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TEMA 4- APRENDIZAGEM:
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Linhas ou setas conectam os nós para representar relações entre
os conceitos.
A direção das linhas pode indicar a natureza da relação (por
exemplo, causa e efeito).
Palavras de Ligação:
Palavras ou frases curtas ao longo das linhas podem esclarecer a
natureza da relação entre os conceitos.
Hierarquia e Organização:
Os mapas conceituais podem ser organizados hierarquicamente,
com conceitos mais amplos ou gerais no topo e conceitos mais
específicos abaixo.
Cores e Símbolos:
Cores e símbolos podem ser usados para destacar ou categorizar
diferentes grupos de conceitos.
Texto Explicativo:
Mapas conceituais podem incluir texto explicativo para fornecer
informações adicionais ou contextuais.
Flexibilidade:
Os mapas conceituais são ferramentas flexíveis que podem ser
ajustadas e expandidas conforme necessário.
Uso Educacional:
Amplamente utilizados na educação para auxiliar na compreensão
de tópicos, organização de informações e promoção da
aprendizagem significativa.
Ao criar um mapa conceitual, os indivíduos podem visualizar a
estrutura subjacente de um conceito, entender as relações entre
diferentes ideias e identificar lacunas no conhecimento. Essa
abordagem visual pode ser particularmente útil em disciplinas
complexas, facilitando a síntese e compreensão de informações de
maneira mais clara e eficaz.
TEMA 6 – INTELIGÊNCIA:
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Em psicologia, a definição de inteligência pode variar entre diferentes
teóricos e escolas de pensamento, no entanto, a inteligência refere-se à
capacidade mental global de um indivíduo para aprender, compreender,
raciocinar, resolver problemas, adaptar-se a novas situações e utilizar
efetivamente o conhecimento adquirido. Esta definição abrange a ideia
de que a inteligência não é uma capacidade única e monolítica, mas sim
um conjunto complexo de habilidades cognitivas que podem se
manifestar de várias maneiras.
O desenvolvimento dos testes psicológicos está intimamente ligado ao
avanço da estatística e das abordagens estatísticas na segunda metade
do século XIX e início do século XX.
Um marco significativo nesse contexto foi o trabalho do estatístico
francês Francis Galton, que era primo de Charles Darwin. Galton foi
pioneiro no uso de estatísticas para estudar as diferenças individuais e
a hereditariedade. Ele desenvolveu métodos estatísticos para analisar
características como altura, peso e características psicológicas.
O trabalho de Galton influenciou Alfred Binet, um psicólogo francês que,
por sua vez, desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento
dos testes de inteligência. Binet usou métodos estatísticos para criar o
primeiro teste de inteligência, o Teste Binet-Simon, que visava medir a
inteligência de maneira quantitativa.
Mais tarde, os psicólogos americanos Lewis Determan e William
Sternberg contribuíram significativamente para a adaptação e expansão
dos testes de inteligência, desenvolvendo o Teste Stanford-Binet e a
introdução do conceito de Quociente de Inteligência (QI). Esses
avanços foram fortemente baseados em métodos estatísticos para
normatização e interpretação dos resultados dos testes.
Portanto, a aplicação de métodos estatísticos na análise de dados foi
crucial para a conceção, desenvolvimento e aprimoramento dos testes
psicológicos, proporcionando uma maneira sistemática de medir e
interpretar as diferenças individuais em várias capacidades cognitivas e
psicológicas.
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Alfred Binet é conhecido por criar o Teste Binet-Simon, enquanto David
Wechsler desenvolveu a Escala de Inteligência Wechsler para Adultos
(WAIS) e a Escala de Inteligência Wechsler para Crianças (WISC).
Testes de Inteligência:
Vantagens:
• Medição Quantitativa: Permitem uma avaliação
quantitativa das habilidades cognitivas de uma pessoa,
facilitando a comparação entre diferentes indivíduos.
