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MED B49 OFICINA CASOS DE PATOLOGIA RENAL II

NOME matrícula
completo
INSTRUÇÕES:

1) Estude os casos (história clínica e figuras use o livro e outros recursos que
possua) e responda objetivamente as questões nesta folha;
2) Guarde este roteiro de estudo para revisar antes da prova parcial e da prova
global – vai ajudar muito se você fizer ele direito e completa-lo depois da aula
síncrona.
CASO #1 20130203 Paciente M.C.O.M, sexo feminino, 53 anos, natural de Feira de Santana- BA
e procedente de Salvador-BA, com relato de que em março de 2010 iniciou quadro de edema
progressivo de MMII ascendente e progressivo evoluindo com anasarca. Refere ainda dores
articulares em pés, mãos e joelhos. Procurou um serviço de nefrologia quando foi diagnosticada
com síndrome nefrótica e iniciado prednisona 60mg/dia evoluindo com melhora do quadro.
Após 1 ano e meio de tratamento com prednisona parou o acompanhamento ambulatorial e fazia
uso de prednisona de forma irregular retornando quadro de anasarca após 2 meses. Passou mais
2 anos alternando perídos de remissão e piora em uso irregular de corticoterapia quando em
setembro de 2014 passou a ser acompanhada no HAN mantendo quadro de síndrome nefrótica
e em desmame de corticóide e em uso de enalapril e sinvastatina. O médico residente que fez a
admissão considerou a possibilidade de Nefrite lúpica, GESF ou membranosa primária. Em
13/05/15 foi submetida a biópsia renal.

Data Hb Cr Ur Albumina Prot. 24h Col. total Trigl SU

03/2013 13,8 34 3,5 9,8 g 343 Prot. +

18/9/15 0,6 33 7g 252 231

9/12/14 14,2 1,0 33 4,5g Prot. ++

12/5/15 12,9 0,8 33 2,8 limpo

Data FAN Anti C3/C4 Anti Sm ANCA Cardiolip. Sorologias


DNA HIV e
hep.

2010 negativo negativo negativo negativo negativo

18/9/14 Negativo Negativo 191 / 33 Negativo Negativo Negativo

9/12/14 negativas

Colonoscopia normal. Ultrassom de abdômen revelou discreta esteatose hepática.

QUAIS OS DADOS MAIS RELEVANTES DA HISTÓRIA DA PACIENTE?

QUAL A SÍNDROME NEFROLÓGICA QUE ELA APRESENTA?


COM BASE NAS FIGURAS DA BIÓPSIA DA PACIENTE SERIA POSSIVEL EXCLUIR ALGUMA DAS
SUSPEITAS DIAGNÓSTICAS DO MÉDICO RESIDENTE? QUAL DE PORQUE

QUAL O MAIS PROVÁVEL DIAGNÓSTICO DA PACIENTE (BASEI-SE NA HISTÕRIA, EXAMES


LABORATORIAIS E IMAGENS DA BIÓPSIA)

QUAL O MECANISMO DA LESÃO RENAL DA PACIENTE?

PROQUE PEDIRAM A COLONOSCOPIA E ULTRASSOM DE ABDOMEM PARA A PACIENTE?

CASO #2: AAA de 41 masc. anos procedente de Miguel Calmon, BA. Teve esquistossomose há
20 anos, tendo usado tratamento específico em dois diferentes períodos. Há 1 mês da admissão
no hospital começou a apresentar aumento do volume abdominal, edema de MMII, oligúria e
episódios de náusea e vômitos. Teve hepatite há 15 anos quando ingeria grandes quantidades
de álcool. Ex Físico: Palidez de mucosas ++/IV, abdômen globoso por ascite, fígado e baço
aumentados de tamanho, edema de MMII ++/IV, petéquias na face interna da coxa direita. Ex
Laboratoriais: S. Urina: proteína +, sangue +++, leucócitos 20 p/c, cilindros granulosos.
Proteinúria 5,19g/24h, Albumina sérica 1.7, Globulina 2.5, Colesterol 234, Ur 61.2, Cr 2.3.
HBsAg, Anti HCV, HIV negativos; Ultrassonografia compatível com hipertensão portal e varizes
de esôfago. P. fezes: positivo. O interno que atendeu ficou na dúvida de se pensou nas
possibilidades de glomerulonefrite membranosa ou glomerulonefrite associada a
esquistossomose. Só quando foi para o livro e procurou responder as questões abaixo chegou
pôde escolher o diagnóstico correto.

QUAIS OS DADOS MAIS RELEVANTES DA HISTÓRIA DO PACIENTE?

QUAL A SÍNDROME NEFROLÓGICA APRESENTADA PELO PACIENTE

QUAL A GLOMERULONEFRITE ASSOCIADA A ESQUISTOSSOMOSE?

LEVANDO EM CONTA TODOS OS DETALHES E AS IMAGENS DO CASO DA HISTÓRIA QUAL A MAIS


PROVÁVEL DOENÇA

QUAL O MECANISMO DESSA LESÃO?


CASO #3-20160234: ID: MAdS, 50 anos, diabético e hipertenso prévio, há 10 anos,
obesidade mórbida prévia; acompanhamento médico irregular, relata que há 2-3 meses
iniciou edema de face que progrediu para mãos e membros inferiores, acompanhado
de níveis pressóricos elevados, de difícil controle, urina espumosa e disúria. Foi ao
Cardiologista o qual receitou Furosemida que reduziu parcialmente os sintomas, porém
cursou com náuseas e vômitos recorrentes (sem melhora com antieméticos). Dirigiu-se
à emergência do hospital do Subúrbio dia 27/08 devido a estes sintomas onde fora
realizado exames e constatado alteração da função renal. Exame prévio (05/07/16)
ureia 34,7; Cr 0,92. Exames realizados na unidade: Ur 94; Cr 5,5; glicemia 90; K 3,9;
Na 136. Sumário de urina: proteínas ++ (100mg/dl); Hb presente; Glicose presente; 15
Hm/campo; piócitos 10/campo; numerosos cilindros granulosos. Manteve internado
com difícil controle de níveis pressóricos; iniciado pulsoterapia com solumedrol dia
31/08, sendo posteriormente transferido para o HAN para avaliação de BX renal. USG
Ap URINÁRIO 28/08: Rim D 12,6cm; Rim E 11,1cm; tópicos, com volumes e formas
normais; parênquima com textura ecográfica conservada, sem alterações. Doppler em
01/10 que veio negativo para TVP. ECO sem sinais de endocardite. 05/09 Proteinúria
de 24 horas: 7000mg. O interno sabia que diabetes e hipertensão são as principais
causas de insuficiência renal crônica, por isso discordou do residente quando este
sugeriu que fosse feita a biópsia renal.

QUAIS AS ALTERACOES RENAIS CARACTERISTICAS DO DIABETES MELLITUS?

QUAIS AS ALTERACOES RENAIS CARACTERISTICAS DA HIPERTENSÃO ARTERIAL?

QUAIS OS DADOS MAIS RELEVANTES DA HISTÓRIA DO PACIENTE?

OLHE AS FIGURAS E RESPONDA: O DIABETES E A HIPERTENSAO CAUSARAM LESOES


NO RIM DO PACIENTE? QUAIS?

O RESIDENTE ESTAVA CERTO AO INDICAR A BIOPSIA? PORQUE?

QUAL O DIAGNÓSTICO?

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