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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ


CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE BRAGANÇA
FACULDADE DE HISTÓRIA

PLANO DE CURSO

Disciplina: História Antiga I Turno: Noturno


Docente: Prof. Dr. Thiago Porto Carga Horária: 60h
Turma: HB2022
Período: 20/06/2022 à 11/07/2022

I. EMENTA
Introdução à História Antiga Oriental. A noção de Antiguidade Oriental: conceitos,
debates e perspectivas sobre o Oriente mediterrânico. Mesopotâmia, Israel, Egito e Núbia
na Antiguidade: estudo dos processos formativos, dos intercâmbios, dos conflitos e de
aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais. As abordagens historiográficas sobre
a Antiguidade Oriental e o ensino de história antiga: estudo e análise das tendências
encontradas no ensino e nos materiais didáticos. Prática docente em História.

II. UNIDADES TEMÁTICAS E BIBLIOGRAFIA

1_Introdução à Antiguidade Oriental – debates iniciais.


 TEXTO 1_BARBOSA, Michele Tupich. A antiguidade oriental. In: Do antigo
Oriente Próximo a Roma: uma abordagem da antiguidade. Guarapuava: Ed.
Unicentro, 2009. p. 13-43.
 TEXTO 2_POZZER, Katia Maria Paim; SCOVILLE, Priscila; BALÉM, Wellington
Rafael. Desafios e possibilidades da pesquisa em antiguidade oriental no Brasil.
Mythos – Revista de História Antiga e Medieval, Imperatriz-MA, Ano V, N. III, p.
159-175, setembro/2021.

2_A Baixa Mesopotâmia – sociedades, produções e culturas.


 TEXTO 3_CARDOSO, Ciro F. S. A Baixa Mesopotâmia. In: Sociedades do Antigo
Oriente Próximo. 4 ed. São Paulo: Ática, 1995. p. 29-53.
 TEXTO 4_POZZER, Katia Maria Paim; MARINHO, Débora Corrêa; SIQUEIRA,
Guilherme Machado. A interpretação de imagens e o ensino de História: Iconografia
da Guerra Assíria. Revista Aedos, PPGH/UFRGS, n. 11, v. 4, p. 232-244,
setembro/2012.
 TEXTO 5_BOUZON, Emanuel. O templo, o palácio e o pequeno produtor na baixa
Mesopotâmia Pré-Sargónica. CADMO, Instituto Oriental da Universidade de
Lisboa, n. 4-5, p. 29-51, 1995.
 TEXTO 6_FATTORI, Anita; GONÇALVES, Carlos. Correspondência cuneiforme
e as diferentes dimensões do documento na análise histórica e seus usos para fins
didáticos. In: SOUZA NETO, J. M. G. (Org.); MOERBECK, Guilherme (Org.);
BIRRO, R. M. (Org.). Antigas leituras: ensino de História. 1ed. Recife: Edupe,
2020, p. 75-92.

3_Israel antigo – das comunidades tribais ao reino.


 TEXTO 7_CARDOSO, Ciro F. S. Das tribos de Iahweh ao Reino de Israel. In:
Antiguidade oriental: política e religião. São Paulo: Contexto, 1990. p. 60-72.
 TEXTO 8_ BERLESI, Josué. Monarquia estatal? Uma análise dos impactos do mito
da “Monarquia Unida” na historiografia de Israel e Judá. Revista Caminhando,
Universidade Metodista de São Paulo, v. 26, p. 1-14, jan./dez. 2021.
 TEXTO 09_ BERLESI, Josué. “Javé é Um”: Apontamentos sobre o Processo de
Construção do Monoteísmo no Antigo Israel. NEARCO: Revista Eletrônica de
Antiguidade e Medievo, NEA/UERJ, v. XII, n. II, p. 198-212, 2020.
 TEXTO 10_ BERLESI, Josué. A História Antiga de Israel na Educação Básica:
propostas para um estudo crítico do Israel Antigo. In: LIMA: Douglas Mota Xavier.
Diálogos entre História Antiga e Medieval na Amazônia. Santarém:
SobreOntens/PerSe, 2020. p. 1-12.

4_O Egito faraônico – perspectivas historiográficas.