• Padronização: A normatização dos testes permite a
comparação dos resultados com uma amostra
representativa da população.
• Avaliação Abrangente: Podem medir várias habilidades,
como raciocínio verbal, não verbal, habilidades
matemáticas, entre outras.
Desvantagens:
• Culturalmente Biased: Alguns testes podem ter viés
cultural, favorecendo grupos específicos em detrimento
de outros.
• Sensibilidade a Fatores Externos: O desempenho em
testes pode ser afetado por fatores externos, como
ansiedade, falta de familiaridade com a língua do teste,
entre outros.
Testes Neuropsicológicos:
Os testes neuropsicológicos são projetados para avaliar
funções cognitivas específicas e são frequentemente utilizados
para diagnosticar distúrbios neurológicos e lesões cerebrais.
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Eles derivam, em parte, dos desenvolvimentos nos testes de
inteligência, mas têm foco mais específico nas funções
cerebrais.
Vantagens:
• Identificação de Deficiências Cognitivas: Permitem a
identificação precisa de déficits em áreas específicas,
como memória, atenção, linguagem, entre outras.
• Informações Detalhadas: Fornecem informações
detalhadas sobre o funcionamento cognitivo, o que é
crucial para o diagnóstico e planejamento de
intervenções.
Desvantagens:
• Limitação de Abrangência: São mais específicos em
sua avaliação, limitados a domínios cognitivos
específicos.
• Tempo e Especialização: A administração e
interpretação muitas vezes requerem tempo e
especialização, tornando-os menos práticos para
avaliações gerais de inteligência.
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habilidades intelectuais. A KABC é conhecida por sua
abordagem mais dinâmica e flexível em comparação com
alguns testes de inteligência tradicionais. Vou fornecer uma
breve descrição dos principais componentes da KABC:
Índice de Memória:
Escala Não-Verbal :
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Inclui subtestes que não exigem habilidades verbais, como
Matrizes, Compreensão Espacial e Não-Verbais de
Aprendizado.
Limitações Culturais:
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mais dinâmica e flexível na avaliação, utilizando uma variedade
de subtestes para medir diferentes aspectos das habilidades
cognitivas.
Amostra Diversificada:
Fator g (Geral):
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variedade de tarefas cognitivas. Ele acreditava que, embora as
pessoas pudessem ter habilidades específicas em áreas como
matemática, linguagem ou memória, também possuíam uma
inteligência geral subjacente que afetava seu desempenho em
tarefas diversas.
Testes de Correlação:
Hierarquia de Habilidades:
Spearman e Thurstone:
Contribuições e Críticas:
Contribuições:
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Introduziu métodos estatísticos para analisar a estrutura da
inteligência.
Críticas:
Inteligência Fluida:
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especialmente importante em ambientes que exigem
adaptação rápida a novas situações.
Inteligência Cristalizada:
Relação Dinâmica:
Testes de Inteligência:
Complementaridade:
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Ambas as formas de inteligência são consideradas
complementares e desempenham papéis diferentes em
diferentes contextos. Por exemplo, em ambientes de trabalho
dinâmicos e desafiadores, a inteligência fluida pode ser mais
crucial, enquanto em ambientes que exigem especialização e
experiência, a inteligência cristalizada pode ser mais
proeminente.
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cognitivos complexos referem-se a processos mais elaborados,
como a resolução de problemas, a tomada de decisões e a
compreensão de conceitos abstratos. Essa distinção é central
para entender como a informação é processada desde a
entrada até a saída. A correlação entre os processos
cognitivos simples e complexos é intrínseca à forma como a
mente humana funciona. Processos cognitivos simples, como
perceção sensorial e atenção básica, fornecem os elementos
fundamentais iniciais para a compreensão do mundo ao nosso
redor. Essas informações captadas são então processadas por
mecanismos cognitivos mais complexos, como a memória de
trabalho, resolução de problemas e tomada de decisões.
