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Assim, o órgão Y, é incompetente para praticar atos no âmbito da matéria a ele delegado, pelo
órgão X, bem como a falta de referência nos atos que estava a atuar ao abrigo de uma
delegação de poderes feita pelo órgão Y. No enunciado não refere se o ato foi publicado ou
não, no caso de não ter sido publicado nos lugares a esse fim destinado, artigo 158º, nº2 e
artigo 159º do CPA.
Por fim, os atos praticados pelo órgão Y, padecem do vicio de incompetência se não foi
publicado nos termos do artigo 159º do CPA, o órgão em questão também deveria mencionar
que estava a praticar esses atos ao abrigo da delegação de poderes.
Qual a razão que levou o legislador a consagrar no artigo 31.º n.º 1 do CPA que o
presidente do órgão colegial vota em último lugar?
Falar do artigo 31 nº1 e 2º e referir que é para não se saber o sentido de voto do
presidente
Vício de incompetência absoluta de vício de incompetência relativa e respetiva consequência
jurídica. E desvio de poder a respetiva consequência jurídica. (Página 135/161/172)
A incompetência pode ser absoluta ou relativa. Deste modo, a incompetência absoluta advém
da violação de atribuições, pressupondo-se que os órgãos pertençam a pessoas coletivas
diferentes, o que gera, portanto, a nulidade – art. 161º, nº2 alínea b) do CPA. Posteriormente
a incompetência relativa advém da violação de atribuições, pressupondo-se que os órgãos
pertençam à mesma pessoa coletiva, e gera anualidade. Por outro lado, o ato administrativo
praticado no exercício do poder discricionário pode padecer de vicio de desvio de poder, que
se trata do vicio típico e característico dos atos praticados no exercício do poder discricionário.
É de notar, que o desvio de poder se verifica quando: a AP não prossegue o interesse publico
legal ou o fim publico não é o motivo principal determinante da atuação da AP. Então o ato
pode padecer de vicio de forma, vicio de procedimento, vicio de incompetência ou o vicio da
violação da lei.