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Um breve panorâmico histórico

Na obra Metafísica de Aristóteles, o filósofo desenvolve o pensamento a cerca do primeiro


motor, para ele “o motor imóvel, quer dizer, Deus, ou o ato puro que é a causa de toda mudança e de todo devir
no mundo, mas sem estar ele próprio sujeito à mudança”
Na Idade média a filosofia adotou o neoplatonismo tendo como esta considerada pelos
padres da igreja como a serva da teologia. Esta época foi palco do dialogo entre a teologia e a filosofia
Em “O Discurso do Método”, Descartes faz reflexões críticas sobre Deus, a relação entre fé e
razão, e entre teologia e filosofia. “Os estudos devem ter por fim dar ao espírito uma direção que lhe permita
proferir juízos sólidos e verdadeiros sobre tudo o que se apresenta”.
Pascal dizia que Deus é sensível ao coração, não à razão. Assim, entendia Pascal que seria
possível reconhecer Deus não pelo intelecto, e sim pelo coração.

Uma nova metafísica

Hegel uma afirmação sobre a relação entre a Filosofia e a Religião capaz de fazer os filósofos
modernos virarem em seus túmulos, ele chega a declarar que a filosofia e a teologia são a mesma coisa,
ele considera a filosofia como “teologia racional” - “Deus é o principio de todas as coisas e o fim de todas as
coisas; (tudo) inicia em Deus e retorna para Deus. Deus é um e o único objeto da filosofia [...] Assim, filosofia é
teologia”. O desenvolvimento do conceito da aproximação da filosofia e teologia é encontrado no
pensamento do Heidegger. De acordo com o Heidegger, a filosofia e a religião em comum com as
artes, buscam por caminhos diferentes “as causas últimas”, ou seja, tem a mesma finalidade.
O pensamento heideggiano afasta da filosofia o Deus cristão que dominava a filosofia da
Idade Medieval e moral cristã que permeava o pensamento filosófico da modernidade, mesmo nas
obras de filósofos que negavam e propõe um retorno à busca pelo “ser”.
Em O ser e o Nada Sartre diz: “toda realidade humana é uma paixão… o homem se perde
enquanto homem para fazer nascer Deus… o homem se perde enquanto homem para fazer nascer
Deus… o homem é uma paixão inútil”...”O homem nada mais é do que aquilo que faz de si mesmo: é
esse o primeiro princípio do existencialismo. É também a isso que chamamos de subjetividade… o
homem será apenas o que ele projetou ser… o homem é totalmente responsável por sua existência.. o
homem só existe à medida que se realiza; não é nada além do conjunto de seus atos, nada mais que
sua vida… ainda que Deus existisse, nada mudaria; eis nosso ponto de vista.”
Nietzsche proclamou “Deus está morto”, propondo que fica a cargo do homem criar suas
próprias regras, ao invés de obedecer àqueles da Igreja Católica.

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