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TABOÃO DA SERRA/SP.
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
1. DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA
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O Reclamante requer desse Douto juízo, a concessão do
benefício da justiça gratuita, haja vista não possuir condições de arcar com as
custas pr3ocessuais sem prejuízo de seu sustento e de sua família, conforme
declaração anexa, (documento nº 02), motivo pelo qual, pede o benefício da
JUSTIÇA GRATUITA, nos termos das Leis nº 5.584/70 e 1.060/50, com redação que
lhe deu a Lei nº 7.510/86.
2. DOS FATOS
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Das 07h00 às 17h30, de segunda à sexta-feira, prorrogando a jornada de
trabalho em média de 01 (uma) vezes na semana até as 20h00.
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trabalho lançada acima, com as antecipações/prorrogações diárias, consoante
exposto na Súmula 338, I, do C.TST.
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Parte das atividades laboral não tinha o devido tempo de repouso da
musculatura envolvida por trabalhar com rodízio em tarefas com
exigências biomecânicas diferentes no seu posto de trabalho;
Tinha que movimentar, carregar e levantar grandes pesos ;
Realizava esforços longe do corpo em alta repetitividade de um mesmo
padrão de movimento sem o devido tempo de repouso;
Não havia rodízio em suas tarefas sem exigências biomecânicas, havia
sobrecargas de um mesmo grupo muscular;
O Trabalho era executado em ritmo acelerado;
Parte Especial
Livro I
Do Direito das Obrigações
Título IX
Da Responsabilidade Civil
Capítulo I
Da Obrigação de Indenizar
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a
repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos
especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano
implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem
Art. 949. No caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das
despesas do tratamento e dos lucros cessantes até ao fim da convalescença, além de algum
outro prejuízo que o ofendido prove haver sofrido.
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(00900200906402001)
RECURSO ORDINÁRIO E EX OFFICIO DA 64ª VARA DO
TRABALHO DE SÃO PAULO
RECORRENTES: VT E FUNDAÇÃO CENTRO DE
ATENDIMENTO SOCIO EDUCATIVO AO
ADOLESCENTE – FUNDAÇÃO CASA/SP
(ANTIGA FEBEM)
RECORRIDA: RILDA ANGELINA ALEXANDRINO DA SILVA
Ementa: Doença profissional. Responsabilidade civil subjetiva. Indenização por danos morais
e materiais. Para a caracterização da responsabilidade civil subjetiva, apta a ensejar a
indenização por danos morais e materiais a cargo do empregador, faz-se necessário a
presença dos elementos dano, culpa e nexo de causalidade, nos termos dos artigos 186 e
927, todos do Código Civil, requisitos satisfeitos no caso ora analisado. O autor, com a
doença profissional diagnosticada, sofreu redução na capacidade de trabalho, com nexo de
causalidade em relação às atividades realizadas para a reclamada, restando a obrigação
patronal de indenizar o empregado pelas lesões suportadas.
a) fixação do valor inizatório obedece a duas finalidade básicas que devem ser ponderadas
conforme as peculiaridades do acidente ou doença ocupacional: compensar a dor, o
constrangimento ou o sofrimento da vítima e, pedagogicamente, conbater a impunidade;
c) o valor arbitrado não tem como objetivo servir para enriquecimento da vítima, nem de ruína
para o empregador. Aliás, no art. 7º, § 3º do Projeto de Lei n. 150 de 1999 já aprovado no
Senado, acima citado, ficou estabelecido que: “A capacidade financeira do causador do dano,
por si só,não autoriza a fixação da indenização em valor que propicie o enriquecimento sem
causa, ou desproporcional, da vítima ou de terceiro interessado”.
d) o arbitramento da indenização deve ser feito com a devida prudência mas temperado com a
necessária coragem, fudindo dos extremos dos valores irrisórios ou dos montantes
exagerados, que podem calocar em descrédito o Poder Judiciário e esse avançado instituo da
ciência jurídica;
e) deve-se ter em conta a situação econômica ds partes, especialamente para que a sanção
tenha efetio prático coma necessária repercussão pedagógica na política administrativa da
empresa;
f) ainda que a vítima tenha suportado bem a ofensa, permanece a necessidade da condenação,
pois a indenização pelo dano moral tembém tem uma inalidade pedagógica, já que demonstra
para o infrator e para a sociedade a punição exemplar daquele que desrespeitou as regras
básicas da segurança, higiene e saúde do trabalhador”.
