Você está na página 1de 3

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ


CAMPUS AMILCAR FERREIRA SOBRAL - FLORIANO (PI)
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
DISCIPLINA: INTRODUÇÃO A FILOSOFIA E ETICA (CAF0311)
PROF. MESTRA: IZILDETE DE SOUSA TORRES
ALUNO(A): Sérgio Emanuel Sousa
MATRÍCULA: 20229035610
FLORIANO(PI), 02/02/2023.

ORIENTAÇÕES: Com base em seu entendimento e a proposta de MARCONDES,


Danilo. Iniciação à história da filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein. 2ª. ed. rev.
ampl. Rio de Janeiro: Zahar, 2007 (p.197-209-;210- 220); em dupla responda as
questões sobre o Empirismo e o Racionalismo.
Sobre o Empirismo (p.197-209) responda as questões propostas:
01.Qual o sentido básico de “empirismo”?

R: O empirismo caracteriza-se pela valorização da experiência sensível


como fonte de conhecimento. A concepção de conhecimento do
empirismo tem como ponto de partida o método indutivo, a
probabilidade, sendo que a ciência baseia-se no método empírico e
experimental, i.e., na formulação de hipóteses, na observação, na
verificação e teste de hipóteses com base em experimentos.
02. Discuta o lema do empirismo: “Nada está no intelecto que não tenha estado antes
nos sentidos.”
R: Todo conhecimento resulta de uma base empírica, de percepções ou impressões
sensíveis sobre o real, elaborando-se e desenvolvendo-se a partir desses dados. Os
empiristas rejeitam portanto a noção de ideias inatas ou de um conhecimento anterior à
experiência ou independente desta.
03. Qual a concepção de ciência de Bacon?
R: Por sua defesa do método experimental contra a ciência teórica e especulativa clássica,
por sua rejeição da escolástica, bem como por sua concepção de um pensamento crítico e
do progresso da ciência e da técnica. Embora não tenha sido um cientista, Bacon teve
grande influência enquanto defensor de uma determinada concepção de método científico
que valoriza a experiência e a experimentação.
04. Como caracterizar o sentido e a importância da “teoria dos ídolos” de Bacon?
R: Os ídolos são ilusões ou distorções que, segundo Bacon, “bloqueiam a mente
humana”, impedindo o verdadeiro conhecimento. Os ídolos podem ser de quatro tipos:
ídolos da tribo, ídolos da caverna, ídolos do foro (idola fori, ou idols of the market place)
e ídolos do teatro.
05. Como Locke explica a origem das ideias?
R: Locke afirma que todas as nossas representações do real são derivadas de percepções
sensíveis, não havendo outra fonte para o conhecimento. Não há, portanto, ideias inatas,
i.e., o conhecimento não é inato, mas resulta da maneira como elaboramos os dados que
nos vêm da sensibilidade por meio da experiência.
06. Para Locke e Hume todas as ideias se originam da sensação ou podem ter outra
origem?
R: Para Locke e Hume as ideias se originam através da sensação, pois afirmam que
todas as nossas ideias derivam da experiência sensorial.
07. Por que Hume questiona a identidade pessoal?
R: Hume questiona o modelo cartesiano de mente como substância pensante, a res
cogitans de Descartes, sustentando que não podemos ter nenhuma representação de nossa
mente independente de nossa experiência, ou seja, de nossas impressões sensíveis e da
maneira como as elaboramos.
08. Em que sentido o empirismo de Hume leva ao ceticismo?
R: O ceticismo de Hume pode ser interpretado a partir do questionamento que
dirige a dois princípios ou pressupostos fundamentais da tradição filosófica: a
causalidade e a identidade pessoal.
RESPOSTAS:
Sobre o Racionalismo (p.210-220) responda as questões propostas:

09. Quais as principais características do racionalismo no séc. XVII?


R: Se caracterizarmos esta posição filosófica como enfatizando a centralidade da razão
humana no processo de conhecimento, a aceitação da existência de ideias ou princípios
inatos, i.e., pertencentes à natureza da própria mente, e o pressuposto da possibilidade de
justificarmos ou fundamentarmos de modo definitivo e concludente nossos sistemas
teóricos.
10. Em que sentido podemos considerar Pascal como um racionalista?
R: Pascal busca de certa forma conciliar a razão e a experiência religiosa, dando, no
entanto, mais ênfase e centralidade a esta última.
11. Como podemos entender a caracterização em Pascal do homem como um “caniço
pensante”?

R: Pascal vê o homem como um caniço pensante, um caniço mais frágil de todos. Ele
afirma que o homem é tão frágil que basta um vapor para destruí-lo, basta uma gota d´água
para matá-lo.
12. Em que sentido pode-se dizer que metafísica, epistemologia e ética se
integram no sistema de Spinoza?
R: O homem livre se caracteriza, por sua vez, como aquele que ao contemplar a
substância infinita reconhece a necessidade do curso natural das coisas, i.e., a razão
reconhece e aceita o determinismo, e a ação livre é aquela que está de acordo com a
determinação das coisas. Quando isto se dá, a alma humana atinge a serena
tranquilidade, a beatitude, que consiste para Spinoza no amor Dei intellectualis (“o amor
intelectual a Deus”).
13. Qual o conceito fundamental da ética de Spinoza?
R: Spinoza questiona aí as acepções tradicionais de “bem” e “mal” e de “vício” e de
“virtude”, partindo de uma análise da natureza humana e de suas paixões e encontrando
um caminho para a ética no conhecimento.
14. Em que aspectos a filosofia se afasta do racionalismo cartesiano e do
empirismo?
R: Em oposição ao subjetivismo predominante entre os cartesianos e empiristas, Leibniz
defende a lógica como chave para o desenvolvimento sistemático e racional da
totalidade do conhecimento humano, a única capaz de promover a unidade e integração
desse conhecimento em uma visão unificada de ciência.
RESPOSTAS:

Você também pode gostar