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ARTIGO

METACOGNIÇÃO
Ensinando o aluno
a aprender e a se
autorregular

A
prender a aprender é a expres- Uma das ferramentas elaborada no final do
são mais associada à metacog- século passado na tentativa de solucionar
nição, que trata da consciência tais problemas foi o que veio a ser chamado
acerca da própria aprendizagem de metacognição, que, a grosso modo, pode
e da autorregulação, por parte do aluno, ser entendida como a autorregulação dos
em termos do que ele sabe, do que não processos cognitivos, de forma a “adquirir,
sabe, do que necessita saber e de como planejar e utilizar o seu conhecimento”, com
utilizar estratégias para aprender mais a devida compreensão da finalidade, pla-
e melhor. nejamento de ações, aplicações, alterações
necessárias e avaliação das tarefas a serem
Um dos grandes problemas em termos executadas (RIBEIRO, 2003). Conforme sa-
das capacidades dos alunos em conse- lienta Evelise Portilho (2006, p. 47), “ao
guir resolver problemas é a dificuldade tomar consciência e adquirir controle sobre
em estabelecer estratégias e traçar ca- sua aprendizagem, acredita-se que o aluno
minhos para atingir seus objetivos. Por possa chegar a melhores e mais significati-
outro lado, em minha experiência como vos resultados em seu trabalho acadêmico”.
professor e gestor escolar, observei Desta forma, entende-se que é uma capaci-
também, em grande parte dos alunos, dade de monitorar e autorregular os próprios
uma exacerbada tendência a agir (ou processos cognitivos.
reagir) de forma automática, sem ela-
boração de processos de pensamento e Esta é uma característica eminentemente
criticização das ações a serem execu- humana: a capacidade de pensarmos e re-
tadas, levando a um bloqueio na capa- pensarmos nossas ações, de forma a apren-
cidade de elaboração de estratégias e dermos com elas e de modificarmos o que
soluções. for necessário para atingirmos nossos ob-

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André Codea
Mestre em Ciência da Motricidade Humana e pós-graduado em Gestão Escolar
e Anatomia. Professor da Rede Municipal de Educação do Rio de Janeiro,
palestrante e autor do livro Neurodidática – fundamentos e princípios

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samento e informação. É isso que significa
o prefixo meta – sobre si mesmo. Metacog-
nição, assim, se refere a dois aspectos im-
portantes da aprendizagem: o conhecimento
metacognitivo, ou o conhecimento do indi-
víduo acerca de suas habilidades cognitivas,
da natureza de tarefas específicas e de es-
tratégias para aprender; a regulação cogni-
tiva, por outro lado, trata do monitoramento
e controle dos próprios processos cogniti-
vos. Em resumo, no dizer de Evelise Portilho
(2006), trata-se de planejar e regular a pró-
pria cognição.

