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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA ___ª VARA DO TRABALHO DE

TABOÃO DA SERRA/SP.

FERNANDA DE SOUZA SILVA FERREIRA, brasileira,


Promotora de Vendas, nascido em 17/08/78, portador da Cédula de Identidade RG
nº 46.620.843-1 SSP/SP, inscrito no CPF sob o nº 372.059.378-92, CTPS nº
082943, Série 00311/SP, PIS 1642976163, filho de Maria do Campos Torres,
domiciliado na Rua Caraguatatuba, nº 67, - Casa, Jardim Mimás, CEP. 06807-203,
Embu das Artes/SP, por seu advogado infra-assinado, procuração anexa
(documento n.º 1), vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com
fundamento no artigo 840, § 1º da CLT, c/c 282 do CPC, propor:

RECLAMAÇÃO TRABALHISTA

Em face de VL FABRICAÇÃO DE LABORATÓRIOS


LTDA., empresa inscrita no CNPJ sob o nº 49656424000106, com endereço na
Rodovia Regis Bittencourt, nº 3360, Bairro Santo Iasi, CEP. 06768-200, Taboão da
Serra/SP.

1. DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA

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O Reclamante requer desse Douto juízo, a concessão do
benefício da justiça gratuita, haja vista não possuir condições de arcar com as
custas pr3ocessuais sem prejuízo de seu sustento e de sua família, conforme
declaração anexa, (documento nº 02), motivo pelo qual, pede o benefício da
JUSTIÇA GRATUITA, nos termos das Leis nº 5.584/70 e 1.060/50, com redação que
lhe deu a Lei nº 7.510/86.

Para corroborar com o entendimento supra, temos ainda a


Orientação Jurisprudencial 304 da SDI-I, a qual pedimos vênia para transcrevê-la:

“OJ 304 - honorários advocatícios, assistência judiciária - declaração de pobreza -


comprovação. Atendidos os requisitos da Lei nº 5.584/70 ( art. 14 § 2º ), para a
concessão da assistência judiciária, basta a simples afirmação do declarante
ou de seu advogado, na petição inicial, para considerar configurado a sua
situação econômica. ( artigo 1º, § da Lei nº 7.510/86, que deu nova redação à Lei
nº 1060/50 )”. (grifo nosso).

2. DOS FATOS

Conforme supramencionado, o Reclamante foi admitido


em 08/09/2015, para prestar serviços na função de ½ Oficial de Mercenário,
recebendo como último salário o importe de R$ 1.873,87 (um mil e oitocentos e
setenta e três e oitenta e três centavos), sendo rescindido o contrato de
“experiência” no dia 23/12/2015, conforme comunicado, documento n° 00.

Destacou o Reclamante que ativou-se na seguinte


jornada de trabalho:

 Das 07h00 às 17h30, de segunda à sexta-feira, prorrogando a jornada de


trabalho em média de 01 (uma) vezes na semana até as 20h00
Outrossim, ressaltou que, laborava em média de 03 (três)
sábados no mês, cumprindo a jornada das 07h00 às 16h00, sem intervalo para
refeição e descanso.

3. DAS HORAS EXTRAS – EXCEDENTES À 8ª DIÁRIA E 44° SEMANAIS

Conforme jornada já demonstrada nos autos, qual seja:

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 Das 07h00 às 17h30, de segunda à sexta-feira, prorrogando a jornada de
trabalho em média de 01 (uma) vezes na semana até as 20h00.

Outrossim, ressaltou que laborava em média de 03 (tres)


sábados no mês, cumprindo a jornada das 07h00 às 16h00.

Ademais, sem dispôs de 01 (uma) hora de intervalo para


refeição e descanso.

Outrossim, a Reclamada não observava os minutos que


antecedem e sucedem a jornada normal de trabalho, contrariando o exposto no
artigo 58, § 1º da CLT, combinado com a Súmula 366 da TST.

Desta feita, tem-se, que a jornada de trabalho do


reclamante era de mais de 08 (oito) horas diárias, onde ultrapassava a jornada legal
lançada no art. 7º, XIII da CF/88, combinada com o art. 58 da CLT, sendo previsto 8
horas diárias e 44 horas semanais, recebendo parcialmente pela contraprestação
dos serviços.

Portanto, são horas extras aquelas excedentes à 08ª


(oitava) hora diária e 44ª (quadragésima quarta) hora semanal, pelo qual, faz jus a
reclamante ao pagamento de horas extras, com reflexos pela habitualidade nos DSR
´s (Súmula nº 172, do TST) e integrações, pela média, de ambos (hora extra + DSR
´s/hora extra) nas férias + 1/3 da CF (Art. 142, § 5º, da CLT), 13º salário (Súmula nº
45, do TST) e FGTS + 40% (Súmula nº 63, do TST) e verbas rescisórias.

