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Resenha Crítica Psicologia Escolar das Necessidades Especiais.

Faculdade das América


Atividade 1
Nome: Gabriela Ferreira Lima RA: 00311571
Turma: 2ª Psicologia
Prof° Mauro
Psicologia Escolar das Necessidades Especiais

O trabalho apresentado tem como objetivo trazer primeiro a diferença entre psicologia
educacional e psicologia escolar, levantando as questões da história, compromissos e
perspectivas.

O artigo delibera sobre a natureza dessa relação se expressa, pelo menos, em duas
dimensões, a psicologia educacional e da prática pedagógica, e a psicologia escolar como
modalidade de atuação do profissional que tem a responsabilidade pelo processo de
escolarização, seu campo de ação, como foco na escola e nas relações que ali se
estabelecem.

O estatuto da psicologia escolar e educacional alguns pressupostos são apresentados.


Entende-se educação como uma prática social humanizadora intencional, cujo finalidade
é transmitir a cultura. O homem não nasce humanizado, mas torna-se humano por seu
pertencimento ao mundo histórico-social e pela incorporação desse mundo em si mesmo,
processo este para qual concorre a educação.

É importante entendermos os papeis da psicologia educacional e psicologia escolar e


principalmente as informações devem se estender aos pais e alunos e se conscientizar que
a escola é uma estrutura, qual depende de políticas públicas, verba e estrutura para
conseguir atender ao público-alvo e desenvolver o trabalho com qualidade e eficácia.

No que tange o ambiente escolar ligado aos alunos com necessidades especiais, segundo
o autor Gonzales Rey (2003), a subjetividade pode ser definida como organização dos
processos de sentido e significação que aparecem e se organizam de deferentes formas e
em diferentes níveis do sujeito e na personalidade, assim como nos diferentes espaços
sociais em que o sujeito atua.

O artigo tem como objetivo explorar a inclusão escolar de um aluno portador de


deficiência mental, uma compreensão efetiva deve ser assumida à caracterização
conceitual atribuída a esta necessidade especial. Porém, não uma conceitualização que
despersonalize o sujeito ao enfocar sua idade mental ou suas habilidades cognitivas. A
última revisão da definição do conceito de deficiência mental (LUCKASSON et al., 1994)
vem a realçar não mais os graus de comprometimento intelectual, mas sim o ajustamento
entre as capacidades dos indivíduos e as estruturas e expectativas do meio em que vivem,
aprendem e trabalham. Desta forma, tem-se claro que nenhum modelo educativo pode
ignorar as características de funcionamento das pessoas que apresentam incapacidades
sem considerar a interação destas com o meio. No entanto, como relatos indicados a
seguir, pôde-se constatar que, de forma geral, não é esta a compreensão atribuída ao aluno
portador de deficiência mental em seu processo de escolarização. Pode ser percebido que,
se por um lado, a instituição parece desprezar as potencialidades do aluno participante da
pesquisa, por outro lado, há uma necessidade de adaptá-lo as ações pré-concebidas a
respeito do ritmo e da natureza do processo de aprendizagem tento como base a descrição
de sua necessidade especial.

De acordo com Gonzalez Rey (1995), o desenvolvimento e a transformação do sujeito


são embasados na contradição entre o social e o individual. Dos impasses entre o
individual, considerado pelo posicionamento construtor do indivíduo, e o social. Nota-se,
que na instituição escolar na qual o aluno vem buscando se desenvolver estão sendo
compartilhadas apenas representações que tendem a desconsiderá-lo como sujeito ativo
de suas próprias construções educacionais, profissionais e sociais. São esses sentidos tão
singulares do aluno acerca de seu processo de escolarização permeados pela contraditória
organização simbólica da instituição escolar que fundem todo o seu desenvolvimento
humano (GONZALEZ REY, 2003). É neste embate entre os sentidos individuais e a
consideração social que o processo de inclusão deste aluno parece paralisar-se. Se de um
lado, tem desconsiderada suas potencialidades tanto pela escola como de sua família.

Em seu posicionamento o autor traz algumas afirmações, pois, é nítido que crianças com
necessidades especiais são tratadas de uma forma menos inclusiva e as práticas abordadas
no cotidiano não as inclui e sim exclui como individuo e um ser social. No meu
entendimento as questões devem ser trabalhadas dentro do ambiente escolar e dentro da
família, afinal o sujeito em sua tentativa de ser visto e importante adere serviços que não
são propicias para o seu desenvolvimento.

Por fim é considerado o processo de inclusão do aluno portador de deficiência mental,


pode-se constatar a percepção do processo de inclusão escolar amparada muito mais como
uma prática social e compensatória do que formadora acadêmica-profissional. Entretanto,
pode ser evidenciado que os sentidos subjetivos do próprio aluno, quando realçados,
refletem uma singularidade não demarcada pela deficiência, mas sim por sua
historicidade enquanto sujeito, com vontades, desejos e perspectivas próprias e
singulares.
Concluo que diante do cenário exposto no presente artigo, é claramente constado que é
de extrema importância que a criança com necessidades especiais precisa ser valorizada,
desenvolvida, incluindo papeis individuais e sociais e isto cabe a escola e a família prover.

É um desafio para a educação, pois, vejo que precisamos de políticas públicas que
funcione e capacite profissionais para essa missão, o apoio precisa ser geral. E não basta
somente incluir essas crianças na sala com outros alunos que não possuem necessidades
especiais e dizer que está incluído e fazendo a diferença. Incluir é importante, mas o
suporte tem que ser maior, pensando nas dificuldades que eles possuem nos aspectos
psicológicos, biológicos e físicos.

Referências

Gomes, Claudia e Gonzalez Rey, Fernando LuisPsicologia e inclusão: aspectos subjetivos


de um aluno portador de deficiência mental. Revista Brasileira de Educação Especial
[online]. 2008, v. 14, n. 1 [Acessado 11 Setembro 2021] , pp. 53-62. Disponível em:
<https://doi.org/10.1590/S1413-65382008000100005>. Epub 03 Jun 2008. ISSN 1980-
5470. https://doi.org/10.1590/S1413-65382008000100005.

Antunes, Mitsuko Aparecida MakinoPsicologia Escolar e Educacional: história,


compromissos e perspectivas. Psicologia Escolar e Educacional [online]. 2008, v. 12, n. 2
[Acessado 11 Setembro 2021] , pp. 469-475. Disponível em:
<https://doi.org/10.1590/S1413-85572008000200020>. Epub 25 Out 2010. ISSN 2175-
3539. https://doi.org/10.1590/S1413-85572008000200020.

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