A observação de que os melhores estudan-


tes, com melhores resultados acadêmicos, e
que eram eficientes na execução de tarefas
acadêmicas, eram aqueles que eram capa-
zes de tomar consciência e criticar seu pró-
prio conhecimento, de bolar estratégias para
aprender melhor, e que eram capazes de
monitorar sua própria aprendizagem come-
çou, gradativamente, a formar o corpo dessa
área da ciência. Afinal, conhecer o que se
conhece faz toda a diferença no monitora-
mento do que ainda falta e de qual cami-
nho seguir.
jetivos. Como bem lembram Graciela de Jou
e Tania Sperb (2006, p. 177), “imagine como De fato, conforme asseveram Graciela de Jou
seria nossa vida se não tivéssemos cons- e Tania Sperb (2006, p. 181), a metacogni-
ciência de nossos próprios pensamentos? ção propicia uma aprendizagem mais efi-
Como poderíamos planejar nossas ações e ciente, e os indivíduos considerados hábeis
corrigi-las? (...) Como poderíamos escolher a metacognitivamente seriam aqueles “capa-
maneira mais adequada de estudar ao longo zes de saber o que sabem (conhecimento
de nossa vida acadêmica?”. declarativo), como utilizar o que sabem (co-
nhecimento procedural) e porque, onde e
O QUE É E COMO SURGIU? quando utilizar o que sabem (conhecimento
condicional, contextual), aplicando as estra-
A metacognição surgiu a partir dos trabalhos tégicas relevantes ao objetivo da atividade
de John Flavell, um psicólogo americano cognitiva”. A maior consciência, por parte
que, ao final da década de 1970, começou do aluno, de seus pontos fortes e fracos au-
a publicar uma série de escritos, com foco menta seus esforços de melhorar suas habi-
inicial na área de memória, com a finalidade lidades de aprendizagem.
de esclarecer os “processos mentais que re-
gulam pensamentos e atitudes humanas”, de Por outro lado, e reforçando a importância da
realizar “a ação de pensar sobre o pensar, ou metacognição, Claudia Davis, Marina Nunes
seja, a cognição da cognição” (CAMBRIDGE e Cesar Nunes asseveram que o fracasso
ASSESSMENT, 2020). O termo metacogni- em aprender está mais voltado a dificulda-
ção, entretanto, é um termo “guarda-chuva”, des metacognitivas do que propriamente a
que engloba variados significados que sur- problemas cognitivos, pela falta de compe-
giram na literatura ao longo dos anos, sendo tências e conhecimento necessários para
relacionado a processos individuais de pen- saber utilizar e transferir tais aprendizagens

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a outras situações. Assim, não saber o que • Aprendizagem da leitura compreensiva


se sabe, e o que não se sabe, em termos – Quanto maior o hábito de leitura, mais
da consciência, parece ser uma questão di- se torna possível a utilização de estra-
retamente ligada ao fracasso escolar. “Fal- tégias de leitura mais adequadas, tendo
tam-lhes métodos de trabalho, motivação e, em vista maior capacidade de avaliação
consequentemente, persistência nas tarefas” da própria compreensão. Isso também se
(DAVIS; NUNES; NUNES, 2005, p. 228). reflete na maior habilidade de leitura, na
melhor compreensão da ideia principal
METACOGNIÇÃO BASEADA EM do texto, na consciência da superestru-
EVIDÊNCIAS tura (tipo do texto) mais bem elaborada,
na recuperação do texto e na capacidade
Variados estudos científicos têm compro- de reflexão sobre o texto.
vado, ao longo dos anos, que usar meta-
cognição impacta positivamente variadas • Julgamento da própria aprendizagem
tarefas cognitivas. Selecionamos aqui al- – Aumenta a capacidade de recuperação
gumas áreas em que a metacognição tem dos conhecimentos aprendidos.
comprovada eficácia:
• Dependência da idade – A metacog-
• Relação entre metacognição e apren- nição é mais assertiva em idades mais
dizagem autorregulada – Há um con- avançadas e a partir da experiência, e
senso científico de que há uma relação aumenta na pré-adolescência e adoles-
intrínseca entre a autorregulação do cência, estando relacionada ao desenvol-
aluno em termos de sua aprendizagem, vimento da atividade intelectual. Ainda
estratégias metacognitivas e realização assim, considera-se que, a partir dos 8
acadêmica. anos de idade, já há capacidade meta-

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cognitiva no indivíduo, embora haja es-
tudos que tenham relatado efeitos de
estratégias metacognitivas em pré-esco-
lares. Por outro lado, não é uma aquisição
automática, pois há adultos que não de-
senvolvem habilidades metacognitivas.

• Influência em áreas fundamentais da


aprendizagem escolar – Como na comu-
nicação, compreensão oral e escrita, re-
solução de problemas, avaliar o próprio
aprendizado (ou não aprendizado) au-
menta a motivação para a melhoria do
desempenho escolar.