Assim, verifique-se pela jornada de trabalho 45 horas


extras mensais, recebendo parcialmente pela contraprestação dos serviços.

Ressalte-se, que não havia acordo de compensação de


horas, sendo que jamais, gozou de folga compensatória, motivo pelo qual faz jus o
reclamante ao pagamento de diferenças de horas extras de todo o período
contratual acrescidas dos adicionais devidos na Convenção Coletiva de Trabalho
anexas, com as devidas integrações conforme acima exposto.

Nestes termos, pretende o Reclamante provar o alegado


através da oitiva das testemunhas, bem como apresentar as horas extras que
entende devida, após a juntada pelas Reclamadas de todos os controles de jornada
e recibos de pagamento, sob pena de ser considerado como válida a jornada de

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trabalho lançada acima, com as antecipações/prorrogações diárias, consoante
exposto na Súmula 338, I, do C.TST.

Nestes termos, protesta-se pelo deferimento de


pagamento de diferenças de horas extras excedente à 8ª diária e 44° semanais, bem
como pelo minutos que antecedem e sucedem a jornada de trabalho, as quais
deverão ser acrescidas dos adicionais devidos na Convenção Coletiva de Trabalho
anexa, qual seja: 50% (cinquenta por cento) aos dias normais, e 100% (cem por
cento) aos domingos e feriados.

Consequentemente, devem refletir para o pagamento de


férias + 1/3, 13º salários, FGTS + 40%, DSR´s, aviso prévio indenizado e saldo de
salário.

4. DOENÇA OCUPACIONAL – ESTABILIDADE / DANOS MORAIS

Conforme já mencionado nos autos, o Reclamante foi


admitido pela Reclamada como funcionário temporário em 08/09/2015, para prestar
serviços na função de ½ Oficial de Mercenário, laborando pela Reclamada, sendo
rescindido o contrato de “experiência” no dia 23/12/2015, conforme comunicado,
documento n° 00.

Destacou que no dia 08/11/2015, foi convocado pelo Sr.


Rubens, para mover de lugar um armário “Corta Fogo”, junto com 3 ajudantes da
empresa, e carregam o armário, com uma estrutura de 1,50 de largura, 1,90 de
altura, 150 Kg e revestido de chapa de chumbo, um objeto extremamente pesado,
que foi movido por 30 metros e sem descanso, e quando chegaram ao local
desejado pelo o Sr. Rubens, os colegas que levavam o armário, soltaram o armário
sem a avisar o Reclamante, fazendo que toda carga do armário caísse sobre seus
braços, e com isso vindo se lesionar sua coluna.

Para tanto, diante do esforço físico praticado no ato de


carregar o armário “Corta Fogo”, lesionou sua coluna e passou a trabalhar com
dificuldade e sentindo fortes dores em sua coluna.

Em face dessa situação, procurou ajuda médica e por


meio de exames constatou-se uma lesão Abaulamentos discais posteriores difusos
em L3-L4 e L4-L5, conforme documento n° 00, sendo recomendado na
oportunidade, um tratamento fisioterápico e evitar esforço físico, conforme
documento n° 00.
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O Reclamante levou ao conhecimento de seus superiores
hierárquicos, o estado de saúde em que vinha passando diante de seus esforços
físicos, ressaltou que estaria fazendo fisioterapia e que não poderia fazer esforços
físicos, até sua recuperação.

No entanto, após 30 (trinta) dias do comunicado de seu


estado de saúde, a Reclamada alegou em 16/04/2015, conforme documento n° 00,
que o contrato de experiência com vencimento em 05/05/2015, não seria efetivado.

Cumpre consignar que, o Reclamante foi admitido com


plena saúde, jamais teve algum problema ou histórico de cisto em sua família,
contudo, pelo excesso de trabalho e por praticar esforços repetitivos, adquiriu
doença ocupacional.

A Reclamada visando somente resultados financeiros


demitiu o Reclamante com cirurgia pré-agendada, mesmo tendo conhecimento do
seu frágil estado de saúde, e ainda, sem piedade alguma, demitiu o trabalhador
mesmo sabendo que o mesmo utilizava o convênio médico da empresa.