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novas informações na memória de trabalho, resultando em
uma compreensão mais profunda e na retenção a longo prazo.
Inteligência Analítica:(componencial)
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A teoria das inteligências múltiplas, proposta pelo psicólogo
Howard Gardner, desafia a concepção tradicional de
inteligência como uma única entidade mensurável. Gardner
argumenta que existem diversas formas de excelência
cognitiva, e cada uma delas representa uma inteligência
independente. Esta teoria ampliada reconhece a diversidade
de habilidades humanas e procura compreender a inteligência,
além dos limites tradicionalmente estabelecidos pelos testes de
Quociente de Inteligência (QI).
Lógico-Matemática:
Espacial:
Musical:
Corporal-Cinestésica:
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Intrapessoal:
Interpessoal:
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afetar a avaliação da inteligência de uma pessoa, pois os
métodos de avaliação podem ser mais alinhados com certas
abordagens culturais.
Fatores genéticos:
Hereditariedade da Inteligência:
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genética substancial na inteligência. Gêmeos idênticos
geralmente mostram maior semelhança em pontuações de
testes de inteligência do que gêmeos fraternos.
Herança Poligênica:
Influência do Ambiente:
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Mudanças ao Longo do Tempo:
Complexidade da Inteligência:
Pesquisa Contínua:
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ambiente se combinam para moldar as habilidades cognitivas
de uma pessoa. Alguns aspetos dessa interação são;
Expressão Genética:
Os genes não são uma receita fixa; sua expressão pode ser
influenciada pelo ambiente. Determinados genes podem ser
ativados ou desativados em resposta a estímulos ambientais, o
que é conhecido como epigenética. Isso pode ter implicações
para a expressão de traços relacionados à inteligência.
Plasticidade Neural:
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A plasticidade neural, a capacidade do cérebro de se adaptar e
mudar em resposta ao ambiente, é um fator importante na
interação gene-ambiente. Estímulos ambientais positivos
podem facilitar o desenvolvimento de redes neurais
relacionadas à inteligência.
TEMA 7-MOTIVAÇÃO:
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Principais Pontos Relacionados à Homeostasia e Equilíbrio
Interno:
Regulação Constante:
Variáveis Controladas:
Mecanismos de retroalimentação:
Exemplos de Homeostasia:
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O equilíbrio interno mantido pela homeostasia não significa
uma constância absoluta, mas sim um estado dinâmico em que
as condições internas flutuam dentro de limites estreitos. Essa
dinâmica é crucial para a adaptação a mudanças no ambiente.
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Sistema Nervoso Simpático:
O Hipotálamo:
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Alterações no Metabolismo: O hipotálamo pode modular a taxa
metabólica para aumentar ou diminuir a produção de calor pelo
corpo.
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O hipotálamo contém centros de controle que desempenham
papéis específicos na regulação do corpo. Abaixo estão alguns
dos centros hipotalâmicos de controle importantes:
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Em situações de Stress, o hipotálamo ativa o eixo hipotálamo-
hipófise-adrenal (HPA), desencadeando a libertação de
cortisol. Isso faz parte da resposta ao stress e está envolvido
em várias adaptações do organismo.
Obesidade-Fatores Corporais :
Genética:
Metabolismo Basal:
Composição Corporal:
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A proporção de massa magra (músculos, ossos) para a massa
gorda no corpo pode influenciar a tendência à obesidade. Uma
maior quantidade de tecido adiposo pode contribuir para o
aumento do peso corporal.
Regulação Hormonal:
Resposta à Insulina:
Armazenamento de Gordura:
Inflamação Crônica:
Fatores Metabólicos:
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Anormalidades metabólicas, como síndrome metabólica,
podem aumentar o risco de obesidade. Essa condição inclui
uma combinação de fatores, como pressão arterial elevada,
níveis elevados de açúcar no sangue, excesso de gordura
abdominal e níveis anormais de lipídios.
