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1 Após alguns anos da adoção da organização do ensino em ciclos em uma escola de ensino fundamental dos anos iniciais da

rede municipal, a análise dos dados dessa escola demonstrou que as altas taxas de reprovação, que antes se concentravam
no 1° ano, se deslocaram para o 3° e 5° ano.

Como a organização do ensino em ciclos pressupõe uma mudança na concepção de educação, escola, ensino, aprendizagem e
avaliação deveria levar a uma diminuição substantiva das taxas de reprovação. O deslocamento da reprovação para os anos
finais de cada ciclo é indicativo de que nesta escola a política de ciclos não está se efetivando.

2)Os documentos que implantaram ou que regulam as avaliações externas sempre apontam como propósito dessas avaliações a
criação de uma cultura avaliativa nos sistemas de ensino e nas escolas. Até o surgimento das avaliações externas, a avaliação
que predominava nas escolas era a avaliação da aprendizagem, na qual o professor era o avaliador e os alunos os avaliados. A
criação de uma cultura avaliativa nos sistemas de ensino e nas escolas implica em:

I – Utilizar os resultados das avaliações externas para a elaboração de programas e projetos que ajudem as escolas a melhorar a
qualidade do ensino.

II – Promover, a partir do tipo de instrumentos de avaliação utilizados nas avaliações em larga escala, simulados que
prepararem os estudantes a responder os testes padronizados.

III – Analisar os resultados das avaliações externas, cruzá-los com dados contextuais para compreender as dificuldades dos
estudantes e planejar estratégias de ensino que os ajudem a aprender mais.

IV – Desenvolver políticas de premiação para os estudantes que obtenham bom desempenho nas avaliações externas e
bonificação para os professores das escolas que consigam alcançar e superar suas metas.

V – Estimular os usos dos resultados das avaliações externas pelas escolas, tanto como indicadores para a avaliação institucional
como para diagnóstico de dificuldades para o planejamento didático.

Apenas I, III, V.

3)A partir da década de 1990, os governos vieram adotando políticas de avaliação externa baseadas em avaliações em larga
escala do desempenho dos estudantes em testes padronizados como forma de avaliar a qualidade da educação. Muitas críticas
vêm sendo feitas à noção de qualidade induzida pelas avaliações externas, por não dar conta de avaliar as diversas dimensões
do fenômeno educativo. Assinale a alternativa que indica o tipo de avaliação que possibilita avaliar as diversas dimensões que

Avaliação institucional.

4) Uma estagiária do curso de Pedagogia acompanhava aulas no 3º ano do ensino fundamental de uma escola. Uma professora
entregou os exercícios de matemática aos alunos corrigido e a outra também. A primeira colocou nos exercícios errados a
resposta correta e a segunda pediu que cada aluno refizesse o exercício refletindo sobre o raciocínio que fez para ver porquê e
onde havia se equivocado. Escolha a alternativa que explicita como cada uma das professoras compreende o erro dos seus
alunos.

A segunda professora compreende que o aluno deve investigar as causas do seu erro para que possa atuar sobre ele,
enquanto a primeira professora usa erros e acertos apenas para atribuição de notas.
5) O diretor de uma escola decidiu comparar os resultados da avaliação externa feita pela Secretaria Municipal de Educação, do
tipo Saeb, com os resultados da avaliação da aprendizagem feita pelos professores. Os dados obtidos indicaram que muitos
meninos que haviam sido indicados para atividades de reforço por terem notas baixas, haviam obtido bons resultados na
avaliação externa e meninas que não estavam na lista para o reforço obtiveram resultados insatisfatórios.

Assinale a alternativa que explica essa disparidade entre os resultados de ambas avaliações.

A avaliação dos professores deve ser influenciada pelo comportamento dos estudantes em sala de aula e os estereótipos de
meninos bagunceiros e indisciplinados e de meninas obedientes, caprichosas e estudiosas podem estar mascarando a efetiva
aprendizagem dos conteúdos cognitivos.

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