Ademais, não há em que se falar em demissão do


Reclamante no contrato de experiência, haja vista que já estava prestando serviços
para a 1ª Reclamada, desde 05/11/2014 a 16/04/2015, cumprindo a mesma jornada
contratual, exercendo a mesma função, qual seja: ajudante geral, sendo nula a
demissão, nos termos do Artigo 9° da CLT.

O que se que demonstrar a esse Meritíssimo Juízo é que


o Reclamante foi demitido doente, em fase de tratamento fisioterápico, assim como
esta até a presente data em tratamento médico, ou seja, não estava apto para o
desempenho das funções.

Sua patologia é oriunda do esforço físico, realizado no


ambiente do trabalho, contribuído como CONCAUSA para o surgimento das
patologias denunciadas nestes autos, protestando-se por indenização fundamentada
nos termos da Súmula 378 do TST.

Contudo, sob o ponto de vista ergonômico as atividades


do reclamante no dia a dia, eram atividades descritas como:

 Com esforços musculares excessivos, ou esforços longe do corpo ;

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 Parte das atividades laboral não tinha o devido tempo de repouso da
musculatura envolvida por trabalhar com rodízio em tarefas com
exigências biomecânicas diferentes no seu posto de trabalho;
 Tinha que movimentar, carregar e levantar grandes pesos ;
 Realizava esforços longe do corpo em alta repetitividade de um mesmo
padrão de movimento sem o devido tempo de repouso;
 Não havia rodízio em suas tarefas sem exigências biomecânicas, havia
sobrecargas de um mesmo grupo muscular;
 O Trabalho era executado em ritmo acelerado;

Tem-se que, no caso vertente o Reclamante gozava de


estabilidade provisória na oportunidade de sua demissão, nos termos do artigo 118
da Lei 8.213/91, corroborado com a Súmula 378 do Tribunal Superior do Trabalho.

Mas não é só!

Em razão da moléstia adquirida nas dependências da


Reclamada, tendo em vista a perda de sua capacidade laboral pela negligência
patronal quanto a sua obrigação de zelar pela integridade física de seus
funcionários, deverá a reclamada ser condenada ao pagamento de verba a título de
ressarcimento do abalo moral e material provocado ao reclamante.

Assim, que foi demitido doente, perdeu convênio médico e


teve que procurar ajuda no SUS, sendo a consultas médicas em longo prazo e seu
estado de saúde pode se agravar.

No mais, trata-se de um jovem rapaz que teve sua


capacidade laborativa reduzida por não observar à Reclamada as regras mínimas de
medicina e segurança do trabalho, sendo que o reclamante trabalhou com excesso
de peso que comprometeu sua saúde.

O Código Civil Brasileiro assim prescreve em seus artigos


186, 927 e 949:

Código Civil - CC - L-010.406-2002


Parte Geral
Livro III
Dos Fatos Jurídicos
Título III
Dos Atos Ilícitos
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Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito
e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

Parte Especial
Livro I
Do Direito das Obrigações
Título IX
Da Responsabilidade Civil
Capítulo I
Da Obrigação de Indenizar

Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a
repará-lo.

Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos
especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano
implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem
Art. 949. No caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das
despesas do tratamento e dos lucros cessantes até ao fim da convalescença, além de algum
outro prejuízo que o ofendido prove haver sofrido.

Em se tratando de doença ocupacional a empresa é


obrigada a reparar os danos materiais e morais, consoante jurisprudências abaixo in
verbis:

TIPO: RECURSO ORDINÁRIO DATA DE JULGAMENTO: 17/07/2012


RELATOR: SERGIO WINNIK REVISOR: PAULO SERGIO JAKUTIS
ACÓRDÃO Nº 20120806406 PROCESSO Nº 00143009220065020254 ANO: 2012 TURMA 4ª
DATA DE PUBLICAÇÃO: 27/07/2012

EMENTA: Indenização por dano moral decorrente de doença profissional.


A evidente redução da capacidade laborativa, constatada pela perícia médica acostada aos
autos, é capaz de interferir na convivência social de qualquer cidadão, em especial ao
considerar-se a precípua finalidade do trabalho. Se a Reclamante foi vítima de moléstia que
poderia ter seus efeitos amenizados, caso a Reclamada observasse o cumprimento da
legislação atinente à saúde e segurança do trabalho. Assim, presentes o ato ilícito, o dano e o
nexo causal (art. 186 do CC). Lembro que a indenização por danos morais, tem o fito de
minorar o prejuízo extrapatrimonial sofrido, e também para que se iniba a reiteração do
comportamento empresarial.

