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Vulvovaginites
Corrimento vaginal e/ou prurido vulvar, ardência, irritação local e odor – principal causa de corrimento vaginal patológico (Vulvovaginites + vaginoses)
São infecções do epitélio estratificado da vulva e/ou vagina
Patologias associadas: tricomonas, candidíase e vaginose bacteriana
Patogenia Alteração do ecossistema vaginal, com ↓ da [lactobacilos] e Reprodução por brotamento (dimorfismo) → leveduras ou - Movimentação flagelar do T. vaginalis tem efeito citotóxico
↑ Gardnerella vaginalis (100 a 1.000 x maior) → [G. vaginalis] é pseudohifas → eritema
2x maior: Brotamento → pseudo hifas (forma de infecção) → levedura - Tricomona produz H2 que se liga ao 02, removendo-o do
- ↓ de lactobacilos protetores → supercrescimento de (forma assintomática) ecossistema vaginal → não formará H202 → proliferação
microrganismos → ↑ pH → ↓ lactobacilos e ↓ ácido lático → ↓ Contato com a forma pseudo-hifa →penentração no bacteriano anaeróbico
H2O2 hospedeiro → terreno favorável (falha nos mecanismos de
- Gardnerella vaginalis → prod. ácidos orgânicos (sialidase) → defesa da vagina)
produção de anaeróbios → produção de aminas → odor - Uso recorrente de ATB
- Fatores dietéticos (↑ carboidrato)
- Aumentam na época da menstruação → ↑ DIP pós - TTO antimicótico deficitário (uso de álcool)
menstrual, se associado a cervicite - Não TTO de parceiros
- Diabetes
- ACO: ↑ estrogênio .: ↑ [glicogênio]
- Uso de roupas apertadas
LARISSA LOYOLA
BLOCO SÍNDROMES GINECOLÓGICAS
GT 4
Corrimento Corrimento vaginal ↑, fino, branco ou acinzentado, bolhoso - Corrimento de cor branca, de aspecto de leite talhado variável de - Corrimento espumoso amarelo-esverdeado
Vaginal Odor fétido (peixe) → pós coito ↑ (o sêmen ♂ básico ↑ o pH vaginal, espesso a aquoso
- Pode ser branco ou amarelado
liberando aminas) - Sem odor fétido
Sinais e - Padrão cíclicos, que aumenta progressivamente durante o - Prurido vaginal (intensidade variável): piora a noite - Irritação e desconforto na vulva e períneo
Sintomas meio do ciclo, até o final da menstruação → ↓ após - Eritema, fissura - Dispareunia, disúria
- Parede vaginal íntegra - Irritação vaginal, ardor vulvar - Prurido;
- Dispareunia e disúria - Dor debaixo do ventre (DIP)
- Sintomas devem iniciar ou exacerbar na semana antes da - Micro ulcerações no colo uterino – aspecto em morango
menstruação e melhorar após ♂: irritação e hiperemia no pênis
- ♂: irritação e hiperemia no pênis ou balanopostite
Diagnóstico Deve ser encontrado 3 ou 4 itens: Critérios de Amsel (1983) - Exame ginecológico: edema e eritema vulvar; mucosa da - Corrimento típico, profuso
- Corrimento típico, homogêneo, com pequenas bolhas vagina e colo hiperemiadas de coloração variável, flocular, - pH vaginal > 4,5 (entre 6 e 7)
- pH > 4,5 (básico) → (↓ especificidade → duchas) viscoso - Na maioria das vezes, teste de amina positivo (KOH)
- Teste de amina positivo (KOH) - Whiff - Clínico: prurido + corrimento vaginal típico - Eritema vaginal “colo em morango” + teste de Shiller com
- Presença de clue cells: células epiteliais escamosas cobertas - pH vaginal entre 3,5 a 4,5 (normal) colpite focal e difusa → repetir oncologia de 2 a 3 meses
por bactérias que deixam as bordas sem nitidez. - Exame colposcópico: sinais inespecíficos de vaginite - Achar o tricomononas móvel no exame a fresco (cultura) →
- Teste de Schiler: negativo (paredes íntegras) - Exame a fresco (KOH) positivo principal
- Microscopia direta/citologia a fresco: pseudo-hifas
- Teste de Schiler: as vezes positivo, pois, há colpites erosivas,
quando a resposta inflamatória é intensa
Tratamento Uso sistêmico Uso tópico TTO do Grávidas Medidas gerais: Uso sistêmico Tolerância TTO do Grávidas
parceiro: - Evitar roupas apertadas, duchas higiênicas parceiro:
- Tratar o diabetes
- Evitar exagero de ATB e antimicróbicos
- ↓ açúcar na alimentação
- Não usar saboneyes e cremes vulvovaginais que não
respeitem o pH, nem perfumados, nem irritantes
Metronidazol Metronidazol Não rastrear. Só Uso Uso Tópico TTO de parceiro Grávidas Metronidazol Metronidazol Gestantes
oral 500mg gel 5 dias tratar sistêmico (usar a
2g dose única 250 mg TID ou sintomáticas
noite)
(BID) por 7 NÃO sintomático ou 500mg BID (moderado
dias FAZ com HGU de VIDE TABELA NÃO FAZ, Agente azólico Metronidazol por 7 dias e severos)
prematuridade exceto se tópico por 7 dias gel por 7 dias
balanopostite (Clotrimazol 1%) alivia sintomas FAZ IGUAL
- Evita
Clindamicina Clindamicina Metronidazol CVV complicada: uso tópico por 10ª 14 dias (no mínimo, 7 Se, alergia: Se, falha: 2g recorrência Mesmo TTO
oral 300 mg gel 5g oral 250mg (TID) dias, com doses múltiplas de Fluconazol (150mg a cada 72h, dessensibilizar por 3 a 5 dias (melhor após
(BID) por 7 intravaginal a por 7 dias 3 doses). + abstinência 2º semestre
dias noite por 7 CVV recorrente: controle dos FR + indução de terapia azólica sexual de gravidez)
dias Clindamicina por 10 a 14 dias + regime supressivo de fluconazol 150mg
oral 300 mg (oral), 1x por semana por 6 meses
(BID) por 7 dias CVV não complicada: azólicos, dose única
Efeitos colaterais: danificação do látex (códon), irritação
vulvogaginal
LARISSA LOYOLA
BLOCO SÍNDROMES GINECOLÓGICAS
GT 4
VB recorrente: metronidazol oral ou vaginal por 3 dias, desde Em caso de pacientes que fazem uso de fenobarbital e
a menstruação, por três a 6 meses fenitoína → metronidazol 500mg BID por 7 dias
Tratar mulheres sintomáticas. Orientar não fazer uso de bebida
alcoólica durante o TTO → disulfuram-like
Complicações - Rotura prematura de membranas (7,3 x maior) - Infecção pós aborto e puerperal
- Trabalho de parto e parto prematuro (predispõe infecções do TGU as - Parto prematuro
membranas obstétricas) - Rotura prematura de membrana
- Pode predispor endometrite pós-cesariana