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ARISTÓTELES
1. A Teoria do Espaço
1.1. Espaço em Aristóteles
Neste primeiro momento se discutirá uma compreensão crítica acerca da noção de
Espaço levando em consideração os oito primeiros capítulos da obra Sobre o Céu de
Aristóteles. Nesta obra, o filósofo apresenta sua teoria astronômica através de um
tratado cosmológico, apoiando-se na observação do mundo. É importante destacar que
esta observação (εμπειρία), que fundamentará a posição aristotélica, não se preocupará
com a validação no sentido da experimentação, mas em construir uma Cosmologia
racional de um Universo fechado (finito) que tenta situar o homem no interior de uma
totalidade.
A representação pura de espaço tem como objecto um agente externo. Kant, neste texto,
expõe sua tese de que Espaço (também o Tempo) só se liga às formas da intuição por
meio da estrutura da mente subjectiva do indivíduo, sem que este precise dos sentidos
externos, sendo um dado a priori. Kant defende aqui a premissa de que o espaço não é
algo empírico, no sentido de não ser algo passível a sensibilidade empírica, mas sim que
é imanente ao sujeito, e que condiciona todas as experiências do sujeito, do que se
segue, que o espaço é uma intuição pura, permite representações dos fenómenos fora do
indivíduo, assim como ordenar o lugar do “Eu” no espaço, bem como saber se uma ou
mais coisas estão uma ao lado da outra, ou suas distâncias em relação ao “Eu” dentro
deste espaço. Lisa Shabel, em seu artigo publicado pela Cambridge Companion,
denominado Transcendental Aesthetic, afirma: “Kant afirma e decorre desta linha de
raciocínio que a representação do espaço precede e possibilita a representação empírica
de relações espaciais entre objetos externos e, portanto, que a representação do espaço é
a priori.” (SHABEL. 2010.).
Para determinar o que é a representação pura (intuição) do espaço, Kant deve enfatizar
as diferenças entre conceito e intuição mostrando, primeiramente, que o espaço não é
um conceito, nem mesmo universal das relações dos fenómenos em geral, o espaço não
é divisível como são as categorias, pois não se intui um objecto em apenas uma parte do
espaço, mas sim em sua totalidade. Logo, a intuição espacial, além de fundamentar os
fenómenos empíricos, também é infinita, que contém em si a representação originária
do espaço. Kant identifica quatro etapas na classificação do Espaço como uma intuição
pura a priori. São elas:
Mais tarde, o metafísico Immanuel Kant disse que os conceitos de espaço e tempo não
são empíricos derivados de experiências do mundo exterior - eles são elementos de uma
estrutura sistemática já dada que os humanos possuem e usam para estruturar todas as
experiências. Kant referiu-se à experiência do "espaço" em sua Crítica da Razão
Pura como sendo uma " forma de intuição pura a priori subjetiva ".