PROCESSO TRT/SP Nº 0090000-57.2009.5.02.0064

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(00900200906402001)
RECURSO ORDINÁRIO E EX OFFICIO DA 64ª VARA DO
TRABALHO DE SÃO PAULO
RECORRENTES: VT E FUNDAÇÃO CENTRO DE
ATENDIMENTO SOCIO EDUCATIVO AO
ADOLESCENTE – FUNDAÇÃO CASA/SP
(ANTIGA FEBEM)
RECORRIDA: RILDA ANGELINA ALEXANDRINO DA SILVA

EMENTA: Doença profissional.


Responsabilidade subjetiva. Nexo causal entre dano e ação/omissão da
empregadora.Obrigação de indenizar.Compete ao tomador dos serviços empreender as
providências necessárias à segurança do trabalhador, cuja omissão caracteriza-se em
negligência, dela decorrendo o dever de indenizar os danos materiais e morais que tenham
atingido o obreiro.

Isto posto, ACORDAM os Magistrados da 4ªTurma do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª


Região em: CONHECER da remessa obrigatória e do apelo patronal e, no mérito, NEGAR
PROVIMENTO aos apelos, voluntário da Reclamada, bem como ao recurso ex-officio, e
manter integralmente o r. julgado de origem, inclusive quanto o valor arbitrado à
condenação e custas
processuais. Desembargador Sérgio Winnik Relator.
PROCESSO TRT/SP No 0037500-93.2005.5.02.0471
RECURSO ORDINÁRIO DA 01ª VARA DO TRABALHO DE SÃO CAETANO
DO SUL
RECORRENTES: GENERAL MOTORS DO BRASIL LTDA e JOÃO
KARPUKOVAS
RECORRIDOS: OS MESMOS
JUÍZA PROLATORA DA SENTENÇA: DRA. ROSE MARY COPAZZI
MARTINS

Ementa: Doença profissional. Responsabilidade civil subjetiva. Indenização por danos morais
e materiais. Para a caracterização da responsabilidade civil subjetiva, apta a ensejar a
indenização por danos morais e materiais a cargo do empregador, faz-se necessário a
presença dos elementos dano, culpa e nexo de causalidade, nos termos dos artigos 186 e
927, todos do Código Civil, requisitos satisfeitos no caso ora analisado. O autor, com a
doença profissional diagnosticada, sofreu redução na capacidade de trabalho, com nexo de
causalidade em relação às atividades realizadas para a reclamada, restando a obrigação
patronal de indenizar o empregado pelas lesões suportadas.

No que tange ao arbitramento do valor da indenização por


danos morais, uma vez que não existe, ainda, dispositivo legal que estabeleça
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parâmetros objetivos a despeito do valor, tem-se que, este fica a critério do Juiz, que
necessáriamente, após minunsiosa análise das provas dos autos, deve obedecer
preceitos fundamentais para tanto, segundo:

 Sebastião Geraldo de Oliveira , em sua obra – Indenizações por Acidente do Trabalho ou


Doença Ocupacional – 4ª Edição – Outubro de 2008 – Editora LTr, páginas 213/214, frisou
que: Algumas considerações importantes assentadas na doutrina e jurisprudência devem
nortear a dosimetria dessa indenização:

a) fixação do valor inizatório obedece a duas finalidade básicas que devem ser ponderadas
conforme as peculiaridades do acidente ou doença ocupacional: compensar a dor, o
constrangimento ou o sofrimento da vítima e, pedagogicamente, conbater a impunidade;

b) é imprescindível considerar o grau de culpa do empregador e a gravidade dos efeitos para a


vítima do acidente ou doença ocupacional;

c) o valor arbitrado não tem como objetivo servir para enriquecimento da vítima, nem de ruína
para o empregador. Aliás, no art. 7º, § 3º do Projeto de Lei n. 150 de 1999 já aprovado no
Senado, acima citado, ficou estabelecido que: “A capacidade financeira do causador do dano,
por si só,não autoriza a fixação da indenização em valor que propicie o enriquecimento sem
causa, ou desproporcional, da vítima ou de terceiro interessado”.

d) o arbitramento da indenização deve ser feito com a devida prudência mas temperado com a
necessária coragem, fudindo dos extremos dos valores irrisórios ou dos montantes
exagerados, que podem calocar em descrédito o Poder Judiciário e esse avançado instituo da
ciência jurídica;

e) deve-se ter em conta a situação econômica ds partes, especialamente para que a sanção
tenha efetio prático coma necessária repercussão pedagógica na política administrativa da
empresa;

f) ainda que a vítima tenha suportado bem a ofensa, permanece a necessidade da condenação,
pois a indenização pelo dano moral tembém tem uma inalidade pedagógica, já que demonstra
para o infrator e para a sociedade a punição exemplar daquele que desrespeitou as regras
básicas da segurança, higiene e saúde do trabalhador”.