• Habilidades de aprendizagem – Leitura


rápida e fluida, planejamento e controle
do tempo e o uso de estratégias mnemô-
nicas estão relacionados ao autocontrole
por parte do aprendiz.

• Estratégias múltiplas – O uso de múl-


tiplas estratégias parece ser necessário
para desenvolver a aprendizagem autor-
regulada, bem como habilidades e co-
nhecimento metacognitivo.

DOMÍNIOS E MODELOS
METACOGNITIVOS •• Da pessoa – Conhecimento ad-
quirido sobre aspectos universais
Graciela de Jou e Tania Sperb alertam, en- da cognição humana, sobre as ha-
tretanto, para o risco do que entendo como bilidades e motivações dos outros e
uma relativização do termo metacognição, sobre as suas próprias habilidades e
que englobaria toda sorte de fenômenos motivações. Permite aprender pela
psicológicos que fossem próprios do es- experiência.
tado consciente do sujeito, risco este apon-
tado pelo seu próprio criador. Para minimizar •• Da tarefa – Conhecimento ad-
esse risco, sugeriu-se uma especificação do quirido sobre como lidar com as
domínio metacognitivo a partir dos tipos informações em si. Isso permite
de conhecimento necessários à atividade avaliar a diferença entre tarefas, o
metacognitiva, bem como a especificação que facilita a organização para sua
de modelos metacognitivos, para melhor resolução.
compreensão:
•• Da estratégia – Conhecimento
• Conhecimento metacognitivo – Conhe- sobre o tipo de estratégia utilizada,
cimento cognitivo global adquirido pelo ressaltando-se a diferença entre es-
indivíduo, ou seja, sua mente e caracte- tratégia cognitiva e metacognitiva.
rísticas psicológicas. Ana Paula Figueira Na primeira, trata-se da simples re-
se refere a essa característica a partir do solução da tarefa; na segunda, da
termo sensibilidade, proposto pelo próprio certeza de que é a estratégia cor-
Flavell em conjunto com Henry ­Wellman. É reta, por meio de sua repetição e/
dividido em três tipos de variáveis: ou certificação.

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Graciela de Jou e Tania Sperb destacam que,


ao longo das décadas, foram postulados, no
meio acadêmico, vários modelos metacogni-
tivos, que surgiram a partir de diferentes pa-
radigmas. A partir do trabalho de revisão de
S. Yussen, as autoras postularam os modelos
que reproduzimos (com adaptações) a seguir:

Paradigma do processamento de infor-


mação – Descreve modelos de controle,
em que estão presentes mecanismos uti-
lizados em treinamentos de estratégias e
generalização, como monitoramento e au-
torregulação. Esse paradigma norteia a
maioria das descrições sobre metacog-
nição, pois visa descrever os “mecanis-
mos executivos do sistema cognitivo para
aprendizagem, por meio do desenvolvi-
mento da autorregulação, e na instrução,
por meio do desenvolvimento da heteror-
regulação” (JOU, SPERB, 2006, p. 178).

