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ROCHA – PB
IMPUGANAÇÃO A CONTESTAÇÃO
II – NO MÉRITO
Ademais, ainda pesa contra a genitora o fato da mesma ter outros 6 (seis) filhos, na
qual podemos citar o primeiro nome de alguns: Alionay, Ana Paula, Yasmin,
Thiago, entre outros que residem com os pais.
Não há como supor outra justificativa, tendo em vista que a promovida já habitou-
se a ceder a guarda de outros filhos para os pais, e a suposição fica mais evidente,
quando constata-se que recentemente, já com a guarda do menor destituída, esta
celebra um Contrato de Empréstimo Consignado (sob nº 0055021982) no
Benefício do seu filho deficiente, no valor de R$ 12.967,04 (doze mil,
novecentos e sessenta e sete reais e quatro centavos), em 84 parcelas de R$
424,10(quatrocentos e vinte e quatro reais e dez centavos)
Tal fato se confirma, quando constata-se que a situação atual do menor é bem
diferente da vivenciada até bem pouco tempo, pois hoje na casa do pai, Jefferson
dispõe de vestimenta adequada e decente, com uma alimentação regular e
abundante. Além das melhores condições de asseio e higiene, saudável e bem
cuidado.
Além de tudo isto, o menor, desde que está na companhia do pai, frequenta
regularmente a Escola Municipal Margarida Cardoso na cidade de Lagoa-PB e o
CER II (Centro Especializado em Reabilitação), em Catolé do Rocha-PB, obtendo
bom desempenho, haja vista o fato de ser estimulado a estudar na casa do pai. Isto
é um fato relevante, pois é sabido que dificilmente uma criança tem bom
desempenho escolar quando está sob a guarda de um adulto negligente.
Não se pode jamais admitir que uma mãe queira retirar do pai a guarda de um
filho, para deixar este filho em um lar totalmente improprio e hostil, como já ficou
demonstrado. Tal situação revela que a mãe não deseja a guarda do filho. O que ela
pretende com isso, o GENITOR não tem como saber, mas pode imaginar. O que se
pode afirmar apenas é que o melhor lugar para o menor nesse momento é ao lado
do seu pai, pois tem todas as condições necessárias de propiciar uma vida melhor
para o filho.
III – CONCLUSÃO
Constata-se, diante de tudo o que foi exposto, que a ora REQUERIDA não tem
nenhuma aptidão moral para exercer a guarda de seu filho menor. Uma mãe que
abandona seu próprio filho deficiente, que se preocupa somente com o lado
financeiro, revela ser uma pessoa que dificilmente proporcionará o bem estar e a
qualidade de vida necessários para o bom desenvolvimento físico, emocional e
intelectual de um filho especial.
Nestes Termos,
Pede Deferimento.