Em face do exposto, pelo mais renomado doutrinador


sobre o caso em comento, Desembargador Sebastião Geraldo de Oliveira, salienta-
se que o reclamante é a parte mais fraca na relação contratual, é pessoa pobre na
acepção da palavra, trabalhava para o sustento da família.

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Dessa forma, o dano moral se faz presente,
primeiramente por que a 1ª Reclamada não respeitou as regra básica de medicina e
segurança do trabalho, e pela violação a direitos personalissímos tutelados pela
ordem jurídica, assegurado pela CF/88, especificamente no (artigo 5º inciso V) que
destaca os critérios que reconhece a indenização ao dano, independentemente de
ser patrimonial, material e/ou moral, bem como se harmoniza com a moderna
doutrina e com a jurisprudência cristalizada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 2ª
Região.

Pelo exposto, requer se digne Vossa Excelência, em


condenar as Reclamadas a indenizar o Reclamante por danos morais no valor de R$
43.795,60 (quarenta e três mil setecentos e noventa e cinco reais e sessenta
centavos), que corresponde a 40 vezes a última remuneração recebida pelo obreiro
no valor de R$ 1.094,89, a ser fixado prudentemente por esse MM. Juízo, como
medida de justiça.

A indenização requerida tem como escopo punir a


Reclamada para que não venha a cometer outros abusos em suas instalações com
outros empregados, onde requer a fixação em valor condizente com a situação
financeira do ofensor e do ofendido.

Em razão do exposto, pugna-se por realização de


perícia médica no Reclamante, a fim de constatar a doença ocupacional
denunciada nos autos, protestando pela reintegração do Autor ao emprego em
função condizente com seu estado de saúde.

Alternativamente, protesta-se pelo pagamento de


indenização por estabilidade provisória nos termos do artigo 118 da Lei 8.213/91 e
da Súmula 378 do TST, bem como a indenização por dano moral a ser arbitrado
prudentemente por este Meritíssimo Juízo, em quantia correspondente a 40
(quarenta) vezes o último salário normativo percebido pelo Reclamante, haja vista
que se trata de empresa renomada no seu segmento.

5. PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E RESULTADOS - PLR

Em face do dissídio coletivo da categoria anexa,


especificadamente a cláusula 18ª da CCT/2014/2015, tem-se que o Reclamante faz
jus a PLR – Participação nos Lucros e Resultados, pelo qual não fora pago pela

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Reclamada no decorrer do contrato de trabalho, assim como não foi pago por
ocasião da rescisão do contrato de trabalho.

Dessa forma, protesta pelo pagamento da participação


nos lucros e resultados, de todo o período contratual, nos exatos termos da anexa
Convenção Coletiva de Trabalho.

6. INDENIZAÇÃO POR SUPRESSÃO DE DIREITOS - ARTIGOS 186 E 927 DO


C.C.

No vertente caso vertente, o Reclamante trabalhou


durante todo o período contratual, RECEBENDO PARCIALMENTE PELAS HORAS
EXTRAS EXCEDENTES À 8ª DIÁRIA E 44° SEMANAIS E MINUTOS QUE
ANTECEDEM E SUCEDEM A JORNADA DE TRABALHO, RECEBENDO
PARCIALMENTE AS HORAS EXTRAS PELOS DOMINGOS E FERIADOS
TRABALHADOS, SEM RECEBER PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E
RESULTADOS, SENDO DEPOSITADO PARCIALMENTE O FGTS, sem receber
pela supressão de direitos.

Destaca-se oportunamente que, o Reclamante fora


demitido sem justa causa em 16/04/2015, oportunidade que RECEBEU
PARCIALMENTE AS VERBAS RESCISÓRIAS.

Registre-se que o empregado nessa situação fica


amplamente angustiado pelo recebimento de seus direitos através do poder
judiciário. Em primeiro lugar, se realmente na fase de execução terá a satisfação de
sua tutela. É por este motivo que a Reclamada deve ser condenada ao pagamento
de uma indenização por dano moral para que essa atitude da empresa não se torne
corriqueira com os demais empregados.

Dentre os fatos ensejadores à reparação por danos, tem-


se que, os fatos alegados na exordial, impede a obreira em seus direitos sociais,
violando o princípio da dignidade humana, previstos em nossa Constituição Federal,
senão vejamos:

“Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela União indissolúvel dos Estados e
Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como
fundamentos:
III- a dignidade da pessoa humana;

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“Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança,
a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados,
na forma Constituição.”
Desta forma, temos que a Reclamada infringiu vários
dispositivos Constitucionais que implicam no pagamento de uma indenização por
danos morais e materiais ao reclamante. Entende o reclamante que o valor da
indenização dever ser de, no mínimo, 10 salários nominais.