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Dessa forma, o dano moral se faz presente,
primeiramente por que a 1ª Reclamada não respeitou as regra básica de medicina e
segurança do trabalho, e pela violação a direitos personalissímos tutelados pela
ordem jurídica, assegurado pela CF/88, especificamente no (artigo 5º inciso V) que
destaca os critérios que reconhece a indenização ao dano, independentemente de
ser patrimonial, material e/ou moral, bem como se harmoniza com a moderna
doutrina e com a jurisprudência cristalizada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 2ª
Região.
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Reclamada no decorrer do contrato de trabalho, assim como não foi pago por
ocasião da rescisão do contrato de trabalho.
“Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela União indissolúvel dos Estados e
Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como
fundamentos:
III- a dignidade da pessoa humana;
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“Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança,
a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados,
na forma Constituição.”
Desta forma, temos que a Reclamada infringiu vários
dispositivos Constitucionais que implicam no pagamento de uma indenização por
danos morais e materiais ao reclamante. Entende o reclamante que o valor da
indenização dever ser de, no mínimo, 10 salários nominais.
“Art. 5º Todos são iguais perante a Lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se
aos Brasileiros e aos estrangeiros residentes nos País a inviolabilidade do direito à vida, a
liberdade, à igualdade, à segurança e a propriedade, nos termos seguintes:
...
V- é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano
material, moral ou a imagem;
....
X- São invioláveis a intimidade a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o
direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação”.
‘’ Art. 186 Aquele que, por ação ou omissão voluntaria, negligência ou imprudência violar
direito e causa dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. ‘’.
‘’ Art.927 Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causa dano a outrem, fica obrigado a
repará-lo. Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de
culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo
autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.’’
7. MULTAS NORMATIVAS
Por não pagar as horas extras excedentes à jornada legal, cláusula 14ª;
Por não pagar o PLR – Participação nos Lucros e Resultados, cláusula 18ª;
11. PEDIDOS
a) Requer o benefício da Justiça gratuita nos termos das Leis nº 5.584/70, com a
nova redação dada pela Lei nº 7.510/86, conforme (item – 1) da fundamentação;
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salários e férias + 1/3 pela projeção do aviso, FGTS + 40%, referentes ao período
com registro, conforme (item - 4) da fundamentação, ............................... Apurar;
e) Pagamento das multas previstas nos artigos 467 e 477 da CLT, conforme
(item – 4) da fundamentação, ........................................................................ Apurar;
f) Pagamento de diferenças de horas extras excedentes a 8ª e 44ª hora
semanal, bem como pelos minutos que antecedem e sucedem a jornada de
trabalho, com adicionais previstos na Convenção Coletiva de Trabalho em
anexo, com reflexos nos DSR´s, aviso prévio, 13º salários, férias vencidas e
proporcionais e no FGTS + 40%, nos termos da fundamentação (item -
5), ..........................................................................................................................
Apurar;
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m) Indenização nos termos dos ARTIGOS 186 E 927 DO CÓDIGO CIVIL, no
importe de 10 (DEZ) SALÁRIOS, percebendo como último salário mensal de R$
1.094,89 (um mil e noventa e quatro reais e oitenta e nove centavos), conforme
(item – 12) da fundamentação, ..................................................................... Apurar;
12. REQUERIMENTOS
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13. PROVAS
Termos em que,
Pede deferimento.
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