Paradigma cognitivo-estrutural – Ado-


tado por Piaget e Feldman, ressalta a re-
lação entre uma mudança estrutural do
conhecimento metacognitivo e outros co-
nhecimentos como forma de descrever a
• Experiência metacognitiva – Ex- estrutura do conhecimento.
periência subjetiva relacionada a um
evento, por meio do sentimento ou Paradigma cognitivo-comportamental –
­feeling de que se sabe ou não algo. Em Adotado por, entre outros, Albert Bandura,
outras palavras, da consciência acerca integra a metacognição ao repertório de
das experiências vivenciadas em ter- simbolismos que permeiam a aprendizagem,
mos cognitivos e afetivos. descrevendo uma modelagem metacognitiva
relacionada a mudanças no comportamento.
• Objetivos cognitivos – Metas a serem
alcançadas nas tarefas cognitivas. Se- Paradigma psicométrico – Procura identi-
gundo Ana Paula Figueira, tais objetivos ficar fatores metacognitivos em testes, a
podem ser implícitos ou explícitos, sendo partir da análise do desempenho.
importantes na monitoração da tarefa.
O PAPEL DA ESCOLA E DO PROFESSOR
• Ações cognitivas – Atitudes toma-
das para se atingirem as metas preten- Claudia Davis, Marina Nunes e Cesar Nunes
didas. Também servem como forma de ressaltaram, em seu artigo, a dificuldade
avaliação da eficácia das estratégias de respostas quando se pergunta a profes-
cognitivas. sores como se constrói um cidadão crítico
e autônomo, como a escola faz esse tra-
• Interação – Ana Paula Figueira (2003, balho. Claro que atingir o que se estipula
p. 4) ressalta esse domínio, que integra na legislação, ou mesmo em conversas de
“o conhecimento da tarefa, do self e das especialistas, pode ser fácil de se enten-
estratégias em interacção”, como forma der, mas parece ser uma tarefa de propor-
de integrar os domínios anteriores. ções gigantescas. Porém, quando se pensa

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em diferentes escolas, com propostas di- derado por Mayara Gomes e Jesus Brabo
ferenciadas e, muitas vezes, antagônicas, (2020). Além disso, depende do professor
dentro de um mesmo sistema de ensino, a a tarefa de explicitar o que se pretende da
situação parece piorar ainda mais. forma mais clara possível, inclusive no que
se refere a torná-los conscientes do que
Os autores também enfatizam a importân- se pretende, no sentido das reflexões ne-
cia da enculturação provocada pela escola cessárias a respeito das situações que se
como instituição, ressaltando a facilidade apresentam, de forma a poderem escolher
de encontrar culturas escolares voltadas estratégias mais assertivas e que se re-
para a informação (aluno que sabe muito, flitam na aprendizagem. O termo consci-
mas não sabe tão bem como usar o conhe- ência aparece como um elemento central
cimento, típico das escolas conteudistas) e quando se fala de metacognição, sendo
aquelas voltadas para a formação (o aluno que seu produto é o “sentimento de saber”.
sabe que direção tomar, mas não tem uma
base conceitual tão sólida). São mais raras, QUAIS SÃO OS CAMINHOS?
entretanto, aquelas que são voltadas para a
cultura do pensar, que refletem sobre sua Partindo do pressuposto de que tudo que se
condição, suas escolhas e estratégias. faz em educação não funciona como receitas
de bolo, pensar em criar cidadãos críticos, au-
Evelise Portilho (2006) ressalta que cabe tônomos, lúcidos e capazes de resolver proble-
ao professor auxiliar o aluno na ativação mas complexos pode ter inúmeros caminhos
de sua atenção no sentido de uma apren- diferentes. Há, entretanto, alguns pontos co-
dizagem significativa, para que possa pro- muns que podemos explorar. Mayara Gomes
cessar o objeto da aprendizagem de forma e Jesus Brabo (2020), citando as americanas
ativa e relevante, o que também é consi- Linda Baker e Ann Brown, relatam duas:

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1 – Planejamento de abordagens para ta- 5 – Modelagem do uso de estratégias cog-