Os incisos V e X do artigo 5º da Constituição Federal


estabelecem que:

“Art. 5º Todos são iguais perante a Lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se
aos Brasileiros e aos estrangeiros residentes nos País a inviolabilidade do direito à vida, a
liberdade, à igualdade, à segurança e a propriedade, nos termos seguintes:
...
V- é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano
material, moral ou a imagem;
....
X- São invioláveis a intimidade a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o
direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação”.

O Novo Código Civil estabelece a matéria dos atos ilícitos


no artigo 186 e a questão da indenização no artigo 927, senão vejamos;

‘’ Art. 186 Aquele que, por ação ou omissão voluntaria, negligência ou imprudência violar
direito e causa dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. ‘’.

‘’ Art.927 Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causa dano a outrem, fica obrigado a
repará-lo. Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de
culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo
autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.’’

Para fins de responsabilidade civil, ocorrerá o dano


quando houver lesão nos interesses de outrem, tutelados pela ordem jurídica, quer
sejam de ordem patrimonial, quer sejam de caráter não patrimonial’. (Ari Possidonio
Beltran. O novo Código e a responsabilidade civil do empregador’ Revista LTr, v. 67,
nº1 , p. 56)

Em detrimento a lesão de ordem moral, a Reclamada


violou o princípio da dignidade humana atingiu a sua honra subjetiva e sua honra
objetiva, já que o Reclamante restou lesado, laborando demasiadamente, sem
receber pela devida contraprestação, o que dificulta até mesmo no pagamento de
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suas contas pessoais, como por exemplo; pagamento de aluguel, luz, água e outras
despesas em geral.

Em face do exposto, pleiteia-se uma indenização por


perdas e danos no importe de 10 salários mensais, (observando o último salário
base do Reclamante), pelo qual se multiplica o valor de R$ 1.094,89) x 10 = R$
10.948,90 (dez mil novecentos e quarenta e oito reais e noventa centavos), com
correções e juro de mora.

7. MULTAS NORMATIVAS

Em face da falta de cumprimento de diversas cláusulas


convencionais e contratuais, requer a aplicação de multa prevista nos Instrumentos
Normativos juntados a esta inicial, anexas, especificamente da cláusula 73ª da
CCT/2014/2015, por deixar a Reclamada de:

 Por não pagar as horas extras excedentes à jornada legal, cláusula 14ª;
 Por não pagar o PLR – Participação nos Lucros e Resultados, cláusula 18ª;

8. RECOLHIMENTOS PREVIDENCIÁRIOS E FISCAIS

No tocante aos recolhimentos previdenciários e fiscais,


estes devem ser suportados pela Reclamada, visto que pela omissão concernente à
periodicidade dos pagamentos mês a mês, compelindo ao Reclamante pleitear em
juízo tais diferenças, gera a este, por ocasião de condenação judicial, quantia
globalizada passível de incidência de imposto de renda, bem como contribuições
previdenciárias, visto que se fossem diluídas em regulares prestações mensais, não
ficaria o Reclamante submetido a tal tributação.

Dessa forma, requer que se digne Vossa Excelência, em


terminar que a mesma traga aos autos as guias a fim de comprovar os efetivos
recolhimentos ao INSS, sob crime de desobediência, bem como enviar ofício aos
órgãos competentes a fim de denunciar as irregularidades aqui ressaltadas.

9. DESPESAS COM A CONTRATAÇÃO DE ADVOGADO

Conforme faz prova o anexo contrato de prestação de


serviços, documento n° 05, juntado a esta inicial, o Reclamante foi obrigado a
contratar advogado para pleitear judicialmente diferenças de verbas devidas por
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conta do contrato de trabalho firmado com a Reclamada, pelo qual, lhe gerará uma
perda de 30% de eventual condenação e direitos a receber nestes autos.

