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Nome: JUAN REIS SALES MATRÍCULA: 202202734136

AO JUÍZO DA VARA DO TRABALHO DE _______

JOÃO, nacionalidade, estado civil, desempregado, portador da cédula de identidade n°


xxxxx, titular do CPF n°xxxx, com CTPS n° xxxxx, Pis n° xxxx, filho de (nome da mãe), nascido em
xxxxx, residente e domiciliado na Rua xxxx, n° xxx, CEP: xxx, titular do endereço eletronico, vem
perante Vossa Exa., por intermédio de seu advogado adiante assinado, titular do endereço eletronico
xxxx, com escritório profissional à Rua xxxx, n° xxxx, Cep: xxxx, com fulcro nos artigos 840 da
CLT, art 769 da CLT e art 319 do CPC, propor:

RECLAMAÇÃO TRABALHISTA

Em face de, LV LTDA, inscrita no CNPJ xxxxxxx, situada a Rua xxxxx, n° xxxx, CEP:
xxxx, titular do endereço eletronico xxxxx, pelos fatos e fundamentos a seguir aduzidos.

I – PRELIMINAR

DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
O reclamante informa que é hipossuficiente economicamente, não recebendo proventos superiores a
40% do teto do RGPS ( regime Geral da Previdência Social), razão pela qual não possui condições
financeiras de arcar com as custas processuais.
Neste sentido requer o deferimento da Gratuidade de Justiça.

II - MÉRITO

A - DO AVISO PRÉVIO

O reclamante informa que laborou do período por 1 (um) ano, exercendo a profissão de
entregador de moto.
Como dispõe o artigo 487 da CLT, o funcionário que for dispensado imotivadamente terá
direito a percepção do aviso prévio, que no caso em tela, será de 30 dias.
Neste sentido, requer a condenação do reclamado ao pagamento de R$, a titulo de aviso
prévio.

B - DAS FÉRIAS

Como narrado anteriormente, o reclamante concluiu o seu período aquisitivo sem


contudo, ter a possibilidade de gozar as suas férias vencidas.
Como dispõe o artigo 130 da CLT, o reclamante faz jus ao pagamento das férias vencidas,
acrescidas de 1/3, respaldado na Constituição Federal em seu artigo 7°, XVII.
Pelo Exposto, requer a condenação do reclamado ao pagamento de R$, a titulo de férias.

C - DA JORNADA DE TRABALHO

O reclamante servido de segunda a sexta-feira, das 08:00 hs às 18:00hs, sem intervalo para
descanso e refeição. Essa jornada de trabalho ultrapassava o limite legal de 8 (oito) horas
temporárias, prevista no art. 58 da CLT, bem como a duração máxima de trabalho semanal de
44 (quarenta e quatro) horas, prevista no art. 7º, XIII da Constituição Federal.

Requer o pagamento das horas extras, com acréscimo de 50% sobre o valor da hora normal,
nos termos do art. 59 da CLT; Bem como o pagamento do intervalo intrajornada,
correspondente a 1 hora de descanso, nos termos do art. 71 da CLT;

D – ADICIONAL DE PERICULOSIDADE

 Durante todo o período contratual o Reclamante laborou em condições perigosas. A atividade


desempenhada, desse modo, não era exercida de modo acidental ou casual. Até porque, como
afirmado nas considerações fáticas, a entrega de mercadorias era feita de forma constante.

Conforme o art 193 § 4° da CLT, são também considerada atividades perigosas a do


trabalhador em motocicleta, motivo pelo qual faz jus o reclamante à percepção do adicional
correspondente, de 30% (trinta por cento) sobre o salário-base.

Assim, requer a condenação do reclamado no pagamento do valor de R$, referente ao


adicional de periculosidade a que faz jus o reclamante, bem como nos seus respectivos
reflexos, notadamente sobre o 13° salário, aviso prévio e féris + 1/3, que perfaz o montante de
R$.

I- PEDIDOS  
Pelo exposto, requer: 
 
a- A notificação do reclamado para apresentar defesa no prazo legal;  
b- O deferimento da Gratuidade de Justiça pleiteado ; 
c- A condenação do reclamado ao pagamento de R$   , a titulo de aviso prévio.  
d- A condenação do reclamado ao pagamento de R$    a titulo de férias.  
e- Horas extras: considerando que a jornada de trabalho do reclamante ultrapassava o limite
legal, requer o pagamento das horas extras, com acréscimo de 50% sobre o valor da hora
normal, nos termos do art. 59 da CLT;
f- Intervalo intrajornada: como o reclamante serviço sem intervalo para descanso e refeição,
requer o pagamento do intervalo intrajornada, correspondente a 1 hora de descanso, nos
termos do art. 71 da CLT;
g- Pagamento do adicional de periculosidade, a razão de 30% sobre o salário base do
reclamante, por todo pacto laboral, bem como seus consequentes reflexos.
h- Condenação do reclamado ao pagamento de custas e honorários advocaticios.  

DAS PROVAS
Protesta provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidos, especialmente o
depoimento pessoal do Reclamado, que fica, desde já, requerido, bem como os de caráter
documental, testemunhal, pericial e o que mais for necessário para elucidar os fatos.

DO VALOR DA CAUSA
Dá-se à presente causa o valor de R$
Nesses termos, pede deferimento.
Local e data.
Advogado
OAB n° xx

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