” e “completamente”, demonstrando resultados equitativos aos de
Rocha (1994) e Bonachela (2004) que afirmam que as qualidades físicas da água permitem melhorar os
níveis de mobilidade/agilidade dos idosos.
No fator das tarefas do dia a dia, 77% dos inquiridos avaliam como “bastante” e “completamente”
relativamente aos impactos que a prática de hidroginástica teve, indo ao encontro dos resultados dos
estudos de Nakagava e Rabelo (2017), que afirmam que com a prática de hidroginástica, aumenta a
qualidade de vida, o que, por sua vez, contribui para a melhoria da capacidade de realizar as tarefas do
dia a dia.
Relativamente ao impacto que a prática de hidroginástica pode ter no fator de capacidade de força e
resistência, 71% dos inquiridos avaliam como “bastante” e “completamente”, que vai ao encontro de
Bravo et al (1997), que afirmam que com a prática de hidroginástica melhora as capacidades físicas, tais
como, agilidade, flexibilidade, força e a resistência fazendo com que o risco de quedas diminua.
No que diz respeito ao fator de flexibilidade/amplitude articular, 77% dos inquiridos avaliam como
“bastante” e “completamente”, indo ao encontro de Martins (2001) que afirma que a prática da
hidroginástica proporciona a melhoria das trocas gasosas, aumenta o nível de força, aumenta a amplitude
e mobilidade articular permitindo assim realizar determinados movimentos que eram difíceis de realizar
fora do meio aquoso.
20
Relativamente ao controlo do peso, 51% dos inquiridos avaliam como “bastante” e “completamente”
relativamente aos impactos que a prática de hidroginástica teve, estando de acordo com Gubiani et al
(2001) que de acordo com os resultados que chegaram afirmam que a prática de hidroginástica é eficaz
para a redução de adiposidade corporal.
No que diz respeito ao controlo de hipertensão, 42% dos inquiridos avaliam como “bastante” e
“completamente”, no que diz respeito aos impactos que a hidroginástica teve, o que vai de encontro com
os resultados obtidos por Arca et al (2004), que avaliaram a pressão arterial e as medidas
antropométricas, e concluíram que, com a prática da hidroginástica, existe redução significativa na
pressão arterial.
Relativamente ao impacto que a prática de hidroginástica pode ter no fator de saúde mental, 68% dos
inquiridos avaliam como “bastante” e “completamente” que nos permite afirmar que a prática da
hidroginástica faz com que as pessoas não se sintam isoladas e se sintam valorizadas no meio do grupo,
não contribuindo para o envelhecimento emocional que, segundo Duarte (2003;2004) existem fatores,
tais como, autoestima, valorização e utilidade que levam os idosos a sentirem-se desvalorizados e
incapazes de realizar tarefas do dia a dia, o que por sua vez pode levar a um estado de carência por causa
das suas limitações.
No fator de socialização, 88% dos inquiridos avaliam como “bastante” e “completamente” os impactos
positivos da prática de hidroginástica, tal como indicado por Duarte (2003;2004) existem diversos
fatores emocionais que levam os idosos a sentirem-se desvalorizados e acabando por se isolar da
sociedade e até mesmo dos próprios familiares, estes resultados mostram que a prática de hidroginástica
tende a combater isso.
21
6. Conclusão
Após a discussão de resultados, posso concluir que os motivos que levam os indivíduos à prática de
hidroginástica são:
- Melhoria da saúde
- Melhoria das capacidades físicas
-Socialização
-Melhoria da saúde mental
Por sua vez, a perceção dos indivíduos da amostra que praticam hidroginástica de forma regular, está
positivamente relacionada com um aumento de qualidade de vida nos seguintes fatores:
- Mobilidade/agilidade
- Realização das tarefas do dia a dia
- Capacidade de força e resistência
- Flexibilidade/amplitude articular
- Melhoria da saúde mental
- Socialização
A realização deste trabalho presenteou-me com alguns desafios: nunca ter realizado um trabalho de
pesquisa e revisão de literatura, nunca ter aplicado questionários e avaliado os resultados, e nunca ter
lido e estudado nada relacionado com a hidroginástica. Dada a importância que este trabalho teve para
mim na minha formação, e com empenho que dediquei a sua concretização considero que com a
realização do mesmo fiquei a conhecer mais e melhor sobre a hidroginástica, despertando interesse sobre
a modalidade e até mesmo um dia tornar-me profissional desta modalidade.
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