Nem se argumento que o caso vertente versa sobre exige


do jus postuland, haja vista que o trabalhador não possui conhecimento especifico
para postular seus direitos diante da complexidade de direitos que são discutidos no
processo trabalhista, pelo qual se discute: “responsabilidade subsidiária e solidaria,
horas extras e reflexos, turnos ininterrupto de revezamento, supressão de intervalo
de refeição, compensação de horas, recolhimento do FGTS + 40%, rescisão indireta
do contrato de trabalho, pedido de demissão, rescisão por justa causa, adicional
noturno, hora noturna reduzida, prorrogação da hora noturna, férias trabalhadas ou
indenizada, pagamento de férias, PLR, acidente de trabalho, indenização por danos
morais, doenças ocupacionais, recolhimentos do INSS, adicional de insalubridade e
periculosidade, diferenças salariais, equiparação salarial, desvio de função, acúmulo
de função, multas normativas, aplicação de normas extravagantes quando a CLT é
omissa, adicional de transferência, entre outros direitos”.

É fato incontroverso que o trabalhador não possui


condições e nem conhecimento para discutir judicialmente tais direitos, sendo que o
empregador quando recebe a reclamação trabalhista, convoca seu corpo jurídico
para cuidar e representa-lo em audiência, saindo em vantagem ao trabalhador, que
na frente do juiz de primeiro grau não sabe como se portar e nem como se
expressar por falta de conhecimento. É justo que possuía o mesmo direito que seu
empregador para não sair em desvantagem diante dos direitos reclamados.

Ocorre que, o Novo Código Civil, em seu artigo 389, prevê


não só a reparação por perdas e danos, mas também o pagamento dos honorários
advocatícios. Já o artigo 404 do mesmo diploma legal, ao tratar das perdas e danos,
incorpora as despesas com advogado como dano a ser suportado pelo devedor,
senão vejamos:

“Art. 404. As perdas e danos, nas obrigações de pagamento em dinheiro, serão


pagas com a atualização monetária segundo índices oficiais regularmente
estabelecidos, abrangendo juros, custas e honorários de advogado, sem prejuízo da
pena convencional” (g.n.)

Neste sentido, concluímos que a reparação dos prejuízos


deve ser realizada in totum, sendo que a justa reparação deve produzir resultado
idêntico ao da satisfação voluntária.
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Diante do exposto, podemos concluir que, a fim de
efetivar a justa e integra reparação, devem as reclamadas serem condenadas nos
danos relativos as despesas que o reclamante terá a título de honorários
advocatícios, no percentual de 30% do valor total da execução.

10. DA CORREÇÃO MONETÁRIA

No que concerne à correção monetária, evitando-se


controvérsias na fase de liquidação de sentença, requer se digne Vossa Excelência,
em fixar a forma de aplicação da correção monetária, o mês da prestação de
serviços.

11. PEDIDOS

Ante o exposto, requer seja julgada totalmente procedente


a presente Reclamação Trabalhista, condenando a Reclamada nos seguintes
pedidos:

a) Requer o benefício da Justiça gratuita nos termos das Leis nº 5.584/70, com a
nova redação dada pela Lei nº 7.510/86, conforme (item – 1) da fundamentação;

b) Requer a condenação subsidiária/solidária da 2ª Ré ALTURA LOCAÇÃO,


COMÉRCIO E IMPORTAÇÃO DE ANDAIMES E EQUIPAMENTOS LTDA., (no
período de 05/11/2014 a 04/02/2015), figurando junto com a 1ª Ré PASSOS
RECURSOS HUMANOS LTDA., conforme (item - 2) da fundamentação;

c) Após este período, a empresa ALTURA LOCAÇÃO, COMÉRCIO E


IMPORTAÇÃO DE ANDAIMES E EQUIPAMENTOS LTDA., passa a ser a única
integrante do polo passivo, devendo responder exclusivamente pelas verbas
pleiteadas, conforme (item - 2) da fundamentação;

d) Protesta-se pelo pela NULIDADE DO CONTRATO DE EXPERIÊNCIA, nos


termos do Artigo 9° da CLT, em consequência, o pagamento de diferenças de
verbas rescisórias, compensando oportunamente pela compensação de valores
pagos a iguais títulos, com o pagamento das seguintes verbas: saldo de salário,
aviso prévio indenizado proporcional nos termos da Lei 12.506/2011, férias
proporcionais 2014/2015 + 1/3, 13º salário proporcional de 2015, 01/12 avos de 13º

