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PROTOCOLO DE SERVIÇO
DERRAME PLEURAL PARAPNEUMÓNICO
Catarina Carvalho - Ana Coelho
Após confirmação da doença pleural, deve ser realizada ecografia torácica para caracterização,
nomeadamente para identificação de septos;
Tipo de dreno
Devem ser usados preferencialmente drenos de calibre mais pequeno, tipo pigtail
Drenos pequenos (pigtails) estão associados a tempos de drenagem mais curtos, apirexia mais
rápida e hospitalização mais curta, pelo que devem ser preferidos.
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Serviço de Cirurgia Pediátrica do Centro Hospitalar Universitário do Porto
Departamento da Infância e Adolescência - Direção de Serviço: Dr.ª Fátima Carvalho
O dreno deverá ser acoplado a um sistema de drenagem unidireccional com sistema valvular;
Após a colocação, o dreno deverá ser clampado durante 1 hora após a saída dos primeiros
10mL/kg de líquido pleural, para evitar edema pulmonar de re-expansão.
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Serviço de Cirurgia Pediátrica do Centro Hospitalar Universitário do Porto
Departamento da Infância e Adolescência - Direção de Serviço: Dr.ª Fátima Carvalho
Derrame pleural
Ecografia
torácica
Drenagem torácica
Alteplase intrapleural
apenas
Sim
Não
Manter antibioterapia pelo O doente melhorou nas 48-72h Repetir radiografia
período estabelecido após intervenção? torácica
Remover dreno torácico,
se presente, quando Se
drenagem diminuir agravamento
Ponderar ecografia ou
TC
Achados positivos
(coleções
persistentes/septações)
Considerar VATS
*Em caso de derrames pleurais de pequeno volume, a drenagem torácica deve ser considerada em casos de ausência de melhoria/agravamento após
72h de optimização terapêutica, caso-a-caso, pelo risco iatrogénico da colocação de dreno em derrames com <10mm.