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Objectivos de Aprendizagem
Até ao fim da aula os alunos devem ser capazes de:
5. Demonstrar os procedimentos para uma escuta efectiva, no âmbito do trabalho do
Técnico de Medicina, com os utentes, com colegas e membros da equipa
Estrutura da Aula
Bloco Titulo do Bloco Método de Ensino Duração
1 Introdução à Aula
Sanitária
5 Pontos-chave
Trabalhos para casa (TPC), Exercícios e textos para leitura – incluir data a ser
entregue:
1
Bibliografia (referências usadas para o desenvolvimento do conteúdo):
CIPA: Comunicação Interpessoal e Aconselhamento. Manual de Referência.
Maputo: 2002.
Ministério da Saúde de Moçambique (MISAU), ITECH, CDC. Manual de Referência
do Tutor. Workshop de Tutoria Clínica de PTV. Maputo: 2008.
Ministério da Saúde de Moçambique (MISAU), I-TECH. Workshop de Tutoria Clínica
de PTV. Manual do Facilitador. Maputo: 2008.
Ministério da Saúde de Moçambique (MISAU), JHU/CCP, USAID. Comunicação
Interpessoal e Aconselhamento Para Uma Escolha Informada em Planeamento
Familiar. Manual de Facilitadores. Maputo: 2004.
Rogers C, Roethlosberger FJ. Barreiras e entradas para à comunicação (Barriers
and gateways to communication). Havard Business Review.
2
BLOCO 1: INTRODUÇÃO À AULA
1. Apresentação do tópico, conteúdos e objectivos de aprendizagem.
2. Apresentação da estrutura da aula.
3. Apresentação da bibliografia que o aluno deverá manejar para ampliar conhecimentos.
1
Ajustado do Manual de Referência do Tutor do Workshop de Tutoria – Clínica de PTV, 2008, p.37, produzido
pelo Ministério da Saúde de Moçambique e ITECH.
2
Ajustado do Ministério da Saúde de Moçambique, JHU/CCP, USAID. CIPA Comunicação Interpessoal e
Aconselhamento Para Uma Escolha Informada em Planeamento Familiar. Manual de Facilitadores. 2004.
3
O Que Fazer O Que Não Fazer
Resumir ao final os pontos importantes,
Não demonstrar interesse pelo problema
ajudar o utente a perceber que ele é
e interromper o que o utente está a falar.
escutado e compreendido.
Aplicar técnicas positivas e
questionadoras de abordagens. Por Aplicar técnicas negativas arrogantes e
exemplo: “notei que estava a ter humilhantes de abordagens. Por
algumas dificuldades com esta exemplo: “suas maneiras de se cuidar
medicação – já considerou tentar esta estavam erradas.”
outra?”
Assegurar pela comunicação verbal que Hesitar em comunicar que está
está a cuidar da melhoria do sofrimento interessado na saúde e bem estar do
do utente. utente.
3.2. Outro exemplo de uma situação na Unidade Sanitária que é muito freqüente é quando
o Técnico de Medicina tem de orientar, acalmar ou aconselhar o utente e seus
familiares, numa situação de emergência. Nessas ocasiões de muito estresse se
demanda do Técnico de Medicina a realizar a sua escuta efectiva das pessoas
envolvidas, visto que está a lidar com utentes em estados graves, com muitas dores e
sérios riscos de vida.
3.3. Nessas ocasiões de emergência, o Técnico de Medicina tem, por vezes, de discutir
com o utente e/ou familiares assuntos que os inquietam relacionados com a sua
patologia. Por isso, o Técnico de Medicina deve também aplicar os princípios da
comunicação facilitadora e da escuta efectiva quando está a orientar a reabilitação dos
pacientes nas varias situações, tais como, nos programas individualizados para o bem
estar físico, psíquico e social do paciente, ou nas orientações dos cuidados com
imobilizações, entre outras.
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Todos se sentem positivamente estimulados a enfrentarem as situações
desafiadoras num clima de apoio, confiança e ajudas mútuas.
BLOCO 5: PONTOS-CHAVE
A escuta efectiva se caracteriza por praticar a escuta activa, ou seja, focar em
melhor compreender os outros. demonstrar respeito à pessoa com quem estar a
falar, receber do outro a informação correctamente, escutar bem e sem interrupção,
parafrasear o que escutou, para se assegurar que a compreendeu bem, e observar
e interpretar os sinais de comunicação verbal e não verbal.
O Técnico de Medicina deve ficar face a face com o utente, mostrar interesse e
respeito, saudá-lo cortesmente e lhe dar toda a atenção.
A escuta efectiva e a comunicação facilitadora devem ser aplicadas quando se tem
que orientar, acalmar ou aconselhar o utente e seus familiares numa situação de
emergência.
A escuta efectiva pode ocorrer nos trabalhos de grupos dos estudantes
possibilitando eficácia no seu processo de aprendizagem.