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CAPÍTULO 4:
DIAGNÓSTICO PRECOCE:
RELATO DE CASO
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com estranhos, não pedia colo, não tinha interesse por brinquedos,
não obedecia a comandos verbais, não olhava quando era chamado
e não apontava diretamente para o que queria. Além disso, apre-
sentava risos e gargalhadas sem motivo, seus comportamentos
eram estereotipados (hábito de soprar a mão e obsessão por
logomarcas e fechaduras), possuía um contato visual pobre,
coordenação motora fina prejudicada, hiperlexia (que envolve a
capacidade de leitura precoce e a obsessão por números
e letras), dificuldade de socialização e sinais de maior agitação.
Com base nesses sintomas, percebe-se que o paciente se
encaixa nos critérios de déficits qualitativos de interação social e
de comunicação, além de apresentar alterações de comportamen-
to que fazem parte do quadro clínico do Transtorno do Espectro
Autista, segundo o DSM-V. Os piores prognósticos estão relacio-
nados diretamente com o diagnóstico tardio da doença. No caso
em questão, a precocidade da análise e o olhar atento da mãe fo-
ram primordiais para o bom desenvolvimento da criança em idade
propicia, pois permitiu ao paciente restabelecer funções motoras,
cognitivas e comportamentais adequadas para sua idade. É impor-
tante ressaltar que seu bom prognóstico só foi possível por meio da
adoção do tratamento antes da cristalização dos sintomas.
Segundo Canut et al (2014), o tratamento deve ser baseado
na estimulação do desenvolvimento de funcionalidades, na com-
pensação das limitações funcionais e na prevenção de uma maior
deterioração de suas capacidades, de modo que o indivíduo seja
reintroduzido no meio social ao apresentar uma melhora significa-
tiva em âmbito emocional, cognitivo e linguístico.
De acordo com Laznik (2000):
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”
relógio
(2000, p. 76).
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EXERCÍCIOS PROPOSTOS - UNIDADE 2
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EX ER C ÍC IO S PROPOSTOS - UNI DADE 2
(c) Apenas I está correta.
(d) Apenas II e III estão corretas.
(e) Apenas III está correta.
(a) Quando ela atingiu a idade escolar e não sabia escrever coisa
alguma.
(b) Quando percebeu que a criança, apesar de ficar muito bem com
adultos, recusava-se a brincar com crianças.
(c) Ao notar que a criança não interagia com brinquedo algum.
(d) Quando ela atingiu 1 ano e meio de idade e apresentava uma
soma de comportamentos que não eram típicos da faixa etária.
(e) Quando percebeu que a criança só falava mamãe.
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6) Na grande maioria dos casos, a principal razão que levou os pais a ima-
ginarem algo de errado com seus filhos foi:
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