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Eficácia Constitutiva – Quando se constitui uma situação, anteriormente inexistente na ordem jurídica (ex:

art.1263º a) C.C alguém se aposse de uma coisa, fazendo surgir uma situação possessória); Eficácia Transmissiva
– Sempre que uma situação já existente, na ordem jurídica, transite da esfera de uma pessoa para a de outra (ex:
contrato de compra e venda – art.879º - a); Eficácia Modificativa – Centrasse em determinada pessoa e
conserva-se, mas com a alteração no seu conteúdo, o negócio anulável nos termos doo art.288º C.C, seja
confirmado altera-se por ter sido sanado; Eficácia Extintiva – Surge com o desaparecimento da ordem jurídica de
uma situação antes existente, cumprida a sua obrigação agora extingue-se.Transmissão – Art. 1256º C.C –
Verifica-se na passagem de uma situação jurídica da esfera de uma pessoa para a de outra. (pode existir má fé).
Sucessão – Art. 1255º C.C – Ocorre a substituição de uma pessoa por outra, mantendo-se estática a situação
jurídica que inicia na esfera de uma pessoa e surge depois na de outra, normalmente pela morte.Negócio
Unilateral- testamento (2179º nº1), renuncia (1476º nº1 alínea e), confirmação (288º);Negócio Multilateral ou
Contrato – Duas ou mais partes, ou seja, várias declarações contrapostas – compra e venda (874º), doação
(940º), sociedade (980º), casamento (1577º):O valor do Silêncio enquanto meio declarativo – 218º C.C. – É a
total ausência de comunicação, sem valor declarativo, remetendo sempre para a negação. O silêncio vale como
declaração negocial quando a lei ou a estipulação das partes lhe confiram este valor.

Atos jurídicos em sentido estrito (está presente apenas a liberdade de celebração) Sendo embora um ato
dependente da vontade humana, no entanto, essa vontade manifesta-se unicamente ao nível da decisão de agir
ou não agir. Negócios jurídicos (está presente a liberdade de celebração e a liberdade de estipulação). Estando
presente também, a liberdade de agir ou não agir, essa liberdade é acompanhada pela liberdade de definir em
que termos e condições o resultado jurídico pretendido será concretizado. A essa liberdade dá-se o nome de
liberdade de estipulação. Fatos jurídicos stricto sensu : Têm a ver com eventos naturais. Exemplo: situação que
danifica quadro elétrico de casa, e para cuja reparação se aciona o seguro.Não depende da vontade, ocorre por
forças alheias à vontade humana, noentanto produz efeitos jurídicos. Actos jurídicos: Trata do modo de
conformação da vontade. Ato ------ ação,atuação, agir. Quem age, atua ou concretiza ação? Pessoas, de acordo
com asua vontade. Manifestações de vontade. Negócios unilaterais: Existe apenas uma vontade ou, podendo
haver várias vontades em conjunto, todas elas se posicionam num mesmo sentido. Não se contrapõem a
vontades inversas, ainda que coincidente. NÃO SÃO CONTRATOS, porque não há pluralidade de vontades.
Negócios multilaterais: Diversas manifestações de vontade que se contrapõem umas às outras, mas que
apresentam uma convergência no sentido de um determinado resultado jurídico .Negócios sinalagmáticos:
Existe uma dupla posição por cada uma das partes de credor e devedor simultaneamente. Exemplo: Contrato de
compra e venda. Quem vende tem o direito de receber o preço mas tem o dever de entregar a coisa. Quem
compra tem o direito de receber a coisa mas tem o dever de pagar o preço convencionado. Não
sinalagmáticos: Uma das partes assume a posição de credor e a outra a posição de devedor.

Negócio inter vivos e mortis causa: O seu critério assenta no momento em que o negócio produz os seus
efeitos, ou seja, assenta na causa que determina a determinação do negócio. Negócio inter vivos: A razão de ser
da celebração do negócio é a vivência entre as partes envolvidas. O contrato é realizado porque as partes
existem querem que aquele negócio se realize e efetiva-se o negócio. (casamento,compra e venda, etc) Negócio
mortis causa: Só se efetivam pela morte do autor do negócio.(testamento). Quod Constitutionem: (quanto à
constituição). Nestes, a tradição da coisaapresenta-se como uma condição de perfeição do negócio. Quod
efetum: (quanto ao efeito). Não está em causa a perfeição do negócio mas sim a natureza do direito que é
consagrado nesse negócio, que resulta da celebração do contrato.

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