Efeitos Fisiológicos:
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Libertação de glicose no sangue para fornecer energia rápida.
Luta ou Fuga:
Efeitos Fisiológicos:
Restabelecimento do Equilíbrio:
Hormonas do Stress:
Amígdala e Hipotálamo:
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Regiões do cérebro, como a amígdala e o hipotálamo,
desempenham papéis cruciais na deteção e processamento de
estímulos ameaçadores, desencadeando a resposta do SNA.
Como Funciona:
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• Inibição da Dor:
o Ao se ligarem aos receptores opioides, as endorfinas
ajudam a inibir a transmissão de sinais de dor. Isso
resulta em uma redução da percepção da dor.
• Indução de Bem-Estar:
o Além de seu papel na modulação da dor, as
endorfinas também são associadas a sentimentos de
euforia e bem-estar. Esses efeitos podem criar uma
sensação de alívio e prazer.
Libertação durante o Exercício:
A prática regular de exercícios físicos é conhecida por
desencadear a libertação de endorfinas, o que é
frequentemente referido como o "efeito eufórico do exercício"
ou "runner's high". Durante o exercício, as endorfinas são
libertadas em resposta ao desgaste físico, proporcionando não
apenas alívio da dor, mas também uma melhoria no humor e
na sensação de contentamento.
Importância Clínica:
O entendimento do papel das endorfinas na reduçao da dor
tem implicações clínicas. Abordagens terapêuticas, como o
exercício regular, a acupuntura e o riso, podem ser
recomendadas para estimular a liberação de endorfinas como
parte do manejo da dor crônica.
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emocional. Estimular esse sistema por meio de práticas
saudáveis pode ter benefícios significativos para a gestão da
dor e a promoção de uma saúde mental positiva.
O SONO:
2. Regulação Hormonal:
3. Atividade Muscular:
4. Sistema Cardiovascular:
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A pressão arterial e a frequência cardíaca variam ao longo do
ciclo de sono. Durante o sono profundo, a pressão arterial
tende a diminuir, proporcionando um descanso para o sistema
cardiovascular.
5. Sistema Respiratório:
6. Sistema Imunológico:
7. Termorregulação:
8. Sistema Endócrino:
9. Sistema Digestivo:
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10. Função Metabólica:
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Durante a noite, passamos por ciclos de sono ultradiarios, que
consistem em estágios de sono REM e NREM em intervalos de
aproximadamente 90 a 110 minutos.
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Durante o REM, ocorre a paralisia muscular temporária, o que
impede que os sonhos sejam fisicamente vivenciados,
provavelmente como uma forma de proteger o corpo de agir
conforme o conteúdo do sonho.
NREM:
REM:
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Teoria da Simulação Social (Domhoff):
Psicologia da Recompensa:
Principais Aspetos:
Motivação:
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As recompensas são poderosos impulsionadores da
motivação. Elas influenciam o comportamento, estimulando as
pessoas a buscar atividades ou metas associadas a
experiências gratificantes.
Aprendizagem:
Satisfação e Bem-Estar:
Nível de Ativação:
Principais Aspetos:
Resposta ao Estresse:
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Variações Diárias:
Interconexão:
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Impulsos Internos:
Homeostase:
Aplicações Práticas:
Críticas e Limitações:
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simplificar demais os motivadores humanos, não considerando
aspetos cognitivos mais complexos.
Adaptação e Tolerância:
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Com a exposição repetida a um estímulo emocional, a
emoção inicial pode diminuir de intensidade, enquanto o
processo oponente pode se fortalecer. Isso pode levar à
tolerância ao estímulo original.
Exemplos Práticos:
Equilíbrio Emocional:
Ampliação do Escopo:
Implicações Clínicas:
Críticas e Desenvolvimentos:
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A teoria recebeu críticas, e pesquisadores subsequentes
fizeram desenvolvimentos adicionais para aprimorar e
expandir suas explicações.
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