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salários e férias + 1/3 pela projeção do aviso, FGTS + 40%, referentes ao período
com registro, conforme (item - 4) da fundamentação, ............................... Apurar;

e) Pagamento das multas previstas nos artigos 467 e 477 da CLT, conforme
(item – 4) da fundamentação, ........................................................................ Apurar;
f) Pagamento de diferenças de horas extras excedentes a 8ª e 44ª hora
semanal, bem como pelos minutos que antecedem e sucedem a jornada de
trabalho, com adicionais previstos na Convenção Coletiva de Trabalho em
anexo, com reflexos nos DSR´s, aviso prévio, 13º salários, férias vencidas e
proporcionais e no FGTS + 40%, nos termos da fundamentação (item -
5), ..........................................................................................................................
Apurar;

g) Pagamento de diferenças de horas extras decorrente dos domingos e feriados


trabalhados, durante todo o período contratual, com o adicional de 100% (cem
por cento), e incidências nas férias + 1/3, 13º salários, aviso prévio, saldo de
salário, DSR´s e FGTS + 40%, (item - 6) da fundamentação, ...................... Apurar;

h) Requer a reintegração ao emprego ou indenização equivalente, decorrente


da doença ocupacional denunciada nos autos, nos termos da Lei 8.213/91 e da
Súmula 378 do TST, conforme (item - 7) da
fundamentação, ...........................................................................................................
............... Apurar;

i) Realização de perícia médica no Reclamante e nos locais de trabalho para


constatar que há CONCAUSALIDADE entre os serviços diárias e a patologia
denunciada nestes autos, conforme (item – 7) da fundamentação;

j) Pagamento de indenização por danos morais, sugerindo para tal


condenação a importância de R$ 43.795,60, conforme (item - 7) da
fundamentação, ............................................................................................. Apurar;

k) Pagamento de Participação nos Lucros e Resultados, jamais pago durante


todo período laboral, conforme (item - 8) da fundamentação, .................. Apurar;

l) Pagamento de diferença de FGTS + 40%, conforme (item – 9) da


fundamentação, ............................................................................................. Apurar;

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m) Indenização nos termos dos ARTIGOS 186 E 927 DO CÓDIGO CIVIL, no
importe de 10 (DEZ) SALÁRIOS, percebendo como último salário mensal de R$
1.094,89 (um mil e noventa e quatro reais e oitenta e nove centavos), conforme
(item – 12) da fundamentação, ..................................................................... Apurar;

n) Aplicação de Multa Normativa, conforme (item – 10) da


fundamentação, ...........................................................................................................
............... Apurar;

o) Recolhimentos previdenciários e fiscais nos termos da lei, conforme (item


– 11) da fundamentação, ............................................................................... Apurar;

p) Restituição de despesa com a contratação de advogado, nos termos da


fundamentação (item – 12), ........................................................................... Apurar;

q) Correção monetária do mês da prestação de serviços (item - 13);

12. REQUERIMENTOS

Que sejam as Reclamadas notificadas nos endereços


lançados no introito desta exordial, para contestarem a presente Ação, nos termos
do Artigo 841 da CLT, sob pena de revelia, julgando ao final a presente Ação
totalmente procedente, com a consequente condenação do Réu no pagamento das
verbas acima pleiteadas, acrescidas de juros e correção monetária, custas
processuais, honorários de contratação de advogado, nos termos do artigo 404 do
Código Civil.

Requer se digne Vossa Excelência, em expedir ofícios


aos órgãos competentes quais sejam: Caixa Econômica Federal, Delegacia
Regional do Trabalho, INSS e Ministério Público do Trabalho, denunciando as
irregularidades apontadas nesta exordial. Protesta-se pela compensação dos
valores pagos de iguais títulos, a fim de que não haja enriquecimento sem causa.

Por fim, requer a juntada de todos os documentos


pertinentes contrato de trabalho firmado entre as partes, principalmente os recibos
de pagamentos, controles de jornadas e contrato social da Reclamada, sob pena
das sanções previstas nos artigos 355 e 359 do Código de Processo Civil, bem
como requer a compensação dos valores pagos de igual título.

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13. PROVAS

Protesta provar o alegado por todos os meios de prova


em direito permitidas, notadamente por prova testemunhal e pelos documentos
apresentados com a inicial, e da juntada de novos documentos e perícias.

14. VALOR DA CAUSA

Dá à causa o valor de R$ 60.000,00 (sessenta mil reais).

15. NOTIFICAÇÕES E INTIMAÇÕES

Atento ao princípio contido no artigo 39, inciso I, do


Código de Processo Civil, sejam as intimações efetuadas em nome do advogado
PEDRO ALVES DA SILVA OAB/SP 220.207, bem como endereçadas ao seu
escritório, a saber: Alameda Fernando Batista Medina nº 69, CEP. 06803-460,
Embu das Artes/SP - Fone (011) 4704-2109. contato@pasadvocacia.com.br

Termos em que,
Pede deferimento.

Embu das Artes/SP, 02 de Outubro de 2015.

Pedro Alves da Silva


OAB/SP N.º 220.207

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