 TEXTO 11_CARDOSO, Ciro F. S. O Egito faraônico. In: Sociedades do Antigo
Oriente Próximo. 4 ed. São Paulo: Ática, 1995. p. 54-74.
 TEXTO 12_ OLIVA, Anderson Ribeiro. Desafricanizar o Egito, embranquecer
Cleópatra: silêncios epistêmicos nas leituras eurocêntricas sobre o Egito em manuais
escolares de História no PNLD 2018. Romanitas – Revista de Estudos Grecolatinos,
LEIR/PPGH/UFES, n. 10, p. 26-63, 2017.
 TEXTO 13_ CARDOSO, Ciro F. S. A literatura funerária como fonte para a História
Agrária do Egito Antigo. Revista de História, USP, n. 117, p. 99-119, dez./1984.
 TEXTO 14_FUNARI, Pedro Paulo A.; FUNARI, Raquel dos Santos. O presente do
passado: o Egito no Brasil. Revista Hélade, NEREIDA/PPGH/UFF, v. 1, n. 1, p. 35-
43, julho/2015.

5_A Núbia antiga – possibilidades de estudo para ir além do Egito.


 TEXTO 15_ADAM, Shehata. A importância da Núbia: um elo entre a África central
e o Mediterrâneo. In: In: MOKHTAR, Gamal (ed.). História geral da África, II:
África antiga. 2 ed. Brasília: UNESCO, 2010, p. 213-233.
 TEXTO 16_VIEIRA, Fábio Amorim. Os filhos da Núbia: Cultura e deslocamentos
na África antiga sob a XVIII dinastia egípcia (1550-1307 a. C.). Dissertação de
mestrado – Programa de Pós-Graduação em História, UFRGS, 2017, p. 56-90.
 TEXTO 17_SHERIF, Nagm-El-Din Mohamed. A Núbia antes de Napata (3100 a
750 antes da Era Cristã). In: MOKHTAR, Gamal (ed.). História geral da África, II:
África antiga. 2 ed. Brasília: UNESCO, 2010, p. 235-272.
 TEXTO 18_VIEIRA, Fábio Amorim. O Egito e a Núbia: possibilidades para uma
história da África antiga. In: SOUZA, Fábio Feltrin de; MORTARI, Cláudia (Orgs.).
Histórias africanas e afro-brasileiras: ensino, questões e perspectivas. Tubarão,
SC: Copiart; Erechim, RS: UFFS, 2016, p. 113-136.
III. OBJETIVOS
 Desenvolver as capacidades de reflexão, interpretação e crítica do discente a partir
das atividades propostas.
 Articular capacidades próprias do fazer historiográfico e do fazer pedagógico, de
forma que o discente consiga realizar a aproximação entre teoria e prática na sua
formação.
 Levantar questões e problemas a partir das leituras e da troca de experiências em sala
de aula, para subsidiar reflexões e debates com a turma.

IV. METODOLOGIA
Realização de leituras, debates e análises com a turma, tendo como suporte a bibliografia
básica da disciplina e alguns documentos selecionados, de forma a propiciar o
desenvolvimento das capacidades próprias do fazer historiográfico; Atividades práticas
de pesquisa e preparação de uma aula de História Antiga, além de leituras críticas de
capítulos de livros didáticos, de modo a desenvolver as capacidades próprias do fazer
pedagógico.

V. RECURSOS
Textos da bibliografia básica; documentos selecionados; livros didáticos; quadro;
Datashow/projetor; Notebook; Internet; Vídeos.

VI. AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua e processual, considerando o compromisso, a assiduidade e a
participação do discente no conjunto das atividades propostas para a disciplina. Para o
lançamento do conceito final no sistema da UFPA será considerado, prioritariamente, o
desempenho do discente em duas avaliações específicas: A realização de uma aula de
História Antiga (trabalho em dupla e gravado em vídeo), sendo precedida por pesquisa e
planejamento (para elaboração de um plano de aula) e pela redação de um texto didático
(trabalho individual), que servirá de suporte para a aula. Tanto a realização da aula quanto
a produção dos materiais serão orientados pelo professor da disciplina, por meio de roteiro
de avaliação que será oportunamente socializado com a turma pelo SIGAA.

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