refas que envolvem identificação do pro- nitivas: questionamentos em voz alta, mode-
blema, escolha de estratégias, organização lagem do uso de estratégias entre disciplinas
de pensamentos e previsão de resultados; escolares (p. ex., o que é feito em matemá-
tica poder ajudar em geografia).
2 – Atividades de monitoramento: apren-
dizagem de testes, revisão e avaliação da Evelise Portilho (2006) apresenta, a partir do
eficácia das estratégias, verificação de re- pensamento de A. Ontorria, outros pontos a
sultados: avaliação dos resultados com considerar:
base em critérios específicos de eficiência
e eficácia. 6 – Centrar-se na compreensão, o que exige
que se vá muito além da mera aquisição da
A Cambridge Assessment acrescenta: informação e de conteúdos didáticos, o que
promove o desejado “aprender a aprender”.
3 – Explicitação de metas de aprendizagem:
planejamento de estratégias, autoavaliação, 7 – Valorizar o pensamento autônomo, cria-
monitoramento de resultados, compreensão tivo e divergente, especialmente por meio da
de metas de médio e longo prazo. reflexão e do senso crítico, o que permite a
potencialização da aprendizagem.
4 – Planejamento da progressão no ensino
de novas estratégias cognitivas: ativando 8 – Valorizar a pessoa por meio da valori-
conhecimentos prévios e orientação explí- zação das relações humanas, o que exige a
cita sobre estratégias, bem como estimu- flexibilização do processo de ensino-apren-
lando a prática independente e a reflexão dizagem, evitando rótulos e discriminações
estruturada. entre os estudantes.

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REFERÊNCIAS

AKTURK, Ahmet Oguz; SAHIN,


Ismail. Literature Review
on Metacognition and its
Measurement. Procedia Social and
Behavioral Sciences, n. 15, p. 3731-
3736, 2011.

CAMBRIDGE ASSESSMENT.
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Metacognição. Disponível em:
www.cambridgeinternational.org/
Images/582304-metacognition-
factsheet-portuguese-.pdf. Acesso
em: 9 abr. 2022.

DAVIS, Claudia; NUNES, Mariana


M. R.; NUNES, Cesar A. A.
Metacognição e sucesso escolar:
articulando teoria e prática.
Cadernos de Pesquisa, v. 35, n. 125,
p. 205-230, maio/ago. 2005.

FIGUEIRA, Ana Paula Couceiro.


Metacognição e seus contornos.
Revista Iberoamericana de
Educación. Disponível em: https://
rieoei.org/RIE/article/view/2947.
Acesso em: 10 abr. 2022.

GOMES, Mayara Souza; BRABO,


Jesus Cardoso. Estimulando
a metacognição em classe:
estratégias para o ensino e
aprendizagem nos anos iniciais
Mayara Gomes e Jesus Brabo (2020) rela- [Recurso eletrônico]. Belém, 2020.
cionam ainda: ILANA, Andressa et al.
Metacognição e aprendizagem:
9 – Tornar visíveis pensamentos subjacen- como se relacionam? Psico, Porto
Alegre, PUCRS, v. 41, n. 1, p. 7-13,
tes: permite o pensar conscientemente a jan./mar. 2010.
própria aprendizagem.
JOU, Graciela Inchausti de; SPERB,
Tania Mara. A metacognição
10 – Questionar o próprio conhecimento ou como estratégia reguladora da
desconhecimento por meio de perguntas aprendizagem. Psicologia: reflexão
sobre o que se sabe, o que não se sabe e o e crítica, v. 19, n. 2, p. 177, 2006.
que é necessário que se saiba. MUJIS, Daniel; BOKHOVE, Christian.
Metacognition and Self-Regulation:
Ana Paula Figueira (2022) ressalta também: Evidence Review. London: Education
Endowment Foundation, 2020.

11 – Instrução explícita e direta do pen- PORTILHO, Evelise Maria Labatut. As


samento metacognitivo, seja por parte do estratégias metacognitivas de quem
aprende e de quem ensina. In:
aluno, seja por parte do professor (neste SCOZ, B. et al (Org.). Aprendizagem:
caso, sobre seus próprios processos tramas do conhecimento, do saber
mentais). e da subjetividade. Petrópolis:
Vozes, 2006. p. 47-59.

12 – Autodetecção de erros por meio de RIBEIRO, Célia. Metacognição:


explicação do professor sobre os processos um apoio ao processo de
aprendizagem. Psicologia: reflexão
cognitivos da aprendizagem, mais do que e crítica, n. 16, v. 1, p. 109, 2003.
os produtos desta, com vistas à autoavalia-
ção do aluno. 

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